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Confirmações, cancelamentos ou reagendamentos podem ser feitos por SMS

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar) informa que implantou um novo sistema de mensagem para consultas e solicita que os usuários realizem a confirmação respondendo às mensagens pelo telefone celular.

O serviço de envio de mensagem foi adotado pelo HU-UFSCar para melhorar o fluxo de tempo, comunicação e recursos entre Hospital e paciente. As mensagens enviadas por SMS passam a ser utilizadas para agendamento de consultas, exames e cirurgias no Hospital. Na mensagem enviada, o usuário recebe seu nome completo, data e horário agendado. Ele deve responder ao SMS com o número 1 para confirmação; 2 para não confirmar; e 3 para reagendar. 

É importante reforçar que os atendimentos e procedimentos ofertados pelo HU são totalmente gratuitos, inseridos no Sistema Único de Saúde (SUS). Caso o usuário receba mensagem cobrando algum valor pelo serviço prestado, deverá denunciar na Ouvidoria do Hospital, através do portal www.falabr.cgu.gov.br.

Material educativo auxilia os cuidadores dos pacientes sobre preparo, manuseio e administração da dieta enteral em casa

 

SÃO CARLOS/SP - Um vídeo educativo que orienta cuidadores e pacientes em terapia nutricional enteral (alimentação por sonda) domiciliar tem melhorado a qualidade de vida e a adesão ao tratamento. O material didático é fruto de uma pesquisa de iniciação tecnológica desenvolvida em parceria com o Grupo de Orientação de Terapia Nutricional Enteral (Gotne) do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), instituição vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
"Essa orientação multiprofissional é diferenciada dentro da rede de saúde do município de São Carlos e é extremamente importante para garantir uma assistência segura, porque consegue qualificar o cuidado em nível domiciliar ao paciente, minimizando os eventos adversos da terapia nutricional enteral por sonda desde a indicação, preparo e manuseio até a administração da dieta", explica a orientadora da pesquisa e professora do Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, Fernanda Berchelli Girão.
A pesquisa, intitulada "Paciente em terapia nutricional enteral domiciliar: vídeo educativo sobre os cuidados e manutenção com a sonda enteral", foi desenvolvida pela estudante Beatriz Fernandes Wada, com apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Pibiti) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Com imagens e linguagem simples, o vídeo facilita o entendimento sobre a terapia nutricional enteral domiciliar e aborda temas como os materiais, os cuidados no preparo, fixação da sonda, administração de medicamentos, dentre outras informações. "A ideia do vídeo surgiu a partir da nossa vivência com a equipe do Gotne e da necessidade de reforço das orientações aos cuidadores e pacientes que recebem alta hospitalar para casa e solicitam materiais para consulta. Após a elaboração, o vídeo foi validado por profissionais da área, como enfermeiros e nutricionistas, além dos cuidadores", destaca Fernanda Girão.

Atuação do Gotne
O Grupo de Orientação de Terapia Nutricional Enteral foi implantado há seis anos com o objetivo de orientar pacientes, familiares e cuidadores sobre os cuidados da alimentação de pacientes com sonda. "É um grupo que conta com a participação de uma equipe multiprofissional (da Enfermagem, Nutrição, Fonoaudiologia e Farmácia)", explica a nutricionista do HU-UFSCar e integrante do Gotne, Erika Barbosa Lagares.
Os cuidadores dos pacientes recebem um treinamento prático com simulador associado à apresentação de vídeo explicativo e, ao final, a equipe do Gotne esclarece dúvidas. "Cada paciente recebe uma cartilha impressa com essas orientações no momento da alta. Essa atuação do Gotne permite a preparação dos familiares e cuidadores para garantir uma alta responsável gerando a adesão e a participação deles no tratamento dos pacientes no pós-alta hospitalar", completa Erika Lagares.
O vídeo está disponível gratuitamente no canal YouTube do HU-UFSCar (https://youtu.be/ORJnI_Toq5w).

