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CABUL - Símbolo da humilhação imposta ao Ocidente pela vitória do Taleban após 20 anos de ocupação liderada pelos EUA no Afeganistão, o aeroporto de Cabul voltou a viver momentos de tensão nesta quarta (18).

Forças da Otan (aliança militar ocidental) tentaram dispersar uma fila com civis sem passaporte ou visto, que tentavam entrar no Aeroporto Internacional Hamid Karzai. O resultado foi uma correria que deixou ao menos 17 feridos.

O episódio é o mais recente na malfadada operação de evacuação de ocidentais da capital do Afeganistão tomada pelos extremistas islâmicos após uma fulminante campanha militar de duas semanas no domingo (15).

Ao longo do fim de semana, o país enfrentou uma invasão de afegão com passagens para os últimos voos comerciais a sair da cidade.

"Estava um caos, ninguém sabia quem estava dando ordens", contou à Folha Mohammad Wadhat, um funcionário do governo que escapou para Istambul (Turquia) na manhã do domingo, quando as tropas talebans já batiam nas periferias cabulitas.

Ao longo do domingo e na segunda, a situação recrudesceu, com cerca de 2.000 afegãos vagando na pista do aeroporto. Na manhã seguinte à queda de Cabul, as cenas que horrorizaram o mundo: dezenas de civis correndo ao lado de aviões militares americanos na pista de decolagem.

Ao menos dois deles morreram ao se agarrar à fuselagem de um mastodôntico cargueiro C-17 dos EUA, caindo após ele. A investigação aponta que ao menos um deles foi esmagado pelo fechamento das portas do trem de pouso.

O episódio se tornou um ícone da saída apressada do Afeganistão, antecipada pelo presidente americano Joe Biden para 31 de agosto, 12 dias antes do prazo anunciado em abril que já dera a senha para a ofensiva do Taleban. O grupo havia sido derrubado em 2001 na invasão americana, ocorrida como punição pelo abrigo dado aos perpetradores do 11 de Setembro, a rede Al Qaeda.

O problema é que, apesar de a inteligência americana alertar para o rápido avanço taleban, o governo insistiu em que Cabul resistiria por algo entre 30 e 90 dias.

Isso na semana passada, quando os insurgentes já estavam a menos de 100 km da capital.

A Otan, que assumiu o aeroporto, afirmou nesta quarta que já conseguiu retirar 2.200 diplomatas e funcionários de embaixadas, mas não explicitou quantos afegãos -só no domingo, 640 se amontoaram no porão de carga desenhado para 140 passageiros eventuais de um C-17 rumo ao Qatar.

Na madrugada desta quarta, um avião fretado pelo governo da empresa aérea Lufthansa chegou a Frankfurt com evacuados. Cerca de 600 militares alemães estão na operação, assim como franceses -grandes cargueiros A-400M dos dois países estão operando em Cabul.

Em um movimento de acomodação com o Taleban, as forças ocidentais também negaram os diversos relatos de que militantes do grupo bateram em civis que deixavam o aeroporto frustrados, na volta para suas casas.

A reportagem também ouviu essa descrição, negada oficialmente na primeira coletiva do Taleban na terça (17), de dois afegãos ainda em Cabul.

O fluxo de voos militares parece normalizado para proceder a evacuação. Os EUA destacaram 6.000 fuzileiros navais para a missão, cerca de 3.500 dos quais estão no aeroporto, onde está funcionando a embaixada americana e também representações de outros países ocidentais. Militares britânicos também estão por lá.

O Taleban, em campanha para dizer ao mundo que agora é moderado, não interferiu no processo de forma decisiva -as únicas acusações são as negadas acerca de violência com os que tentaram fugir.

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Seja como for, o momento Saigon do presidente Biden, na analogia com a evacuação da capital sul-vietnamita quando a derrota para o norte comunistas se consumou em 1975, parece destinado a seguir cobrando preço político do democrata.

 

 

*Por: IGOR GIELOW / FOLHA

SÃO PAULO/SP - Uma pergunta que me fazem com certa frequência é: “Bruno, como ganhar dinheiro?”. Para começar, proponho uma reflexão: a gente ganha dinheiro ou faz dinheiro?

Primeira coisa: nós fazemos dinheiro – graças à nossa capacidade de gerar valor e receber uma quantia em troca. Gerar valor significa oferecer um serviço a outra pessoa, proporcionando algo de bom para ela, a partir do nosso esforço, do nosso trabalho. Ou seja, ninguém ganha dinheiro, pois tudo é uma troca. Fazer dinheiro é algo que se aprende, e os segredos eu revelo para você:

1) Substitua a expressão organizar as minhas contas por organizar os meus ganhos. Isso pode parecer místico demais, porém, é importante ter em mente que a vida sempre nos dá mais do mesmo, isto é: quando você fala em contas, é isso que você atrai; da mesma forma, quando fala em ganhos, é isso que vai se multiplicar na sua vida.

