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Além de praticar exercícios físicos e ter uma alimentação saudável também é preciso ficar de olho em alimentos que podem desencadear tumores de intestino

 

SÃO PAULO/SP - O março Azul é o mês de conscientização do chamado câncer de intestino ou câncer colorretal, um dos mais frequentes tipos de cânceres no Brasil. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, o país possuirá mais de 45 mil novos casos da doença em cada ano do triênio 2023/2025, afetando potencialmente mais de 136 mil brasileiros. Ao todo, são 21,10 casos por 100 mil habitantes.

Segundo a proctologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Maristela Almeida, o fato genético existe, mas a maioria dos tumores de intestino estão relacionados aos hábitos. “Isso significa que a ocorrência de câncer colorretal está muito ligada aos nossos hábitos alimentares, atividades físicas e a tomada de atitudes preventivas”, destaca.

Em relação à alimentação, há muitos alimentos que podem favorecer o aparecimento desse tipo de câncer, seja por conter substâncias tóxicas, seja por deixar as fezes com mais tempo de contato com a parede intestinal. “Por exemplo, alimentos com poucas fibras podem levar a constipação intestinal, que deixa resíduos tóxicos com maior contato com a mucosa intestinal. Carnes, a depender da maneira que são preparadas como é o caso daquelas assadas em churrasqueiras, podem conter substâncias cancerígenas, devendo ser consumidas com muita moderação”, detalha.

Para se antecipar à doença, a melhor prevenção é adotar hábitos de vida saudáveis, como a dieta rica em fibras, atividade física, evitar alimentos gordurosos e carnes em excesso, além de realizar os exames preventivos. “É importante procurar um médico para indicar exames para a prevenção do câncer colorretal como a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. Ambos servem para identificar pacientes que, mesmo sem sintomas, podem apresentar pólipos, que são as lesões que, em mais de 90% dos casos, dão origem ao câncer de intestino grosso. O ideal é realizar acompanhamento a partir dos 45 anos nos pacientes sem sintomas ou em qualquer idade caso haja algum sintoma que leve à suspeita dessa doença”, explica a especialista.

Segundo ela, a realização de um diagnóstico precoce é essencial para a cura da doença e para evitar metástases em outros órgãos, o que torna o tratamento mais penoso e menos eficaz. Por isso, também é importante ficar atento a alguns dos sintomas mais comuns e de sinais de alerta. “Estão entre esses sinais de alerta o sangramento visível nas fezes, anemia ou emagrecimento sem causa aparente, alteração do funcionamento do intestino por mais de 40 dias (como é o caso de pessoas que evacuavam diariamente e passam a apresentar constipação ou diarreia). Na presença desses sintomas é necessária avaliação médica para os exames necessários”, finaliza.

BRASÍLIA/DF - O Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no encerramento da Marcha das Margaridas 2023, em Brasília, na quarta-feira (16), atende ao terceiro dos 13 eixos da pauta de reivindicações políticas das mulheres participantes da mobilização. O de Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo.

O Ministério das Mulheres vai coordenar as ações governamentais com o objetivo de prevenir as mortes violentas de mulheres, em razão da desigualdade de gênero e da violência doméstica. O novo pacto ainda terá a missão de garantir os direitos e o acesso à justiça às mulheres vítimas da violência e aos seus familiares.   

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, aponta que, no ano passado, houve crescimento de todas as formas de violência contra a mulher. Especificamente sobre os feminicídios, em 2022, 1.437 mulheres mortas, simplesmente, por serem o que são: mulheres. O número representa alta de 6,1% no número de casos, em relação ao ano anterior. 

Brasília,DF 16/08/2023 Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, e de vários ministros, participa do encerramento da Marcha das Margaridas na Esplanada dos Ministérios. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Presidente Lula e secretária da Contag, Mazé Morais, no encerramento da Marcha das Margaridas - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A coordenadora da 7ª Marcha das Margaridas, e secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), a piauiense Mazé Morais, ao comentar sobre as pautas políticas do movimento, agradeceu ao presidente da República pelo diálogo feito com os ministérios, nos últimos meses. “A marcha de 2023 - diferentemente da marcha de 2019, que foi a marcha da resistência - é, agora, a marcha da reconstrução do Brasil e do bem viver”, disse a coordenadora. 

