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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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GUINÉ EQUATORIAL - A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou nesta terça-feira uma reunião de urgência para tratar do surto do vírus de Marburg na Guiné Equatorial, que já provocou a morte de nove pessoas e obrigou o país africano a declarar estado de alerta sanitário.

Da mesma família do ebola, o vírus é um dos mais perigosos do mundo. A taxa de mortalidade dos infectados é de, em média, 50%, mas pode chegar a 88% dependendo da variante do vírus e dos cuidados de saúde prestados ao doente.

Em um comunicado enviado à agência de notícias Lusa, o Ministério da Saúde da Guiné Equatorial diz ter detectado uma “situação epidemiológica atípica” em distritos de Nsok Nsomo, depois da morte de pessoas com sintomas de febre, fraqueza, vômitos e diarreia com sangue. O vírus foi confirmado por meio de amostras enviadas para análise no Senegal.

Até ao momento, as autoridades já relataram nove mortos e 16 casos suspeitos, dos quais 14 são assintomáticos e dois têm sintomas leves. Além disso, 21 pessoas estão em isolamento e sob vigilância por terem tido contato com os mortos, e outras 4.325 estão em quarentena em suas casas.

As mortes ocorreram entre 7 de janeiro e 7 de fevereiro, segundo o ministro da Saúde da Guiné Equatorial, Ondo’o Ayekaba. Uma morte suspeita em 10 de fevereiro está sendo investigada.

A Guiné Equatorial fica na África Central e é um dos nove Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual o Brasil também faz parte.

A área afetada pelo surto localizava-se numa região rural de floresta densa, perto das fronteiras com Gabão e Camarões.

 

Ajuda da OMS

A OMS disse que enviará profissionais para a Guiné Equatorial para ajudar no combate à doença. Também serão fornecidos equipamentos de proteção para a equipe médica.

– O virus de Marburg é altamente contagioso. Graças à ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença, a resposta de emergência pode chegar rapidamente para salvar vidas e parar o vírus o mais rapidamente possível – disse Matshidiso Moeti, diretora regional da OMS para África.

 

O vírus de Marburg

O vírus de Marburg causa febre hemorrágica e é transmitido por morcegos a primatas e seres humanos. Entre humanos, o contágio ocorre por meio de fluidos corporais de pessoas infectadas ou por superfícies e materiais, como roupas de cama.

O vírus leva o nome de uma pequena cidade alemã às margens do rio Lahn, onde o vírus foi documentado pela primeira vez, em 1967. Na época, ele causou surtos simultâneos da doença em laboratórios em Marburg, na Alemanha, e em Belgrado, na então Iuguslávia (hoje Sérvia). Sete pessoas morreram expostas ao vírus enquanto realizavam pesquisas com macacos.

Desde então já houve surtos e casos esporádicos em países como Angola, Gana, Guiné-Conacri, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul e Uganda.

Em um surto de 2004 em Angola, 90% das 252 pessoas infectadas morreram. Em 2022, duas mortes pelo vírus de Marburg foram relatadas em Gana.

Até hoje não há vacinas ou medicamentos autorizados para a doença, mas o tratamento de reidratação para aliviar os sintomas pode aumentar as chances de sobrevivência.

 

 

por CdB

JOHANESBURGO – O barulho produzido pela mineração no fundo do mar em busca de níquel, cobalto e outros metais para a transição para energia verde pode interferir na capacidade das baleias de navegar nas profundezas do oceano e se comunicar umas com as outras, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira.

Rochas do tamanho de batatas repletas de metais usados em baterias cobrem vastas extensões do fundo do oceano a profundidades de 4 a 6 quilômetros. Várias empresas têm proposto aspirar esses nódulos do fundo do mar e processar seus metais para uso em baterias de veículos elétricos.

O estudo revisado por pares, financiado pela Umweltstiftung Greenpeace, um braço da organização ambiental, argumenta que são necessárias mais pesquisas para avaliar o risco que a mineração em águas profundas pode representar aos grandes mamíferos marinhos, embora os pesquisadores não tenham coletado dados de campo.

A Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA), um órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) sediado na Jamaica, deve aprovar a mineração em alto mar para águas internacionais já no verão europeu. Líderes na França, Fiji, Canadá e Alemanha expressaram preocupação com a prática.

Os defensores da mineração em águas profundas dizem que isso reduziria a necessidade de grandes operações de mineração em terra, que geralmente são impopulares nas comunidades anfitriãs.

Os detratores dizem que muito mais pesquisas são necessárias para determinar como a mineração em águas profundas pode afetar os ecossistemas aquáticos.

“Os sons produzidos pelas operações de mineração, inclusive de veículos operados remotamente no fundo do mar, se sobrepõem às frequências nas quais os cetáceos se comunicam”, disse o estudo, publicado na revista Frontiers in Marine Science.

