Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - Nas últimas semanas, o verso "eu e casca de bala" circulou bastante pelas redes sociais. A música do cantor potiguar Thullio Milionário virou "trend" e reuniu casais, amigos, pais e filhos, cachorros e donos ou qualquer um que quis dançar com seu companheiro de todas as horas.
"Casca de Bala" chegou ao 7º lugar no ranking mundial de músicas virais no Spotify e já teve mais de 1 milhão de vídeos feitos usando seus versos e melodia no TikTok. Celebridades como Virginia Fonseca, Zé Felipe, Mel Maia, Carlinhos Maia, Otaviano Costa e Flávia Alessandra entraram na onda e deram mais um empurrão para a popularidade do hit.
Dono da voz que embala a canção, Thullio diz que já sente os efeitos do sucesso com o aumento no número de shows. Em entrevista ao F5, ele comemora a oportunidade de levar o forró de vaquejada e a expressão, até então desconhecida, para o resto do país. Também diz ter expectativas de que "Casca de Bala" seja o hit das festas juninas que chegam em breve.
Esta não é a primeira vez que o cantor se destaca no meio artístico. Ele começou como saxofonista de bandas de forró aos 14 anos e, aos 18, criou o seu próprio grupo. Acabou tendo mais sucesso quando integrou o Milionários do Forró, grupo do qual se desligou em 2016 para seguir carreira solo.
Em oito anos de estrada, também fez sucesso com "Combustível de Vaqueiro", "Joga Pro Vaqueiro", "Dançar Forró Beijando", "Ai Galega", "Cachaça na Bota", "Vaqueira e Mulher", "Parede De Vidro" e "Amor Transparente". Diariamente, mais de 2,8 milhões de seguidores acompanham suas redes sociais.
O QUE É CASCA DE BALA?
Thullio contou que, assim que recebeu a letra do compositor Flávio dos Teclados, teve certeza de que "Casca de Bala" iria fazer sucesso, justamente pelo significado da expressão inusitada do título. "Fala de amigo, né? O amigo 'casca de bala', como a gente se refere àquele ali que está com você para tudo, que está para toda hora, que topa tudo", explica.
O cantor diz que a expressão faz parte do vocabulário principalmente de quem frequenta as vaquejadas, atividade comum nos interiores do Nordeste, na qual dois vaqueiros montados a cavalo têm de derrubar um boi, puxando-o pelo rabo. A competição envolve grandes festas e shows, onde os amigos "casca de bala" se reúnem.
"Eu fiquei bastante feliz porque é a nossa cultura furando bolhas", diz ele. "O forró tem dificuldade de entrar em algumas regiões, como no Sul do Brasil. Então eu fiquei bastante feliz de estar levantando essa bandeira para o mundo todo. A bandeira do nosso Nordeste, esse linguajar da nossa região."
SÃO JOÃO 2024
O plano de Thullio e de sua equipe é que "Casca de Bala" continue a fazer sucesso e se torne a música mais tocada nas festas juninas de 2024, a época do ano mais importante para os cantores de forró. "Nos meses de maio, junho e julho, a gente já tem bastante coisa fechada", conta ele.
"Isso é fruto dessa alavancada que deu agora com a música", avalia. "Os números nos aplicativos de música todo dia só crescem. A gente acredita muito que vai ser a música do São João."
POR FOLHAPRESS
RIBEIRÃO PRETO/SP - Durante seu show em Ribeirão Preto, em São Paulo, no último domingo, Gusttavo Lima interrompeu sua apresentação após testemunhar uma agressão na plateia. Um homem estava agredindo uma mulher, e o cantor chamou prontamente os seguranças para intervir.
“Gostaria de chamar a atenção da segurança. É lamentável presenciar um homem agredindo uma mulher. Isso é covardia, não pode acontecer. Quando a desordem surge, é preciso restaurar a ordem”, declarou Gusttavo Lima no momento, conforme reportado pelo Portal Leo Dias. Sua atitude recebeu aplausos calorosos da plateia.
BRASÍLIA/DF - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), quer “subir o sarrafo” de quem pode propor ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal, inclusive contra decisões do parlamento. “Temos parlamentares que têm coragem de enfrentar esse tema”, assegurou.
As falas de Lira são de discurso feito, na manhã de sábado (27), na abertura da 89ª ExpoZebu em Uberaba (MG), organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). A mudança nas ADI exigiria aprovação de emenda constitucional, com aprovação de três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49), em dois turnos em cada casa parlamentar.
As ações diretas de inconstitucionalidade estão previstas na Constituição Federal (artigos 102 e 103). Conforme a norma, podem pedir ADI o presidente da República; a Mesa do Senado Federal; a Mesa da Câmara dos Deputados; mesas de assembleias legislativas ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; governadores de estado ou do Distrito Federal; o procurador-geral da República; o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; partidos políticos com representação no Congresso Nacional; e confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional.
