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BERLIM  - A confiança das empresas alemãs melhorou em março e superou as expectativas, segundo uma pesquisa divulgada na sexta-feira, embora provavelmente não o suficiente para evitar que a maior economia da Europa caia em outra recessão.

O instituto Ifo disse que seu índice de clima empresarial ficou em 87,8, em comparação com uma leitura de 86,0 prevista pelos analistas em uma pesquisa da Reuters.

"A economia alemã está vislumbrando uma luz no horizonte", disse o presidente do Ifo, Clemens Fuest.

As expectativas das empresas ficaram muito menos pessimistas em março e as avaliações da situação atual dos negócios também melhoraram, segundo a pesquisa.

"O forte ganho no clima empresarial do Ifo nos dá esperança", disse Joerg Kraemer, economista-chefe do Commerzbank.

Ele disse que o efeito dos aumentos maciços dos juros e dos preços de energia está começando a desaparecer.

"Entretanto, o fim da recessão no semestre de verão (no Hemisfério Norte) não deve ser confundido com uma recuperação genuína", alertou Kraemer.

A Alemanha deve entrar em outra recessão técnica no primeiro trimestre deste ano, depois que sua economia encolheu 0,3% no último trimestre do ano passado.

O governo espera que a economia cresça 0,2% neste ano, uma vez que a demanda global fraca, a incerteza geopolítica e a inflação persistentemente alta diminuem as esperanças de uma rápida recuperação.

 

 

Por Maria Martinez / REUTERS

BRASÍLIA/DF - O Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 6,7 pontos de outubro para novembro. Assim, o indicador atingiu 91,5 pontos, em uma escala de zero a 200, seu menor nível desde fevereiro deste ano (91,1 pontos).

O ICE consolida os índices de confiança dos empresários de quatro setores da economia pesquisados pela FGV: indústria, construção, comércio e serviços.

Queda

O Índice de Situação Atual Empresarial, que mede a percepção do empresariado brasileiro em relação ao presente, caiu 4,1 pontos e atingiu 95,2 pontos. O Índice de Expectativas teve uma queda mais acentuada: oito pontos, chegando a 87,9.

Quatro setores produtivos tiveram queda do ICE em novembro. A mais intensa foi observada no comércio (-10,8 pontos). Em seguida, aparecem serviços (-5,4 pontos), construção (-5,3 pontos) e indústria (-3,6 pontos).

Com a queda mais acentuada, o comércio também tem o menor índice de confiança: 87,2 pontos. A construção tem o maior índice: 95,6 pontos.

 

 

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil 

Após quatro quedas consecutivas, Índice de Estoque cresce, segundo levantamento da FecomercioSP

 
SÃO PAULO/SP
- Apesar do cenário ainda incerto, a melhora do consumo das famílias e as quedas da inflação e do desemprego têm deixado os comerciantes da cidade de São Paulo mais otimistas em relação à conjuntura econômica. É o que constatou os indicadores da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
Os índices analisados no levantamento são referentes à confiança, à intenção de expandir os negócios e à situação dos estoques, em outubro. O estudo mostra, ainda, que as preocupações presentes entre os empresários quanto aos negócios diminuíram. Segundo informações da Federação, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) avançou 3,5%, passou de 118,3 pontos, em setembro, para 122,4 pontos, em outubro. Na comparação com o mesmo mês de 2021, o indicador subiu 7,5%.
 
Dentre as variáveis que compõem o indicador, a que avalia as condições atuais (ICAEC) foi a que registrou a maior alta, (7,4%), chegou a 106,1 pontos em outubro, ante os 98,7 pontos em setembro. Consequentemente, voltou para a área de otimismo do indicador. O IEEC, que mensura as expectativas futuras, avançou 3% (de 148,4 para 152,9 pontos). A variável que avalia o índice de investimentos (IIEC) foi a que apresentou variação mais tímida, subiu 0,5% – de 107,8 para 108,3 pontos. Na base de comparação anual, os três indicadores avançaram 17%, 3,1% e 5,5%, respectivamente.
 