 

 

 

Reportagem de Helen Reid; reportagem adicional de Ernest Scheyder / REUTERS

EUA - O Google anunciou, na terça-feira (14), o lançamento do Privacy Sandbox Beta no Android 13. O programa chega em uma versão de testes com APIs que não usam identificadores para rastrear a atividade dos usuários em apps e sites.

Com o objetivo de trazer mais privacidade, acabar com os cookies e oferecer publicidade personalizada, o Privacy Sandbox anonimiza a navegação na internet. Quem participar desta etapa poderá configurar o dispositivo para mostrar propagandas relevantes sobre cinema ou atividades ao ar livre, por exemplo, sem entregar dados mais pessoais.

A pessoa também pode bloquear temas que possivelmente são desinteressantes, como dança, notícias locais e investimentos.

De acordo com a gigante da tecnologia, quem for convidado para participar da iniciativa receberá um aviso. Mesmo que o usuário decida contribuir com o Privacy Sandbox Beta, ele poderá posteriormente desligar a configuração.

Nesta etapa, o Privacy Sandbox está disponível somente para uma pequena porcentagem de aparelhos que utilizam Android 13. A ideia é lançar o serviço para mais dispositivos ao longo do tempo.

 

Comprometimento com usuários e empresas

No anúncio em que fala sobre a disponibilidade do beta do Privacy Sandbox no Android 13, o vice-presidente de privacidade do Google, Anthony Chavez, defendeu que a iniciativa busca atender interesses difusos. No caso dos usuários, a ideia é proteger a privacidade, enquanto no caso das empresas, o objetivo é continuar viabilizando uma publicidade efetiva.

Neste sentido, ele defendeu que a gigante de Mountain View não quer utilizar “estratégias bruscas”. Esta foi uma crítica à Transparência de Rastreamento de Aplicativos (ATT), uma nova política de privacidade da Apple que gerou insatisfação e prejuízos financeiros para empreendimentos como a Meta.

“Estratégias bruscas, que não oferecem alternativas viáveis, são prejudiciais aos desenvolvedores, e tampouco aprimoram a privacidade. Tudo isso acaba levando a formas ainda menos privadas de rastrear usuários, como ‘impressões digitais’ de aparelhos”, citou Chavez.

Para marcar que o Google está agindo diferente na tentativa de trazer mais privacidade aos usuários sem destruir a publicidade online, o executivo argumentou que centenas de empresas já enviaram sugestões e críticas sobre o Privacy Sandbox.

“A evolução da publicidade digital rumo a uma privacidade aprimorada para usuários, afastando-se da dependência do rastreamento entre apps, é essencial para o futuro de um ecossistema móvel próspero. Continuaremos trabalhando em estreita parceria com desenvolvedores, profissionais de marketing e autoridades reguladoras”, afirmou o executivo.

 

 

 

por Carlos Palmeira / TecMundo

BUENOS AIRES - Os argentinos estão sentindo cada vez mais o impacto de uma das taxas de inflação mais altas do mundo, com aumentos anuais de preços próximos de 100% que sobrecarregam o orçamento das famílias conforme o custo de alimentos, gás e serviços supera em muito os salários.

O país, que luta contra a inflação elevados há anos, vai anunciar os dados de janeiro na terça-feira, com a expectativa de que a inflação mensal tenha acelerado para cerca de 6% e que o valor em 12 meses se aproxime de três dígitos.

"A verdade é que vivo o dia a dia, procuro preços baixos, vou a mercados. Procuramos onde a carne é mais barata, as verduras são mais baratas e caçamos promoções online para sobreviver", disse Gisella Saluzzo, de 30 anos, médica em Buenos Aires.

A inflação desenfreada tem pesado fortemente sobre a economia, forçando o banco central a aumentar as taxas de juros para impressionantes 75%, e prejudicado a popularidade do governo peronista de centro-esquerda do presidente Alberto Fernández.

Isso pode ser fundamental nas eleições gerais de outubro, com a oposição conservadora à frente nas pesquisas. Os argentinos estão cansados da inflação e muitos culpam a má gestão econômica e a impressão de dinheiro pelo governo.

Brian Muliane, um quiroprático de 33 anos, disse que, com a inflação e os impostos, seu negócio está com dificuldade para sobreviver.

“No nosso trabalho, entre pagar uma coisa e outra, junto com os impostos, eles estão nos afogando”, afirmou. "Há muitos que não podem nem trabalhar."

A inflação, que encerrou 2022 em 95% e pode até acelerar este ano, apesar das medidas do governo para limitar o aumento de preços, obrigou muitos a mudar seus hábitos de compras.

"Há coisas que deixei de comprar porque digo não, é simplesmente impossível aumentar assim", disse a professora Andrea Mendoza, de 50 anos, enquanto fazia compras. "Então não compro algumas coisas, mudo hábitos ou compro o que está em oferta."

 

 

por Por Miguel Lo Bianco e Horacio Soria / REUTERS

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