TÓQUIO - Alessandro da Silva fez valer a sua condição de favorito e conquistou a medalha de ouro na prova de lançamento de disco masculino classe T11 da Paralimpíada de Tóquio, na quarta-feira (1) no Estádio Olímpico. Esta é a segunda conquista do brasileiro no Japão, que ficou com a prata no arremesso de peso classe F11.
LANÇAMENTO DE #OURO PRO BRASIL!
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 2, 2021
Alessandro Rodrigo, da classe F11, se tornou bicampeão no lançamento de disco com a marca de 43m16. E melhor: bateu o próprio recorde paralímpico. Ele é gigante! ?#ParalimpicoEmToquio #JogosParalimpicos pic.twitter.com/4FHoaxptlH
Atual detentor do recorde mundial da prova, de 46,10 metros (m), o paulista estabeleceu o novo recorde paralímpico, 43,16 m, em sua segunda tentativa, e garantiu a conquista no Japão. A prata ficou com o iraniano Mahdi Olad (40,60 m) e o bronze com o italiano Oney Tapia (39,52 m).
O favoritismo de Alessandro não se devia apenas ao fato de ser o atual detentor do recorde mundial da prova, mas vem também do fato de o brasileiro ter ficado no lugar mais alto do pódio também no Mundial de 2019 (Dubai), no Parapan-Americano (2019), no Mundial de 2017 (Londres) e nos Jogos Paralímpicos de 2016 (Rio de Janeiro).
Por Agência Brasil
JAPÃO - Mateus Evangelista alcançou a medalha de bronze na prova do salto em distância masculino classe T37 da Paralimpíada de Tóquio (Japão), na quarta-feira (1) no Estádio Olímpico.
BRONZE!! ?✊
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 2, 2021
Mateus Evangelista Cardoso fez 6.05 no Salto em distância da classe T37 e ficou com o terceiro lugar para ganhar o ? PARABÉNS MATEUS! Muito orgulho!! #ParalímpicoEmTóquio #JogosParalimpicos pic.twitter.com/xC31UmQ8vI
Para conseguir a conquista, o atleta que nasceu em Porto Velho (Rondônia) saltou 6,05 metros (m) em sua segunda tentativa. Além disso, ele teve três tentativas invalidadas, além de saltar 5,87 m e 5,80 m nas outras tentativas.
Na disputa, o ouro ficou com o ucraniano Vladyslav Zahrebelnyi (6,59 m) e a prata com o argentino Brian Lionel (6,44 m).
Esta é a segunda medalha de Mateus em edições de Jogos Paralímpicos. Em 2016, no Rio de Janeiro, ele conquistou a prata.
*Por Agência Brasil
TÓQUIO - Marivana Oliveira conquistou a medalha de prata na prova do arremesso do peso feminino classe F35 da Paralimpíada de Tóquio (Japão), na quarta-feira (1) no Estádio Olímpico.
? É PRATA! ?
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 2, 2021
Marivana Oliveira conquista o segundo lugar no Arremesso de peso classe F35 e soma mais uma medalha para o Brasil! Parabéns Marivana!! Você merece!! ??#ParalímpicoEmTóquio #JogosParalimpicos #Atletismo pic.twitter.com/aTTeXYOZbT
Para garantir a conquista, a atleta alagoana conseguiu uma marca de 9,15 metros (m). O ouro ficou com a ucraniana Mariia Pomazan (12,24 m) e o bronze ficou com a Anna Luxova (8,60 m), da República Tcheca.
Esta é a segunda medalha de Marivana em edições de Jogos Paralímpicos. Em 2016, no Rio de Janeiro, a atleta conseguiu um bronze.
*Por Agência Brasil
TÓQUIO - A pernambucana Maria Carolina Santiago bateu, nesta quarta-feira (1), o recorde paralímpico na prova de 100 metros peito da classe SB12 (deficiência visual) e conquistou a medalha de ouro, a terceira dela na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Carol completou o percurso em 1min14s89 no Centro Aquático de Tóquio, e se tornou a brasileira que mais colocou medalhas no peito em uma só edição dos Jogos.