2) Deixe de lado o conceito unipotencial e passe a usar o multipotencial. Não se apegue apenas a uma forma de fazer dinheiro a partir do seu conhecimento: abra sua mente para suas multipotencialidades, para seus inúmeros talentos. Por exemplo, se você é cozinheiro, não precisa ficar apenas trabalhando em um mesmo restaurante – pode criar cardápios, ensinar receitas, palestrar ou promover treinamentos nesta área. Utilize todo o seu potencial!

3) Não espere o melhor momento – faça algo para que ele surja. Não se acomode esperando que as coisas se resolvam sozinhas ou que a maré fique favorável. Tome as atitudes necessárias para ser o autor da sua prosperidade, para melhorar a sua situação. Você tem potencial para fazer o momento ficar bom, aproveite!

4) Não aprenda somente na prática. Não conte apenas com a tática da tentativa e erro. Você precisa estudar, se preparar, e depois partir para a prática. Busque a informação correta no lugar adequado e trabalhe com estratégia, conte com cursos, leituras, treinamentos, mentores.

5) Desenvolva a habilidade de vender diariamente. Associe o ato de vender a bons sentimentos. Ao longo dos anos, vimos tantos vendedores desonestos que muitos travam quando escutam a palavra vender. Mas não tenha medo de negociar! Estimule a habilidade de comercializar seus produtos, serviços, ideias e projetos.

6) Alimente suas raízes, sua missão, seu propósito de vida. Se você não alimentar o que é profundo, não receberá frutos. Toda vez que você associa a melhoria financeira a uma razão de existir, você muda a sua realidade. Portanto, tenha uma causa, uma razão para fazer dinheiro.

Todas essas dicas evidenciam uma coisa: prosperidade é decisão. Quando você decide prosperar e se dedica a isso, o resultado vem e a sua vida se transforma.

*Bruno Gimenes é um dos responsáveis pela expansão do desenvolvimento pessoal e da prosperidade no Brasil. Palestrante, professor, diretor de conteúdo e cofundador da Luz da Serra Editora, é autor do best-seller Seja Rico – checklist para elevar o seu nível financeiro.

 

SÃO CARLOS/SP - Passamos nos últimos meses por todas as dificuldades e incertezas, vendo as empresas ou os negócios ruírem ou entrarem em colapso de uma hora para outra. Tudo que você trabalhou por anos, sendo dissolvido e seus sonhos e patrimônio deixando de existir.

Além da sequela financeira, fica o dano emocional, por “perder” de uma hora para outra, algo que você lutou tanto para conseguir. Antes de mais nada, é importante separar todas as coisas.

Sabemos o quanto é difícil dissociar a emoção da razão e neste caso, no campo profissional, é importante contratar um profissional para uma consultoria pontual, porque ele poderá de forma imparcial lhe orientar sobre qual a melhor forma de se reorganizar ou lhe indicar uma nova opção de projeto.

Quando direcionamos uma difícil decisão a um profissional capacitado, ele poderá de forma imparcial, entender suas fragilidades e lhe auxiliar a compor a retomada no mundo dos negócios. Se o emocional e a empresa estão em ruínas, direcione a alguém que possa lhe ajudar a recompor suas emoções e sua estrutura no mercado, porque normalmente quando estamos em crise não raciocinamos corretamente e o profissional lhe dará novas opções e fará as correções necessárias para sua retomada.

Para quem conseguiu manter sua empresa algumas dicas são importantes, tais como, entender como seu produto será consumido neste momento, seja em produtos ou serviços. Entender quem é o público que consome, o que eles gostam ou necessitam ajudará você a direcionar sua produção. Seja melhorando ou adaptando a matéria prima e até mesmo oferecendo a eles o que de fato necessitam, mas não sabem como encontrar.

            Contratar profissionais que entendam o conceito da empresa e os produtos oferecidos para o mercado, seja um funcionário ou dezenas, pode fazer toda a diferença. O auxílio de um profissional capacitado poderá aliviar a carga na seleção de pessoas por exemplo, que representem os interesses da empresa no mercado.

            A relação entre empresa e funcionários/colaboradores precisa ser humana. Entender as necessidades e compor a melhor solução entre as partes é absolutamente fundamental nesta nova fase empresarial que estamos iniciando.

            Selecionar com critérios os fornecedores para melhorar os custos de produção ou de serviços representa economia e eficiência logo ali adiante. Se for produto, verificar o que lhe resulta no melhor custo/benefício e no caso de serviços, o que poderá oferecer para seu cliente dentro de seu custo que possa fidelizar e manter o interesse em outros serviços prestados por sua empresa.

