A partir desta quarta-feira, 14 de agosto, empreendimento se prepara para receber visitantes de todo o país
SÃO CARLOS/SP - A 43ª edição da Taça Universitária de São Carlos (Tusca), que reúne milhares de estudantes no maior evento universitário do país, acontece entre os dias 14 a 17 de novembro. Para entrar no tradicional clima festivo e receber os visitantes da melhor forma, o Tusca inaugura sua loja física, pelo segundo ano consecutivo, no Shopping Iguatemi São Carlos, a partir desta quarta-feira (14/08).
A loja funcionará até 15 de novembro, no mesmo horário comercial do shopping, em frente à loja Claro. Entre os itens que serão disponibilizados para venda estão camisetas personalizadas, as famosas meias coloridas, coletes, canecas com tirantes, chinelos, shorts, bandanas, chapéu estilo bucket, bolsas, top feminino dupla face, entre outros. Além disso, a unidade também será ponto de venda oficial dos ingressos para a edição de 2024.
Com cerca de 45 mil pessoas presentes durante 4 dias de competições e festas, o Tusca tornou-se não só um evento de repercussão nacional, como uma referência para incentivar a prática do esporte e a integração sociocultural entre os universitários. Para mais informações, acesse o perfil oficial no Instagram do evento.
Serviço:
Loja Tusca | Iguatemi São Carlos
Data: de 14 de agosto a 15 de novembro
Horário: das 10h às 22h
Local: em frente à Claro
SÃO CARLOS/SP - O Grupo Pão de Açucar anunciou a venda de seus 71 postos de combustíveis por cerca de R$ 200 milhões, na última etapa do plano de vendas de ativos não essenciais iniciado em 2023 para reduzir o endividamento do varejista de alimentos.
O grupo afirmou ainda que os 49 postos no Estado de São Paulo foram vendidos para a Ultrapar, um deles fica instalado no Shopping Iguatemi São Carlos, enquanto os demais 22 postos localizadas em oito estados tiveram outros compradores.
De acordo com o GPA, do total da transação, R$ 138 milhões serão pagos até o final de 2024, mediante a conclusão de certas condições precedentes, incluindo aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Parcelas remanescentes representando R$ 62 milhões serão pagas mediante a conclusão de outras condições precedentes que objetivam a transferência definitiva dos postos para os compradores de cada região.
Em comunicado ao mercado separado, a Ultrapar afirmou que pagou R$ 130 milhões pelos postos do GPA, em contrato assinado pela subsidiária Centro de Conveniências Millennium.
“A transação, sujeita à aprovação do Cade e ao cumprimento das demais condições precedentes, visa à manutenção destes postos na rede de cerca de 6 mil postos de serviços Ipiranga distribuídos pelo Brasil”, afirmou o conglomerado.
CNN
XANGAI - Xangai flexibilizou as regras para a compra de imóveis na cidade, seguindo a tendência de outros governos regionais da China, diante da crise imobiliária que afeta a economia do país.
Muitas cidades adotaram, há uma década, restrições e exigências rigorosas de crédito rigorosos para a compra de casas, em uma tentativa de conter a escalada de preços e a especulação.
Porém, atualmente, em um cenário de crise da dívida no setor, de demanda reduzida e queda de preços, muitos governos locais estão desistindo das políticas rigorosas.
Na segunda-feira, a cidade mais populosa e rica da China anunciou a redução do número de anos que uma pessoa deve morar na localidade para ser autorizada a comprar um imóvel, de cinco para três anos.
Também reduziu em 20% o pagamento inicial no momento de assinar uma hipoteca e permitirá que famílias com dois ou mais filhos adquiram uma residência adicional.
Outras cidades, como Hangzhou ou Xi’an, aprovaram medidas similares e o governo central também anunciou medidas para estimular o setor que antes gerava 25% da riqueza nacional.
Este mês, Pequim reduziu o valor do depósito inicial para comprar uma casa e informou que o governo poderia comprar imóveis comerciais.
ALEMANHA - Para o empresário Dirk Rehan ainda não chegou a hora de estourar a champanhe: "Bem seguro da coisa, ainda não estou." No entanto ele tem motivos para comemorar, pois desde 23 de fevereiro multiplicaram-se os acessos a seus dois websites de equipamento para cultivo de plantas.
