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Redação

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 Jornalista/Radialista

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Às vésperas da primeira participação de atleta trans na Olimpíada, obra problematiza casos a partir da mídia esportiva

 

SÃO CARLOS/SP - No momento em que o mundo se prepara para acompanhar os Jogos Olímpicos de Tóquio, dos quais devem participar mais de 12 mil atletas, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) divulga nova obra propondo uma reflexão necessária, urgente e especialmente adequada a este momento, sobre questões de gênero nos esportes. O livro "Leituras de gênero e sexualidade nos esportes" é um lançamento da Editora da UFSCar (EdUFSCar), de autoria de Wagner Xavier de Camargo, pesquisador na Universidade desde 2013, atualmente cursando um segundo doutorado, em Antropologia Social, e atuando como docente voluntário no curso de graduação em Ciências Sociais da Instituição.

A obra se propõe a ampliar os entendimentos sobre corpos, gêneros e sexualidades para além da lógica binária - masculino versus feminino, homem versus mulher. "Entende-se que as concepções de gênero têm suas múltiplas dimensões, algo que deve ser respeitado e, sobretudo, repensado. Trago uma provocação para as pessoas leitoras: será que todos os corpos são bem-vindos e estão incluídos nas práticas esportivas?", questiona o autor.

Em linguagem acessível a todas as pessoas, a obra apresenta casos e fatos que apareceram na mídia esportiva, sugerindo novas abordagens a partir do debate sobre gênero e sexualidade. Fruto de pesquisas de Camargo ao longo dos anos - de 2013 a 2019 como pesquisador de pós-doutorado na UFSCar, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) -, o livro é composto por textos curtos e críticos, que decodificam a linguagem acadêmica para abordagens bastante práticas.

Grande parte dos textos foi originalmente publicada pelo autor entre 2019 e 2020 na coluna "Para além do futebol" (https://bit.ly/3iF1wpt), no site Ludopédio (ludopedio.com.br), e adaptada para a versão final no livro. O intuito é trazer à luz as questões de gênero e problematizar o que é considerado senso comum nos esportes, partindo para a desconstrução de estereótipos com uma visão reflexiva.

"Em senso comum, o esporte opera segundo o sexo, colando as genitálias nos corpos. Mas sabemos que não é bem assim. Existem pessoas que não se consideram necessariamente enquadradas nas categorias masculina ou feminina, e ter que fazer essa escolha é passar por cima de suas subjetividades", analisa Camargo.

O pesquisador alerta que pessoas de outras identidades de gênero e orientações sexuais no esporte buscam reconhecimento, cada qual com o seu foco. "Como exemplos: para as mulheres cisgênero, a luta nos esportes é de equidade perante os homens. Elas querem ser reconhecidas como sujeitas praticantes e terem legitimação. Já os homens gays e as mulheres lésbicas lutam, principalmente, por inclusão, buscando acolhimento e, portanto, mostrando que outras formas de se expressarem no esporte são possíveis. E as pessoas trans buscam legitimação das identidades que escolheram, a partir de uma conscientização sobre si e de uma lição para a sociedade."

Em uma temática em que ainda existem poucos estudos, o livro é voltado a todas as pessoas interessadas e também pode ser empregado como bibliografia básica para disciplinas como Sociologia do Esporte, Antropologia do Esporte, Antropologia das Práticas Esportivas, dentre outras. A obra visa, sobretudo, questionar o binarismo para que haja reflexões e mudanças, na direção de incluir, de fato, todas as pessoas no mundo esportivo.

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Exemplos

Ao longo de 205 páginas, a obra é dividida em cinco partes. A primeira, "Gênero e sexualidade nas práticas esportivas", traz um compilado de textos que abordam a desconstrução do gênero, abrangendo desde polêmicas relacionadas a cores de chuteiras até a questão de atletas intersexos - pessoas que nascem com características sexuais e reprodutivas específicas, não se encaixando naquelas típicas dos sexos feminino ou masculino.

A segunda, "Corpos, gêneros, (a)normalidades", desfaz a ideia de uma normalidade definida pelo senso comum, como, por exemplo, no termo "minorias no esporte". "Muito se fala que mulheres e negros são minorias, algo que tento desconstruir. No Brasil, mais da metade da população se declara negra, e mais da metade é mulher.