A intenção dos comerciantes em expandir os negócios, avaliada pelo Índice de Expansão do Comércio (IEC), cresceu 3% e encerrou o mês com 122,4 pontos. Na comparação com outubro do ano passado, o indicador obteve alta de 8,6%. Por outro lado, o índice que mede as Expectativas para Contratação de Funcionários apresentou queda de 9,3%, atingiu122,3 pontos. Contudo, o Nível de Investimentos das Empresas avançou 24,1%, de 102,9 pontos, em setembro, para 127,7, em outubro. Na comparação interanual, ambos os quesitos registraram resultados assimétricos: 10,5% e 43,8%, respectivamente.
 
Nível de adequação de estoque cresce
A queda da inflação e o restabelecimento das cadeias de produção contribuíram para a melhora na adequação dos estoques em outubro. Após quatro quedas consecutivas, o Índice de Estoque (IE) voltou a subir, apresentou alta de 2,3% – de 111,6 pontos, no mês passado, para 114,2 pontos, neste mês. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador subiu 1,8%.
 
A proporção dos empresários que consideram a situação dos estoques adequada apontou alta de 1,4% (de 55,4% para 56,85%). Os que declararam situação inadequada para cima do desejado (quando a percepção de vendas é pior do que previsto) sofreu queda de 4% (de 29,2% para 28,8%).
 
A porcentagem dos empresários que consideram os estoques inadequados para baixo do desejado (quando há necessidade de reposição) também teve queda de 0,8% (de 14,7% para 13,8%). Por fim, os empresários que relataram os estoques adequados segue acima do que os que alegaram inadequação: 56,4%, contra 42,6%, respectivamente.
 
Frente ao cenário de endividamento das famílias, recomenda-se cautela nas ações e decisões do setor empresarial do comércio. É importante evitar novas dívidas e manter o fluxo de caixa sob controle. E, para melhor aproveitar a sazonalidade da Black Friday, a orientação da FecomercioSP é que planos e estratégicas sejam traçados.
 
Notas metodológicas
ICEC
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla a percepção do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.
 
IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.
 
IE
O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sendo a sua base amostral considera a região metropolitana.

Ao aderir os novos planos o associado ganha uma adesão da

UNIODONTO ou uma linha móvel

 

SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) lançou neste mês de julho, diversos benefícios exclusivos para a classe empresarial, em especial para os seus associados. O objetivo é oferecer serviços de qualidade a preços diferenciados neste momento de retomada tímida da reabertura dos negócios.

A novidade proporciona benefícios na contratação de serviços que a associação disponibiliza com descontos e facilidades, por meio dos planos: Empresarial, Smart e Plus, que saem a partir de R$ 59,59. “Esses planos são oferecidos às pessoas jurídicas, que desejam se associar ou que já são associadas e desejam ampliar os seus benefícios. Ao aderir os novos planos o associado ganha uma adesão da UNIODONTO ou uma linha móvel. Ou seja, são planos personalizados para cada tipo de negócio”, explicou o presidente da entidade, José Fernando Domingues, o Zelão.

Outra novidade é o auxílio funeral, uma nova parceria entre a ACISC e a Porto Seguro, que vai ampliar ainda mais o leque de benefícios que a associação oferece. “Estamos sempre empenhados em garantir benefícios e facilidades para toda a classe empresarial, e dessa vez contamos com todas essas novidades que vão ajudar e muito, nessa retomada da economia”, completou Zelão.

Para que os benefícios cheguem a todos os cantos da cidade, a ACISC está promovendo uma campanha institucional com o famoso vendedor televisivo do Brasil, Ciro Bottini, para apresentar os serviços. As veiculações acontecem na TV, em rádios, outdoors, redes sociais (Facebook e Instagram @aciscsaocarlos), além de ações por toda a cidade. “Estamos fazendo um esforço conjunto com os nossos parceiros para garantir cada vez mais benefícios aos empresários, sempre pensando no custo benefício. Entendemos que esse momento da retomada é muito delicado e requer todo o apoio da associação. Portanto reafirmamos que estamos trabalhando incansavelmente para oferecer as melhores condições e serviços”, ressaltou o gerente administrativo financeiro da entidade Alexandre Rosa.

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Os benefícios podem ser conferidos no site da entidade: www.acisc.com.br, vale lembrar que todos os serviços são válidos somente para pessoas jurídicas.

Ampliações e novos empreendimentos preparam Brotas para a retomada da atividade

 

BROTAS/SP - Empreendimentos voltados para a atividade turística deram uma pausa no funcionamento por causa da pandemia, mas projetos de ampliação e reestruturação de atrativos foram tirados do papel e transformam Brotas, a capital nacional do turismo de aventura, em um canteiro de obras. Os investimentos do setor privado superam os R$ 27 milhões.

