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BRASÍLIA/DF - O consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), registrou alta de 2,89% em outubro, na comparação com o mês anterior. Na comparação com outubro do ano passado, a alta é de 0,61%. No acumulado do ano, a alta é de 2,64%. O resultado contempla os formatos de loja atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, a alta pode ser atribuída à inauguração de novas lojas e promoções. “As atividades promocionais tradicionalmente se intensificam no segundo semestre, combinados com renda mais estável e a menor variação nos preços da cesta de abastecimento dos lares”, analisou Milan. De janeiro a novembro, entraram em operação 573 lojas, das quais 306 são novas e 267 reinauguradas. Os principais formatos de lojas são os supermercados (185) e os atacarejos (121).

Segundo a Abras, apesar da alta registrada no mês, as quedas nos preços foram expressivas de janeiro a outubro (-6,43%) e nos últimos 12 meses (-5,08%), influenciadas principalmente pelos preços do óleo de soja (-30,94%), do feijão (-23,12%), dos cortes bovinos do dianteiro (-12,61%) e do traseiro (-12,44%), do frango congelado (-9,55%), do leite longa vida (-6,10%). Os preços dessa cesta caíram de R$ 754,98 em janeiro para R$ 705,93 em outubro, variação de -6,43% equivalente a cerca de R$ 50.

De acordo com os dados da Abras, o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) teve alta de 0,10% em outubro na comparação com setembro.

Segundo o levantamento, as principais altas do mês foram batata (11,23%), cebola (8,46%), arroz (2,99%), carne bovina – corte traseiro (1,94%), açúcar refinado (1,88%), tomate (0,97%), extrato de tomate (0,83%), pernil (0,57%).

A maior retração em outubro foi registrada na cesta de lácteos com leite longa vida (-5,48%), queijos muçarela e prato (-1,14%), leite em pó (-0,87%), margarina cremosa (-0,60%).

Na cesta de produtos básicos, as principais quedas vieram do feijão (-4,67%), do óleo de soja (-1,77%), do café torrado e moído (-1,23%), da farinha de mandioca (-0,65%), da farinha de trigo (-0,56%).

Entre as proteínas que mantiveram a tendência de queda nos preços estão ovos (-2,85%), carne bovina - corte do dianteiro (-0,30%). As altas foram registradas na carne bovina - corte do traseiro (1,94%), pernil (0,57%), frango congelado (0,54%).

Na cesta de higiene e beleza, as principais quedas foram registradas no sabonete (-0,78%), xampu (-0,08%) e as altas no papel higiênico (+0,99%) e no creme dental (+0,22%). Em limpeza, houve recuo em sabão em pó (-1,03%), detergente líquido para louças (-0,42%), água sanitária (-0,04%).

 

 

Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O consumo aparente de bens industriais recuou 2,5% em julho deste ano no país, na comparação com o mês anterior. Dado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado na terça-feira (19), mostra parcela da produção industrial brasileira e das importações voltadas ao mercado doméstico.

A queda veio após alta de 1,4% em junho deste ano. O indicador também teve quedas de 5,2% na comparação com julho de 2022, de 2,6% no ano e de 1,1% em 12 meses. 

A queda na passagem de junho para julho deste ano foi puxada pelo consumo de bens industriais nacionais, que recuou 3,5% em julho. Já o consumo de bens importados cresceu 0,2%.

A demanda por produtos da indústria extrativa mineral caiu 16,6%, enquanto os produtos da indústria da transformação cederam 1,8%.

Treze dos 22 segmentos da indústria da transformação tiveram queda na demanda, entre eles produtos de fumo (-13,8%), artigos de vestuário e acessórios (-8,2%) e máquinas e equipamentos (-7,1%). Entre as nove atividades com alta destacam-se outros equipamentos de transporte (22,5%) e produtos alimentícios (2,2%).

Das quatro grandes categorias econômicas, duas tiveram queda: bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-5,7%), e bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (--2,4%). Já os bens de consumo tiveram alta: duráveis (4,6%) e semi e não duráveis (1,4%).

 

 

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - Pesquisa realizada pela plataforma online Kantar, no primeiro trimestre deste ano com 3.800 pessoas, revela que o consumo de proteínas tem caído na mesa dos brasileiros, à exceção da carne de porco. Em consequência da inflação, o consumo de proteínas caiu 9% no período, contra -6% do segmento de alimentos e bebidas.