Foram ofertadas 40 vagas para atividades sobre Suporte Avançado de Vida e Saúde

 

SÃO CARLOS/SP - Compartilhando conhecimentos e boas práticas, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), instituição ligada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), promoveu capacitações para profissionais vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Carlos. As formações fazem parte do convênio entre a Prefeitura e o Hospital que estabelece a realização de treinamentos para os trabalhadores da rede de saúde local. Os cursos foram ofertados entre os meses de outubro e novembro, na Unidade de Simulação em Saúde (USS) da UFSCar.
Para a idealização dessa ação, foram mapeadas as principais necessidades formativas para os servidores que atuam no atendimento de emergência do município e todos os participantes foram indicados pelo Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar da SMS. Ao todo, foram ofertadas 40 vagas, distribuídas em dois cursos, com atividades de tele-educação e práticas presenciais. O primeiro, tratou sobre "Suporte Avançado de Vida (SAV) para a equipe de Enfermagem: teoria e atendimento simulado", ministrado por Fernanda Berchelli Girão, docente do Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, e Ricardo Luis Correia, enfermeiro especialista em Urgência e Emergência e pós-graduando em Enfermagem na UFSCar. O segundo curso ofertado foi o de "Suporte Avançado de Saúde", conduzido pelo superintendente do HU-UFSCar, Fábio Fernandes Neves, e Rodrigo Aguilar, médico vinculado à Unidade de Clínica Médica e Cirúrgica do HU.
Leticia Pancieri, Chefe do Setor de Gestão do Ensino do HU-UFSCar, expressou que essa iniciativa reforça os pilares de assistência, ensino e pesquisa que alicerçam o Hospital, sendo também uma contribuição para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). "A organização dos cursos pelo HU-UFSCar reafirma o compromisso da Instituição na formação de recursos humanos para saúde, capacitando os profissionais da rede de atenção à saúde de acordo com as suas fragilidades e necessidades, e qualificando o atendimento no SUS", declarou.
A Diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar (DGCH) da Secretaria Municipal de Saúde, Daniele Robles, comentou que os resultados dessas aulas foram muito positivos, com reflexos no serviço prestado ao público. "Nosso intuito, em parceria com o HU, foi de ofertar os cursos porque, com o profissional capacitado, o atendimento será de melhor qualidade para os nossos pacientes", ressaltou.
Uma das participantes da primeira formação, Natália Hernandes Nunes, enfermeira responsável técnica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Prado, disse que a capacitação agregou conhecimento para sua prática. "Foi muito produtivo para todos nós, porque foi da teoria à pratica nas situações que podemos nos deparar no dia a dia". Assim como Nunes, todos os concluintes receberam certificado. Mais temáticas serão ofertadas em 2024, de acordo com as necessidades apontadas pela Secretaria de Saúde do Município.
A realização pelo HU-UFSCar conta com apoio, além da USS, do Setor de Gestão do Ensino e da Unidade de e-Saúde, do DEnf da UFSCar, e da Liga Acadêmica de Urgência e Emergência em Enfermagem (LAUEE).

Sobre a Ebserh
O Hospital Universitário da UFSCar faz parte da Rede Ebserh desde 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do SUS ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais da Saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Iniciativa reforçou a importância do diagnóstico precoce e da reabilitação para a qualidade de vida do paciente

 

SÃO CARLOS/SP - Com o objetivo de conscientizar a população sobre a doença, realizar o diagnóstico precoce para tratamento correto e traçar estratégias de reabilitação para melhorar qualidade de vida desses pacientes, foram realizadas no dia 21 de novembro, no Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), atividades em alusão ao Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
O evento está relacionado à atividade de extensão "Pulmões saudáveis para toda a vida", proposta pela professora do Departamento de Fisioterapia da UFSCar, Renata Mendes, e foi destinado a adultos com fatores de risco para doença pulmonar (hábito tabágico e sintomas da DPOC como dispneia, tosse, fadiga) e àqueles já diagnosticados com DPOC. A programação contou com orientações, triagem e rastreio da saúde pulmonar, identificando pacientes com a doença. Também foram realizados exames de espirometria, além de um café de convivência e conversa, em que os organizadores ensinaram um pouco mais sobre a doença. Por fim, foi entregue cartilha educativa a todos os participantes.
A fisioterapeuta respiratória do HU-UFSCar, Tathyana Emilia Neves de Figueiredo, salienta a relevância da iniciativa, que foi uma parceria com a UFSCar. "As professoras Renata Mendes e Valéria Di Lorenzo encabeçaram a ação e, nas dependências do HU-UFSCar, promoveram este dia de conscientização sobre a doença. O encontro possibilitou a promoção da saúde e orientação à população sobre este tema tão importante", complementa Figueiredo. 
José Luís Rodrigues Martins, 65 anos, participou das atividades e foi encaminhado para realizar o exame de espirometria no HU-UFSCar. "Já faço acompanhamento na UFSCar, com a equipe de Fisioterapia e hoje vim fazer este exame, para ver se está tudo bem com meu pulmão", explica.
Renata Gonçalves Mendes, professora da UFSCar, enfatiza que a DPOC é a terceira causa de morte no mundo, em nosso País é subdiagnosticada e, consequentemente, não tratada. "Por isso, esta atividade tem grande importância para a comunidade ao fornecer informação sobre a doença e fatores de risco, principalmente aqueles passíveis de serem evitados. Também é uma oportunidade de realizar o exame que possibilita identificar a doença para que seja tratada o quanto antes, reduza as limitações decorrentes e resulte em melhor qualidade de vida", afirma.
Além de todo o benefício à comunidade, a ação tem grande relevância acadêmica, uma vez que possibilitou o contato de alunos e pesquisadores com equipamentos, técnicas e pacientes com DPOC, favorecendo a formação de profissionais e futuros profissionais/pesquisadores.

