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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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Desde 11 de janeiro, quando a Americanas divulgou rombo bilionário, a perda de valor de mercado da empresa já alcançou R$ 9,9 bilhões. Após a Justiça aceitar nesta quinta-feira (19) o pedido de recuperação judicial, as ações da empresa na bolsa despencaram 42,53%, chegando a R$ 1.

A decisão da Justiça ocorreu oito dias após a empresa anunciar que havia encontrado rombo de R$ 20 bilhões ligado à conta de fornecedores e o presidente-executivo, Sérgio Rial, decidir deixar a companhia apenas dez dias de ter assumido o cargo. O valor a ser protegido das ações de credores, no entanto, chega a R$ 43 bilhões.

Nesse período, o tombo chega a 91,67%, de acordo com levantamento da Economatica. Antes do anúncio das "inconsistências contábeis", as ações da Americanas na bolsa valiam R$ 12. No mesmo período, para comparação, a Ambev S/A caiu 4,35%; a Via perdeu 19,77%; e a Magazine Luiza registrou alta de 25,74%.

Os papéis da Americanas serão excluídos dos índices da B3, após o fechamento de sexta-feira, como norma que vale para qualquer empresa que entre em recuperação.

Após o fechamento do mercado acionário nesta quinta, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) anunciou a criação de uma força tarefa para investigar o escândalo, criando um canal de denúncias anônimas envolvendo a Americanas.

Na CVM já há pelo menos sete processos de investigação envolvendo Americanas, PwC, agências de classificação de risco e acionistas de referência.

Recuperação

O pedido de recuperação judicial inclui as empresas B2W, JSM Global e ST Importações, deixando de fora a fintech Ame, que vinha recebendo forte impulso do ecossistema de lojas físicas e online do grupo.

Os acionistas de referência pretendem manter a liquidez da companhia em patamares que permitam o bom funcionamento da operação, afirmou a Americanas, que pediu ainda à Justiça aval para capitalizar a Ame, por considerá-la "um dos maiores vetores de renda do grupo".

Por meio da recuperação judicial, uma empresa que está em dificuldades financeiras consegue obter um prazo, sem a cobrança de suas dívidas, para tentar se recuperar e evitar a falência. O pedido da Americanas envolve cifras que o colocam entre um dos quatro maiores da história do Brasil.

O grupo das maiores operações do tipo inclui Odebrecht, com R$ 98,5 bilhões em dívidas em 2019; Oi, com R$ 65,4 bilhões em 2016; e Samarco, com R$ 50 bilhões em 2021.

 

 

*Com Agência Reuters

Do R7

UCRÂNIA - Os Estados Unidos e a Europa anunciaram nesta quinta-feira fornecimentos substanciais de blindados, artilharia e munição à Ucrânia, na véspera de uma reunião crucial entre Kiev e seus aliados em sua guerra contra a Rússia.

O Pentágono apresentou uma lista de US$ 2,5 bilhões em suprimentos, incluindo veículos de combate de infantaria Bradley, uma grande quantidade de blindados para transporte de pessoal e sistemas de defesa aérea Avenger, bem como munições.

O Reino Unido anunciou que enviará 600 mísseis Brimstone; A Dinamarca ofereceu 19 howitzers Caesar de fabricação francesa e a Suécia prometeu seu sistema de artilharia Archer.

O anúncio das armas foi feito um dia antes de autoridades de cerca de 50 países, incluindo os 30 membros da Otan, reunirem-se em Ramstein, Alemanha, para discutir a ajuda à Ucrânia.

 

- Sem tanques de EUA e Alemanha -

Estados Unidos e Alemanha não atenderam ao pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para que fornecessem seus tanques mais modernos, que, segundo o Kremlin, levariam a uma "escalada perigosa da guerra".

O chanceler alemão, Olaf Scholz, enfrenta uma pressão crescente na Europa para autorizar a venda de tanques alemães Leopard antes da reunião. No Fórum Econômico Mundial, em Davos, Scholz disse aos congressistas americanos que a Alemanha forneceria tanques pesados à Ucrânia se os Estados Unidos fizessem o mesmo, disse um congressista americano à AFP. Mas Berlim deixou as portas abertas para permitir que os aliados abasteçam a Ucrânia com tanques.