O levantamento considera projetos executados a partir do período inicial das restrições de combate à Covid-19. De melhorias como reformas e ampliações, até o início de novos empreendimentos do zero, o setor manteve, mesmo com a retração na demanda, o otimismo já comprovado de que a retomada, gradual, manterá a cadeia turística aquecida no destino, que tem agradado a uma parcela crescente dos viajantes à procura de espaços abertos e de natureza.

Ao notar que o seu público preferia permanecer nas dependências de seu empreendimento, Fabio Ferreira, proprietário do Ecoparque Cassorova, decidiu investir também no ramo hoteleiro. O empreendimento, que tem alta procura por turistas que querem conhecer a cachoeira e praticar a tirolesa, oferece também apartamentos de alto padrão voltados para casais.

“Percebemos que havia uma demanda por este público. Criamos um conceito que alia conforto ao contato com a natureza, em um ambiente intimista. A ocupação total dos leitos dentro da margem permitida na retomada tem acontecido todo final de semana. Construímos 12 apartamentos, mas ao final do projeto, em 2023, serão 33 unidades”, explica Ferreira.

A ampliação do número de leitos para comportar a demanda também está entre os principais investimentos do Hotel de Natureza Areia que canta, que no seu projeto de adequações revitalizou o bar do hotel e a sala de massagem.

 

Atividades

Outro ecoparque que deu início a uma série de projetos é o Recanto das Cachoeiras. O foco, de acordo com o proprietário Rodrigo Saldanha, são os atrativos para o cliente que faz o day use. Além da trilha com visita às cachoeiras, a piscina de borda infinita e um espaço que remete a um oásis, o empreendimento contará com nova piscina, spa e bar molhado. Mas uma das atrações que promete despertar a curiosidade do turista é um toboágua com uma queda de 130 metros.

Já a Fazenda Girassol, muito visitada por pessoas que querem fotografar os campos floridos, amplia os atrativos com a construção de praia artificial, espaço infantil e pista de stand-up.

 

Novos negócios

Enquanto a atividade turística apresentou resultados pessimistas já esperados para o período, Brotas passou a ser o endereço de empresas que abriram as portas em plena pandemia.

Contêiner, sucata e um toque de modernidade dão a cara à nova paisagem em uma das curvas da estrada do Patrimônio, na rota das cachoeiras. É lá que foi instalada a Pousada Campeira, empreendimento que estará em operação total a partir do segundo semestre.

Segundo Filipe Hortenci, proprietário, o investimento terá o conceito de resgatar raízes e memórias afetivas. “Desde a sustentabilidade, até o café coado na hora, a água servida em pote de barro, fogueira. Este e outros detalhes são a proposta para uma imersão na natureza com um toque de aconchego”, explica.

Rafting, um dos atrativos mais desejados pelo turista, ampliou a sua oferta com uma nova operadora. A operadora Brotas Rafting também iniciou as atividades durante a pandemia, no mês de setembro.

“Nos contatos que temos com a rede de serviços turísticas, tomamos conhecimento de muitos projetos de ampliações e reformas nos espaços de convívio social, leitos, além da rede de bares e restaurantes. O turista que vem a Brotas com frequência certamente encontrará um novo cenário, inclusive nos investimentos que o setor público promoveu no Parque dos Saltos, na Casa das Máquinas, Lagoa Dourada, Represa do Patrimônio e Centro de Artes. Com as melhorias que serão feitas em breve na Estrada do Patrimônio, a rota das cachoeiras, os valores investidos vão chegar perto dos R$ 23 milhões”, conclui Fabio Pontes, secretário de Turismo.

Indecisões quanto a medidas de fechamento do comércio, indústria e serviços vêm causando inúmeros prejuízos, principalmente aos pequenos negócios

 

SÃO PAULO/SP - É inegável que o Brasil falhou no combate à Covid-19 por conta de inúmeras decisões e choques entre o Governo Federal e administrações estaduais e municipais. Fevereiro fechou com o triste número de 250 mil óbitos causados pela doença em todo o País.

