SÃO PAULO/SP - O SBT foi ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar liberar a produção de novas temporadas do game Show do Milhão, um dos maiores clássicos da emissora. Desde 2021, a TV de Silvio Santos vive uma guerra com a Sony Pictures, dona do 'Quem Quer Ser um Milionário', e está proibida de usar o formato.
A Globo tem contrato desde 2017 para a produção do Milionário no Brasil, e atualmente o faz como um quadro dentro do Domingão, que tem Luciano Huck à frente nas tardes de domingo. Antes, o quadro fazia parte do portfólio do Caldeirão, à época comandado pelo mesmo apresentador aos sábados.
O SBT afirma que, apesar de ter alguma similaridade, o Show do Milhão é um formato criado pela própria emissora paulista. Para a empresa, existem diferenças suficientes para descartar a ideia de plágio.
A reportagem teve acesso a todos os documentos da ação. A disputa começou com uma notificação judicial feita pela Sony, relacionada à temporada 2021 do Show do Milhão. Na época, o programa era patrocinado pelo banco Picpay e comandado por Celso Portiolli.
Na notificação, a Sony alega que o SBT faz um "aproveitamento parasitário" do formato, aproveitando a sua fórmula de sucesso. "Todo o conceito do programa é minuciosamente usurpado pelo SBT, desde a estrutura e a trama por trás da competição, até a aparência do programa", diz o documento.
A empresa americana lembrou que, já em 1999, houve uma primeira disputa judicial com o SBT e que ficou provado, na ocasião, que o formato havia sido plagiado por Silvio Santos e pelo SBT. A Sony diz que a emissora brasileira usou de má-fé.
Como prova, a empresa diz que o SBT registrou a marca Who Wants to Be a Millionaire?, nome original do programa, no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). A Sony recuperou o nome em ação na Justiça Federal.
A Sony solicitou que o SBT cancelasse a produção do Show do Milhão em 2021, sob ameaça de entrar com ação judicial. No entanto, a atração continuou no ar normalmente naquele ano, e a TV de Silvio Santos também entrou na Justiça para conseguir uma liminar que impedisse a Sony de tentar condená-la pela exibição do programa de perguntas e respostas.
À Justiça, o SBT diz que a Sony estava em conluio com a Globo para impedir a livre concorrência e ameaçou ir até o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) contra as duas empresas. "Há indícios, senão a certeza, de que Vossas Senhorias não têm convicção de que exista usurpação e sim porque o cliente Globo exerce funesta influência nesta discussão", afirmou o advogado da TV.
SBT FOI DERROTADO NA JUSTIÇA DE SÃO PAULO
No processo em si, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) deu ganho de causa para a Sony em primeira e segunda instâncias. Pela 2ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP, o relator do caso, José Joaquim dos Santos, avaliou o pedido da emissora brasileira como improcedente.
No entendimento do magistrado, "embora determina fase ou temporada do programa televisivo Show do Milhão tenha tido episódios lançados pelo autor em certo ano, tem-se que o relançamento da atração no ano de 2021 importou nova veiculação em sua grade de programação, fato que tem potencial de configurar efetiva violação contínua ao direito das rés".
No final do ano passado, atendendo a um pedido de apelação do SBT, o TJ-SP enviou todo o processo para o STJ (Superior Tribunal de Justiça), que vai julgar o recurso da emissora ainda neste ano, ainda sem uma data agendada para a sua apreciação.
Vale lembrar que o SBT havia prometido uma nova temporada do Show do Milhão em 2022, logo após o sucesso do reboot comandado por Celso Portiolli. A briga judicial atrapalhou os planos. Em 2023, o SBT produziu um programa com ideia parecida: um game show com patrocinador fixo. Foi o Topa Um Acordo, que não fez sucesso na audiência.
Procurado pela reportagem para comentar o caso, o SBT diz que não irá se pronunciar. A defesa da Sony também foi procurada, mas não respondeu aos contatos até a última atualização deste texto.
POR FOLHAPRESS
EUA - A Sony Music Entertainment informou nesta segunda-feira que adquiriu o catálogo de músicas gravadas de Bob Dylan, incluindo suas apresentações de canções populares como “Blowin’ in the Wind” e “Knockin’ on Heaven’s Door”, bem como os direitos de lançamentos futuros.
O acordo é o mais recente no relacionamento de seis décadas da Sony Music com o artista e abrange o trabalho de Dylan desde 1962. Segundo fontes disseram à Variety, o acordo foi avaliado entre 150 milhões e 200 milhões de dólares.
A Sony e o representante de Dylan não comentaram os termos do acordo.
Dylan, de 80 anos, vendeu seu catálogo de composições para Universal Music Publishing Group em dezembro por cerca de 300 milhões de dólares. Ele está entre um grupo de artistas veteranos, incluindo Neil Young, Stevie Nicks e Paul Simon, que vendeu os direitos de suas composições para investidores, que buscam capitalizar as oportunidades criadas pelo streaming de música.