O ministro da Defesa da Lituânia, Arvydas Anusauskas, garantiu à AFP que "alguns países enviarão" tanques Leopard à Ucrânia e prometeu "mais notícias" durante a reunião. Em visita a Kiev, o chefe do Conselho Europeu, Charles Michel, defendeu a entrega de tanques.

Sobre as ofertas, o assessor ucraniano Mikhailo Podoliak disse que "é hora de parar de tremer diante de Putin e dar o passo final. A Ucrânia precisa de tanques, que são a chave para encerrar a guerra adequadamente", publicou no Twitter.

 

- Chefe da CIA -

Uma autoridade americana confirmou que o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), William Burns, visitou Kiev nos últimos dias, enquanto a Ucrânia se preparava para o que alguns acreditam serem os planos russos de ofensiva. "O diretor Burns viajou a Kiev, onde se reuniu com seus pares da inteligência ucraniana, bem como com o presidente Zelensky, e reafirmou nosso apoio contínuo à sua defesa contra a agressão russa", disse a fonte.

O pacote americano tampouco inclui os mísseis de longo alcance ATA pedidos por Kiev, que permitiriam à Ucrânia atingir rotas de abastecimento e depósitos de armas russos além das linhas de combate, que não estão ao alcance de seus sistemas de foguetes Himars.

Os parceiros ocidentais da Ucrânia, no entanto, temem que Kiev use as armas de longo alcance para atingir profundamente o território russo ou a península da Crimeia, anexada pela Rússia, o que a Ucrânia prometeu não fazer.

O Kremlin alertou para uma escalada do conflito "a um novo nível" se o Ocidente atender a pedidos ucranianos mais recentes de armas de longo alcance.

Sirenes de alerta aéreo soaram hoje em Kiev e outras partes do país, um dia depois que um helicóptero se acidentou nos arredores da capital, matando o ministro do Interior do país e outras 13 pessoas. Zelensky informou que o caso é investigado.

 

 

AFP

BRASÍLIA/DF – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou os comandantes das Forças Armadas para uma reunião nesta sexta-feira, 20, às 10h, no Palácio do Planalto. Será o segundo encontro entre eles na sede da Presidência da República, desde a invasão golpista promovida por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, há 12 dias.

De forma direta, Lula vai cobrar dos comandantes Julio Cesar de Arruda (Exército), Marcos Sampaio Olsen (Marinha) e Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica) que apliquem as regras e não permitam casos de politização na tropa. O presidente exige punição a episódios de indisciplina e aos militares que participaram dos ataques em 8 de janeiro.

Além de Lula, do ministro da Defesa, José Múcio, e dos comandantes das Forças, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, participará da reunião. Josué foi chamado por Lula para apresentar aos comandantes um projeto de modernização da base industrial de defesa.

O executivo segue no comando da entidade mesmo após ter sido destituído em assembleia. Nesta quinta-feira, 19, a federação divulgou nota confirmando Josué no cargo sem citar impasse político na entidade.

A pedido de Lula, a Defesa vai levar um documento com o andamento e as necessidades orçamentárias do Exército, Marinha e Aeronáutica. O foco são os projetos estratégicos. Todos tiveram impulsionamento inicial nos primeiros mandatos de Lula.

O presidente tem esse histórico como trunfo e pauta a questão orçamentária, que sabe ser de interesse dos comandantes. O presidente falou em modernizar as Forças Armadas e a base industrial de Defesa. Há interesse dos três comandos, por exemplo, no desenvolvimento de drones. As forças aérea e terrestre têm planos de reforçar a frota de helicópteros.

Não é a primeira vez que Lula pauta os projetos estratégicos das Forças Armadas. Em 2007, diante de um cenário de muita insatisfação com escassez de recursos e sucateamento, em que a Marinha previa que até 2035 poderia deixar de operar por falta de equipamentos renovados, o petista pediu que os comandantes estabelecessem todos os programas estratégicos e depois apontassem prioridades. De início foram 39 projetos ao custo estimado de 53 bilhões de dólares, à época. A lista seria enxugada nos anos seguintes.