“As proteínas, de forma geral, vêm caindo, algumas com mais intensidade, caso da carne bovina. Mas a gente vê, desde o início do cenário inflacionário mais alto, que o consumo de proteínas é menor desde o ano passado”, disse na segunda-feira (12) à Agência Brasil a diretora do Painel de Uso da Kantar, Divisão Worldpanel, Aurelia Vicente.

A carne bovina, que tinha participação de 43,1% no primeiro trimestre de 2021, agora está com 39%. A trajetória de queda já era sinalizada em igual período de 2022, quando o consumo caiu para 40,5%. Já a carne suína fez o caminho inverso, subindo de 4,6%, entre janeiro e março de 2021, para 7,6%, no mesmo período de 2022 e, neste ano, para 9,1%.

Aurelia Vicente destacou que mesmo as proteínas mais baratas, como salsichas e linguiças, que se destacaram em 2022, perderam importância na mesa dos brasileiros na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. O consumo de linguiças caiu de 15,4% para 14,9% e o de salsichas, de 4,8% para 3,8%. No curto prazo, o consumo de carne de aves também apresenta recuperação e, após alta de preços em 2022, a participação passa de 25,9% para 28,6% no primeiro trimestre de 2023.

Peixes e frutos do mar demonstraram estabilidade nos três primeiros meses deste ano, comparativamente ao mesmo período de 2022, com 4,3% de share, embora apresentando retração em relação a 2021 (6%).

Cenário futuro

Segundo Aurelia Vicente, até pelo início do cenário de queda da inflação mais recente, já se começa a ver uma retomada do consumo de carne de frango, por exemplo. “É um cenário que vem muito pela necessidade de equilíbrio do bolso [do consumidor] mesmo. As pessoas querem continuar com alguma proteína no prato e acabam indo para algo que caiba dentro do bolso. A gente vê o movimento dessas proteínas mais baratas (salsichas e linguiças) ganhando esse espaço, não só em classes mais baixas, mas principalmente nessas classes, virando justamente a principal proteína. Ou seja, ganhando esse espaço que antes era muito forte de bovinos e aves.”

Para a diretora da Kantar, no curto e no médio prazos, a questão vai depender do comportamento dos preços. “O Brasil tem preferência pelas carnes bovina e de frango e, quando as pessoas tiverem possibilidade, vão voltar a comprar com mais intensidade”, disse Aurelia. Ela ressaltou que isso será um reflexo do comportamento de preços, não só da carne, mas de outras categorias que são commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado externo), como arroz e feijão”. O brasileiro tem intenção de consumir, mas existe o impeditivo dos preços altos hoje em dia, ressaltou. 

Desde 2020, a plataforma Kantar realiza semanalmente pesquisas semelhantes, ouvindo 3.800 pessoas.

 

 

Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O encarecimento da carne nos últimos anos deixou consequências na alimentação dos brasileiros. No ano passado, o consumo de carne bovina atingiu 24,2 quilogramas (kg) por habitante, o menor nível desde 2004.

O relatório foi divulgado pela Consultoria Agro do Banco Itaú BBA. Segundo o documento, foi o quarto ano seguido de queda no consumo per capita (por habitante).

Segundo o relatório, o consumo caiu mesmo com a produção de carne bovina tendo subido 6,5% no ano passado. Em 2022, foram abatidas 29,8 milhões de cabeças, alta de 7,5% em relação a 2021, mas o peso médio menor das carcaças fez a produção de carne aumentar em ritmo menor.

A alta da produção, no entanto, não se refletiu em preços mais baixos ao consumidor, com o excedente sendo exportado. Do total de 7,9 milhões de toneladas de carne bovina produzida, 65% (5,2 milhões de toneladas) foram consumidas no mercado interno e 35% (2,85 milhões de toneladas) foram vendidas ao exterior. As exportações cresceram 23,8% sobre 2021.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a carne fica mais cara desde 2020. Naquele ano, o preço médio subiu 18%, impulsionado pelas compras da China. A alta desacelerou para 7% em 2021 e 1,84% em 2022.