Essas pessoas também estão presentes nos esportes, assim como, mais recentemente, a comunidade LGBTQIAPN+. Quem é minoria, então?", questiona o pesquisador.
Em "Violências e fobias instituídas no esporte", terceira parte do livro, há textos que problematizam os bastidores das práticas esportivas. "Em um deles, mostro o desejo de crianças de fazerem carreira no futebol - algo que, no senso comum, é romantizado, mas que problematizo em minha escrita, relacionando a temática com algo recorrente na realidade: o abuso sexual no esporte", relata Camargo.

A quarta sessão - "Eventos esportivos: o que têm a nos dizer?" - é dedicada a iniciativas esportivas pouco disseminadas, com uma crítica ao que autor chama de esporte-espetáculo. "É o esporte da matriz midiática. No caso do Brasil, se resumem aos eventos futebolísticos - Copa do Mundo e campeonatos brasileiros - e aos próprios Jogos Olímpicos. Isso faz com que outras expressões sejam invisibilizadas, como, por exemplo, os Jogos Mundiais Indígenas, os Jogos da Diversidade de São Paulo, dentre outros que cito no livro. O intuito foi mostrar que o esporte no Brasil vai além da monocultura do futebol", sintetiza.

O futebol feminino, por exemplo, é também questionado por ele. Embora o evento tenha ganhado apoio, o autor considera o tema pernicioso. "Se analisarmos criticamente, ele alcança visibilidade justamente por se aproximar de uma espécie de ‘clone’ do masculino. O que proponho são debates sobre como subverter isso, ou seja, como fazer com que as mulheres ocupem espaços próprios, com suas próprias regras e especificidades e sem comparações com jogadores homens. Os uniformes e o jeito de jogar, por exemplo, são elementos que deveriam ser próprios de seus corpos, e não uma imitação do que se considera masculino", expõe o pesquisador da UFSCar.

Por fim, a quinta parte, intitulada "Biografias esportivas", traz textos sobre a vida de atletas LGBTQIAPN+, como Stella Walsh, David Kopay, Madge Syers, Renée Richards, Justin Fashanu, dentre outros, mostrando suas lutas e desafios no esporte.

Fomento à diversidade

Com base em toda a discussão atual, impulsionada em sua obra, e no contexto da Olimpíada do Japão, Camargo considera animadoras as perspectivas relacionadas à diversidade de gênero nos esportes, apesar dos desafios impostos pela sociedade heteronormativa.

Pela primeira vez na história, haverá a participação, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, de uma atleta trans, além de outros atletas que se autodeclaram LGBTQIAPN+. "Espero que haja este despertar para a diversidade sexual e de gênero, já iniciado na Olimpíada sediada no Rio de Janeiro, em 2016", lembra Camargo.

O caminho, no entanto, ainda é longo, mas necessário. "Assim como existem os atletas heterossexuais, existem atletas homossexuais, trans e outros, que muitas vezes não se encaixam na lógica binária homem-mulher, masculino-feminino. Há fatores que vão além disso e que demandam estudos; as pessoas são plurais e diversas, têm corporalidades distintas, para modalidades esportivas distintas. Com base em informações e conhecimento sobre a sociedade, é visível que o esporte terá que se redefinir", finaliza o autor.

O livro "Leituras de gênero e sexualidade nos esportes" já está disponível para compra no site da EdUFSCar, em https://bit.ly/3kHhsdG.

SÃO CARLOS/SP - Os distritos de Santa Eudóxia e Água Vermelha devem receber pontos de apoio para ciclistas. A iniciativa é do presidente da Câmara Municipal de São Carlos, Roselei Françoso (MDB), do Departamento de Turismo da Prefeitura de São Carlos com o apoio do Movimento Pedala São Carlos. 

Nesta quinta-feira (22), Roselei, o diretor de Turismo de São Carlos, Rykoff Aidar, o vice-prefeito Edson Ferraz (MDB) e o representante do Movimento Pedala São Carlos, Emerson Coxinha estiveram nos distritos para avaliar quais os melhores pontos para instalar os pontos de apoio.   

Os pontos de apoio terão paraciclos para estacionar as bicicletas com segurança, totem com suporte e ferramentas para pequenos reparos, além de estrutura para carregamento de celular e mapa com informações turísticas. 