Levantamento feito pela Boa Vista Serviços, empresa responsável pela análise de crédito principalmente no comércio e serviços, apontou que em 2020 os pedidos de falências de empresas brasileiras tiveram alta de 12,7%. As pequenas e microempresas são maioria no levantamento, com cerca de 85% do total de fechamentos.

Enquanto alguns Estados endureceram as medidas para evitar o avanço da pandemia, o Estado de São Paulo adotou uma ação denominada “Toque de Restrição”. Segundo o governador João Dória, a medida “tem caráter educativo para que a população respeite as restrições que já estavam em vigor no Plano São Paulo, que regula a quarentena no estado”.

As empresas que descumprirem o toque de restrição podem ser multadas de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Os estabelecimentos também podem receber autuações com base no Código Sanitário, que prevê multa de até R$ 290 mil.

Daniel Toledo, sócio do escritório Toledo e Advogados Associados, alerta que existem previsões legais que garantem ao empresário cobrar e pedir ressarcimento dos prejuízos causados pelos responsáveis, não só pela ação de mandar fechar, mas também pela omissão do poder público em não tomar as devidas precauções antecipadamente, como antecipação de compra de vacinas, não tomar medidas adequadas de prevenção — neste caso, relativas ao Governo Federal — bem como criar outros artifícios como fechamento de aeroportos, adotados por países como Austrália e Israel que tiveram número reduzido de casos e óbitos.

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Na opinião de Toledo, o comércio legal não pode pagar pelas ações erradas de atividades irregulares, como festas clandestinas e desobediência por parte de uma minoria.

“Eu, particularmente, não sou a favor de bares abertos, porque, ao contrário dos restaurantes, as pessoas mantêm uma distância social nas mesas, fazem sua refeição e vão embora. Já quem vai para um bar, tem um propósito um pouco mais alongado, já que o objetivo principal é socializar, aumentando a possibilidade de propagação da doença”, justifica.

Para o advogado, essa instabilidade cria duas situações que são extremamente nocivas à empresa. “Com o fechamento dos estabelecimentos, as pessoas acabam não frequentando comércios, lojas, shoppings e, consequentemente, não compram, criando uma instabilidade não só na questão comercial, mas também na gestão do negócio, porque o empresário não sabe se ele vai ter dinheiro no mês seguinte para pagar as suas contas,  os salários dos funcionários, aluguel e tudo mais”, critica.

De acordo com o advogado, essa abertura e fechamento constante da economia local provoca uma redução considerável no número de clientes, causando um impacto no faturamento da empresa, mas as contas continuam chegando. “Dessa forma, o empresário fica ‘entre a cruz e a espada’, ou ele demite os funcionários, paga todas as multas rescisórias e tem um grande prejuízo, ou mantém os colaboradores pagando os salários sem eles trabalharem, sem vendas e sem movimentação financeira dentro do negócio”, destaca.

É diante desse quadro de inúmeras dificuldades que o advogado afirma que os empreendedores têm direito sim ao ressarcimento de prejuízos causados pelo poder público.

Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito Internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br.  Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 90 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB santos

Sobre o escritório

O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos, Miami e Huston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br.

FecomercioSP aponta expansão em indicadores, após quedas do primeiro semestre; apesar disso, patamares seguem abaixo do cenário pré-pandemia

 
SÃO PAULO/SP - Dados divulgados pela FecomercioSP consolidam o cenário de retomada da economia paulista, iniciada no segundo semestre do ano: tanto a confiança dos empresários do comércio no Estado, quanto o crescimento do setor e a adaptação dos estoques à demanda se mantiveram em alta depois das quedas consecutivas desde abril.
 
O Índice de Confiança do Empresário (ICEC), por exemplo, passou de 85,9 pontos em setembro para 96 pontos em outubro – avanço de 11,8%, representando o maior patamar em seis meses.
 

 
O Índice de Expansão do Comércio (IEC), por sua vez, registrou crescimento semelhante: 16,6%, saindo de 75,8 pontos em setembro para 88,4 pontos agora. É o terceiro mês consecutivo de subida e o melhor resultado desde abril, quando o indicador marcava 107 pontos.
 

 
Por fim, o Índice de Estoques (IE) teve sua segunda alta seguida em outubro: de 93,9 para 104,3 pontos. Neste caso, é a melhor pontuação desde maio, quando estava em 109,6 pontos.
 