Conab

Para este ano, o relatório prevê aumento na produção de carnes e na demanda por exportações, mas não faz projeções sobre o consumo. Os dados de 2022 estão em linha com os números oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Conforme a edição mais recente do relatório Quadro de Suprimentos de Carnes, divulgada pela Conab em fevereiro, a disponibilidade per capita de carne bovina no Brasil somou 25,9 kg por habitante no ano passado, o menor nível desde o início da série histórica, em 1996. O indicador não mede o consumo, mas a oferta de carne no mercado interno dividido pela população.

Para 2023, a Conab projeta disponibilidade per capita de 26,3 kg, alta de 1,8% em relação ao ano passado. A produção de carne bovina, pelas estimativas, subirá de 8,49 milhões para 8,75 milhões de toneladas (+3%), com as exportações aumentando 4%, de 3,02 milhões para 3,14 milhões de toneladas.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), encerrou o primeiro bimestre em alta de 1,44%. Na comparação ante janeiro, houve recuo de 2%, atribuído ao menor número de dias em fevereiro. Na comparação com fevereiro de 2022, houve alta de 0,95%. O resultado contempla os formatos de loja atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a Abras, durante o primeiro bimestre do ano os recursos do reajuste do salário mínimo, a manutenção do valor de R$ 600 do programa de transferência de renda, bem como dos números de beneficiários; o pagamento do auxílio gás (fevereiro) e a menor pressão inflacionária nos preços dos alimentos contribuíram para um consumo positivo, mas moderado.

A entidade estima que o que deve sustentar o consumo nos lares no primeiro trimestre, é o reajuste do salário mínimo em 7,42% para mais de 60 milhões de pessoas; a manutenção do pagamento de R$ 600 do Bolsa Família, o auxílio gás no valor de 100% da média nacional do botijão de gás de cozinha de 13 quilos pago em fevereiro; o resgate do PIS/Pasep (de fevereiro a dezembro) e o pagamento, a partir de 20 de março, de R$ 150 por criança de até 6 anos para as famílias inscritas nos programas de transferência de renda.

“Outros recursos anunciados ou em análise pelo governo federal tendem a ser direcionados para o consumo de alimentos, como a revisão e ampliação das bolsas da área da educação, o reajuste dos servidores civis do Poder Executivo e o novo reajuste do salário mínimo a partir de 1º de maio. Para 2023, deve haver, inicialmente, um crescimento de 2,5% do consumo nos lares”, disse a Abras.

De acordo com os dados da Abras, o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) registrou queda de 0,39% em fevereiro. Com essa variação, o preço na média nacional passou de R$ 754,98 em janeiro para R$ 752,04 em fevereiro. No acumulado do ano, a cesta nacional tem recuo de 0,31%.

No bimestre, os recuos são mais expressivos para cebola (31,82%) e tomate (6,30%), cortes de carne traseiro (1,14%) e dianteiro (3,33%) e frango congelado (1,71%). Entre as altas aparecem o leite longa vida (4,31%), queijos prato e muçarela (1,75%), ovos (2,55%), sabão em pó (2,55%), desinfetante (1,68%), detergente líquido para louças (1,22%), água sanitária (1,14%), sabonete (1,53%), creme dental (1,20%), papel higiênico (0,55%) e xampu (0,50%).

 

 

Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

O preço da 2ª bebida mais popular entre os brasileiros atinge o maior patamar dos últimos 25 anos

 

SÃO PAULO/SP - O café é a 2ª bebida mais consumida no Brasil, só ficando atrás da água. Na média, os brasileiros bebem de 3 a 4 xícaras de café por dia, o que equivale a aproximadamente 5,8kg ao ano.

É o que revela um estudo realizado pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Organização Internacional do Café (OIC) e Dieese.

De um total de 193 países, o Brasil está entre os top 15 países que mais consome café no mundo, na atual posição 14ª.

No topo do ranking, está a Finlândia, com um consumo de mais que o dobro dos brasileiros, aproximadamente 12kg per capita ao ano. Uma das explicações do alto consumo é o clima do país. Localizado no norte do planeta, a Finlândia possui temperaturas de extremo frio no inverno. Para aquecer a temperatura corporal, os finlandeses costumam tomar de 5 a 8 xícaras de café durante todo o dia (inclusive à noite nos jantares).

 

 

A paixão dos brasileiros

O tipo de café preferido dos brasileiros é o café expresso (opção pura do café e sabor mais forte). Em segundo lugar está o pingado ou café com leite (mistura de 80% de leite com 20% de café).