Nesse dia o parlamento alemão aprovou um projeto de lei "para uso controlado da cânabis", impulsionado pelo ministro da Saúde Karl Lauterbach, dando a cada adulto o direito a ter três plantas e 50 gramas da erva em casa, além de poder portar consigo 25 gramas. A lei deveria entrar em vigor em 1º de abril, mas segundo a imprensa poderá levar mais tempo.
Por isso Rehan se mantém cauteloso. Mas desde já está claro: se a lei for implementada como previsto, ele é um dos que vão lucrar. Seu negócio – que pode ser descrito como técnica de estufas e artigos de jardinagem – inclui tudo o que tem a ver com o cultivo da maconha.
Seu campeão de vendas são os "grow sets" prontos: tendas do tamanho de geladeiras com lâmpadas, sistemas de ventilação e aparelhos de medição, com preços que vão de 500 a 1.500 euros. Mas no momento os estoques estão esgotados, pois "o pessoal perdeu os escrúpulos de plantar cânabis por conta própria".
Depois de pegar dois anos de cadeia por conivência com plantio ilegal de maconha, em 2011 ele abriu seu negócio atacadista. Com apenas quatro funcionários fixos, suas duas lojas, Drehandel e Dirks Growshop, faturaram 2 milhões de euros em 2023. No ano corrente conta com 3 milhões a 4 milhões de euros. Em suas conversas de consultoria, Rehan tinha que falar de chilis, tomates e brócolis. Agora está contente por poder "aconselhar bem normalmente".
Azar para quem apostou na legalização geral
O clima é animado também entre outros comerciantes do setor. Seja o vendedor austríaco de sementes de cânhamo Seeds 24, seja o vendedor Growmark, de Hamburgo, todos anunciam prazos de entrega prolongados. O estabelecimento online Grow Guru adverte: "No momento todas as lojas e fornecedores estão lotados de clientes".
Porém nem todos têm por que festejar: quem apostou numa legalização abrangente na Alemanha, se deu mal. Segundo a nova lei, a cânabis recreativa só pode ser ou cultivada em casa ou em "associações de plantio não comerciais". Não haverá estabelecimentos especializados em venda de maconha: importadores, vendedores, donos de lojas, todos vão ter que procurar um novo modelo comercial.
"Por sorte o nosso modelo de negócios nunca dependeu da legalização", comenta Philip Schetter, diretor-gerente da fornecedora de cânabis medicinal Cantourage, que mantém uma clínica especializada em Londres. Segundo seus próprios dados, a firma de Berlim emprega 50 funcionários na Alemanha e 25 no Reino Unido.
No fim de 2022 a Cantourage entrou para a bolsa de valores, mas desde então suas ações perderam a metade do valor. Seu problema é o mesmo de tantas outras do setor: falta o empurrão definitivo. "Mas, ao contrário de outras empresas do setor, nós crescemos bem fortemente é não queimamos dinheiro", defende Schettler, que registrou um faturamento de 17 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2023.
Vendendo pás e peneiras na corrida do ouro
Para muitos, o maior potencial está na reclassificação da erva. Graças à reforma da lei, ela não será mais categorizada como entorpecente no uso medicinal, facilitando significativamente sua prescrição. No momento há no país quase 200 mil pacientes que recebem cânabis por receita médica; o setor movimenta um total de 200 milhões de euros e deverá crescer mais ainda.
"As companhias que hoje já estão no negócio da cânabis medicinal vão lucrar desproporcionalmente com isso", prevê Finn Hänsel, fundador e diretor-gerente da Sanity Group, que, devido aos atrasos na legalização, já teve que se desligar de algumas seções e demitir funcionários. Ainda assim ele segue apostando no setor medicinal: "Ao todo, esperávamos mais, mas ainda há muito potencial no mercado farmacêutico."
Porém uma portinha continua aberta para os que pretendam investir na maconha recreativa: no médio prazo, o Estado também considera licenciar "cadeias de abastecimento comerciais" em círculos e cidades seletos. Projetos-modelos poderão render milhões de euros adicionais em Berlim Colônia e outras metrópoles.
Novos dados sobre a proposta devem ser divulgados em meados do ano: quem quiser continuar competindo no setor vai precisar de fôlego longo. O que não é o caso do comerciante online Dirk Rehan, para quem vale o que já se constatou nas corridas do ouro: quem tem as melhores chances de lucro é quem vende as pás e as peneiras aos garimpeiros.