“Quando uma mulher avança, nenhum homem retrocede”, afirma a coordenadora da 7ª Marcha das Margaridas”,  Mazé Morais. 

Prevenção a feminicídios

De acordo com o Ministério das Mulheres, como ação inicial do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídio, serão entregues 270 unidades móveis para realizar o atendimento direto de acolhimento e orientação às mulheres, além de 10 carros, em que a metade servirá para locomoção das equipes e a outra parte para transportar os equipamentos de atendimento às usuárias.  

Nas localidades onde é necessário o serviço fluvial para o atendimento das mulheres das florestas, das águas e do Pantanal, o Ministério das Mulheres vai encaminhar barcos e lanchas. 

Além do Ministério das Mulheres, o comitê gestor do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios é composto pelos ministérios da Igualdade Racial; Povos Indígenas; dos Direitos Humanos e da Cidadania; da Justiça e Segurança Pública; da Saúde; da Educação; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; de Gestão e Inovação em Serviços Públicos; do Planejamento e Orçamento, e Casa Civil da Presidência da República. 

Durante o ato, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou que o governo federal quer ficar mais próximo da população. “Essa marcha está em Brasília, mas, a partir de agora, são o governo e o Ministério das Mulheres quem vão marchar até vocês, para que nós possamos, de fato, garantir resultados e efetividade das políticas públicas para as mulheres brasileiras”. 

"O presidente Luiz Inácio Lula da Lula da Silva já disse não quer ministro em Brasília. Ele quer ministros nos lugares onde tiver o problema. Por isso, nós, os ministros, estaremos com vocês, para que nós possamos resolver”, declarou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. 

Margaridas no foco 

Outras medidas voltadas para as mulheres, que são o público da Marcha das Margaridas, foram anunciadas pelo ministério. Uma delas é a criação do Fórum Nacional Permanente de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Campo, da Floresta e das Águas, com o objetivo de elaborar, propor, avaliar e monitorar políticas de prevenção e de enfrentamento à violência contra as mulheres. 

Brasília,DF 16/08/2023 Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, e de vários ministros, participa do encerramento da Marcha das Margaridas na Esplanada dos Ministérios. Foto: Fabio Rodrigues

7ª Marcha das Margaridas na Esplanada dos Ministérios. Foto - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Para estimular a autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda das mulheres, o governo federal instituiu o Fórum para a Promoção de Estratégias de Fortalecimento de políticas públicas de autonomia econômica e cuidado com mulheres da pesca, aquicultura artesanal, marisqueiras e outras trabalhadoras das águas. 

Escuta e relacionamento 

O governo quer ouvir de perto as mulheres, nas localidades onde vivem. Conhecendo melhor a realidade delas, o Ministério das Mulheres acredita que poderá garantir a proteção de direitos e acertar mais na construção de políticas públicas adequadas à realidade vivida.  

O programa “Oi, Mulheres!”, que é a Ouvidoria Itinerante do ministério, vai levar profissionais da pasta para escutar as mulheres diretamente nos espaços que elas moram. Serão beneficiadas pelo serviço aquelas em situação de vulnerabilidade e submetidas a violações de direitos; mulheres indígenas, ribeirinhas, pescadoras, quilombolas, de terreiro, em situação de rua, catadoras de materiais recicláveis, pescadoras, trabalhadoras do campo, privadas de liberdade, vítimas da violência policial, além de mulheres que vivem em situações de riscos, desastres, deslocamentos forçados e outras crises.  

O Ministério das Mulheres também firmou uma parceria com os Correios para garantir que as mulheres possam enviar cartas à Ouvidoria Mulheres sem custo de remessa. A medida estabelece um canal de denúncia de violações de direitos, especialmente, para mulheres em situação de vulnerabilidade, invisibilizadas ou excluídas digitais.