Também do Nordeste, a potiguar Cecília Araújo, de 22 anos, garantiu a prata, sua primeira medalha paralímpica, nos 50 m livre S8 (deficiência físico-motora), com o tempo de 30s83.
MAIS DOIS PÓDIOS NA NATAÇÃO! ?? Maria Carolina Santiago fez história DE NOVO e conquistou o terceiro #ouro em Tóquio, dessa vez no 100m peito S12. Ninguém para essa mulher! ? Também tivemos a #prata da Cecília Araújo, que arrebentou na piscina nos 50m livre S8. pic.twitter.com/So1jsAiOLh
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 1, 2021
Com a medalha dourada de Carol Santiago, o Brasil soma agora 15 ouros, superando a performance na Rio 2016, quando conquistou 14. Em seis provas disputadas em Tóquio, a pernamucana faturou cinco medalhas. Além da vitória nos 100 m peito (SB12), Carol garantiu duas medalhas de ouro na disputa dos 50 m livre da classe S13 (deficiência visual) e nos 100 m livre da classe S12 (deficiência visual). A brasileira, de 36 anos, também assegurou uma prata no revezamento misto 4x50 m 49 pontos (deficiência visual) e um bronze nos 100 m costas (S12).
A paraense Lucilene da Silva Sousa também competiu nos 100 m peito, concluindo a prova em quinto lugar (1min30s25).
Pódios
Abaixo de Carol Santiago no pódio da prova de 100 m peito da classe SB12, ficaram Daria Lukianenko, do Comitê Paralímpico Russo (RPC, sigla em inglês) que levou a prata como tempo de 1min17s55, e a ucraniana Yaryna Matlo, medalha de bronze, com 1min20s31.
Nos 50 metros livre S8, Viktoriia Ishchiulova, do RPC, ficou à frente de Cecília Araújo com o ouro, ao completar a prova em 29s91. O bronze ficou com a italiana Xenia Francesca Palazzo (31s17).
*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional
*Por: AGÊNCIA BRASIL
JAPÃO - O catarinense Talisson Glock conquistou, na manhã desta quarta-feira (1), medalha de bronze na prova dos 100 metros livre da classe S6 (deficiência físico-motora), sua segunda medalha na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Ele completou a prova em 1min05s45 no Centro Aquático de Tóquio, na capital japonesa.
QUE MOMENTO! Talisson Glock bate em terceiro e garante mais um #bronze para o #BRA na prova dos 100m livres S6. FOI LINDO DE VER! #Natacao #ParalimpicoEmToquio pic.twitter.com/CUKUMEV1XU
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 1, 2021
O atleta, de 26 anos, garantiu o primeiro bronze na Tóquio 2020 no revezamento misto 4x50m livre 20 pontos (deficiência físico motora). Na Rio 2016, Talisson também assegurou duas medalhas para o país: prata no revezamento 4x50 metros livre 20 pontos e bronze nos 200 metros medley (S6).
Natural de Joinville (SC), Talisson Glock foi atropelado aos nove anos de idade por um trem e perdeu o braço e a perna esquerdos. Seis meses depois, ele foi convidado para participar do Centro Esportivo para Pessoas Especiais (Cepe), em Joinville. Em 2004, passou a se dedicar aos treinos de natação. Seis anos depois, em 2010, foi chamado para integrar a seleção brasileira de natação
Pódio
O nadador mais rápido da prova dos 100m livre foi o italiano Antonio Fantin, que além do ouro, bateu o novo recorde mundial da prova, com o tempo de 1min03s71. A prata ficou com o colombiano Nelson Crispin Corzo, com 1min04s82.
*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional
JAPÃO - José Carlos Chagas conquistou a medalha de bronze na bocha na classe BC1 (quando os atletas podem contar com auxílio de ajudantes) da Paralimpíada de Tóquio (Japão), na noite de terça-feira (31) no Centro de Ginástica de Ariake. A conquista veio com uma vitória de 8 a 2 sobre o português André Ramos. O brasileiro começou perdendo por 2 a 0, mas, quando começou a marcar, virou a partida.
SEGUNDA MEDALHA DA BOCHA! ?