Mas o empresário também não quer se fixar totalmente: o setor da maconha é muito dinâmico e, no médio prazo, talvez outros modelos comerciais se revelem mais promissores. Ele faz uma comparação: "As lojinhas de produtos naturais pioneiras nos centros das cidades foram quase todas expulsas pelas grandes cadeias. Conosco também pode acontecer algo parecido."
Autor: Nicolas Martin / DW
SÃO PAULO/SP - A Shopee, um marketplace que oferece uma grande variedade de produtos em mais de 30 categorias, tem se consolidado no País como uma plataforma repleta de benefícios para economizar nas compras e também como uma importante fonte de renda para os brasileiros, seja como vendedor, afiliado ou ponto de coleta de produtos. Um em cada quatro brasileiros acessa o app mensalmente e os perfis da marca nas redes sociais ultrapassaram 15 milhões de seguidores, mais de um milhão de pessoas jogam no app diariamente e são mais de 3 milhões de vendedores brasileiros registrados.
“Temos construído um ecossistema em que comprar online é fácil, seguro e divertido. Esses são três adjetivos que tangibilizam todas as nossas ações e conexões com nossos parceiros, vendedores e consumidores”, conta Felipe Piringer, head de Marketing da plataforma.
Desde sua chegada ao Brasil em 2019, a Shopee apresenta crescimento notável. São dois escritórios na cidade de São Paulo e um time de mais de 10 mil funcionários, 10 centros de distribuição, mais de 100 hubs logísticos e outros 2 mil pontos de coleta por todo o País focados em produtos de lojistas locais.
A comunidade feliz da Shopee
A personalidade simples e feliz da Shopee guia a produção de conteúdo para diferentes canais, além de mídia em grandes portais. “Estamos sempre em busca de estabelecer uma conexão genuína com o público. Mais do que posicionamento de marca, o objetivo das redes sociais da Shopee é a construção de comunidade”, descreve Piringer.
Todo o conteúdo é produzido por uma equipe 100% interna e local, o que dá agilidade ao processo – e uma personalidade bem brasileira em postagens, memes e brincadeiras.
Um bom exemplo são as campanhas realizadas pela marca. Com peças publicitárias que utilizam artistas locais e de diversos estilos e regiões, como Larissa Manoela, Barões da Pisadinha, Xuxa, Ludmilla e É o Tchan, a Shopee atinge todas as idades e reforça o quanto a criatividade e a descontração são características da marca.
Todos esses resultados convergem no esforço da plataforma em oferecer uma navegação única para vendedores e consumidores. “Oferecemos uma experiência que vai além de compras e acreditamos que, por essa razão, a Shopee tem se destacado entre os marketplaces”, comenta Rodrigo Farah, head de Brand e Live Commerce da Shopee.
Um dos símbolos desse jeito de ser é o mascote Shopito, um vira-lata caramelo que tem tudo a ver com o carisma e a diversidade brasileira. Além disso, novas linguagens são constantemente adotadas pela Shopee, demonstração da vocação da empresa para a inovação. Um exemplo: em janeiro, no aniversário de 470 anos de São Paulo – sede dos dois escritórios da empresa no Brasil –, uma ação de Fake Out of Home (FOOH) tomou conta das redes sociais da marca, com balões “sobrevoando” pontos icônicos da capital paulista. “Nosso esforço é sempre para aumentar a conexão com o público”, resume.
Live commerce impulsionando o ecossistema
Um dos grandes destaques da Shopee desde 2023 são as Shopee Lives. Um recurso proprietário da empresa que permite a realização de vendas de produtos durante transmissões ao vivo.
Esse mesmo princípio passou a ser utilizado para gerar engajamento dos consumidores e alavancar vendas dos vendedores na plataforma. O marketplace promoveu os Showpees, grandes eventos que incluíram apresentações exclusivas de artistas como Wanessa, Marcos & Belutti e a transmissão do show Numanice, de Ludmilla, diretamente pelo aplicativo, além de sessões focadas em grandes marcas como L’Oreal, Playstation, Faber-Castell, Nintendo, Realme, entre muitas outras. Ao todo, as Shopee Lives já somam mais de 400 milhões de visualizações e mais de 6 bilhões de curtidas desde o lançamento, há pouco mais de um ano. “O resultado vem nos surpreendendo cada vez mais. Tanto na resposta dos consumidores que adoram receber benefícios adicionais para economia em suas compras como no resultado de vendas dos vendedores”, conta Farah.