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Consiste em uma doença pulmonar que obstrui as vias aéreas, tornando a respiração difícil. Dentre os principais sintomas da doença, estão a falta de ar ao fazer esforços; pigarro, tosse crônica e tosse com secreção.O principal fator de risco para DPOC é o tabagismo e sua origem é fortemente ligada ao efeito da fumaça de cigarro nos pulmões. A inalação da fumaça de fogão a lenha e poluição também são riscos. A DPOC não tem cura, porém os tratamentos disponíveis retardam a progressão da doença, controlando os sintomas e reduzindo as complicações. A fisioterapia também é uma aliada do paciente com DPOC.
São cinco vagas e as inscrições podem ser feitas até 20 de novembro

 

SÃO CARLOS/SP - Foi publicado o edital para o Processo Seletivo Público Simplificado, realizado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), para contratação temporária de médicos para atuarem no Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh). Ao todo, foram abertas cinco vagas nas especialidades médicas de Pediatria, Anestesiologia, Medicina Intensiva e Medicina Intensiva Pediátrica. A carga horária semanal será de 24 horas e a remuneração é de R$ 10.463,79, mais benefícios.
As inscrições devem ser realizadas por este link (https://bit.ly/3SL1Qac) e as informações completas do processo seletivo estão no edital (https://bit.ly/3uq1E5N). 
Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral foi celebrado domingo

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 29 de outubro, domingo, foi celebrado o Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), com o objetivo de alertar a população sobre o AVC, que é uma das principais causas de morte de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. Por isso, Milena Libardi, neurologista do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh), explica os sinais da ocorrência de um AVC e os tratamentos garantidos para a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
O AVC acontece quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro e isso se dá por duas razões, conforme explica a médica: "pela obstrução total ou parcial dos vasos que levam sangue, privando as células do acesso ao oxigênio e nutrientes, o chamado AVC isquêmico; ou pelo rompimento do vaso causando uma hemorragia cerebral, razão da nomenclatura AVC hemorrágico, também popularmente conhecido como 'derrame'".
A principal causa desse problema é a alta pressão arterial, além de situações como aneurisma, má formação arterial e uso de medicamentos que afinam o sangue sem orientação médica. "Hoje, nós vemos na prática clínica que em cerca de 70% de pessoas que têm o AVC, seja isquêmico ou hemorrágico, a causa principal é o descontrole dessas doenças, principalmente a hipertensão arterial", relata Libardi. Por isso, o principal meio de prevenção é o controle da pressão e de outros fatores, como o diabetes e o colesterol alto. "Dessa forma, manter uma rotina saudável, com alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, consumo moderado de bebida alcoólica, não fazer uso de cigarro e manter a qualidade do sono são medidas para o bem-estar geral do corpo humano e prevenção do acidente vascular cerebral", enumera.