A reunião segue um movimento de aproximação política entre a cúpula militar brasileira e o Planalto. José Múcio articulou almoços prévios dos comandantes com os ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e da Casa Civil, Rui Costa, que estará na audiência.

Por outro lado, os militares tentam sensibilizar o governo a não divulgar a íntegra do processo disciplinar contra o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, como Lula deseja fazer. Ele não foi punido por participar de ato político ao lado de Bolsonaro. A ministros, militares argumentaram que abrir o conteúdo hoje protegido por sigilo de 100 anos poderia fragilizar a hierarquia, por se tratar de um oficial general de três estrelas.

 

Projetos que devem ser apresentados a Lula:

  • ProSub (desenvolvimento de submarino de propulsão nuclear e quatro submarinos convencionais - possibilidade de encomenda de mais dois)
  • Fragatas Classe Tamandaré
  • Sisfron (projeto de monitoramento de fronteiras só cobre, em piloto, cerca de 600 km dos 17 mil km de fronteira seca e precisa ser revisto e atualizado; no atual ritmo ficaria completo somente em 2046, quando estaria desatualizado)
  • Astros 2020 (encomenda dos lotes de mísseis - o projeto é feito com a Avibrás, que entrou em recuperação judicial no ano passado)
  • Desenvolvimento do projeto nacional Guarani e aquisição de blindados Centauro e Leopard
  • Gripen (compra e desenvolvimento do caça de origem sueca pode ter um novo lote com mais 26 unidades)
  • KC 390 (aquisição do cargueiro sofreu uma redução nas encomendas no governo Bolsonaro)
  • Atualização tecnológica das aeronaves de ataque Super Tucano

 

 

por Felipe Frazão e Roberto Godoy / ESTADÃO

FRANÇA - Centenas de milhares de manifestantes saíram às ruas na França, na quinta-feira (19), em mais uma greve que mobilizou diversos setores do país contra a reforma da previdência defendida pelo governo de Emmanuel Macron. Os transportes foram parcialmente interrompidos, tanto na rede ferroviária quanto no metrô de Paris, e muitas escolas permaneceram fechadas. A jornada de paralisação massiva teve interpelações da polícia e foi um teste político para o presidente centrista, em um contexto social tenso no país.

As manifestações se multiplicaram em muitas cidades francesas. De acordo com Philippe Martinez, secretário-geral da CGT (Confederação Geral do Trabalho), dois milhões de pessoas participaram dos atos em toda a França, enquanto a polícia estimou em 1,12 milhão de pessoas nos protestos contra a reforma das pensões.

Os sindicatos saudaram uma mobilização "bem-sucedida". Foram 16.000 pessoas nos protestos em Bordeaux, segundo a polícia, mais de 50.000 pelas contas dos organizadores, que não registraram incidentes.

Pelo menos 36.000 pessoas participaram da marcha em Toulouse (sudoeste), 26.000 em Marselha (sudeste), 25.000 em Nantes (oeste), 19.000 em Clermont-Ferrand (centro), 15.000 em Montpellier (sudeste), 14.000 em Tours (centro), 12.000 em Perpignan (sul).

Em Lyon, 23.000 pessoas protestaram. Os manifestantes atiraram projéteis contra os policiais e 17 pessoas foram presas.

 

400.000 em Paris

Na capital, um cortejo foi organizado por volta das 14h15, hora local, 10h15 pelo horário de Brasília, a partir da Praça da República, ao norte de Paris. A imensa adesão de participantes fez com que a marcha demorasse para sair. Eram cerca de 400.000 manifestantes, segundo informação da CGT, enquanto o número oficial ainda não tinha sido divulgado.

“Dois terços dos franceses são contra a reforma. Essa oposição da opinião deve se transformar em mobilização. É dessa forma que ganharemos”, afirmou Benoît Test, da FSU (Federação Sindical Unitária) à reportagem da RFI Brasil. “As pessoas têm que estar convencidas. Temos também que convencer quem está aqui que podemos ganhar. Então, temos que continuar, porque podemos vencer. A questão é sobre o aumento da idade e o aumento da contribuição. E se não nos atenderem sobre isto, então o movimento continua e vai aumentar”, completou.