 

 

Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal Especial de Infância e Juventude (SMEIJ), iniciou, na última terça-feira (02/05), as ações relativas à campanha “Faça Bonito”, iniciativa de combate e prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes e que terá, no mês de maio, ações segmentadas para diversos públicos.
Nesta primeira semana – dos dias 02 a 05/05 –, a etapa “Bem me quer” envolve intervenções com crianças, adolescentes e profissionais da rede municipal de Educação, ocasiões em que serão ministradas palestras pela escritora e autora da cartilha “Bem me quer, mal me quer”, Ana Luiza Calixto, em locais como FESC e organizações do terceiro setor.
Depois, no dia 09/05, crianças e adolescentes que frequentam o Centro da Juventude “Elaine Viviani”, no Monte Carlo, participarão do projeto “A Menina das Cores” com a palestrante Rita Cândido. A programação se repete no dia 16/05 no Centro da Juventude “Lauriberto José Reyes”, no Cidade Aracy.
Em alusão ao Dia Nacional de Combate e Prevenção à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, em 18/05, a SMEIJ realizará panfletagem sobre o tema no Mercado Municipal pela manhã junto às apresentações do grupo Doces Flautistas e Projeto Guri e, à tarde, a profissional do serviço de escuta especializada, Marina Castro, palestra para secretários, secretários-adjuntos, diretores e servidores de carreira da Prefeitura no Paço Municipal.

Encerrando as atividades, em 26/05, a Profª. Drª. Milene Maria Xavier Veloso, da Universidade Federal do Pará – UFPA, e Rachel de Faria Brino, da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, palestram no SESC São Carlos sobre o tema “Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes: Novas Questões, Antigos Desafios”, em evento com entrada aberta ao público.
A secretária municipal de Infância e Juventude, Ana Paula Vaz, lembra que a “Faça Bonito” atua com diversas frentes de trabalho e públicos-alvo. “Esta campanha tem o objetivo de transmitir conhecimentos e formas de prevenção à população, protegendo as nossas crianças e adolescentes. Neste período, faremos diversas atividades e agradeço antecipadamente cada um dos palestrantes, profissionais, projetos sociais e instituições que estarão conosco. O cuidado com a criança e adolescente é uma prioridade do município e juntos queremos chamar ainda mais a atenção da população para esta questão da violência sexual”, disse Ana Paula.

Acompanhe a programação completa da campanha “Faça Bonito”:

Projeto Bem Me Quer – Intervenções com crianças, adolescentes e profissionais da rede
Dias: 02, 03, 04 e 05/05
Palestrante: Ana Luiza Calixto
Locais: FESC, OSC’s e CEFEP

Projeto A Menina das Cores - Intervenções com crianças e adolescentes nos Centros da Juventude. 
Dias e locais: 09/05 – Centro da Juventude Elaine Viviani e 16/05 – Centro da Juventude Lauriberto José Reyes
Horário: das 15h às 16h, em ambos os dias
Palestrante: Rita Cândido 

Dia Nacional de Combate e Prevenção à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes
Dia: 18/05
Manhã: Panfletagem no Mercado Municipal com distribuição de adesivos e apresentação do grupo Doces Flautistas e do Projeto Guri (9h às 12h)
Tarde: Evento formativo, das 14h às 17h, no auditório do Paço Municipal, com a palestrante de Marina Castro para secretários, secretários-adjuntos, chefes de seção, diretores, oficiais de gabinete e supervisores de unidade da Prefeitura Municipal de São Carlos.

Evento científico cultural: palestra “Combate à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes: Novas Questões, Antigos Desafios”
Dia: 26/05
Local e horário: SESC São Carlos, das 8h30 às 12h30 e das 14h às 17h30
Palestrantes: Prof.ª Drª. Milene Maria Xavier Veloso (Universidade Federal do Pará – UFPA) e Rachel de Faria Brino (Universidade Federal de São Carlos - UFSCar).