Sinais do AVC
Os principais sintomas de que um paciente está tendo um AVC são a paralisia em um dos lados do corpo, alteração da fala, perda de visão e de orientação da consciência, tudo isso de maneira súbita. A sigla SAMU é utilizada para identificar os sinais de que uma pessoa está tendo um AVC, ao sugerir os seguintes comandos: S de sorriso, para perceber se a boca está torta; A de abraço, verificando se a pessoa é capaz de levantar os dois braços; M de música, para que, ao tentar cantar ou falar alguma frase, seja observada a articulação das palavras, se está embolada ou não; e U de urgência, sinalizando que o paciente seja imediatamente direcionado a um serviço de assistência ao ligar para o SAMU, no número 192.
É de extrema importância que o socorro seja feito de forma imediata para que a intervenção médica ocorra a fim de ampliar as chances de sobrevivência e reduzir as sequelas que podem ocorrer no paciente. "Atualmente, com o tratamento medicamentoso trombolítico (diluir o coágulo), podemos fazer com segurança a infusão até 4h30 do tempo que o paciente foi visto bem", explica Libardi. O tratamento inicial consiste na diminuição do trombo (obstrução) com medicamento. Após as medidas imediatas, o tratamento também consiste na reabilitação com fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, conforme necessidade clínica.
O Hospital Universitário da UFSCar possui o único ambulatório da região que oferece cuidado especializado à doença. São atendidos pacientes que tiveram AVC, de forma leve e mais aguda. O tratamento de reabilitação é realizado na Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar e engloba as áreas de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. "É muito importante fazer o tratamento correto após o AVC, pois isso previne novos eventos cárdio e cerebrovasculares, além de possibilitar a descoberta da causa, prevenindo novas ocorrências", destaca Libardi.
Projeto do Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde do Hospital é apresentado em congresso nacional nesta semana

 

SÃO CARLOS/SP - O trabalho realizado pelo Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS) do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), intitulado "Análise do Impacto Orçamentário na Incorporação do Transplante de Microbiota Fecal para Tratamento de Infecções Recorrentes por Clostridioides difficile", foi apresentado em 19/10, durante a IV edição do Congresso da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Rebrats). O trabalho ficou entre os doze melhores do eixo Sustentabilidade dos Sistemas de Saúde. O evento aconteceu em Brasília com o tema "O papel da ATS no enfrentamento dos desafios contemporâneos em Saúde".
A pesquisa realizada pelo NATS-HU diz respeito a uma avaliação econômica do tipo de impacto orçamentário para determinar a viabilidade da incorporação do transplante de microbiota fecal no Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de tratar infecções recorrentes causadas pelo microrganismo denominado Clostridioides difficile. O transplante consiste na introdução da microbiota do intestino de um doador saudável para um paciente com o quadro da infecção recorrente. O material transplantado é preparado a partir das fezes do doador. 
No Brasil, o tratamento de infecções por esse microrganismo é realizado principalmente com metronidazol e vancomicina. Entretanto, conforme atualizações das diretrizes americana e inglesa, o metronidazol não é indicado para infecções recorrentes. Já a vancomicina utilizada no cenário brasileiro é preparada a partir do medicamento injetável, para a administração oral, visto que não há registro da formulação oral no País. Dessa forma, o Brasil possui limitações para o adequado tratamento das infecções recorrentes por esse patógeno. Considerando que o transplante é uma alternativa mais efetiva, com taxa de cura superior ao tratamento realizado no País, a técnica pode ser um recurso de grande relevância no cenário brasileiro. 
De acordo com Tatiane Garcia do Carmo Flausino, farmacêutica do HU e integrante do NATS, os resultados do estudo apontaram o transplante como uma alternativa capaz de gerar economia ao SUS, frente às técnicas utilizadas. "A incorporação do transplante ao SUS, além de factível, poderia contribuir para a sustentabilidade do sistema de saúde, redução do consumo de antimicrobianos sistêmicos e acesso a uma tecnologia eficiente pelos pacientes com infecção recorrente causada pelo microrganismo", destaca. 
Flausino também ressalta que a presença do NATS-HU-UFSCar no Congresso Rebrats terá relevância ímpar, pois vai fortalecer internamente o Núcleo e as relações externas com demais NATS, instituições e pesquisadores da área de Avaliações de Tecnologias em Saúde (ATS) e saúde baseada em evidências.   
Além de Tatiane Garcia do Carmo Flausino (NATS-HU-UFSCar), os autores do trabalho são Elene Paltrinieri Nardi (NATS-UNIFESP Diadema), Bárbara Martins Lima (NATS-HU-UFSCar), Fábio Ricardo Carrasco (HU-UFSCar), Gerhard Da Paz Lauterbach (NATS-HU-UFSCar), Rosely Moralez de Figueiredo (UFSCar) e Daniela Oliveira de Melo (NATS-UNIFESP Diadema).