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 1, 2021
José Carlos Chagas, classe BC2, arrasou 8x2 e conquistou a terceira colocação na prova individual! Parabéns José!! Orgulho!!??#ParalímpicoEmTóquio pic.twitter.com/EpwFVcyug8
Nos Jogos Paralímpicos de 2012 (Londres) Chagas ficou em quarto lugar. Além disso, garantiu um ouro no Parapan de 2015 (Toronto) e fez parte do time brasileiro que disputou os Jogos de 2016 (Rio de Janeiro).
Esta é a segunda medalha de bronze da bocha brasileira na noite desta terça. Mais cedo Maciel Santos garantiu a terceira posição na classe BC2 (na qual o atleta não conta com auxílio de ajudantes).
Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica consiste em lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca. Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento do movimento dos membros.
*Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
RIO DE JANEIRO/RJ - A técnica da seleção brasileira de futebol feminino, Pia Sundhage, convocou na terça-feira (31) as jogadoras para os amistosos contra a Argentina. Os jogos serão disputados em período de data Fifa, nos dias 18 e 21 de setembro, respectivamente nas cidades paraibanas de João Pessoa e Campina Grande.
Na avaliação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os Jogos Olímpicos encerraram um ciclo na seleção feminina. Na competição, o Brasil foi eliminado nas quartas de final da Olimpíada de Tóquio, em uma derrota nos pênaltis para o Canadá.
Para esse novo ciclo Pia convocou seis jogadoras pela primeira vez: a goleira Lorena (Grêmio), as defensoras Katrine (Palmeiras), Yasmin (Corinthians), Lauren (São Paulo), Bruninha (Santos), além da meia Thaís (Palmeiras). Destas, apenas Yasmin já havia vestido a camisa da seleção, antes de a sueca assumir o comando. Por outro lado, a goleira Bárbara, titular da seleção por vários anos, ficou de fora da lista. Já a meio-campista Marta, outro nome há anos na seleção, foi convocada.
Jogadores convocadas para a seleção:
Goleiras:
Aline Reis - UD Granadilla Tenerife (Espanha)
Letícia - Benfica (Portugal)
Lorena - Grêmio
Defensoras:
Tamires - Corinthians
Yasmin - Corinthians
Katrine - Palmeiras
Antonia - Madrid C.F.F
Daiane - Madrid C.F.F
Erika - Corinthians
Bruninha - Santos
Lauren - São Paulo
Meio-campistas:
Duda - São Paulo
Thaís - Palmeiras
Ary Borges - Palmeiras
Angelina - O.L Reign (Estados Unidos)
Marta - Orlando Pride (Estados Unidos)
Andressinha - Corinthians
Ivana Fuso - Manchester United (Inglaterra)
Atacantes:
Kerolin - Madrid C.F.F
Debinha - North Carolina Courage (Estados Unidos)
Geyse - Madrid CFF (Espanha)
Ludmila - Atlético de Madrid (Espanha)
Nycole Raysla - Benfica (Portugal)
*Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
TÓQUIO - O brasileiro Maciel Santos derrotou o tailandês Worawut Saengampa por 4 a 3 e conquistou a medalha de bronze da Paralimpíada de Tóquio (Japão) na classe BC2 da bocha (quando o atleta não conta com auxílio de ajudantes), na noite de terça-feira (31) no Centro de Ginástica de Ariake.
PRIMEIRA MEDALHA DA BOCHA! ?
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 1, 2021
Em uma partida contra a Tailândia, Maciel Santos, da classe BC2, faz 4 a 3 e garante a terceira colocação na prova individual da modalidade nos #JogosParalimpicos de Tóquio! Parabéns, Maciel! Você merece! ? pic.twitter.com/G5OMAvzNXt
O atleta cearense já tem outras medalhas paralímpicas no currículo, um ouro alcançado em 2012 (Londres) e uma prata em 2016 (Rio de Janeiro).
O Brasil ainda tem chance de alcançar outra medalha na modalidade na noite desta terça, com José Carlos Chagas Oliveira.
*Por Agência Brasil
JAPÃO - Jardênia Félix ainda não pode beber ou dirigir de forma legal no Brasil, mas já tem medalha na Paralimpíada de Tóquio: a adolescente de 17 anos conquistou o bronze na prova dos 400m rasos da classe T20 (atletas com deficiência intelectual).