Evento é promovido pela Frente Parlamentar de Prevenção ao Suicídio e à Automutilação da Câmara dos Deputados

 

BRASÍLIA/DF - A titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, participou do III Simpósio Nacional de Prevenção ao Suicídio e à Automutilação. Promovido pela frente parlamentar da Câmara dos Deputados sobre o tema, o evento busca a redução do suicídio e da automutilação no Brasil por meio de palestras informativas de especialistas e membros do poder público.

O simpósio também contou com a presença da secretária nacional da Família, Ângela Gandra. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio é uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo. Uma em cada 100 mortes é em decorrência do suicídio, sendo a quarta causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos.

Veja o evento virtual

“Esse tema nos une e não traz nenhum ingrediente político, ideológico e partidário. Estamos trabalhando junto com o Ministério da Saúde para desenvolver ações dentro deste tema, mas precisamos cada vez mais do parlamento junto com a gente. E é dessa forma, com a união de poderes, que poderemos combater o suicídio e à automutilação”, ressalta a ministra.

Prevenção

A titular da SNF, Ângela Gandra, lembrou sobre o papel da família como a possível primeira detectora dos indícios de uma ação suicida. “Dentro das nossas ações, colocaríamos essas pequenas ações que podem salvar vidas. Que seria especialmente a conscientização das famílias pelo Programa Acolha a Vida. Um grande instrumento no combate ao suicídio e à automutilação”, esclarece.

Conheça o Acolha a Vida

O programa Acolha à Vida tem como regra não banalizar os sintomas da depressão, assim como à automutilação. O projeto foi adaptado com o intuito de capacitar profissionais, professores, agentes públicos e agentes sanitários em rodas de conversa envolvendo redes sociais, comunitárias como fortalecimento na luta contra o suicídio e à automutilação. “Nós desejamos que a família participe mais, que chegue antes dos sintomas. A vida é um dom e devemos querer lutar por ela”, declara Gandra.

Grupo de trabalho

Um grupo de trabalho será criado para estudar formas de combater o aumento do suicídio e de automutilação e dos problemas psicológicos entre os jovens brasileiros. A iniciativa será integrada por 14 parlamentares que representarão diversos partidos e diversos estados brasileiros. No dia 30 de setembro está prevista uma audiência pública trazendo as atividades realizadas neste mês em defesa da vida e da família no combate ao suicídio e à automutilação.

Setembro Amarelo

Em 2003, o dia 10 de setembro foi instituído Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP). No Brasil, em apoio à iniciativa, o período do Setembro Amarelo tem sido marcado pela ampliação dos debates sobre a prevenção do suicídio no país. A campanha foi criada em 2015 pela Associação Brasileira de Psiquiatria.

Dr. Guilherme Sangirardi de Melo Reis, cardiologista credenciado Omint, destaca os aspectos mais importantes que envolvem o diagnóstico e o tratamento da doença e orienta sobre algumas práticas essenciais de controle e prevenção

 

SÃO PAULO/SP - Na segunda-feira, 26 de abril, é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, data importante para conscientizar a sociedade sobre os principais cuidados que devem ser tomados em relação à doença, que é popularmente conhecida como pressão alta.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a hipertensão arterial atinge cerca de um bilhão de pessoas no mundo, sendo atualmente considerada como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral. De acordo com dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 35% da população brasileira tem a enfermidade, mas metade não tem conhecimento do diagnóstico. Em relação à parcela de pessoas que sabem da existência da doença, 50% fazem uso de medicação, sendo que apenas 45% têm a pressão controlada.

O cardiologista credenciado Omint, Dr. Guilherme Sangirardi de Melo Reis, explica que a hipertensão arterial é uma doença crônica silenciosa e pode acometer indivíduos de diferentes idades. “Os níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias fazem com que o coração precise se esforçar muito mais do que o normal para que o sangue seja distribuído de maneira correta por todo o corpo. Tanto crianças e adolescentes quanto adultos e idosos podem ser diagnosticados com a doença, que acontece quando os valores das pressões máxima e mínima forem iguais ou ultrapassarem140/90 mmHg (ou 14 por 9)”, explica.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito por meio da aferição da pressão arterial, que pode ser realizada com aparelhos manuais ou automáticos, e em condições de repouso. Alguns fatores de risco comportamentais além de questões genéticas favorecem o desenvolvimento da doença. A obesidade, o estresse, o tabagismo, o sedentarismo, o envelhecimento e a ausência de hábitos alimentares adequados são alguns dos principais aspectos que levam ao aumento da pressão arterial.