NATS-HU-UFSCar
O Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde do HU foi instituído pela Portaria 325, de 29 de novembro de 2021. Em setembro de 2022, passou a integrar formalmente a Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (REBRATS) e núcleo possui caráter consultivo, sendo composto por uma equipe multiprofissional.
As principais atividades desenvolvidas pelo NATS-HU-UFSCar englobam as Avaliações de Tecnologias em Saúde a fim de auxiliar o gestor na tomada de decisão a respeito da incorporação de novas tecnologias no HU ou exclusão de tecnologias já obsoletas. O NATS também tem o importante papel de introduzir, difundir e divulgar a Prática Baseada em Evidências (PBE) na rotina dos profissionais. Além disso, o Núcleo produz notas técnicas, capacitações (internas e abertas) e publicações.
Há vagas nas áreas médica e de enfermagem e cadastro reserva para outros setores

 

SÃO CARLOS/SP - A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) lançou os editais normativos do concurso público nº 1/2023, com vagas para os 41 hospitais universitários federais vinculados à Rede, além da sede da instituição, em Brasília. Além das vagas previstas, o concurso tem por finalidade a formação de amplo cadastro reserva para diversos cargos e especialidades. No Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), há vagas para as áreas médica e de enfermagem e cadastro reserva para outros diferentes setores do Hospital.
Para o presidente da Ebserh, Arthur Chioro, o reforço de pessoal é fundamental para a manutenção do trabalho de excelência da Rede Ebserh no sentido de apoiar o ensino, a pesquisa e inovação, ao mesmo tempo em que oferece assistência de qualidade à saúde. "Estamos integrados ao Sistema Único de Saúde e temos a responsabilidade de fazer mais e melhor para a sociedade que busca os nossos cuidados. Os futuros trabalhadores e trabalhadoras, aprovados neste concurso, terão oportunidade de seguir uma carreira importante do ponto de vista pessoal, mas também de contribuir para mudar positivamente a vida de milhares de pessoas", declarou Chioro.
Com abrangência nacional, o concurso disponibilizará as inscrições para seis microrregiões até as 23 horas do dia 30 de outubro. No ato da inscrição, o candidato poderá optar por uma determinada unidade hospitalar. As provas ocorrerão em um só dia em todos os estados brasileiros, incluindo capitais e cidades do interior onde se localizam os hospitais da Rede Ebserh. A previsão é que a prova seja aplicada no dia 17 de dezembro.
Uma importante novidade marca esse concurso nacional. Por meio de uma articulação com a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, foi estabelecida a reserva de 10% das vagas ofertadas a candidatos PCD (Pessoa com Deficiência), totalizando 70 vagas, enquanto a legislação prevê 5%. Ou seja, a Ebserh ofertará o dobro de vagas estabelecidas por lei. Além disso, será cumprida a reserva de 20% das vagas para candidatos PNP (Pessoas Negras ou Pardas).
É a maior ação de inclusão na história da Ebserh e, para garantir a isonomia, foi realizada uma sessão pública para sortear cargos/especialidades com previsão de uma ou duas vagas nos editais, ficando estabelecido para quais cargos e hospitais será destinado esse percentual de vagas PCD e PNP.A banca organizadora do certame é o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) e a vigência será de um ano, prorrogável por igual período. Os detalhes podem ser conferidos nos editais, disponíveis no site da Ebserh (https://bit.ly/3PPLf1y).

HU-UFSCar
No HU-UFSCar, estão previstas 23 vagas para as áreas médica - Anestesiologia, Clínica Médica, Medicina do Trabalho, Medicina Intensiva, Pediatria, Psiquiatria - e de Enfermagem, além da formação do cadastro reserva para diversas áreas. O detalhamento das vagas está no edital, disponível no link (https://bit.ly/3PPLf1y).
Projeto deve ser concluído até dezembro de 2024, contemplando as fases de diagnóstico situacional, elaboração do documento, implementação gradual e avaliação dos resultados