A brasileira fez o melhor tempo da ainda curta carreira na final para subir ao pódio: 57s43, e ficou com o bronze debaixo de muita chuva. O ouro foi para a americana Breanna Clark, que marcou novo recorde mundial com 55s18, e a prata para a ucraniana Yuliia Shuliar, com 56s18.
Jardênia já competiu no Mundial de Jovens na Suíça, em 2019, onde foi medalhista em duas modalidades: prata nos 400m e ouro no salto em distância. No mesmo ano, na Austrália, no INAS Global Games, conquistou duas medalhas de bronze nos 100m e nos 200m. Atualmente, a brasileira ocupa atualmente a 3ª posição no ranking mundial da sua categoria.
A atleta competia no atletismo convencional até 2017, quando migrou para o paralímpico após seu técnico identificar sinais de deficiência intelectual. Natural de Natal, capital do Rio Grande do Norte, Jardênia se mudou para São Paulo no começo de 2020 com uma prima para treinar no Centro Paralímpico de Excelência, na zona sul da capital, mas voltou para a capital potiguar com o início da pandemia de coronavírus. Ainda assim, segue como aluna da rede estadual de São Paulo, tendo aulas remotas, e prosseguiu com os treinos.
*Por: ESTADÃO
TÓQUIO - A natação brasileira começou esta terça-feira (31) com duas medalhas, ouro e prata, na Palimpíada de Tóquio (Japão). A pernambucana Maria Carolina Santiago garantiu o ouro na prova de 100 metros livre da classe S12 (deficiência visual), com o tempo de 59s01. Esta foi a terceira medalha da nordestina em Tóquio 2020. Ela já havia garantido o ouro nos 50 metros livre S13 (deficiência visual) e o bronze nos 100 metros costa S12 (deficiência visual). no Centro Aquático de Tóquio, na capital japonesa.
BRILHA, Carol, que esse #ouro é SEU, é nosso, é do #BRA! #Natacao #ParalimpicoEmToquio pic.twitter.com/weZZAZmGWT
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) August 31, 2021
Já a medalha de prata brasileira veio com o paulista Gabriel Bandeira nos 200 m medley SM14 (deficiência intelectual), ao completar a prova em 2mim09s56. O basileiro agora soma quatro medalhas na Tóquio 2020, pois já conquistou um ouro nos 100 m borboleta (S14), uma prata nos 200 metros livre (S14) e um bronze no revezamento 4x100m misto (S14).
É da piscina pro pódio, do pódio pra piscina. @flag_billband99 está colecionando medalhas nos #JogosParalimpicos de Tóquio ????
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) August 31, 2021
A última foi a #prata nos 200m medley SM14, com a marca 2:09.56#Natacao pic.twitter.com/mgAoE7LR8R
Pódios
Na prova dos 100 metros livre da classe S12 (deficiência visual), Maria Carolina Santiago dividiu o pódio com Daria Pikalova, do Comitê Paralímpico Russo, que levou medalha de prata com o tempo de 59s13. Já a britânica Hannah Hussel foi a terceira colocada, batendo a marca de 1min00s25. Nesta disputa também tivemos outra brasileira na água, Lucilene da Silva Sousa terminou a prova na sexta posição, com o tempo de 1min02s42.
À frente de Gabriel Bandeira nos 200 medley (SM14) ficou apenas o britânico Reece Dunn, que bateu o recorde mundial com o tempo de 2min08s02. Já o ucraniano Vasyl Krainyk garantiu o bronze, tendo obtido 2min09s92.
Outros resultados
O carioca Caio Amorim também caiu na água para disputar a prova dos 400 m livre da classe S8 (deficiência físico-motora) e ficou em sexto lugar, com o tempo de 2min16s90.
Já a mineira Patricia Pereira dos Santos ficou próxima do pódio nos 50 m peito da classe S3 (deficiência físico-motora). Na quarta colocação, ela fez o tempo de 1min01s60, ficando a 22 centésimos da mexicana Nely Miranda Herrera, terceira colocada, que concluiu a disputa em 1min01s60.
*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional
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