O tratamento da hipertensão deve ser feito, principalmente, por meio da adoção de hábitos alimentares e de vida mais saudáveis, como por exemplo o combate ao sedentarismo, cessação de tabagismo, medidas de redução de stress, entre outros. Entretanto, em muitos casos, também é preciso que o paciente use regularmente medicamentos de diferentes mecanismos de ação, de acordo com as particularidades individuais de cada caso, avaliados e definidos sempre com orientação do médico.

Orientações de prevenção e controle
Na grande maioria dos casos, a hipertensão não tem cura, mas deve ser controlada por meio da adoção de hábitos saudáveis. “Pacientes hipertensos podem ter qualidade de vida, mas é preciso levar em consideração alguns cuidados essenciais, principalmente em tempos de pandemia, pois essas pessoas fazem parte do grupo de risco da Covid-19. Por isso, recomenda-se que elas reforcem as medidas de prevenção, como o distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização das mãos com água e sabão”, alerta o cardiologista. 

As principais orientações para quem tem o diagnóstico de hipertensão abrangem a prática de atividade física (30 minutos, no mínimo, e três vezes por semana), bons hábitos alimentares, privação de consumo de cigarro, redução na ingestão de álcool e restrição do sódio na alimentação, que pode ser substituído por outros temperos que destaquem mais o sabor dos alimentos.


Sobre a Omint

O Grupo Omint atua no segmento de viagem desde 2011, sendo parceira da IAG (International Assistance Group), considerada a mais completa associação de empresas especializadas em assistência em viagem pelo mundo. Posteriormente, com a Omint Seguros, passou a comercializar apólices individuais e coletivas de Seguro Viagem.

Ampliando seu portfólio de soluções no ramo de seguro de pessoas, passou a comercializar também seguros de vida em grupo e individual, reforçando a sua vocação de cuidar e proteger pessoas, famílias e o capital humano das empresas.

O Grupo Omint faturou R$ 1,8 bilhão em 2020, resultado de crescimento orgânico e sustentável.

Especialista traz reflexões sobre a responsabilidade social que as empresas têm neste mês de conscientização

 

SÃO CARLOS/SP - Trazida em 2014 para o Brasil, a campanha Setembro Amarelo tem como data símbolo o dia 10 deste mês, o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio, que visa a conscientização, desmistificação e prevenção do suicídio. Dados alarmantes levam a esse movimento, e se tem observado o crescimento de indicadores como o uso de psicoterápicos, transtorno mentais e suicídio. E para falar sobre esse tema pouco discutido dentro das empresas, a especialista em estratégia de carreira Rebeca Toyama trouxe reflexões para auxiliar as empresas a terem esse cuidado com os seus colaboradores. 

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo, e quando se refere às tentativas, uma pessoa atenta contra a própria vida a cada três segundos. Calcula-se que aproximadamente cerca de um milhão de casos são registrados no mundo, já no Brasil, os casos passam de 12 mil, mas se sabe que esse número é bem maior devido à subnotificação. Vale ressaltar que desse total, cerca de 96,8% estão relacionados a transtornos mentais, como por exemplo, a depressão e o transtorno bipolar.

E as empresas não ficam de fora desse cenário, pois a depressão é uma das principais causas de absenteísmo, e essa é a doença mais incapacitante do mundo em 2020, segundo a Organização Mundial de Saúde. Já o presenteísmo é um dos fatores de maior impacto na baixa produtividade e qualidade de uma equipe.

Para a especialista, as empresas precisam redobrar a atenção e o cuidado com os colaboradores, considerando o cenário de pandemia que estamos enfrentando, e alerta que algumas pesquisas já mostram os impactos esperados em decorrência das doenças mentais.