“O que é que adianta um projeto com 400 votos no plenário da Câmara e um parlamentar entra com a ADI e um ministro [do STF] dá uma liminar?”, indagou o presidente da Câmara se referindo à suspensão de decisões tomadas no Congresso. Segundo ele, o STF recebe essas demandas “todos os dias de todos os setores” e as “discussões [jurídicas] nunca findam.”
O presidente da Câmara prometeu até o final do seu mandato, em janeiro de 2025, discutir nova legislação sobre desmatamento ilegal e exploração de minério ilegal no país. “Nós sabemos que existe e fechamos os olhos para não tratar de uma legislação. E quem paga a conta lá fora é o produtor rural indevidamente.”
Lira prevê no seu mandato votar a regulamentação da reforma tributária. A tramitação na Câmara dos Deputados não terá relator único. “Nós vamos fazer grupos de trabalho com deputados que não tenham interesses nas áreas que vão ser tratadas para que a gente faça um enxugamento nos 500 artigos".
Dos 513 deputados, 324 pertencem à Frente Parlamentar da Agropecuária, com membros da base do governo e da oposição. Arthur Lira prometeu que o agronegócio, assim como saúde e educação, terá tratamento “diferenciado” na regulamentação da nova legislação dos tributos.
Diante da plateia ruralista, o presidente da Câmara ainda criticou as manifestações ocorridas no Abril Vermelho, campanha tradicional pró reforma agrária que esse ano promoveu 24 ocupações em 11 estados. “Essa confusão de Abril Vermelho, a gente tem que desestimular que isso aconteça no Brasil. A segurança jurídica no campo é a única coisa que o produtor precisa para produzir, seja na pecuária, seja na agricultura.”
Também presente na 89ª ExpoZebu, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou o lançamento de uma nova linha de crédito para produtores rurais para conversão de pastagens, com juros subsidiados de menos de 5% ao ano. Os recursos serão obtidos por meio de convênio do Brasil com a agência de cooperação do governo do Japão, a Jica.
Fávaro ainda prometeu que o novo Plano Safra vai atender produtores que estejam com “renda achatada” neste momento. “O presidente Lula me disse que não podemos deixar os produtores que tiverem dificuldade, por falta de preço, de renda ou de intempéries climáticas, caírem na inadimplência.
Segundo ele, já está aprovada a “repactuação de dívidas de investimentos” para todos os produtores brasileiros. “Não ficará nenhum produtor de fora que tenha necessidade. Basta protocolar no seu banco um documento falando com a incapacidade técnica de pagamento que será atendido e nós estamos vigilantes para tudo isso.”
Além de Fávaro e Lira, estiveram presentes na abertura da exposição os governadores Elmano de Freitas (Ceará); Ronaldo Caiado (Goiás) e Romeu Zema (Minas Gerais).
POR AGÊNCIA BRASIL
SÃO PAULO/SP - Os planos de saúde coletivos terão reajuste de dois dígitos neste ano, de acordo com relatório da XP Investimentos com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O aumento médio foi de 15% no período entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024.
De acordo com o levantamento, os reajustes se mantêm nesse patamar pelo terceiro ano seguido. Em 2023, a alta média nos preços de planos coletivos foi de 14,38%; em 2022, os reajustes oscilaram na casa de 11,54%.
Dados da ANS registram 50,9 milhões de beneficiários no mercado, com 88,6% deles nos planos coletivos, sejam empresariais e por adesão, quando vinculados a uma entidade de classe ou administradora de benefícios. Os reajustes dos planos individuais e familiares são limitados pela agência, que fixa um teto.
Na lista de maiores grupos, o levantamento cita SulAmérica, Bradesco Saúde e Amil como os responsáveis pelas maiores taxas, superiores a 20%.
De acordo o levantamento, o mercado têm sido pressionado por aumentos de preços acima de 15% desde meados de 2023. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro pressionam os números para cima, com reajustes na casa de 20% nos últimos meses.
A expectativa dos especialistas responsáveis pelo relatório é de que "as precificações mais agressivas continuem ocorrendo por pelo menos mais um ano no mercado de planos de saúde".
Entre os fatores que justificam a alta estão o aumento das despesas dos planos de saúde, com a retomada de atendimentos que haviam sido interrompidos durante a pandemia da covid-19, inflação de custos e incorporação de novas tecnologias.
O mercado de planos odontológico possui uma dinâmica distinta. Os aumentos de preços permanecem no nível de um dígito.
"As empresas que oferecem planos odontológicos juntamente com planos de saúde, como Hapvida, SULA e Amil, estão no limite superior dos aumentos de preços, enquanto a Odontoprev que é uma operadora puramente de planos odontológicos permanece no limite inferior", diz outro trecho do documento.
POR ESTADAO CONTEUDO
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