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SÍRIA - Dez membros das forças de segurança do regime sírio morreram na segunda-feira à noite em um ataque do grupo extremista Estado Islâmico (EI) na província de Raqa, norte da Síria, afirmou nesta terça-feira (8) o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

“O EI atacou posições e postos de controle de integrantes das forças do regime e incendiou veículos militares”, afirmou OSDH.

Seis soldados ficaram feridos, alguns deles gravemente, segundo a ONG.

As forças governamentais controlam setores no leste e sul da província de Raqa. Milícias curdas controlam a maior parte do norte.

A cidade de Raqa foi durante anos a capital do “califado” autoproclamado do Estado Islâmico, até a expulsão do grupo da localidade em 2017.

Na semana passada, o EI anunciou a morte de seu líder, Abu al Husein al Huseini al Qurashi, em confrontos no noroeste da Síria.

Desde o fim do ano passado, o EI intensifica os ataques na Síria, onde perdeu seus últimos redutos em 2019, derrotado pelas forças curdas e a coalizão internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos.

No domingo passado, seis militares sírios morreram em ataques do EI, informou o OSDH.

 

AFP

ISTOÉ

SÍRIA - Um líder do grupo extremista Estado Islâmico (EI), responsável por planejar atentados na Europa, morreu nesta terça-feira (4) em um ataque na Síria, informou o Comando Central do Exército dos Estados Unidos para o Oriente Médio (Centcom).

Khaled Aydd Ahmad Al Jaburi era, entre outras coisas, "responsável pelo planejamento de atentados do EI na Europa", afirmou o Centcom em um comunicado. A nota destaca que a morte "prejudicará temporariamente a capacidade da organização para executar ataques no exterior".

O EI reivindicou vários atentados na Europa quando controlava amplas faixas de território na Síria e Iraque, onde proclamou um "califado".

O grupo extremista reivindicou os ataques 13 de novembro de 2015 em Paris (130 mortos), assim como o atentado de Nice (sudeste da França) em 14 de julho de 2016, que provocou 86 vítimas fatais.

Também reivindicou três atentados suicidas em 2016 na Bélgica, principalmente na região de Bruxelas, que deixaram 30 mortos.

Um ano depois, os atentados na Espanha em 17 e 18 de agosto, um deles em Barcelona, provocaram 16 mortes.

O comando militar americano informou que o ataque desta terça-feira aconteceu no noroeste da Síria e não provocou mortes ou feridos entre os civis.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou que um drone americano atacou o líder do EI na província de Idlib, em uma área controlada pelos extremistas no noroeste da Síria.

 

- Ameaça –

O líder extremista, um iraquiano que se fazia passar por sírio e era chamado de Khaled, estava refugiado na região há dez dias, informou o OSDH, que tem uma ampla rede de fontes na Síria.

Ele foi alvo do drone quando caminhava perto da casa que ocupava e conversava por telefone, de acordo com o Observatório.

"O EI continua representando uma ameaça para a região e mais além", declarou o comandante do Centcom para o Oriente Médio, general Michael Kurilla.

"Mesmo enfraquecido, o grupo continua sendo capaz de executar operações na região, com a intenção de atacar além do Oriente Médio”, acrescentou.

Desde a derrota territorial do EI na Síria em 2019, centenas de soldados americanos, mobilizados no nordeste do país como parte da coalizão antijihadista, seguem lutando ao lado das Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas pelos curdos, atacando supostos membros do EI.

O governo dos Estados Unidos anuncia com frequência que os líderes do EI que buscaram refúgio na Síria continuam como alvos do país.

Em outubro de 2019, o exército americano anunciou a morte do líder do EI, Abu Bakr Al Baghdadi, em uma operação no noroeste da Síria.

Em 16 de fevereiro, o exército dos Estados Unidos informou que matou um líder do grupo extremista em uma operação no nordeste da Síria, que deixou quatro soldados americanos feridos.

Em 2022, outros dois líderes do EI foram mortos, um em fevereiro pelas forças especiais americanas no noroeste e outro no mês de outubro por ex-rebeldes na província de Deraa (sul), apoiadas pelo regime.

Apesar de sua derrota territorial, o EI continua executando atentados na Síria, onde o grupo atacou recentemente civis que recolhiam trufas no deserto, uma ação que matou dezenas de pessoas.

 

 

AFP

NOVA YORK - O saldo do terremoto de 6 de fevereiro na Turquia e na Síria ultrapassou 41.000 mortos na quinta-feira (16), segundo o balanço oficial atualizado, enquanto as Nações Unidas pediram US$ 1 bilhão para enfrentar a crescente crise humanitária.

Onze dias após o terremoto - um dos mais mortais dos últimos 100 anos - equipes de resgate conseguiram retirar uma adolescente de 17 anos e uma mulher de 20 anos dos escombros.

"Ela parecia bem de saúde. Ela abria e fechava os olhos", disse Ali Akdogan, um mineiro de carvão, depois de ajudar a resgatar Aleyna Olmez em Kahramanmaras, uma cidade perto do epicentro do terremoto.

No entanto, a esperança de encontrar sobreviventes diminuiu dramaticamente.

Muitos nas áreas afetadas enfrentam uma emergência paralela enquanto tentam recolher seus pertences no frio intenso, sem comida, água ou banheiros, aumentando as chances de que o desastre se agrave devido a doenças.

"As necessidades são enormes, as pessoas estão sofrendo e não há tempo a perder", disse o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, em comunicado, pedindo fundos para ajudar as vítimas.