“Planejar como será o momento pós home office será tão desafiador quanto foi organizar o home office na fase mais crítica do isolamento social. Se já era difícil identificar os sinais e sintomas de um transtorno psicológico em um colaborador presencialmente, imagine agora. Esse cenário é preocupante e serve de alerta para que o tema saúde mental ganhe relevância na saúde pública! ”, comenta, a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama.

Dificuldades como identificar os primeiros sinais e sintomas podem fazem com que muitas empresas deixem de lado sua responsabilidade social e optem pela demissão do colaborador, mas por outro lado, empresas vêm investindo em programas de prevenção de doenças mentais que identificam e acolhem os colaboradores que apresentem algum sinal de transtorno mental, como por exemplo: stress, ansiedade, tristeza, dificuldade de concentração e falta de motivação. 

Quando uma empresa consegue identificar alguns sintomas em um membro da equipe o ambiente profissional poderá ser de grande valia no incentivo à vida. E vale lembrar que a postura adequada leva respeito e discrição, evitando julgamentos.

“Como o propósito do Setembro Amarelo é evidenciar a importância de olhar para os casos de suicídios que estão relacionados a um distúrbio mental, o ambiente profissional é um local onde os sintomas podem ser observados e uma empresa consciente pode fazer sua parte investindo em programas de prevenção de doenças mentais, programas de bem-estar ou antiestresse. ”, finaliza Rebeca Toyama.

E para ajudar os gestores e empresas, a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama traz 3 principais sintomas podem ajudar na identificação de alguns sintomas.

1- Sintomas cognitivos: Esquecimentos frequentes, dificuldade de compreensão e aumento de falhas em questões simples;

2- Sintomas físicos: Cansaço, aparência descuidada ou abatida e alteração nos hábitos alimentares como perda de apetite ou perda dela;

3- Sintomas emocionais: Aumento da sensibilidade ou irritabilidade e afastamento social.
 

Sobre Rebeca Toyama

Rebeca Toyama é fundadora da RTDHO e ACI empresa com foco em bem-estar e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e saúde financeira. Possui formações em administração, psicologia, marketing e tecnologia.  Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave. 

Campanha realizada pelo Sesc, com o apoio da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, tem por objetivo a conscientização sobre as causas e consequências das quedas e a importância dos hábitos cotidianos na prevenção e cuidado;

 

Abrindo a semana, um bate-papo com transmissão ao vivo, promovido pelo Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, reúne especialistas para abordar o tema;

Nas redes sociais das unidades, palestra, bate-papo e websérie abordam o envelhecimento ativo e a qualidade de vida, além de oferecerem dicas de saúde e comportamento que estimulam o protagonismo das pessoas idosas;

Um livreto com dicas e orientações sobre as quedas e suas consequências foi elaborada pelo Sesc e está disponível para download.

 

São Paulo/SP – A Semana de Prevenção de Quedas em Pessoas Idosas, promovida pelo Sesc São Paulo, com o apoio da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo sempre no mês de junho, tem por objetivo contribuir para a conscientização das causas e consequências das quedas, por meio de dicas e reflexões sobre a importância dos hábitos cotidianos de prevenção e cuidado.

Todos os anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 30 a 60% dos idosos caem pelo menos uma vez. Estas quedas são responsáveis por 70% das mortes acidentais nas pessoas acima de 75 anos e, na sua maioria, ocorrem dentro de suas casas. Por isso, é importante transformar a casa em um ambiente seguro.

Para abrir a Semana, a transmissão ao vivo, no youtube do Sesc São Paulo, do bate-papo promovido pelo Centro de Pesquisa e Formação do Sesc  traz o tema Prevenção de Quedas - Mudar um Hábito Já Faz Diferença. Participam da conversa Tiago Alexandre, docente do Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos - UFScar, e Marcelo Valente, Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia em São Paulo.  A mediação é de Gustavo Nogueira de Paula, mestre em Linguística aplicada e Assistente da Gerência de Estudos e Programas Sociais (GEPROS) do Sesc São Paulo.