“Pedimos ao governo não escolher o caminho da irresponsabilidade. Mas, ao contrário, ser razoável. E voltar atrás nesse projeto de reforma, achar meios para ter uma verdadeira melhoria na aposentadoria dos franceses”, disse Laurent Escure, da UNSA (União Nacional dos Sindicatos Autônomos).

“Sou contra a reforma porque não é um projeto social aceitável. As pessoas sofrem no trabalho. É mais isso que temos de acertar. O sofrimento no trabalho, as desigualdades, para preparar o futuro”, disse a funcionária pública Dauphine, em entrevista à RFI Brasil.

“É uma luta global contra o sistema. Desde o começo, Macron nos impõe suas leis liberais, ele não defende o serviço público e agora é a previdência. Nós queremos uma aposentadoria aos 55 anos para as profissões mais difíceis e 60 anos para as restantes. Nós queremos uma vida digna”, resume Joachim, estudante.

O projeto apresentado pelo governo francês e sua principal medida, o adiamento da idade de aposentadoria integral para 64 anos, contra 62 hoje, está enfrentando uma frente sindical unida e hostilidade da opinião pública, de acordo com pesquisas publicadas recentemente.

"Emmanuel Macron gostaria que morressemos no campo, que trabalhássemos até os 64 anos", disse Hamidou, 43, lixeiro da cidade de Paris. "Acordamos muito cedo. Tem alguns colegas meus que acordam às 3h da manhã. Trabalhar até 64, francamente, é demais", diz.

Em Paris, eclodiram confrontos entre policiais e manifestantes perto da Praça da Bastilha, onde manifestantes lançaram projéteis em direção dos policiais, que usaram gás lacrimogêneo para conter os vândalos. A polícia fez trinta interpelações durante o cortejo dos grevistas, a maioria por porte de armas, ofensa ou rebelião.

 

Home office foi privilegiado

A greve teve grande adesão no setor de transportes com quase nenhum trem regional circulando, poucos trens de alta velocidade (TGV), um metrô bem mais lento em Paris e o subúrbio mal servido de trens nessa quinta-feira.

As plataformas de metrô quase desertas e muitas estações vazias mostravam que a greve atingiu massivamente o setor do transporte. Porém, sem causar grandes aglomerações na região de Paris, porque muitas empresas e funcionários se organizaram para essa jornada de trabalho. Muitos empregadores haviam recomendado que seus funcionários trabalhassem de casa, especialmente nas atividades de escritório.

"Adaptamos nossos horários, explica Pauline Zamolo, farmacêutica. “Eu, por exemplo, era para começar ao meio-dia, mas não tem metrô depois das 9h30, então vim mais cedo e vou sair mais cedo”, diz. Apesar do esforço coletivo, alguns funcionários viram-se obrigados a tirar um dia de folga. “Temos uma mãe que tem um filho relativamente pequeno e cuja escola está em greve, então ela teve que tirar um dia de folga”, acrescentou Zamolo.

Nos restaurantes, à hora do almoço, foi necessário antecipar uma clientela menor e ajustar a jornada de trabalho. "Muitos clientes habituais nos avisaram que não estariam aqui hoje", disse Claire Calligaro, gerente do restaurante Mûre, no 2º distrito da capital. “Logicamente reduzimos as quantidades em cerca de 20%”, diz.

 

Adesão em outros setores

Na função pública, a greve era seguida por 28% dos funcionários públicos ao meio dia, de um total de 2,5 milhões de servidores.

Na educação nacional, o principal sindicato do setor, o FSU, contabilizava 70% dos professores em greve nas escolas e 65% nas faculdades e escolas secundárias.

Os agentes da empresa pública de eletricidade EDF cortaram a produção de energia, atingindo pelo menos o equivalente a duas vezes o consumo de Paris.

Quanto às refinarias, a CGT TotalEnergies registrou entre 70 e 100% de grevistas.

O porto de Calais também parou devido a adesão dos funcionários portuários à greve.

Em nível nacional, a mobilização desta quinta-feira é compatível ​​ou mesmo superior a de 5 de dezembro de 2019. “Estamos claramente numa forte mobilização, além do que pensávamos”, concluiu Laurent Berger, sindicalista.

 

 

por RFI

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