            Pensar em sustentabilidade interna, otimizando o aproveitamento de materiais na execução de seus produtos, pensando em uma forma de aproveitar as sobras e direcionar para um reaproveitamento de seus resíduos. Isto poderá vir a tornar-se uma outra fonte de renda para sua empresa e não direcionar os lucros para terceiros.

            Poder consultar um profissional que faça um levantamento de custo no planejamento de logística, orientando você a montar sua empresa em local que tenha uma lucratividade maior para a produção e escoamento de seus produtos, gerando maior lucratividade. Muitas empresas hoje estão mal localizadas e isto gera um custo alto para o escoamento e não possui visibilidade comercial adequada para seus clientes.

            Outra questão importante é como você se mostra para o mercado e seus clientes. Será que sua marca e seu conceito estão sendo compreendidos pelo seu público alvo? Estas e outras questões são importantes na retomada no mercado após a crise que enfrentamos.

            A concorrência aumentou muito com o mundo virtual, todos estão tendo a oportunidade de mostrar seus produtos e serviços e cabe a você apresentar seus produtos da forma certa para que seu público se identifique com você e seja seu seguidor por afinidade ou engajamento. 

             A palavra de ordem atualmente é SER FLEXÍVEL, ressignificando sua empresa, seu negócio, sua prestação de serviços. O mundo pede inovação, novidades e é necessário renovar, seja na forma de venda, nos produtos e como seus clientes veem você.

            Recomece sem medo, focado, direcionado e conquiste mais do que você teve antes da pandemia, aproveite para renovar e mostrar toda sua habilidade nesta nova fase virtual e online. Para quando a situação equalizar ter a oportunidade de construir novos formatos e maiores possibilidades em seu negócio e sua vida.

Rever seu negócio, olhar com outros olhos e sob uma nova perspectiva, ser mais flexível, muitas vezes auxilia você a descobrir que possui outras aptidões que por conta do excesso de trabalho não percebeu, ressaltando atrativos para o seu negócio atual, podendo ser trocado ou acrescentado como uma nova oportunidade

Neste caso, começar em outro formato com novas descobertas e oportunidades tem ocorrido bastante neste processo final de pandemia. Pessoas que encerraram suas atividades empresariais, mas que agora descobriram outras formas de fazer negócios tem sido um número bem expressivo no mercado.

Recomeçar é sempre inovador e estimulante, levar para este novo negócio suas experiências e garra fará de você com certeza um vencedor.

Consulte sempre alguém, para que possa acrescentar informações e orientar em nossa nova forma de linguagem e acesso ao seu público alvo.

Boa sorte a todos!

*Conceiyção Montserrat - Atenta as transformações do mercado brasileiro, Conceiyção Montserrat reuniu ao longo da sua carreira em mais de 25 anos (atuando no mercado nacional e internacional à frente de gestão e fomentação de negócios), grandes experiências, pois teve a oportunidade de desenvolver trabalhos nas áreas de gestão de projetos, comunicação, criação e design gráfico, produção audiovisual, marcas e patentes, eventos corporativos, acompanhando as questões jurídicas e gerenciamento de crise nos projetos, vivenciando a oportunidade de trabalhar com profissionais altamente capacitados e atuando junto a empresas com parceiros de larga experiência nas áreas de assessoria de imprensa, planejamento estratégico e conteúdos educacionais .

Sempre desenvolve projetos que valorizam os produtos e serviços acompanhando todos os processos até sua conclusão e resultado planejado. Em sua trajetória profissional, em grandes projetos, sempre aplica um olhar muito atento aos acontecimentos e novidades em geral.

É CEO da Montserrat Consultoria, empresa especializada em gestão e desenvolvimento de negócios.

 

*Por Conceiyção Montserrat, CEO da Montserrat Consultoria

Conheça a história de microempresários que resolveram abrir um negócio durante a pandemia e se reinventar mesmo diante do cenário desafiador

 

SÃO CARLOS/SP - Se os últimos meses soaram difíceis para o trabalhador, que acompanhou de perto o índice do desemprego subir por consequência da quarentena imposta pelo coronavírus, o período foi e é ainda uma chance de se reinventar. Não à toa, o momento também tem sido de muita ousadia, coragem e gente se aventurando no empreendedorismo, criando soluções bastante oportunas para o momento que vivemos ou até apostando em redes de franquias, que se apresentam como uma opção segura com menos riscos e custos, em alguns casos, até reduzidos. Reunimos o depoimento de empreendedores que resolveram dar início a suas empresas mesmo diante de um cenário incerto em diferentes regiões do Brasil.