Impacto na economia local
Por falar em vendas, a plataforma ultrapassou a marca de mais de 3 milhões de vendedores brasileiros cadastrados, sendo mais de 90% das vendas totais desses lojistas locais, o que demonstra o comprometimento da empresa em fortalecer o e-commerce brasileiro de forma acessível, simples e divertida.
Felipe Lima, líder da área de Desenvolvimento de Negócios da Shopee, destaca a missão da empresa. “Conectamos empreendedores e grandes marcas a milhões de consumidores, com o objetivo de transformar vidas por meio da tecnologia”, explica.
O foco no empreendedorismo e no apoio ao crescimento de pequenos negócios tem um impacto significativo na economia local. Uma pesquisa realizada in-app com lojistas da plataforma identificou que a Shopee é a principal fonte de renda de 3 em cada 10 lojistas e estima que o marketplace trouxe para o e-commerce mais de 500 mil vendedores que não vendiam online antes.
A plataforma oferece diversas ferramentas, para ajudar esses empreendedores a aumentar seus negócios. São recursos educacionais por meio do Centro de Educação ao Vendedor e trilhas de conteúdos especializados compartilhados em diversas mídias como YouTube, Instagram e Telegram. Além de uma programação de podcast com a Rádio Shopee e uma série de eventos presenciais que passam por cidades de todo o País com o Shopee na Estrada.
“São pequenos e médios lojistas e grandes marcas que encontraram na digitalização uma oportunidade de iniciar o seu próprio negócio, outras de aumentar os resultados de suas lojas, ou ainda aqueles que sentiram a necessidade de se reinventar. Queremos tornar essa jornada a mais completa possível, para que todos possam se beneficiar da economia digital e estamos sempre olhando para novas formas de ajudá-los”, comenta Lima.
Shopee e Estadão Blue Studio
SÃO PAULO/SP - A Americanas deve continuar o enxugamento da sua estrutura física e fechar cerca de 80 pontos de venda neste ano. A varejista, que está em recuperação judicial desde janeiro de 2023, depois de assumir uma fraude contábil de R$ 25 bilhões, tem hoje cerca de 1.680 lojas e pode chegar a 1.600 até o fim do ano, afirmou à reportagem o presidente da companhia, Leonardo Coelho.
"Mas também acreditamos no crescimento da empresa, estamos estudando abrir dez novos pontos de venda até o fim do ano", disse.
Entre os desinvestimentos para levantar capital e focar no novo público -homens e mulheres das classes B e C-, estão a venda da rede de hortifrútis Natural da Terral, Único (franquias de Puket e Imaginarium) e até da fintech Ame Digital.
Neste último caso, segundo Coelho, a empresa também avalia um sócio "se houver uma parceria interessante".
Nesta segunda-feira (26), a Americanas divulgou os resultados trimestrais de janeiro a setembro de 2023, cuja divulgação já havia sido adiada por três vezes. O balanço do quarto trimestre de 2023 está previsto para o próximo dia 26 de março.
Também nesta segunda, a 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro homologou o plano de recuperação judicial da companhia, que havia sido aprovado pela maioria dos credores no fim de 2023.
Em número de lojas, o grupo tinha 1.880 pontos de venda em janeiro do ano passado e hoje são 1.748, uma queda de 7% que envolveu não só a bandeira Americanas, mas também a Local (de lojas de conveniência) e o hortifrúti Natural da Terra.
O fechamento de 132 pontos de venda em um ano representa cerca de uma loja encerrada a cada três dias.
"As lojas que devem ser fechadas neste ano não apresentam uma contribuição positiva para a companhia, especialmente as de menor tamanho", afirmou Coelho, que diz estar trabalhando para encontrar "novas avenidas de crescimento" para a varejista.
MAIS LÂMPADAS E PROMOÇÕES NA FRENTE DA LOJA
"A Americanas que teremos pelos próximos dois anos será bem menor do que aquela que existia antes", disse. O foco da "nova Americanas" está no público das classes B e C, acima de 18 anos.