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"A Prefeitura está empenhada em apoiar todas as atividades esportivas e com o ciclismo não é diferente, sabemos o quanto esse esporte estimula o turismo em nossa cidade", observou o vice-prefeito, Edson Ferraz.  

“O ciclismo cresceu muito em São Carlos e precisamos melhorar a estrutura tanto para os praticantes como para as localidades que recebem um volume grande de ciclistas”, frisa o presidente da Câmara.   

“Temos um compromisso de atender as demandas do ciclismo com políticas públicas. O ponto de apoio faz parte de várias ações e projetos que o segmento possui. A bicicleta ganha espaço cada dia mais como meio de transporte, lazer e esporte”, destaca Rykoff. 

A ida aos distritos é um desdobramento da reunião ocorrida em 23 de junho na Câmara Municipal com o Movimento Pedala São Carlos e o Departamento de Turismo. 

“Meu objetivo é melhorar a estrutura de segurança para os praticantes do ciclismo”, frisou Roselei. “Já estamos trabalhando junto à Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito para sinalizarmos as principais vias utilizadas pelos ciclistas”, destacou.  

A meta é que os dois pontos de apoio que serão instalados em Santa Eudóxia e Água Vermelha sirvam como piloto e possam ser replicados em outros locais da cidade. “Vamos estudar a legislação e se necessário faremos uma lei semelhante à lei Adote uma Praça”, frisou o presidente da Câmara. 

Inscrições devem ser feitas até 31 de julho

 

SOROCABA/SP - Até o dia 31 de julho, estão abertas as inscrições no processo seletivo para ingresso no curso de mestrado profissional do Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade na Gestão Ambiental (PPGSGA-So), da UFSCar-Sorocaba. São ofertadas 14 vagas distribuídas em três linhas de pesquisa: Áreas Protegidas; Conflitos Socioambientais; e Recursos Naturais.

A inscrição deve ser realizada com o preenchimento e envio de formulário online, juntamente com os documentos indicados no edital, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com cópia para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., obrigatoriamente com o assunto "Processo seletivo PPGSGA 2021". O formulário de inscrição e as instruções completas estão disponíveis no edital (em www.ppgsga.ufscar.br).

O processo seletivo compreenderá duas etapas: análises do Currículo Lattes e do projeto de pesquisa; e entrevista. As informações completas devem ser conferidas no site do Programa (www.ppgsga.ufscar.br).

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Sobre o mestrado profissional

Ao considerar a relevância social, científica e tecnológica dos processos de formação profissional avançada, bem como o necessário estreitamento das relações entre a UFSCar-Sorocaba e a sociedade, o mestrado profissional em Sustentabilidade na Gestão Ambiental tem como objetivo formar profissionais para atuarem no manejo e conservação de recursos naturais, com ênfase na sustentabilidade socioambiental, bem como promover a articulação integrada da formação profissional com entidades demandantes de caráter ambiental, visando melhorar a eficiência das organizações públicas, por meio da solução de problemas. 

O público-alvo do curso é constituído por técnicos e gestores da esfera pública; educadores formais e informais; profissionais ligados à conservação e manejo de recursos naturais; e outras pessoas interessadas na temática ambiental.

A droga estava em um veículo encontrado em uma área de canavial

 

PIRAPOZINHO/SP - A Polícia Militar apreendeu, na tarde de quinta-feira (22), aproximadamente 370 quilos de maconha, que estavam escondidos em um carro encontrado em uma área de canavial, próximo ao km 522 da Rodovia Assis Chateaubriand, no município de Pirapozinho.

Os trabalhos foram realizados por uma equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), do 2º Batalhão de Polícia Rodoviário (BPRv), que estava em patrulhamento quando se deparou com um veículo Honda/Fit entrando repentinamente no canavial ás margens da via.

Os militares foram até o local e encontraram o carro já sem o motorista. Durante vistoria, constataram que as placas ostentadas, de Campo Grande (MS), não pertenciam ao respectivo veículo, sendo que as verdadeiras, de Petrópolis (RJ), foram encontradas dentro dele.

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Ainda durante as buscas foram encontrados 515 tabletes de maconha, que somaram mais de 369,6 quilos. A droga, o par de placas e o veículo foram apreendidos. A ocorrência foi apresentada na delegacia do município, que prossegue com as investigações.

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