Foi assim com as amigas Paula Machado e Eliane Dillenburg, dentistas por formação que precisavam de uma solução segura e eficaz de esterilização dos consultórios odontológicos. Em meio a pandemia, criaram a Meister Safe, uma startup que entrega uma solução customizada e individual de esterilização de ambientes por meio de raios UV-C. Aliada ao uso de tecnologia de automação e levando em conta a metragem, temperatura e umidade, foi possível construir ambientes seguros através da aplicação de raios ultravioletas germicidas. “Precisávamos encontrar uma maneira de tornar nossos consultórios seguros, tanto para continuar atendendo ao público, quanto para nossa saúde também. A princípio seria apenas para utilização própria, mas então enxergamos a oportunidade de empreender e compartilhar com outras pessoas os benefícios da desinfecção por meio da luz UVC”, explicaram as amigas.

O advogado Daniel Gois, de Vitória da Conquista, na Bahia, optou pela Mr. Kids, rede de vending machines de produtos infantis. Advogado, especialista em direito penal e com o escritório próprio fechado, viu seu faturamento despencar, já que deixou de atuar para evitar ambientes de risco, como as delegacias. “Comecei a buscar modelos de microfranquia e encontrei a Mr Kids, com investimento acessível que coube no meu bolso”, conta. De olho no potencial do mercado de vendas automáticas, sobretudo na sua cidade, ele agora faz planos de ampliar os negócios. “O investimento foi pensado como um complemento de renda, porém, como não existe concorrência na região, o objetivo agora é adquirir mais máquinas para crescer. Esta pode se tornar minha atividade principal, de modo que eu possa renunciar à algumas demandas judiciais que são bem mais estressantes do que a operacionalização da franquia”, almeja.

Já em São Paulo, Mario Hidalgo se tornou mais um exemplo de quem resolveu arregaçar as mangas, mesmo com as adversidades, ao invés de esperar pelo melhor dos cenários. Ele trabalhava em uma multinacional, mas passou a ter problemas com o gestor e decidiu pedir demissão para ter um negócio próprio: uma unidade da Park Idiomas, rede de franquias de idiomas. “Cheguei à franqueadora após várias buscas e me encantei pelo método inovador e diferente das escolas tradicionais”, comenta. Hidalgo começou a operar em um shopping de Guarulhos, mas, após alguns dias, teve o contrato rescindido. “A inauguração precisou ser adiada por esse motivo, no entanto, já estamos operando, prospectando alunos e com algumas matrículas vigentes”, comemora.

Também na região da capital paulista, o chef de cozinha Carlos Fernandez Cordoba decidiu unir o útil ao agradável ao empreender numa franquia da rede de alimentação saudável Mr. Fit, no ParkShopping São Caetano, na região do Grande ABC. A loja é o primeiro empreendimento da rede dentro de uma das maiores empresas da indústria de shopping centers do país. Cordoba é um entusiasta da alimentação saudável e não teve receio ao abrir um negócio próprio em meados do mês de julho. “A aposta foi em função da credibilidade e solidez da rede e no estilo de vida dos moradores da cidade que prezam pela saúde e da boa alimentação”, comenta.

Há também casos de quem empreendeu por necessidade, como a  Marta Rejane, franqueada da Limpeza com Zelo, especializada em limpeza residencial e de pequenos escritórios. Ela havia se mudado há pouco tempo de Curitiba, no Paraná para Balneário Camboriú, em Santa Catarina para trabalhar em uma indústria química, como técnica. Porém, foi demitida ainda no período de experiência, por conta da pandemia. “Foi então que decidi investir na franquia, após ver uma ação da marca em uma rede social e fazer pesquisas sobre a empresa”, conta.  

Por sua vez, em Minas Gerais, o engenheiro químico Orlando Luiz Mendonça Filho, franqueado da Chocolateria Brasileira, rede de chocolates finos, investiu em uma loja na cidade de Uberlândia. O sonho de empreender sempre foi um plano, que viu nas oportunidades oferecidas pela franqueadora um meio de começar mesmo diante do cenário econômico delicado. “Depois de estudar diversas propostas, optei pela rede que apresentou uma atuação ampla, que não se restringe apenas ao atendimento físico, mas também por canais digitais e parcerias com aplicativos de delivery”, explica. A unidade está instalada no Pátio Vinhedos, principal mall da Zona Sul do município mineiro.