 
Segundo a Federação, os números positivos se explicam, principalmente, pela retomada das vendas no varejo, beneficiadas tanto pelo auxílio emergencial – medida que se materializou em abril e permanecerá em vigor até o fim do ano –, quanto pelos bons resultados do e-commerce, em meio à pandemia.
 
O avanço consecutivo dos indicadores nos últimos meses e, como consequência, a melhora recente constatada dos fluxos de caixas empresariais e das expectativas em relação as vendas também deixam os empresários mais confiantes para o contexto econômico futuro, diz a Entidade. Esta percepção é ainda maior considerando que novembro e dezembro marcam as duas principais datas do setor varejista: a Black Friday, em novembro, e o Natal, no mês seguinte.
 
Apesar das altas nos três índices, eles seguem distantes dos patamares registrados em 2019, isto é, antes da crise causada pelo covid-19: o IE de outubro de 2020 ficou 14,2% menor do que o do mesmo mês do ano passado. O ICEC, por sua vez, caiu 18,9% se comparado a outubro de 2019, e, no caso do IEC, a queda foi ainda mais alta: -20,8%.
 
Como manter a retomada?
Para a FecomercioSP, os empresários terão mais condições de sustentar a retomada do ritmo pré-pandemia caso se adaptarem à nova realidade do mercado.
 
Essa adequação passa, por exemplo, pela implementação de mudanças estruturais com foco na produtividade, seja na gestão das receitas, seja na gestão dos custos. É momento, sobretudo, de assumir postura mais conservadora: evitar altos endividamentos, organizar os setores mais produtivos do negócio e ajustar os gastos e os investimentos em relação ao quanto entra no caixa.
 
No caso dos estoques, a orientação é a mesma – especialmente para pequenas e médias empresas: controlar com ainda mais rigor a entrada e a saída de mercadorias se torna uma maneira eficaz de atender à demanda sem que isso signifique contabilizar prejuízos. No limite, uma gestão estratégica dos estoques oferece até uma vantagem competitiva, já que pode garantir a oferta de produtos mais escassos no mercado.

_______________________________________________________________
 
PRINCIPAIS NÚMEROS DOS INDICADORES EM OUTUBRO
 
Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC)

 



Índice de Expansão do Comércio (IEC)


 

Índice de Estoques (IE)

_______________________________________________________________

 
Notas metodológicas
ICEC
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.
 
IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.
 
IE
O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sua base amostral considera a região metropolitana.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

BRASÍLIA/DF - A confiança dos empresários brasileiros recuou 1,1 ponto na prévia de outubro deste ano, na comparação com o número final de setembro, e chegou a 96,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Também houve uma queda na confiança dos consumidores no período: redução de 3,9 pontos para 79,5 pontos.

Os dados foram divulgados hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre os empresários, foram observadas quedas nos setores de comércio (-5,1 pontos) e de serviços (-1,4 ponto). A confiança da construção manteve-se estável, enquanto a indústria teve alta de 5,4 pontos e atingiu 112,1 pontos, o maior valor desde março de 2011 (112,5 pontos).

O Índice de Situação Atual dos Empresários, que mede a confiança no presente, aumentou 2,9 pontos, para 95,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas Empresarial, que mede a percepção sobre o futuro, caiu 3,8 pontos, para 97,2 pontos.

Entre os consumidores, o índice que mede a percepção sobre a situação atual caiu 1,9 pontos, para 70,7 pontos, enquanto o indicador que capta as perspectivas para os próximos meses teve queda de 5 pontos para 86,5 pontos.

 

 

*Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

MUNDO - O desemprego é visto por executivos de empresas do mundo inteiro como a maior preocupação para os próximos dez anos, seguido de perto pela propagação de doenças infecciosas, segundo pesquisa conduzida pelo Fórum Econômico Mundial.

As taxas de desemprego dispararam por causa dos lockdowns e de outras restrições para combater a pandemia do novo coronavírus, e há temores de que o pior ainda esteja por vir nos países em que trabalhadores foram colocados em licença.

"As interrupções de empregos causadas pela pandemia, a tendência crescente de automação e a transição para economias mais verdes estão alterando os mercados de maneira fundamental", disse  Saadia Zahidi, diretora do Fórum Econômico Mundial.

"Enquanto emergimos dessa crise, líderes terão uma oportunidade notável de criar novos empregos, apoiar salários dignos e para reimaginar as redes de segurança social, a fim de atendam os desafios nos mercados de trabalho de amanhã".

