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BRASÍLIA/DF - A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou nesta terça-feira (5) um caso de raiva humana. Após o anúncio, o governo do DF decidiu antecipar a Campanha de Vacinação Antirrábica, oferecendo doses para cães e gatos a partir de hoje (6).

Segundo o Ministério da Saúde, a raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.

Segundo a pasta, a raiva é de extrema importância para saúde pública, devido seu alto grau de letalidade, por ser uma doença passível de eliminação no seu ciclo urbano (transmitido por cão e gato) e pela existência de medidas eficientes de prevenção, como a vacinação humana e animal.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) protocolou um requerimento solicitando informações da Prefeitura Municipal sobre a realização da vacinação dos animais contra a raiva (vacina antirrábica).

O parlamentar alegou que tem recebido diversas queixas sobre a ausência desses imunizantes há algum tempo. Bruno Zancheta ressaltou também a importância dessas doses para a saúde coletiva.

“Tenho sido constantemente procurado sobre a vacinação contra raiva, que, segundo informações preliminares, não vem ocorrendo, e isto não pode acontecer. Vacinar os animais contra a raiva é cuidar da saúde deles e também de seus donos, e isso diz respeito a saúde pública e qualidade de vida de todos”, afirmou o parlamentar.

A raiva é uma infecção viral que pode acometer seres humanos e animais; contraída por mordida, lambida ou machucado de animal infectado, em casos graves pode levar a óbito.

SÃO CARLOS/ SP - A Campanha de Vacinação contra a Raiva foi suspensa em todo o estado de São Paulo de acordo com a Nota Técnica 01 – IP/CCD/SES-SP 10/08/2020 - por causa da pandemia do novo coronavirus, no entanto a Secretaria Estadual de Saúde, através do Instituto Pasteur, orientou que os municípios mantenham a estratégia de vacinação de rotina nos casos de animais contactantes de morcegos e bloqueio de foco, quando há diagnósticos positivo para a raiva em cães e gatos.

“Apesar da suspensão da Campanha de Vacinação em 2020, a Unidade de Controle de Zoonoses possui um estoque de vacinas para atender os casos descritos acima. Sendo assim, caso seu cão ou gato tenha contato direto com morcegos, procure orientações através do nosso telefone e sempre que possível, guarde o morcego em potes ou sacos plásticos, para que o mesmo seja encaminhado ao Instituto Pasteur para realizar o exame da raiva, orienta Luciana Marchetti, supervisora da Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias da Prefeitura de São Carlos.

Segundo Luciana Marchetti não há registro de casos de raiva na área urbana de São Carlos em morcegos há 16 anos, sendo que qualquer animal que apresente comportamento diferente do habitual (se debatendo ou caído durante o dia, ou que adentre residências sem possibilidade de sair) é recolhido e enviado para o diagnóstico laboratorial e desta forma é feito o monitoramento da circulação do vírus na cidade.

“Através da guarda responsável de animais de estimação, que inclui mantê-los domiciliados com acesso à rua apenas com uso de coleira, guia e sob supervisão do tutor, visitas frequentes ao médico veterinário e vacinação anual, é possível manter os animais livres desta doença fatal”, avalia a médica veterinária.

Em 2017 foram vacinados 19.685 cães e 3.707 gatos em São Carlos. Em 2018 foram vacinados 18.504 cães e 3.290 gatos. Ano passado ocorreram problemas técnicos na produção das vacinas e o Estado adiou a vacinação antirrábica.

Outras informações podem ser obtidas na Unidade de Controle de Zoonoses localizado na rua Conde do Pinhal, nº 2.161, no centro ou pelos telefones (16) 3307-7282 ou 3307-7405.

Fabiano de Abreu revela como usar a raiva de forma benéfica

SÃO PAULO/SP - O neurocientista, neuropsicólogo, psicanalista e filósofo Fabiano de Abreu revela que a raiva pode ser usada de forma benéfica para vencer o medo e o estresse durante a pandemia se não nos deixarmos dominar por ela.