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) está caminhando para novas definições na sua forma de cuidar. A Instituição está reformulando seu Modelo de Cuidado Assistencial a partir de uma consulta pública aos colaboradores assistenciais e administrativos, aos pacientes e aos seus familiares, e à comunidade acadêmica da UFSCar, composta por estudantes, docentes e pesquisadores que estão atuando no Hospital, para que o documento seja construído. Os próximos dois anos serão de elaboração e implementação progressiva do novo modelo.
A etapa de diagnóstico com os públicos-alvo foi iniciada nesta semana e tem como objetivo mapear a situação atual e alinhamento de expectativas futuras, por meio de entrevistas e visitas aos setores. Conforme explicou a chefe do Setor de Cuidados Especializados do HU, Daniela Olenscki, o modelo que atualmente está em vigência foi elaborado em 2016, mas, ao longo do tempo, o Hospital tem crescido significativamente em estrutura, serviços, número de atendimentos e funcionários, e, por isso, há a necessidade de uma reestruturação.
Para a chefe do Setor de Gestão da Qualidade, Patrícia Vigano, a reestruturação promoverá ainda mais foco nas necessidades e características de cada indivíduo. A proposta é favorecer ainda mais uma "assistência individualizada, humanizada e centrada no paciente e família", afirmou. Os principais benefícios que o modelo já prevê dizem respeito a esse protagonismo do paciente e de seus familiares (acompanhantes) no processo do cuidado. Também é um objetivo contribuir para estimular uma maior atuação interprofissional, favorecendo, consequentemente, a satisfação da equipe com os resultados do cuidado e a formação profissional de qualidade.
A elaboração do documento e implementação seguirá gradualmente até dezembro de 2024, estabelecendo as diretrizes e realizando a avaliação da sustentabilidade do projeto.
Toda a Rede Ebserh contará com R$ 1,5 bilhão de investimentos do Programa

 

SÃO CARLOS/SP - O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo Governo Federal na última sexta-feira, 11/8, trouxe uma importante novidade. Pela primeira vez, os hospitais universitários federais receberão um investimento para melhorar e ampliar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como aumentar sua capacidade de ensino, pesquisa e inovação. O investimento totaliza R$ 1,5 bilhão no período 2024-2027, verba que será gerida pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal que administra o Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 
No HU-UFSCar, o valor liberado pelo PAC é de cerca de R$ 24 milhões, valor que será investido em obras para construção da UTI Coronariana, Unidade de Hemodinâmica, Hospital-dia, Setor de Hemodiálise Ambulatorial e do Centro de Parto Normal. Além disso, os recursos possibilitarão a finalização de 91 novos leitos de enfermaria, bem como a reestruturação da Unidade de Apoio Diagnóstico e da Unidade de Urgência e Emergência.
Para o superintendente, Fábio Neves, "esses recursos possibilitarão a ampliação da rede de atenção à saúde do SUS em linhas de cuidado muito carentes na região, como a dos pacientes portadores de insuficiência renal crônica e aqueles com doenças cardiovasculares. É motivo de muita satisfação ver os hospitais universitários federais, finalmente, ganharem destaque no orçamento da União, condizente com o seu importante papel junto à população usuária do SUS e à formação de profissionais da saúde".
"O Brasil entra em uma nova fase de investimentos na saúde para melhorar a vida da população e a Ebserh faz parte desse esforço", afirmou o presidente da estatal, Arthur Chioro.

Mais investimentos
As intervenções por meio do PAC contemplarão todos os hospitais da Rede Ebserh, incluindo aqueles que, no momento, se encontram em fase de negociação para serem incorporados à Rede, o que inclui o Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CH-UFRJ), da Universidade Federal de Lavras (HU-UFLA), em Minas Gerais, Universidade Federal de Roraima (HU-UFRR) e da Universidade Federal do Acre (HU-UFAC). Estes dois últimos estados, inclusive, ainda não tinham unidades vinculadas e se somarão às 41 geridas pela empresa pública.
"Os investimentos do Programa consolidam a atividade da Ebserh, de modo que agora todos os estados possam usufruir de um modelo de gestão que tem funcionado desde a fundação da Empresa, bem como solidificam o trabalho já realizado pela nossa rede, melhorando o ambiente em que nossos profissionais exercem suas atividades e o usuário do SUS desfruta dos nossos serviços", ressalta Arthur Chioro.
Fazem parte da aplicação dos recursos do PAC a reconfiguração e reestruturação de prédios antigos, alguns deles quase centenários, que necessitam de melhorias, reforços estruturais, mudança de fluxos internos, para que as necessidades do perfil assistencial sejam atualizadas. A grande maioria das obras foi elencada de forma estratégica, estando vinculada ao incremento na assistência e à ampliação da oferta assistencial para a população do município onde o hospital está localizado, conforme explicou a diretora de Administração e Infraestrutura, Odete Gialdi.
A aplicação dos investimentos projeta as unidades da Ebserh para a manutenção da prestação de um serviço com excelência em longo prazo. "Nós precisamos, além de resolver as questões mais imediatas dos hospitais, pensá-los para o futuro. Muitas dessas intervenções que estamos fazendo hoje, através do PAC, também possibilitam que esses hospitais tenham uma nova reconfiguração física e tecnológica, para que daqui a 20 anos eles estejam ainda em condições de seguir funcionando e atendendo à população com qualidade", detalhou Gialdi.

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