Em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, a empreendedora Ana Paula Machado colocou o desejo de empreender no segmento moveleiro. Para isso, apostou na qualidade dos produtos e nos bons resultados que a rede Anjos Colchões & Sofás conquistou com as vendas de colchões e estofados durante o período de isolamento social. “Fui atrás de ouvir outros franqueados, principalmente nos estados em que eu já havia morado, como em Mato Grosso e no Paraná, e percebi a satisfação que estes tinham em relação às suas unidades. Em janeiro deste ano, após uma reunião com a o diretor de franquias, me senti segura e assistida ao esclarecer todas as dúvidas. Agora, estou realizando o sonho de empreender com total segurança, pois mesmo com o comércio ainda com algumas restrições por conta da pandemia, sei que posso trabalhar através das mídias sociais e com as vendas online, canais que trouxeram ótimos resultados para outros franqueados”, afirma.

Enquanto isso, no  Espírito Santo, na cidade de Guarapari, Alan da Silva Pereira entrou para o time dos empreendedores que estão remando contra a maré. Ele empregou o capital economizado com anos de trabalho em instituição financeira e refinanciou o próprio veículo para investir na franquia que é uma das maiores do franchising brasileiro, a Casa de Bolos, rede pioneira no segmento de bolos caseiros.“A negociação foi concretizada no mês de dezembro de 2019 e a loja inaugurada em agosto, após a flexibilização da quarentena”, conta o ex-bancário. “Mesmo com as incertezas em relação a economia, mantenho a expectativa alta, pois acredito que o trajeto para o empreendedorismo sempre será o mesmo, independente da situação econômica, ou seja, estudo de mercado, planejamento e determinação para ter seu próprio negócio”, finaliza.

MUNDO - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta 5ª feira (16.jul.2020) que o país conseguiu controlar as consequências da pandemia causadas pelo novo coronavírus. Ressaltou que a economia russa está em retoma progressiva.

Putin quer que o país restaure completamente o mercado de trabalho em 2021. Ao falar em uma reunião do orçamento federal, o presidente russo disse que cerca de 3 milhões de pessoas estão registradas como desempregadas. O governo anunciou que a taxa de desemprego aumentou em junho para 6,3%, número que Putin classificou como “muito alto“.

O presidente russo disse que a economia do país contraiu até 12% em abril, mês que ele designou como feriado, dispensando os russos de trabalharem. O banco central estimou que o PIB da Rússia no 2º trimestre caiu de 9,5 a 10% em relação ao mesmo período de 2019.

A Rússia começou a afrouxar as restrições em maio. “Podemos dizer hoje que as medidas tiveram resultado e permitiram atenuar significativamente a severidade da crise“, disse Putin. “Agora, à medida que afrouxamos as restrições, a atividade econômica retoma progressivamente”, disse completou.

A Rússia ocupa atualmente o 4º lugar na lista dos países mais afetados pela covid-19. Segundo o Worldometers, o país tem 759.203 casos confirmados e 12.123 mortes.

 

 

*Por: PODER360

A Certus Software desenvolveu uma ferramenta que possui inteligência artificial que ajuda na operação, de uma pequena empresa, do início ao fim

SÃO PAULO/SP - São momentos turbulentos para as pequenas empresas e indústrias nesse período de isolamento social. Por conta da pandemia, muitos negócios estão sendo afetados, uma vez que não há circulação de capital e as produções estão paradas. No entanto, a possibilidade de mortalidade de uma indústria não é exatamente nova e se deve bastante também por falta de gerenciamento.

Com isso em mente, a Certus Software criou uma plataforma capaz de fazer toda a gestão de uma empresa, facilitando os processos do início ao fim. “A empresa foi fundada em 2013 e desde então, estamos evoluindo essa ferramenta de gestão para ajudar pequenas indústrias. Desde o processo de compras, recebimento de matéria-prima, toda a parte de vendas e emissão de notas fiscais, contas a receber e a pagar, fluxo de caixa, demonstrativo de resultados,  estoque e gestão de produção, que é onde entram as questões do custo do negócio”, explica o CEO e fundador, Fábio Ieger.

Segundo o Sebrae, 71% dos gestores não conhece o custo de própria produção, nem as informações necessárias para manter o negócio em crescimento contínuo, o que certamente pode prejudicá-los. Para Fábio, isso acontece devido ao perfil do microempresário brasileiro, que tem boa capacidade técnica, mas pouca habilidade em gestão.

Por outro lado, com foco em diminuir a mortalidade dessas empresas, a Certus em parceria com o Sebrae, estudou a fundo as dores das pequenas indústrias e neste momento de crise, os pequenos empresários precisam de capital. Em busca de ajuda, os gestores costumam procurar por grandes bancos, que se aproveitam aplicando taxas abusivas para empréstimos e financiamentos.