O capuccino fica na terceira posição, e é uma mistura de café, leite, chocolate, noz moscada e canela. O macchiato (50% expresso e 50% creme de leite) e o café latte (versão encorpada do cappucino), estão na quarta e quinta posição, respectivamente.

Com relação à produção de café, o Brasil está no topo no ranking mundial, e o mais incrível é que o país detém este título por mais de 150 anos. Aproximadamente 40% de toda produção mundial, vem do Brasil. Os principais estados produtores são Minais Gerais, São Paulo e Paraná.

 

Maior preço dos últimos 25 anos

Apesar do Brasil ser o maio produtor mundial de café, a bebida teve um dos maiores aumentos dos últimos 25 anos no Brasil. Nos últimos 12 meses a bebida teve um aumento de mais de 40%.

No caso de Florianópolis, a capital com a cesta básica mais cara do país, o aumento foi de impressionantes 60%.

Um dos motivos do aumento relevante nos preços, está relacionado ao dólar. A saca do café é cotada na Bolsa de Nova York, e é utilizado o dólar como moeda base. Como nos últimos tempos o dólar teve um aumento relevante frente ao real, a consequência é que o preço do café também sofreu um aumento significativo.

 

FonteOrganização Internacional do CaféCupomValido.com.brDieese

 

Confira o infográfico completo abaixo:

 

 

 

Pesquisa revela, ainda, que demanda por serviços de delivery superou, pela primeira vez, hábito de cozinhar em casa; 87% dos entrevistados esperam pela vacina

 

SÃO PAULO/SP - Um dos impactos mais discutidos desde o início da pandemia, a forma de consumir mudou para quase todos os paulistas, como mostra pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Nove em cada dez (90,9%) dizem que, por causa da crise de covid-19, alteraram os padrões de consumo. O número é 18,6 pontos porcentuais maior do que o registrado pela Federação em outubro de 2020 – quando, no mesmo levantamento, 72,3% pessoas apontavam ter mudado os hábitos de compras.
 
A Federação ouviu, assim como tinha sido da primeira vez, 400 consumidores em todo o Estado de São Paulo entre outubro de 2020 e maio de 2021.
 
Para a Entidade, o aumento se explica, em primeiro lugar, pelo agravamento da pandemia no primeiro trimestre deste ano, adiando a esperada retomada econômica do País. Ao contrário, com a queda nas taxas de emprego e o crescimento do custo de vida, as pessoas estão evitando arriscar o orçamento, sobretudo com itens não essenciais.
 

Tabelas 1, 2 e 3 – Mudanças nos padrões de consumo no Estado de São Paulo
Base: 400 entrevistas
Fonte: FecomercioSP

 


 

 

No entanto, é relevante observar, em segundo lugar, que os programas de auxílio emergencial e as medidas adotadas pelo Poder Público e pelas empresas para conter a crise tiveram impacto na percepção da renda: caiu, por exemplo, o número de pessoas que notaram queda nos rendimentos – era metade (53,5%) da população em 2020, ao passo que é 41,1% agora. Na contramão, inclusive, subiram os respondentes que declaram ter mais renda atualmente do que antes da pandemia: 10,4%, ante 6,5% em outubro de 2020.
 
Estes dados ajudam a compreender por que segmentos como turismo e vestuário atravessam contextos mais turbulentos do que outros, como educação e habitação, por exemplo. Sete em cada dez entrevistados (69,3%) dizem ter cortado gastos com viagens turísticas durante a pandemia – mais do que o dobro do registrado na primeira pesquisa, em outubro de 2020 (30,3%). Já 64,1% deles estão consumindo menos em lojas de roupas e calçados, um aumento de 22,3 pontos porcentuais em relação a um ano atrás (41,8%).
 
Por outro lado, o levantamento de agora mostra que os paulistas ajustaram as ordens de prioridade, passando a gastar mais com educação (apenas 5,2% dos entrevistados cortaram este tipo de gasto, ante 10% em 2020) e com artigos do lar (3,9% hoje e 6,8% no ano passado). São números que demonstram como, em meio às quarentenas, as pessoas resolveram investir em cursos que podem ser feitos a distância e na adaptação da casa aos períodos de isolamento.
 