Guterres disse que as contribuições forneceriam alívio por três meses para 5,2 milhões de pessoas.

O dinheiro "permitiria que as organizações de ajuda aumentassem rapidamente o suporte vital" em áreas como segurança alimentar, proteção, educação, água e abrigo, acrescentou.

"Peço à comunidade internacional que intensifique e financie totalmente esse esforço crucial em resposta a um dos piores desastres naturais de nosso tempo."

 

- "No terceiro dia ela morreu"-

Autoridades e médicos informam que 38.044 pessoas morreram na Turquia e 3.688 na Síria desde o terremoto de 6 de fevereiro, totalizando 41.732 mortes confirmadas.

O terremoto, que ocorreu em uma das maiores zonas sísmicas do mundo, atingiu áreas altamente povoadas enquanto as pessoas dormiam e casas que não foram construídas para suportar as fortes vibrações do solo.

O presidente turco, Tayyip Erdogan, rejeitou as acusações de que seu governo falhou em responder ao desastre natural mais mortal do país nos últimos tempos.

Para cada história milagrosa de sobrevivência, há outras de desilusão, nas quais entes queridos morrem nos escombros.

Hasan Irmak viu cinco parentes, incluindo sua filha Belinda, de seis anos, enterrados sob os escombros de sua casa na Síria, na cidade fronteiriça de Samandag.

"Ela estava viva por dois dias", disse o homem de 51 anos. "Falei com ela entre os escombros. E então ela perdeu toda a sua energia. No terceiro dia ela morreu. A ajuda veio no quarto dia."

A Turquia suspendeu as operações de resgate em algumas regiões e o governo sírio fez o mesmo em áreas sob seu controle.

Nesta quinta-feira, a Cruz Vermelha triplicou seu pedido de fundo de emergência para mais de US$ 700 milhões.

A situação no noroeste da Síria, controlado pelos rebeldes, é particularmente difícil, já que a ajuda demora a chegar a uma região devastada por anos de conflito.

"Não há eletricidade, nem água, nem saneamento", disse Abdelrahman Haji Ahmed à AFP em Jindayris, na fronteira com a Turquia, em frente à sua casa destruída.

"As vidas de todas as famílias são uma tragédia."

 

 

AFP

TURQUIA - O governo da Turquia negou sexta-feira que os seus bombardeamentos contra grupos curdos no norte do Iraque e na Síria pudessem prejudicar as forças da coligação internacional liderada pelos EUA, depois do Pentágono ter dito que as suas tropas na Síria estão "directamente ameaçadas" pela ofensiva turca.

O Ministro da Defesa turco Hulusi Akar salientou que "está totalmente excluído que vamos causar danos às forças da coligação ou aos civis", informou a agência noticiosa estatal turca Anatolia. "Temos apenas um alvo, que são os terroristas", disse, acrescentando que Ancara "fez e continuará a fazer o que for necessário para acabar com o terrorismo e garantir a segurança do país".

O porta-voz do Pentágono Patrick Ryder afirmou na quarta-feira que "os recentes ataques aéreos na Síria ameaçaram directamente a segurança do pessoal dos EUA que trabalha na Síria com parceiros locais para derrotar o Estado islâmico". "Além disso, acções militares descoordenadas ameaçam a soberania do Iraque", disse ele.

Entretanto, Akar aumentou o número de membros suspeitos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e das Milícias Curdas-Sírias de Protecção do Povo (YPG) "neutralizados" desde o início da ofensiva para 326. A Turquia utiliza o termo "neutralizado" para significar que os suspeitos foram mortos, capturados ou entregues às autoridades. No caso dos bombardeamentos, implica que Ancara os considera mortos.

O Presidente turco Recep Tayyip Erdogan salientou na quarta-feira que a nova campanha de bombardeamentos contra grupos curdos no Iraque e na Síria "é apenas o início" e reiterou que Ancara lançaria operações terrestres "quando o considerar apropriado". Disse também que não excluiu uma conversa com o seu homólogo sírio, Bashar al-Assad, para abordar a situação.

A operação turca, apelidada de "Garra de Espada", foi lançada na sequência do ataque de 13 de Novembro em Istambul, que deixou seis pessoas mortas e que a Turquia culpa o PKK. No entanto, tanto o grupo como as Forças Democráticas Sírias (SDF) - uma coligação de milícias liderada pelo YPG e apoiada pela coligação internacional - dissociaram-se do ataque e expressaram as suas condolências às vítimas.

 

 

por Pedro Santos / NEWS 360

SÍRIA - O enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Geir Pedersen, disse que o governo e os co-presidentes do grupo Comitê Constitucional da Síria concordaram em redigir uma nova Constituição para o país.

O comitê de redação, composto por 45 representantes do governo da Síria, oposição e sociedade civil, tem o mandato de redigir uma nova lei básica que conduza a eleições supervisionadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O enviado especial Geir Pedersen disse que os co-presidentes sírios, com quem ele se reuniu, concordaram em "preparar e começar a redigir uma reforma constitucional".

As negociações, a sexta rodada em dois anos e a primeira desde janeiro para o comitê de redação, vão tratar de "princípios claros", disse ele a repórteres em Genebra, sem entrar em detalhes.

Hadi Al-Bahra, co-presidente do Comitê Constitucional da Síria, disse que sua delegação está buscando reformas, incluindo direitos iguais para todos os cidadãos sírios.

"Como não temos separação de poderes na constituição atual, isso criou um desequilíbrio que foi utilizado de maneira errada", disse.

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