Neste sentido, saem de cena das lojas os eletroeletrônicos e os eletrodomésticos, e passam a ter mais peso as guloseimas, os itens de higiene e beleza de marcas populares e tudo o que for considerado "conveniência".
"Começamos a venda de lâmpadas, por exemplo, e nossa participação de mercado foi de 0% a 12%", disse Coelho. A varejista também está trabalhando em marcas próprias, que apresentem um equilíbrio entre qualidade e preço competitivo.
As marcas premium, por sua vez, estarão no marketplace, oferecidas pelos lojistas parceiros ("sellers"). "Nas lojas físicas, não teremos iPhone ou o Galaxy da Samsung. Mas esses modelos estarão no site, enquanto nas lojas serão oferecidos celulares de preços mais competitivos", disse.
Na "nova Americanas", a ideia é trabalhar cada vez mais promoções no ponto de venda, trazendo para a frente da loja, todos os dias, os itens que estiverem com maior desconto em relação à concorrência.
Apesar da crise de reputação que fez com que as vendas online desabassem 77% nos nove primeiros meses de 2023 frente ao mesmo período do ano anterior, as vendas nas lojas físicas recuaram apenas 4%.
"Isso mostra o quanto a Americanas é uma marca forte e tem um público fiel", afirmou Coelho. "Nós perdemos sellers no marketplace, mas quem ficou está vendendo cada vez mais."
Entre as tarefas difíceis da recuperação judicial está a unificação da cultura da Americanas. "Eram diferentes silos dentro da empresa, que não conversavam entre si: físico, digital, advertising e Ame", disse Coelho.
A empresa passou a adotar reuniões semanais entre as diferentes áreas. Quem não se adaptou acabou saindo da empresa, segundo o executivo.
Na opinião de André Pimentel, sócio da consultoria Performa Partners, ainda é preciso aguardar os resultados do último trimestre de 2023.
"Foi um período extremamente desafiador para o varejo como um todo, com baixo desempenho nas duas datas principais, Black Friday e Natal", afirmou. Segundo ele, além disso, o cacau está em alta, o que deve afetar a produção para a Páscoa -período que é um dos carros-chefe da Americanas.
Segundo Pimentel, a evolução das despesas mostra que a Americanas ainda não cortou o bastante: foram R$ 4,1 bilhões em custos de vendas gerais e administrativos (SG&A, na sigla em inglês) nos nove primeiros meses de 2023, recuo de 7,5% sobre o mesmo período do ano anterior. "Está muito aquém do que deveria", afirmou.
De acordo com a Americanas, a linha SG&A do balanço foi impactada por despesas não recorrentes relacionadas à reestruturação, como fechamento de lojas e centros de distribuição e demissões.
"Mas considerando apenas as despesas com vendas, a queda foi de 8,6%, enquanto a receita líquida despencou 45%", disse Pimentel. O prejuízo operacional dos nove primeiros meses de 2023, por sua vez, foi de R$ 2,4 bilhões, praticamente estável frente ao prejuízo operacional de R$ 2,5 bilhões do intervalo do ano anterior. "Isso só mostra que essa operação na para em pé", diz Pimentel.
POR FOLHAPRESS
SÃO CARLOS/SP - Um trabalho integrado envolvendo Vigilância Sanitária, Departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano e Procon, realizou na quarta-feira (21/02) e na quinta-feira (22/02), uma operação de fiscalização para coibir a venda de cigarros eletrônicos e itens correlatos, como vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-cigar e essências líquidas. A comercialização destes produtos é proibida no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A operação foi determinada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e, ao todo, foram vistoriados 19 estabelecimentos. Em três dos locais foram encontradas irregularidades administrativas e em um deles produtos ilícitos.
A supervisora da Vigilância Sanitária, Fernanda Cereda, ressalta que a fiscalização continuará sendo realizada nos estabelecimentos da cidade, uma vez que são produtos nocivos à saúde do consumidor.
O diretor de Fiscalização, Rodolfo Tibério Penela, informou que nas vistorias realizadas foram verificadas toda documentação pertinente a cada atividade do estabelecimento.
Vale lembrar que no dia 1º de agosto de 2022, o Procon São Carlos publicou a Nota Técnica nº 02, tornando público que os estabelecimentos comerciais deveriam parar imediatamente a comercialização, importação e propaganda dos produtos conhecidos como dispositivos eletrônicos para fumar. “Alertamos que o descumprimento da recomendação resultaria na aplicação das sanções de que trata o Decreto 2.181/97 e que realizaríamos fiscalização rigorosa”, lembra o diretor do Procon São Carlos, Lucas Leão, ressaltando que a fiscalização continuará sendo realizada.