Contudo, os impactos nos padrões de consumo não são apenas da ordem dos custos. Na verdade, os consumidores parecem estar mais conscientes do próprio papel, bem como das empresas, nas questões sustentáveis e socialmente responsáveis – que, no mundo todo, têm sido discutidas dentro do escopo do conceito de ESG: se metade deles (50,6%) já se importava com o tema antes da pandemia, outras 24,2% revelam que passaram a levá-lo em conta antes de comprar um produto ou serviço.
 
Esses dados relevantes mostram, na leitura da FecomercioSP, que as empresas serão cada vez mais pressionadas – senão pela legislação, pelos consumidores – a levar em conta as questões ambientais e de responsabilidade social. É uma postura que, mais do que ser viável economicamente (já que agrega valor ao negócio), é imperativa: quem não se adaptar, perderá vigor no mercado.
 
Delivery ultrapassa fogão de casa
Um dos achados mais relevantes da pesquisa é que, ao contrário do que acontecia no ano passado, agora a demanda por serviços de delivery de comida supera a medida de cozinhar mais em casa, comprando os alimentos no supermercado.
 
Hoje, seis em cada dez paulistas (65,8%) dizem que estão pedindo refeições por aplicativos de entrega com mais frequência do que antes da pandemia. Este número era de 55,5% em outubro de 2020. Por outro lado, 64,1% deles afirmam, agora, que preparam os alimentos em casa com mais frequência do que faziam até a chegada do covid-19. No passado, a taxa era de 72,3%.
 

Tabelas 4, 5 e 6 – Mudanças nos padrões de consumo no Estado de São Paulo
Base: 400 entrevistas
Fonte: FecomercioSP

 

 

 
Para a Federação, isso aconteceu por diversos fatores: um deles é que, em casa, as pessoas passaram a usar os aplicativos para consumo com mais frequência. Era uma tendência já visualizada em 2020, mas que cresceu significativamente. Outro é que, com a rotina doméstica mais organizada, o hábito de cozinhar em casa perdeu a força que tinha no início da quarentena.
 
Por outro lado, a estratégia de entregar vouchers de presentes online aos consumidores para estimular o consumo a distância mostrou um aumento tímido: em outubro passado, 18,8% das pessoas diziam ter comprado mais por este meio. Agora, a taxa é de 22,9%. Isso se explica muito pela importância cultural que o brasileiro atribui ao ato de entregar presentes em mãos, sem distanciamento.
 
Confiança na vacina
O levantamento da FecomercioSP ainda permite argumentar que é somente a vacinação em massa que trará a confiança dos consumidores de volta. Isso se vê com mais intensidade quando perguntados sobre quando pretendem voltar a viajar: 31,2% respondem que o farão quando o País estiver amplamente imunizado, enquanto 24,2% admitem que, uma vez vacinados, já farão alguma viagem.
 
Esta realidade apontada na pesquisa permite prever que, num país plenamente vacinado, a demanda do turismo interno aumentará rapidamente, por causa do câmbio valorizado – que impede viagens ao exterior – e pela própria volta à vida normal, circulando sem restrições. Este cenário só não acontece hoje, justamente, em decorrência do ritmo da imunização.
 
Mais importante ainda é o fato de a imensa maioria (87,9%) dos ouvidos na pesquisa dizer que vai tomar a vacina assim que puder. Há, ainda, 5,6% de desconfiados, mas que não encobrem a grande fatia da população ansiosa por retomar a vida normal, com o fim da pandemia.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Pesquisa releva o consumo de cerveja pelo Brasil e no Mundo

 

SÃO PAULO/SP - O Brasil é o terceiro país que mais consome cerveja no mundo, ficando atrás somente da China dos Estados Unidos. É o que releva um estudo divulgado pela plataforma de descontos CupomValido.com.br que reuniu dados de pesquisas do Credit Suisse, Euromonitor e Statista.

O brasileiro consome em média seis litros de cerveja por mês. E o gasto médio por semana foi de R$46. No mês totaliza R$184, o que representa 16% do custo do salário mínimo nacional. Além disso, 9% dos pesquisados gastam acima de R$101 por semana.