“Fizemos parcerias com diversos fundos de investimentos e oferecemos a antecipação de recebíveis e empréstimos para capital de giro dentro da plataforma. Então se há um título a vencer que foi parcelado, é possível receber esse título à vista, tudo isso com taxas muito menores do que o banco. Com os dados dessa gestão disponíveis, a IA consegue fazer uma análise de crédito muito mais precisa e com isso a taxa diminui”, relata o CEO.

Atualmente, a Certus está trabalhando para criar um banco digital, focado especialmente em micro empreendedores, que seja capaz de oferecer as melhores soluções financeiras, como empréstimos para compra de máquinas, financiamento de veículos para empresa e funcionários, empréstimos para funcionários com desconto em folha, cartão de crédito empresarial e a conta corrente digital com custos extremamente reduzidos e sem tarifas. Esse projeto será lançado no segundo semestre deste ano. “Quanto mais tempo a empresa utilizar a nossa plataforma e controlar as finanças, menor será a taxa de juros desse banco.”, finaliza o CEO.

Sobre a certus

O Certus Software proporciona ao usuário uma experiência agradável e intuitiva, utilizando ícones de fácil compreensão, com telas simplificadas e com todas as informações em um só lugar. Com relatórios de fácil compreensão, auxilia o Empresário na tomada de decisões. Estamos a cada dia nos aperfeiçoando e neste momento estamos incluindo Inteligência Artificial. Para que o Certus Software possa ajudar cada vez mais a pequena indústria. Para mais informações, acesse https://www.certus.inf.br/

MUNDO - A Alemanha superou o pior da crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus e já está no caminho para a recuperação, afirmou o Banco Central (Bundesbank) da maior economia europeia.

"Nos últimos meses vivemos a crise econômica mais grave da história da Alemanha (do pós-guerra)", declarou Jens Weidmann, presidente do Bundesbank, ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung.

"A boa notícia é que o pior deve ter ficado para trás e que e as coisas devem melhorar", completou.

Weidmann destacou, no entanto, que a recuperação deve ser  "relativamente progressiva".

O presidente do Bundesbank, que não hesita em criticar as políticas expansionistas do Banco Central Europeu (BCE), expressou apoio aos planos de resgate e de recuperação econômica sem precedentes anunciados por Berlim para proteger as empresas e os empregos na Alemanha.

O governo conservador da chanceler Angela Merkel apresentou em março um grande plano de resgate de 1,1 trilhão de euros, rompendo assim com o dogma de não criar novas dívidas.

No início de junho, o governo anunciou a liberação de 130 bilhões adicionais em dois anos para apoiar a oferta, em especial com uma redução do imposto sobre o valor agregado, mas também a demanda com subsídios às famílias.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - A segunda maior companhia aérea chinesa lançará uma nova empresa, mesmo que a pandemia tenha causado um colapso global no setor de viagens e no número de passageiros. Por trás do paradoxo, a estratégia é coerente com a retomada do consumo doméstico no gigante asiático.

Não se trata uma aventura improvisada. Para lançar sua nova companhia aérea, a China Eastern Airlines reuniu fortes parceiros e aliados. Entre eles, a Juneyao Airlines (Shanghai) e, especialmente, a Trip.com, líder em viagens on-line no mercado chinês. Um projeto centrado em um dos principais destinos turísticos da China: a ilha de Hainan, apelidada de "pequena Tailândia", com seus oito milhões de habitantes e seu status de zona franca (pouco ou nada taxada pelos impostos).

Questões não faltam sobre o “timing” escolhido para este novo projeto, num momento em que o setor global de companhias aéreas está lutando por sua sobrevivência, amplamente afetado pela pandemia de coronavírus.

De acordo com um anúncio feito no domingo (14) na bolsa de Hong Kong, a China Eastern, principal estatal do setor, deterá 51% do capital da nova empresa. Ela será chamada de Sanya International Airlines, batizada a partir do nome da cidade mais famosa de Hainan, e a mais popular entre os turistas. A data de lançamento não foi oficialmente definida. O projeto ainda exige a aprovação do organismo regulador chinês.

Xi Jinping e a maior zona franca da China

O objetivo dos acionistas da nova companhia aérea é simples: capitalizar na crescente importância da Hainan na China. A ilha é 30 vezes maior que o território de Hong Kong e se afirma cada vez mais como um popular destino de férias para turistas chineses.

No entanto, não se trata apenas de uma simples transação financeira. É também o símbolo da estratégia de Xi Jinping. O presidente chinês quer fazer de Hainan a maior zona franca do país. Pequim pretende reduzir o imposto de renda para 15% para certas categorias de pessoas e empresas, além de suavizar os critérios para a obtenção de um visto para turistas e empresários.

