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TÓQUIO - A economia do Japão cresceu mais do que o esperado no quarto trimestre de 2020, ampliando a recuperação de sua pior recessão no pós-guerra graças a uma retomada da demanda externa que fortaleceu as exportações e aos gastos de capital.

Mas a recuperação desacelerou na comparação com o ritmo acentuado do terceiro trimestre, e as restrições de um novo estado de emergência anuviam as perspectivas, sublinhando o desafio enfrentado pelos formuladores de políticas para evitar a disseminação da Covid-19 sem prejudicar uma recuperação frágil, especialmente no combalido setor de consumo.

"As condições são tais que o Japão não conseguirá evitar um crescimento negativo no primeiro trimestre", disse Takumi Tsunoda, economista sênior da Shinkin Central Bank Research.

"Existe uma possibilidade grande de haver um ciclo repetido de infecções de coronavírus se disseminando e sendo contido neste ano, o que significa que é improvável que o consumo se recupere no ritmo esperado."

A terceira maior economia do mundo cresceu a um índice anualizado de 12,7% entre outubro e dezembro, mostraram dados do governo nesta segunda-feira, superando a previsão média de 9,5% do mercado.

Foi menos do que o crescimento revisado de 22,7% do trimestre anterior, quando a economia recebeu um impulso da demanda reprimida na esteira de um estado de emergência revogado em maio.

Em todo o ano assolado pelo coronavírus, a economia do Japão se retraiu 4,8%, o primeiro recuo anual desde 2009.

Mas o desempenho japonês entre outubro e dezembro foi mais robusto do que o crescimento de 4% dos Estados Unidos e da queda de 2,8% da zona do euro.

Com dois trimestres seguidos de crescimento forte, a economia do Japão provavelmente recuperou 90% das perdas induzidas pela pandemia, dizem analistas.

"A recuperação do Japão prosseguiu em um ritmo muito mais rápido do que o esperado inicialmente", disse Yoshiki Shinke, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Dai-ichi Life.

 

 

 

*Por Leika Kihara e Tetsushi Kajimoto / REUTERS

(Reportagem adicional de Kaori Kaneko e Daniel Leussink)

BRASÍLIA/DF - Depois de um ano de tratativas, o Banco do Brasil (BB) e o banco suíço UBS formalizaram ontem (30) a parceria para iniciarem um banco de investimentos e uma corretora de valores que operará no Brasil e em mais cinco países latino-americanos: Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. A operação consta de fato relevante comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Pela parceria, o UBS e o BB criarão uma joint venture (quando duas empresas se unem para criarem uma terceira), com 50,01% do capital nas mãos do banco suíço e 49,99% pertencentes ao BB Banco de Investimento S.A. (BB-BI).

Os bancos de investimentos administram grandes fortunas, com o investidor pagando gestores que aplicam no mercado financeiro. Segundo o fato relevante, a parceria combina a experiência do UBS, um dos maiores bancos de investimentos do mundo, e a rede bancária do BB, com agências espalhadas pelo Brasil e em diversos países latino-americanos.

"A parceria estratégica consolida-se em uma nova companhia e suas controladas, iniciando suas operações como uma plataforma de banco de investimentos completa, combinando a rede de relacionamentos do BB no Brasil e sua forte capacidade de distribuição para pessoas físicas, com a expertise e capacidade de distribuição global do UBS”, destacou o BB no fato relevante.

O acordo prevê que cada acionista nomeie três membros para o Conselho de Administração da joint venture. O presidente será indicado pelo BB; e o vice, pelo UBS. A diretoria executiva terá representantes das duas instituições, com o banco suíço escolhendo o diretor-presidente.

O memorando de entendimentos entre os dois bancos foi assinado em setembro do ano passado. A parceria tinha sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em dezembro do ano passado, e pelo Banco Central, no fim de agosto deste ano.

 

 

*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

MUNDO - A Epic Games, criadora do popular videogame "Fortnite", disse nesta quinta-feira que recebeu um investimento de 250 milhões de dólares da Sony por uma participação minoritária na empresa.

No mês passado, a Bloomberg informou que a Epic estava perto de iniciar uma rodada de financiamento de 750 milhões de dólares, de investidores que incluíam T. Rowe Price Group e Baillie Gifford, o que avaliava a empresa em cerca de 17 bilhões de dólares.

A Epic, que também desenvolveu a game engine "Unreal", em 2018 recebeu 1,25 bilhão de dólares em financiamento de investidores, incluindo a KKR.

A Sony lançará o console PlayStation 5 ainda este ano, com títulos que incluem "Assassin's Creed Valhalla", da Ubisoft, e "Grand Theft Auto", da Rockstar Games.

 

 

*Por Ayanti Bera / REUTERS

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