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Cervejas preferidas pelos brasileiros

Skol é cerveja mais vendida no Brasil. Seguido pela Brahma e Antarctica, respectivamente. As três marcas mais vendidas são da Ambev. Na quarta posição fica a Schin, e a Itaipava em quinta posição. Heineken também está entre as mais preferidas, porém segundo avaliação do Credit Suisse, a diferença entre as cervejas preferidas e mais consumidas, pode ser explicada por falta de estoque e preços elevados, dois problemas recentemente citados pelos donos de bares.

O principal fator para escolha de uma marca em detrimento da outra, foi o sabor. O preço e o tipo da cerveja, também entra em consideração, porém em segunda e terceira posição respectivamente.

A embalagem de preferência com 47% das opções dos entrevistados é cerveja em garrafa de vidroCerveja em lata foi a segunda opção, com 39% da preferência.

 

Cenário de consumo de cerveja pelo mundo

China é o país que mais consome cerveja, com 27% do consumo mundial. Os Estados Unidos ficam em segundo, com 13%. E  o Brasil está na terceira posição, com 7% do consumo mundial

No cenário mundial, a cerveja mais vendida é a Snow com 5,5% de participação de mercado. A segunda é a Tsingtao, ambas da China. Bud Light e Budweiser, ambas dos Estados Unidos, ficam na terceira e quarta posição. Na quinta posição aparece a Skol, do Brasil, com 2,1% de participação de mercado.

Confira o infográfico completo abaixo:

BRASÍLIA/DF - A Intenção de Consumo das Famílias, medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aumentou 1,3% em setembro, após cinco quedas consecutivas, e subiu a 67,6 pontos.

Mesmo com a alta, o índice registrou o pior desempenho para um mês de setembro desde o início da série histórica, em janeiro de 2010. Além disso, no comparativo anual, houve recuo de 26,9% - a sexta retração seguida nesta base comparativa. O indicador está abaixo do nível de satisfação (100 pontos) desde abril de 2015.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a flexibilização do funcionamento dos estabelecimentos comerciais tem ajudado na recuperação do consumo dos brasileiros. “As famílias têm se revelado mais satisfeitas diante das novas regras de abertura do comércio, mesmo que o momento atual ainda exija cautela”, disse, em nota, Tadros.

 

Retração de renda

O único indicador relativo ao momento atual que apresentou retração foi o relacionado à renda (-1,1%). O item acumulou a sexta queda seguida e caiu a 76,5 pontos – o menor patamar da série histórica.

“A renda continua sendo um fator sensível para as famílias, mesmo tendo melhora nas percepções em relação ao mercado de trabalho, que se tornaram menos negativas”, afirmou Catarina Carneiro da Silva, economista da CNC responsável pelo estudo.

O subíndice que mede a satisfação dos consumidores com relação ao emprego voltou a registrar crescimento (+0,3%), após cinco quedas seguidas, e fechou o mês como o item de pontuação mais elevada (85,7 pontos).

Em relação às condições de consumo, o subíndice consumo atual voltou a apresentar crescimento (+1,6%), após cinco quedas consecutivas, chegando a 50,7 pontos. O item acesso ao crédito seguiu o mesmo caminho, registrando aumento mensal de 0,8% – depois de quatro recuos seguidos – e atingindo 81,1 pontos.

Com relação à perspectiva de consumo, houve leve retração mensal (-0,1%), o que, segundo Catarina, “mostra que, apesar da melhora na percepção de consumo atual, as famílias continuam seletivas com sua renda”.

 

 

*Por Agência Brasil

IBATÉ/SP - A prefeitura de Ibaté, por meio de seu Departamento de Água e Esgoto (DAE), preocupada com a queda no volume de captação de água dos poços profundos, devido ao período de estiagem, solicita que a comunidade adote medidas de consumo consciente para que o abastecimento não seja comprometido no município.

Orientações para uso consciente da água:

•        Não lave calçadas, carros, nem molhe canteiros de flor ou troque a água de piscinas, entre outras práticas do gênero;

•        Junte as roupas antes de lavar na máquina ou no tanque. Não lave uma ou duas peças por vez e aproveite a água do enxágue para lavar o quintal ou a calçada;

•        Tome banhos rápidos e, ao se ensaboar, feche o registro;

•        Ao escovar os dentes, feche a torneira e, ao enxaguar a boca, utilize um copo com água;

•        Use o regador para molhar as plantas e jardins e opte por fazer de manhã ou noite, quando a evaporação da água é menor.

ÁGUA: utilizando de forma consciente, ninguém fica sem!

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