A pesquisa Riscos Regionais Para Negócios consultou 12.012 líderes empresariais de 127 países, faz parte do relatório global de competitividade do Fórum Ecônomico Mundial e será publicada no mês que vem.

O estudo pediu opiniões sobre 30 riscos. A preocupação com a propagação de doenças infecciosas também veio à tona, subindo 28 colocações em relação à pesquisa do ano passado.

Crises fiscais, ciberataques e instabilidade social profunda ficaram em terceiro, quarto e quinto, respectivamente, apontou a pesquisa. Mas os riscos trazidos pelas mudanças climáticas também estão subindo na agenda, de acordo com o Fórum.

 

 

*Por Carolyn Cohn - Repórter da Reuters

Mesmo com a retomada gradual das atividades, acesso ao crédito continua sendo fundamental para sobrevivência dos negócios

 

SÃO PAULO/SP - A FecomercioSP segue monitorando as adversidades dos empreendedores durante a pandemia de covid-19 e enfatiza que as ações propostas até o momento ainda não foram capazes de preservar as atividades econômicas. Por isso, tem mantido comunicação com o Poder Público, nas esferas federal, estadual e municipal, defendendo a ampliação e a facilitação de crédito para micros e pequenas empresas com custos mais acessíveis. Isso porque, com o aumento da aversão ao risco, o sistema financeiro está tornando o crédito mais seleto, com crescimento dos juros e redução do prazo.
 
A mais recente tentativa de desburocratizar o acesso ao crédito nos Bancos Públicos foi a Medida Provisória 958 que dispensou a apresentação de certidão de quitação de tributos federais; a necessidade de recolhimento do Imposto Sobre Propriedade Territorial (ITR); consulta ao Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin), entre outras obrigações, até o dia 30 de setembro. A FecomercioSP, vê como positiva a iniciativa, já que nos ofícios enviados para o Ministério da Fazenda, Banco Central e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) havia solicitado a retirada desses entraves durante a pandemia.
 
O governo federal também publicou a MP 975, com liberação de crédito para pequenas e médias empresas que tiveram receita de R$ 360 mil a R$ 300 milhões em 2019, o que veio ao encontro dos pleitos da Federação no sentido de o Tesouro Nacional entrar com o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), a ser administrado pelo BNDES, pois o empresariado estava com muita dificuldade de obter empréstimos sem garantias; porém, os detalhes sobre como essas linhas poderão ser acessadas ainda não foram divulgados.
 
Outra importante iniciativa foi a criação do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), por meio da Lei 13.999/20, abrindo linhas de crédito para faturamentos abaixo de R$ 360 mil anuais. Todas as instituições públicas e privadas – bancos, cooperativas, fintechs –, autorizadas a funcionarem pelo Banco Central, podem operar essa linha. As empresas que aderirem ao Pronampe devem se comprometer a manter o quadro de funcionários em número igual ou superior ao verificado no dia da publicação da lei (19 de maio de 2020) por até 60 dias após o recebimento do crédito.
 
Apesar dessas conquistas, a Federação continua ouvindo dos empreendedores que os recursos não estão chegando à ponta, como essas linhas disponibilizadas recentemente foram pouco utilizadas no passado, os gerentes de bancos, muitas vezes, desconhecem os produtos e os procedimentos.
 
A Entidade avalia que é importante que os recursos cheguem às empresas rapidamente, tanto para que consigam manter os funcionários quanto para evitar um fechamento ainda maior dos negócios durante (e após) a crise. A estimativa da FecomercioSP é de que 44 mil pequenas empresas encerrem as atividades em 2020.
 
A Federação também aguarda a liberação de mais linhas de crédito do governo estadual, pois em 100 dias de quarentena no Estado de São Paulo, de 24 de março a 30 de junho, a FecomercioSP estima um prejuízo de R$ 43,7 bilhões ao comércio varejista. Dessa forma, a liberação de R$ 650 milhões em crédito pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio do Banco do Povo e do Desenvolve SP, é insuficiente.
 
Quanto ao fechamento do ano, a Federação prevê queda de 7,1% no faturamento do varejo na comparação com 2019, com baixa de R$ 53,7 bilhões. E mesmo com a autorização de reabertura em algumas regiões do Estado, a retomada econômica tende a ser gradual e morosa.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

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