Setor aéreo global em turbulência

O plano de lançamento da Sanya Airlines ocorre justamente quando a Covid-19 deixou os aviões colados no chão e forçou o estabelecimento de quarentenas rigorosas para impedir a propagação do vírus. Muitas empresas estão lutando pela vida, como a Thai Airlines ou a Virgin. O setor poderá perder mais de US$ 84 bilhões em 2020, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo.

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A aposta chinesa na nova companhia ainda está longe de ser ganha, de acordo com Greg Waldron, editor-gerente da revista FlightGlobal: "O lançamento oficial da empresa dependerá, sem dúvida, da retomada do tráfego aéreo doméstico na China e da situação da Covid-19, tanto no país como na região. Leva tempo para construir uma companhia aérea: é preciso muito trabalho para instalar equipamentos e pessoal antes que o primeiro avião possa decolar."

Patriotismo turístico e isento de impostos

Mas, para Shaun Rein, fundador do China Market Research Group, o período escolhido para lançar a Sanya Airlines seria perfeito. "Mesmo antes da Covid-19, 2020 já era o ano do turismo doméstico na China, quando os chineses queriam se concentrar em seu próprio país, especialmente em locais importantes como Hainan, Yunnan ou destinos emergentes como Gansu", analisou. Segundo Shaun Rein, a guerra comercial sino-americana "trouxe patriotismo entre os cidadãos chineses que querem mostrar a seus filhos a grandeza de seu país e ensiná-los mais sobre a herança nacional."

 

 

*Por: RFI

Com empresas correndo os riscos de encerrar as atividades neste período de pandemia, melhorar o ambiente de negócios é fundamental
 

SÃO PAULO/SP - A FecomercioSP sempre promove ações em prol de um ambiente mais oportuno aos negócios, seja com apoio a projetos relevantes para as empresas, seja com propostas de autoria própria visando à redução da burocracia em diversas frentes. Esses planos atacam diretamente o longo prazo necessário para se abrir uma empresa e ainda trazem simplificações profundas no sistema tributário, de modo a reduzir o peso do Estado sobre as gerações de emprego, renda e investimentos.
 
Em meio à crise causada pela pandemia de covid-19, essas mudanças no sistema se tornam ainda mais necessárias. Assim, a Federação vê como muito positiva a Resolução 57/2020, do Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM), a qual uniformiza todas as regras referentes às classificações das atividades que dispensam a necessidade de vistoria, alvará, licença de funcionamentos, conforme à designação dos riscos.
 
A resolução permitiu o desenvolvimento de atividade econômica de baixo risco sem a necessidade de atos públicos de liberação. Dessa forma, pequenos empresários podem seguir com seus negócios sem maiores amarras do Poder Público.

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A medida ainda traz mudanças relacionadas à concessão do alvará de funcionamento provisório e ao licenciamento, sendo o primeiro o documento emitido pelos municípios para atividades de nível de risco médio ou risco moderado, que permitirá o início da operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro, sem a necessidade de vistorias prévias por parte dos órgãos e entidades licenciadores – basta o proprietário assinar o termo de ciência e responsabilidade.
 
Ainda no sentido de desburocratizar, a FecomercioSP também considera muito benéfico o Provimento 100/20, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que institui o Sistema de Atos Notariais Eletrônicos (e-Notariado), de modo que os serviços prestados por todos os cartórios nacionais poderão ser realizados em plataforma online. Contudo, só terá acesso ao novo sistema, chamado “e-notariado”, quem tiver certificado digital – documento eletrônico com validade jurídica que permite a assinatura de documentos pela internet.
 
Para a Entidade, as ações são fundamentais no processo de redução da burocracia e pode contribuir para a melhoria da posição do País no relatório Doing Business, ranking global publicado anualmente pelo Banco Mundial que avalia as leis e as regulações que facilitam ou dificultam as atividades das empresas em 190 países. Atualmente, o Brasil se encontra na 124ª posição. Os indicadores que mais prejudicam o Brasil em 2019 foram: obtenção de alvarás de construção (170) e pagamento de impostos (184).

MUNDO - O governo argentino anunciou que vai estender até 12 de junho o prazo que vencia nesta terça-feira (02) para concluir as negociações com os credores privados estrangeiros enquanto termina de preparar uma nova oferta para reestruturar 66,3 bilhões de dólares. Internamente, a moratória da dívida restringe ainda mais o acesso de empresas e pessoas à compra de dólares.

A 24 horas do vencimento das negociações, o Ministério da Economia emitiu uma nota que estende o prazo para a conclusão das negociações, pela terceira vez, por mais dez dias. O ministro da Economia, Martín Guzmán, confirmou que o governo define os últimos detalhes de uma nova oferta aos credores.

