LÍBANO - A modelo Juliana Nehme não conseguiu fazer sua conexão do Líbano para Doha, no Catar na última quarta-feira (23) para acompanhar os jogos da Copa do Mundo. Nehme explicou ter sido proibida de embarcar pela equipe aérea por ser “gorda demais”.
“A aeromoça da Qatar disse que eu não posso embarcar porque eu sou muito gorda e não tenho direito a essa passagem. Estou eu, a minha mãe, a minha irmã e meu sobrinho, nós pagamos 4 mil dólares [cerca de R$ 21 mil, na cotação atual] por essas passagens”, relatou.
Com as passagens retidas, Nehme explicou ter viajado sem nenhum problema com outra cia aérea. “Eles estão negando o direito de eu viajar. Eu vim de Air France normal, não tive problema, e agora eles estão me negando a minha passagem… Gente, eu tô desesperada, me ajudem. Eles não querem que eu embarque porque eu sou gorda. A passagem business custa 3 mil dólares e não tenho. Não sei o que fazer”, desabafou.
Confira o momento completo:
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Após relatar o ocorrido nas redes sociais, Juliana Nehme foi acolhida por diversos internautas. ‘Meu Deus, Juliana que absurdo, eu sinto muito por isso. Eu tô inconformada… Não sei como posso ajudar”, escreveu a modelo Ju Romano. “Misericórdia! Amiga em que mundo nós estamos vivendo? Que absurdo, isso é um crime!”, escreveu seguidora.
Juliana Nehme ainda compartilhou ainda o que aconteceu após a confusão. A equipe da cia afirmou que a modelo “ocupava todo o espaço da aeronave”, exigindo o pagamento de uma multa por não conseguir voar e uma nova passagem na primeira classe. “Eu nunca na minha vida, imaginei passar por tudo o que eu passei aqui. Eu já passei por gordofobia diversas vezes, mas nunca imaginei passar por isso”, desabafou.
Por: Leticia Rafael / METROPOLITANA
JAPÃO - Em 2025, devemos ter o primeiro carro voador transitando pelos céus do Japão. A empresa japonesa SkyDrive criou, há algum tempo, o seu primeiro tipo de um modelo eVTOL (configura como decolagem e aterrissangem vertical elétrica). Recentemente, ele recebeu as aprovações oficiais que necessitava para operar, segundo a companhia.
O modelo aprovado é o SD-05, que conta com oito hélices alcançando mais de 100 km/h. O peso de decolagem tem até 500 kg e uma autonomia de voo com tempo superior a 30 minutos. O tamanho do carro inovador é pequeno: 4 x 4 x 2 metros. A permissão para voar ocorreu no ano passado pela empresa.
VÍDEO: Carro voador japonês SkyDrive SD-03 realiza seu primeiro voo - Cavok Brasil - https://t.co/UiIdbRMM8B
— Gustavo Fruet (@gustavofruet) January 10, 2022
No manual, declara-se que o equipamento é "flexível quanto à forma da estrutura do avião e do sistema da aeronave". A SkyDrive tem apoio da Suzuki e conseguiu um acordo com o Escritório Civil de Aviação Civil Japonesa (JCAB) do Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo (MLIT) para uma primeira aprovação do modelo SD-05.
No entanto, será necessário aguardar mais alguns anos para se conseguir toda a certificação necessária. A companhia espera que, no ano de 2025, tenha a liberação para trafegar pelos céu do Japão.
JoãoAlmeida / BOLAVIP BRASIL
SÃO CARLOS/SP - A Rádio Sanca acompanhou na tarde da última 3ª feira (03), com exclusividade, o voo do dirigível ADB-3-3 tripulado e produzido aqui em nossa cidade. O repórter Ivan Lucas, foi o primeiro jornalista são-carlense à sobrevoar no ADB-3-3 da Airship do Brasil.
O ADB-3-3, com comprimento de 49m e capacidade para acomodar além do piloto, até cinco passageiros em sua Gôndola, possui teto operacional de 2.700m e chega até 85 km/h. Suas principais aplicações serão na Agricultura, Passeios Panorâmicos, Vigilância e Controle de Fronteiras, Publicidade, Inspeção de Linhas de Transmissão Elétrica, Prospecção Mineral, Segurança Pública e Treinamentos.
Charles Chueiri, é o comandante da aeronave, onde nos recepcionou e nos fez ficar nas alturas literalmente sobrevoando os céus de São Carlos. Charles, nos respondeu várias perguntas que você pode acompanhar no vídeo abaixo.
Os dirigíveis são aeronaves mais leves que o ar que voavam muito no início do século XX. Essa forma de voo caiu em desuso principalmente depois do desastre do Hindenburg em 1937. Porém, vale ressaltar que naquela época os dirigíveis eram inflados com hidrogênio como seu gás de impulsão, hoje, são inflados com hélio, ou seja, a chance de acontecer o que ocorreu em 1937 é praticamente 0.