O Sesc também elaborou e disponibilizou para download  um livreto com dicas de prevenção e principais cuidados relacionados aos hábitos e à segurança dentro de casa. No material também constam informações sobre alguns problemas de saúde que podem eventualmente surgir como consequência dessas quedas.

Prevenção

Segundo o livreto elaborado pelo Sesc São Paulo, a prevenção de quedas entre os idosos deve começar com a mudança de hábitos. Estas mudanças devem ter como meta a manutenção da qualidade de vida, mas também da autonomia do indivíduo para a realização de todas as atividades diárias.

Para isso, o ambiente em que ele vive deve estar seguro. Isso inclui iluminação adequada, pisos antiderrapantes, barras de apoio nos banheiros e outros itens de segurança.

Utilizar calçados confortáveis é outro item importantíssimo, de preferência com solado espesso e antiderrapante, com amarração ou velcro. Vale lembrar que quanto mais estreito o sapato, menor a estabilidade dos pés.

Também ganham destaque os hábitos formados por atitudes saudáveis e práticas de prevenção, como o uso responsável do celular, a socialização e o constante aprendizado de novos saberes, por exemplo.

Outros destaques

O Sesc Bom Retiro preparou uma websérie com sete episódios que traz dicas e orientações sobre saúde, comportamento e qualidade de vida para a prevenção de quedas. A cada programa, haverá também abertura para perguntas do público, além do quadro “Uma Mudança por Dia”, que propõe a inclusão de práticas saudáveis na rotina. Os episódios começaram ontem (24), e vão até 30 de junho, horário às 10h, no facebook do Sesc Bom Retiro, e têm apresentação de Daniel Caldeira, educador físico do Sesc São Paulo.

No facebook e youtube do Sesc 24 de Maio, uma série de três vídeos gravados pela fisioterapeuta Gabriela Goldstein, disponibilizados nos dias 25, 27 e 30 de junho, abordará reflexões sobre o medo que os idosos têm de cair, os fatores de risco, check list do ambiente e as mudanças de comportamento para a prevenção das quedas em idosos. Gabriela Goldstein é fisioterapeuta com atuação na área de Saúde Coletiva desde 2009, no Núcleo de Apoio à Saúde da Família do Governo Federal - NASF, e desde 2015 na Unidade de Referência em Saúde do Idoso da Prefeitura de São Paulo – OS ACSC. É mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo - USP, especialista em Fisiologia e Biomecânica do Aparelho Locomotor pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo IOT- FMUSP, especialista em Gerontologia Social pela Pontífícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP, dirigente de Dança Sênior e colaboradora do Portal do Envelhecimento.

Na quinta-feira, dia 25, às 11h, o Sesc Florêncio de Abreu exibe,  em suas páginas no facebook, instagram, twitter e youtube, um vídeo com o Dr. José Luiz Riani Costa, médico mestre em clínica médica pela Universidade de Campinas – UNICAMP. O conteúdo aborda informações sobre a queda como um fator de risco para a saúde futura, suas causas e possíveis caminhos para a prevenção.

 

Saiba +: https://www.sescsp.org.br/prevencaodequedas

 

SOBRE O TRABALHO SOCIAL COM IDOSOS DO SESC SÃO PAULO

Ao longo de mais de meio século de presença no cenário sociocultural, primeiro em São Paulo e em seguida nacionalmente, as ações voltadas aos idosos oferecem espaços de convívio, experimentação de linguagens artísticas, trabalho corporal e ações em diferentes campos da cultura, tendo na educação o dispositivo de transformação social.

Para dar visibilidade a esse grupo etário, dar conta da realidade presente e antecipar realidades futuras, é fundamental desenvolver estudos e sistematizar reflexões e práticas que possibilitem às propostas um diálogo contínuo com seu público prioritário – os velhos – mas, também, com pessoas de outras faixas etárias. Esta interlocução objetiva ampliar o foco de atuação e discussão sobre a velhice para o processo de envelhecimento.

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