Valor estimado para a região de Araraquara, na qual está São Carlos, é 3,7% menor do que o projetado para o ano passado, de acordo com cálculos da FecomercioSP e divulgação do Sincomercio
SÃO CARLOS/SP - Os feriados nacionais e pontes deste ano podem ocasionar, ao comércio varejista da região de Araraquara, na qual está a cidade de São Carlos, uma perda total de R$ 581,8 milhões — montante 3,7% menor do que o previsto em 2023. O principal motivo para o impacto menor é que, neste ano, quatro feriados cairão em fins de semana, reduzindo também o número de “pontes”. A estimativa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com divulgação do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio São Carlos).
Das cinco atividades analisadas, duas devem registrar aumento das perdas em relação ao ano passado: lojas de vestuário, com uma alta de 14,4%, atingindo prejuízo de R$ 57,8 milhões, e as farmácias e perfumarias, com leve crescimento de 0,6%. Dentre os possíveis fatores que explicam a perda maior, está a alta taxa de crescimento do faturamento dos dois segmentos, o que resulta em aumento na média diária de vendas — e, assim, mesmo com menos feriados em dias úteis, o volume de perdas acaba crescendo.
Por outro lado, as perdas das lojas de móveis e decoração devem recuar 46,7%, caindo para R$ 2,4 milhões. Essa queda significativa pode ser justificada pelo fato de esse segmento apresentar o menor faturamento, de maneira que é comum que ocorram grandes variações percentuais. Em números absolutos, a maior redução deve ser do grupo de supermercados, ao passar de uma perda estimada em R$ 287,1 milhões, em 2023, para R$ 271 milhões, em 2024.
As perdas do grupo de outras atividades, em que predomina a venda de combustíveis, devem passar de R$ 185,2 milhões, em 2023, para R$ 173,6 milhões, neste ano, uma queda de 6,3%.
ESTUDO DA FECOMERCIO-SP - O estudo da FecomercioSP tem por objetivo mensurar uma possível redução de movimento no comércio varejista, considerando um desempenho médio sem observar características sazonais e regionais. Os cálculos levam em conta uma perda parcial nas vendas no dia, e não a totalidade.
O propósito do estudo não é mensurar a transferência de renda. É evidente que durante feriados e pontes as famílias gastam mais com atividades do setor de Serviços, como transporte, bares e restaurantes. Isto é, se de alguma forma o Comércio pode ser prejudicado, o Turismo, por exemplo, ganha fôlego nesses períodos.
Considerando que a expectativa da FecomercioSP é que o varejo da região de Araraquara tenha faturado R$ 34,7 bilhões em 2023, o prejuízo de R$ 581,8 milhões, se confirmado, representa apenas 1,7% da receita anual do setor. Trata-se de uma perda relativamente pequena, mas não desprezível.
O estudo analisou apenas os segmentos mais sensíveis à compra por impulso, por serem os que sofrem pelo consumidor não passar em uma loja naquele dia após o almoço, ou no fim do expediente, para comprar algum produto. No caso do comércio de bens duráveis — veículos e eletrodomésticos, por exemplo —, as compras geralmente são programadas, ou seja, se o consumidor não adquirir durante o feriado, ele comprará em outro dia, não havendo, portanto, perda para o comércio.
COMO AMENIZAR AS PERDAS - O calendário está posto, e todos sabem com antecedência, não havendo qualquer surpresa. Os empresários que lidam com redução de consumo nos feriados, ou até fechamento do negócio, devem montar estratégias para conseguir faturar a meta do mês nos outros dias de mais movimento.
Uma maneira de aumentar ganhos é atrelar a venda a um benefício no setor de Serviços, ou seja, o consumidor compra um produto e ganha uma atração — como ingresso para cinema e parque no feriado. Para isso, é necessário fechar parcerias. Outra alternativa é oferecer descontos mais agressivos nos dias que antecedem o feriado.