"O governo trabalha nas emendas finais da oferta que apresentará aos credores. Concluímos uma nova rodada de negociações. As partes continuam a aproximar-se, mas ainda falta uma distância considerável a percorrer", afirmou Guzmán, advertindo aos credores que "resta uma escassa margem" para melhoras.

Nesta terça-feira (02), vencia a segunda extensão estabelecida para um acordo, depois do calote de 22 de maio, quando o país não pagou US$ 503 milhões, relativos aos juros de três títulos públicos. Naquele mesmo dia, o governo anunciou a extensão das negociações, mediante moratória, até o dia 02 de junho.

"A extensão de hoje é simplesmente por uma razão técnica. Será por mais alguns dias para emendar a oferta. Uma vez emendada, voltaremos a estender a data de vencimento da oferta", apontou o ministro, procurando afastar a pressão por um acordo sem o qual a Argentina aprofunda o seu default.

"Depois de preparadas as emendas finais, é provável que voltemos às negociações para acertar os detalhes. Não seria boa a pressa para fechar um acordo que não sirva para a Argentina", avisou.

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Queda-de-braço com os credores

Da oferta inicial de 21 de abril na qual a Argentina reconhecia cerca de 40 centavos de cada dólar devido, o país melhorou a oferta até reconhecer, na semana passada, entre 45 e 47 centavos de cada dólar. A melhora veio depois de a sua posição inicial ser rejeitada por mais de 85% dos credores.

Por sua parte, os credores, divididos em três grandes grupos, também cederam nas suas exigências que variavam entre 55 e 60 centavos por dólar. Chegaram a um número entre 53 e 57 centavos, dependendo de cada título.

Distância considerável e pouca margem

O mercado acredita que a Argentina poderia chegar a um máximo de 50 centavos. Ou seja: reduzir a dívida pela metade. Esses números explicam a "distância considerável" e a "escassa margem" destacadas pelo ministro da Economia.

As cifras reveladas pelos credores nos últimos dias indicam que a média de juros de 2,33% que a Argentina queria passou a 4,25%. A redução de capital prevista inicialmente em 5,4% caiu para 1%.

O período de carência de três anos passaria agora a dois anos. E, se antes a Argentina não pagaria nem juros nem capital durante esse período, agora aceitaria emitir um novo título para compensar os juros e os anos de carência.

O que separaria a posição da Argentina da dos credores seria uma diferença nominal de US$ 6 bilhões.

Os credores sabem que a Argentina não quer continuar em moratória, mas sabem também que a premissa argentina de chegar a um acordo sustentável, isto é, que o país possa honrar sem comprometer o seu crescimento será o limite.

Por isso, nesta segunda-feira, o Fundo Monetário Internacional emitiu uma análise técnica da proposta argentina, a pedido do próprio governo argentino, com a sua premissa de sustentabilidade da dívida.

"Existe apenas uma margem limitada para melhorar o pagamento aos credores privados e, ao mesmo tempo, cumprir com os parâmetros de sustentabilidade", coincidiu o FMI.

Moratória já traz efeitos nocivos

Nas últimas horas, os credores dispararam os denominados seguros contra default (CDS, na sigla em inglês) por US$ 1,5 bilhão.

São contratos entre privados que não implicam custo direto para a Argentina, mas que pode atrasar as negociações até serem cobrados num processo que pode levar até um mês.

"Esse processo afeta as negociações de forma indireta porque os credores poderiam esticar os tempos de negociação até cobrarem o seguro. Paradoxalmente, o fato de cobrarem esse seguro pode ajudar também a um acordo porque os credores teriam, por essa via, uma compensação pelas perdas com a Argentina", analisa Federico Furiase, diretor da consultora argentina EcoGo.

Nos últimos dias, a partir do calote do dia 22 de maio, o governo argentino restringiu ainda mais o movimento de capitais, limitando ao máximo o acesso ao mercado cambial para evitar uma disparada do dólar que afetasse a inflação. As restrições afetam diretamente as empresas que trabalham com comércio exterior, sobretudo as importações. As pessoas também tiveram ainda mais limitada a possibilidade de comprarem moeda estrangeira.

Sem um acordo com os credores, a Argentina corre sério risco de uma inflação galopante. Em 2019, a inflação anual foi de 53,8%, uma das mais altas do mundo.

"O coronavírus gera uma recessão muito forte. Como a Argentina tem o mercado de capital fechado e tem déficit fiscal crescente, a única saída é a emissão monetária para financiar o rombo. Se a negociação da dívida continuar em moratória, é muito mais provável que toda a emissão monetária, devido ao aumento do gasto público e à queda da arrecadação, termine numa espiral inflacionária", adverte Federico Furiase. "O governo entende esse risco e os credores também", conclui.

 

 

*Por: Márcio Resende / RFI

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