De uns anos pra cá os dirigíveis vêm aos poucos querendo retomar seu espaço com a Airship do Brasil que está desenvolvendo novos projetos e construindo protótipos de dirigíveis que estão em fase de certificação com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
A Airship do Brasil é uma empresa brasileira de capital privado, pertencente as Empresas Bertolini. Ciente dessas demandas, a Airship do Brasil estuda em seus projetos a aplicação dos mais avançados sistemas e tecnologias, de forma a apresentar ao mercado opções mais eficientes e cada vez mais interessantes à preservação do meio ambiente.
A Airship se destaca também por ser capaz de realizar atividades no ciclo inteiro da tecnologia mais leve que o ar:
É muito importante ressaltar que o Brasil ganhou importância no cenário mundial dos dirigíveis com a empresa Airship do Brasil, com todo este trabalho que está desenvolvendo em São Carlos, para o Brasil e para o Mundo.
Queremos agradecer todos os funcionários, na pessoa do comandante Charles e do Geraldo Golveia (Crew Chief), que nos recebeu, nos instruiu e nos fez conhecer um pouco mais a grande empresa que temos no Centro do Estado de São Paulo.
Equipe de Solo...
Geraldo (Crew Chief)
Flávio
Lucas
José Medella
Leandro
Luis
Deivid
Otávio
Gilmar
Victor
André
Guilherme
Rafael
EUA - A startup Boom Supersonic quer produzir um avião supersônico que “rompa com o tempo”. A empresa deseja ter aeronaves que, daqui a duas décadas, poderiam viajar para qualquer lugar no mundo em apenas quatro horas de voo por US$ 100 (aproximadamente R$ 520), segundo a CNN.
A aeronave supersônica de demonstração Overture foi apresentada em outubro de 2020 e a Boom Supersonic quer colocá-la no ar até 2026. O avião foi projetado para acomodar entre 65 e 88 pessoas e se concentrará em mais de 500 rotas transoceânicas que se beneficiarão das velocidades Mach-2.2 da aeronave – cerca de três vezes mais rápida que os jatos comerciais subsônicos de hoje.
Uma viagem de Nova York a Londres, por exemplo, que hoje leva cerca e 7 horas, seria feita em apenas três horas e 15 minutos.
“Isso muda onde podemos tirar férias, muda onde podemos fazer negócios, mudanças pelas quais você pode se apaixonar”, disse Blake Scholl, CEO e fundador da Boom Supersonic, ao CNN Travel.
No momento, a Boom Supersonic quer voar com a aeronave protótipo XB1, que tem um terço do tamanho do projeto final, ainda de acordo com a CNN. No ano que vem, a empresa pretende inaugurar uma nova fábrica nos EUA e, em seguida, começar a construir o primeiro avião Overture em 2023.
O objetivo da startup é que as companhias aéreas possam definir tarifas em um nível de preço semelhante ao da classe executiva, ao contrário do Concorde, avião supersônico que nos anos 90 cobrava cerca de US$ 12.000 para uma viagem de ida e volta, ou US$ 20.000 no valor atual.
O sonho de voos de quatro horas por US$ 100 é o objetivo de longo prazo da empresa, a ser colocado em prática daqui duas ou três gerações de aeronaves. “Vamos levar algum tempo para chegar lá”, diz Blake.
“Muitas pessoas pensam um ou dois passos à frente”, diz ele. “Acho útil pensar muito mais longe e dizer: ‘onde queremos estar em uma ou duas décadas? E o que é possível nessa escala de tempo?’ Então você trabalha de trás para frente e diz: ‘como vamos chegar lá?'”.
A Boom Supersonic ainda quer criar um novo avião 100% neutro em carbono do zero.
A ideia da viagem supersônica costuma ser associada a desperdícios, mas Blake diz que “ajuda lembrar que estamos falando sobre a tecnologia dos anos 1960. Muita coisa mudou”.
Segundo ele, a tecnologia de aviões “foi do alumínio para a fibra de carbono, de papel de desenho e réguas de cálculo e túneis de vento para ser capaz de otimizar aviões para simulação de computador. Mudamos completamente a forma como construímos motores a jato, então agora eles são mais silenciosos e economizam mais combustível”.
Isso significa que os custos do voo supersônico diminuíram e, ao mesmo tempo, agora é possível construir um suporte para combustíveis alternativos.
“O que você basicamente faz é sugar o carbono da atmosfera, liquefazê-lo no combustível de aviação e depois colocá-lo no avião”, explica Blake à CNN. “Então, quando ele sai pela parte de trás do avião, você está apenas movendo o carbono em um círculo.”
*Por: Go Outside.
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