ARARAQUARA/SP - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) iniciou a venda online de ingressos para o amistoso internacional de futebol feminino entre Brasil e Nicarágua, que será realizado no próximo dia 6 de dezembro, uma quarta-feira, às 18h, no Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara. O jogo também terá venda física de ingressos, porém as informações ainda não foram divulgadas.
As entradas podem ser compradas pelo site Total Ticket (clique aqui para comprar) e os preços são de R$ 40 para a entrada inteira e R$ 20 a meia-entrada.
A partida faz parte da programação para a próxima Data Fifa, que envolve ainda um amistoso contra o Japão no dia 30 de novembro na Neo Química Arena, em São Paulo, e um primeiro duelo contra a Nicarágua no Morumbi, também na capital paulista. As partidas contarão com a transmissão da TV Globo e Sportv.
Para essas partidas, o técnico Arthur Elias convocou 25 jogadoras, entre elas duas representantes da Ferroviária: a goleira Luciana e a atacante Eudimilla, que sagraram-se campeãs da Copa Paulista no sábado (11). Quem também representará Araraquara é a atacante araraquarense Bia Zaneratto, do Palmeiras.
Os amistosos fazem parte da preparação do Brasil para a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris, no próximo ano. Essa será a segunda vez que a Fonte Luminosa recebe um jogo da Seleção Brasileira Feminina, que atuou em Araraquara em 2019, quando venceu o México pelo placar de 4 a 0.
OUTRAS INFORMAÇÕES
A forma de pagamento do ingresso pela internet é via pix e será vendido no máximo seis entradas por CPF. A gratuidade é oferecida apenas a crianças de até sete anos completos. Os ingressos serão fornecidos na entrada, no dia do jogo, e é obrigatória a apresentação de documento com foto no momento da entrada.
Para adquirir a meia-entrada, é necessário apresentar comprovante para obter o benefício. Ela é aberta a estudantes, idosos (a partir de 60 anos), portador de deficiência e acompanhante, menores (8 a 12 anos), professores e doador de sangue.
EUA - A autobiografia de Matthew Perry, lançada no início do ano, alcançou o patamar de livro mais vendido no mundo via internet na segunda-feira (30/10), dois dias após a morte do ator. O livro “Amigos, Amores e Aquela Coisa Terrível” ultrapassou até mesmo o recém-lançado “A Mulher em Mim”, autobiografia de Britney Spears, segundo dados da Amazon.
No livro, o ator eternizado como Chandler na série “Friends”, desabafa sobre sua batalha contra a dependência de opioides e o alcoolismo – “Aquela Coisa Terrível”, como ele denomina. O narrador, com um tom irônico, leva o leitor por um passeio em sua vida real, muito além das telas. Perry evidencia uma jornada de autoconhecimento e enfrentamento de seus demônios, sem cair no autovitimismo.
As confissões amorosas são um capítulo à parte. Na obra, o ator compartilhou sua insegurança em relacionamentos, terminando com Julia Roberts e outras antes que o abandonassem. As memórias se estendem às grandes amizades, como a com Bruce Willis, com quem contracenou em “Meu Vizinho Mafioso” (1999).
O melhor emprego do mundo
Os relatos de Perry sobre o período de “Friends” – ou ao “melhor emprego do mundo” – são uma viagem à época dourada da TV americana.
O vazio crônico, nascido de uma infância com pais separados, foi preenchido parcialmente por seu alter ego, Chandler, um personagem que, segundo Perry, era uma extensão de si mesmo. O ator reflete sobre sua jornada, desde os desafios iniciais até alcançar a fama, descrevendo com carinho o período em “Friends”, mas sem mascarar os percalços de sua vida pessoal.
Luta pela vida
Revelando que ele e seus co-protagonistas ganhavam US$ 1,1 milhão por episódio nas últimas temporadas, Perry estima ter gastado cerca de US$ 7 milhões em busca da sobriedade. O ator descreve um ciclo vicioso com 65 internações para desintoxicação e 14 cirurgias decorrentes do vício, destacando uma vida de lutas contínuas. Certa vez, fortemente constipado, seu intestino simplesmente estourou, e daí vieram coma e 2% de chance de sobreviver. Por isso, ele abre o livro afirmando que devia estar morto.
Ao final, o ator revela que, apesar dos desafios, manteve sua integridade profissional, nunca atuando sob efeito de drogas nos 237 episódios de “Friends”.
por Pedro Benjamin Prado / PIPOCA MODERNA
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