É comum em momentos como este que estamos vivendo, onde pouco sabemos sobre o amanhã e estamos constantemente sobre estresse devido à ameaça de uma doença como a covid-19 e as incertezas no âmbito social e econômico que esta pandemia acarreta, nos deixarmos levar por sentimentos diversos, no calor do momento, entre eles a raiva e até mesmo a agressividade, como fruto de uma frustração com planos adiados ou diversos outros fatores.

No entanto, o neurofilósofo Fabiano de Abreu aponta que se deixar levar pela raiva e a agressividade durante a pandemia não ajudam, pelo contrário, atrapalham: “A raiva mal canalizada se transforma em atos de agressividade ou em sentimentos de ira, que só atrapalham o desenrolar da vida durante a pandemia. O momento nos pede para ajudar, ao invés de atrapalhar. Quando agimos com raiva, estamos nos justificando, com a desculpa de que não temos responsabilidade sobre o que nos acontece. E agindo assim, deixamos de agir com disciplina em relação ao fato que apavora o mundo.” 

Não perca a razão durante a pandemia

Segundo Abreu, quando nos vemos tomados pela raiva, deixamos escapar a razão e agimos com agressividade, o que nos prejudica em todos os sentidos: “ao agir movidos pela raiva perdemos também a ética e deixamos de lado a moral. A raiva é uma inconsciência intelectual e revela uma falta de maturidade. É natural que momentaneamente tenhamos raiva por algo que não concordamos, até porque, ela é a emoção que estimula a ação e a resposta motora para aquilo que nos retira a homeostase.” 

O especialista ressalta que em lugar de perder a razão durante a pandemia, podemos canalizar a raiva para algo benéfico: “Precisamos aprender a utilizá-la para o bem e não para o mal. Saber usar a raiva para o bem e a favor da solução dependerá do nível de desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Estamos num momento que é de extrema importância o equilíbrio, a ajuda mútua, depois de nós mesmos ao próximo. A saúde mental deve receber a atenção devida nesse momento de pandemia, pois ela está se tornando uma consequência do covid-19 e precisa ser precavida com racionalidade. Devemos sentir a raiva e utilizar a motivação que advém dela para fazer uma leitura do cenário mais adequada, possibilitando assim uma melhor compreensão e uma tomada de decisão mais assertiva e positiva.” 

Muito além da covid-19

Abreu também revela que a raiva estimula o estresse, o que desencadeia no organismo outras doenças, que podem ser irreversíveis: “Quando nos deixamos levar pela ira perdemos a razão e nos tornamos irracionais diante de uma situação que poderia ser resolvida com um pouco de equilíbrio. Mesmo que as variáveis do momento coloquem a raiva em posição de vantagem sobre a razão, a racionalidade deve ser trazida à tona para que nossas ações reflitam a solução, não o problema.”

Busque o equilíbrio

Para encontrar o seu equilíbrio e vencer a tentação de se entregar a sentimentos nocivos, o neurocientista tem um método: “se você está sentindo muita raiva, precisa se perguntar o que pode fazer com ela para que as suas ações a partir dela, tragam resultados positivos para a sua vida e para os demais que convivem com você. Caso as suas ações causem prejuízo para você e para os outros, é preciso desenvolver a competência para controlá-la. Deve-se tentar, constantemente, vencer a ignorância, pois quem é dominado pela emoção negativa geralmente não tem controle sobre os próprios atos, que faz com que a pessoa perca a razão. Utilize a força da raiva para construir e desenvolver ações transformadoras para o bem, e não para promover a desordem, a baderna, e o caos generalizado. A situação já é difícil o suficiente! Não contribua para que ela fique ainda pior. Faça uma neuroplasticidade, crie novas conexões com hábitos saudáveis e ações positivas para que o seu cérebro crie uma atmosfera positiva que resulte em um melhor bem estar.”

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