RIO DE JANEIRO/RJ - Uma das três maiores gravadoras do País, a Som Livre não será mais controlada pelo Grupo Globo. Isso porque o selo foi vendido para a Sony Music Entertainment na última semana por US$ 255 milhões, algo em torno de R$ 1,4 bilhão.
Fundada pela Globo em 1969 para o lançamento de trilhas sonoras de programas de TV, a Som Livre marcou território no mercado fonográfico e, até o ano passado, era a terceira maior receita entre as gravadoras brasileiras.
“Trazer a Som Livre para a família de companhias Sony desenvolve o longo relacionamento entre Som Livre e The Orchard, empresa de distribuição digital da Sony Music, e incrementa o robusto suporte da Sony a artistas e selos no Brasil e por todo o cenário musical da América Latina”, diz nota oficial da Sony.
A Som Livre representa mais de 80 artistas famosos no Brasil como Marília Mendonça, Jorge e Mateus, Wesley Safadão, entre outros.
Agora, a empresa atuará como centro criativo independente dentro da Sony, desenvolvendo e executando projetos normalmente. Marcelo Soares também seguirá como CEO da Som Livre. A compra ainda precisa de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o valor de R$ 1,4 bilhão foi registrado em documento da Sony protocolado na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC.
*Por: ISTOÉ
MANAUS/AM - A japonesa Sony, uma das maiores empresas de eletroeletrônicos do mundo, acaba de anunciar que vai fechar a sua fábrica em Manaus. Em comunicado enviado a varejistas, a empresa afirmou que encerrará as atividades industriais em março de 2021.
As vendas de TVs, equipamentos de áudio e câmeras fotográficas serão interrompidas em meados de 2021. No comunicado, a empresa afirma que adotou essa atitude “considerando o ambiente recente de mercado e a tendência esperada para os negócios.”
A empresa afirmou ainda que a “decisão visa fortalecer a estrutura e a sustentabilidade de seus negócios, para responder às rápidas mudanças no ambiente externo.” E prossegue ressaltando que manterá os serviços de garantia e assistência técnica.
Um varejista que confirmou ter recebido o comunicado afirmou que a Sony deve manter o escritório para cuidar do Play Station e a distribuição seguirá via distribuidor e no varejo. “Competir aqui com volume pequeno não é fácil e eles já vinham reduzindo o volume há bastante tempo”, diz esse varejista sobre a operação de TVs, equipamentos de áudio e câmeras fotográficas.
Essa não é a primeira empresa de eletroeletrônicos que deixa de fabricar no País. Há casos emblemáticos como os da Sharp, Philips, Gradiente e outras que não conseguiram manter suas operações com o tamanho do custo Brasil e, evidentemente, com a concorrência que vem de fora.
É difícil bater de frente com as marcas coreanas e chinesas, que produzem em larga escala e têm preços muito mais baratos.
A Sony ressaltou no comunicado que as operações de games, soluções profissionais, music e pictures entertainment continuarão funcionando no País.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
Ação foi criada pela área de Business Development da Sony Music, junto com a agência que é seu braço comercial
São Paulo/SP - Em uma ação de product placement exclusiva criada pela Sony Music Brasil em parceria com a agência Mynd, a marca NIVEA ganha destaque no clipe “A Coisa Tá Preta”, música composta por Jefferson Jr. e Umberto Tavares e lançada recentemente com parceria inédita entre MC Rebecca e Elza Soares.
Com roteiro repleto de simbolismo, as cantoras exaltam a ancestralidade e destacam as lutas e manifestações culturais, trazendo no samba-rock as divindades religiosas de matrizes africanas e outros elementos que representam a identidade e alegria do povo negro. Durante a performance da dupla, MC Rebecca aplica o Hidratante Firmador NIVEA Q10 com vitamina C, trazendo o novo creme da marca para enaltecer ainda mais a beleza da pele negra.
Mais do que um bom conteúdo com música de primeira qualidade, o clipe repleto de significado mostra o casamento perfeito entre artista e marca – MC Rebecca e NIVEA – de forma tão natural, que muitos podem não perceber que se trata de uma estratégia de marketing.
“As ações de product placement vêm ganhando cada vez mais destaque no mercado publicitário e nossa área de Business Development (BD) cuida para que estas inserções sejam criativas e bem contextualizadas”, comenta o vice-presidente da Sony Music Brasil, Wilson Lannes.
Este, inclusive, é um dos objetivos da área de Business Development da Sony Music Brasil, pelo seu pilar de Brands: desenvolver ações de “Product Placement” para companhias de todos os segmentos e tamanhos.
“A Coisa Tá Preta” faz parte da nova fase artística de Rebecca, o single samba-rock traz uma mensagem impactante sobre ancestralidade e que reforça a reflexão sobre a história negra. Passeando por um ritmo diferente de seus trabalhos anteriores e realizando uma parceria dos sonhos, a MC mostra repertório e versatilidade no cenário musical.
A Mynd, agência especializada em música, entretenimento e cultura digital, é especialista em unir marcas e artistas. “O product placement é uma ação muito interessante, pois a marca ganha exposição de forma quase orgânica e se conecta com os fãs do artista em um momento prazeroso. Estamos felizes em poder fazer essa parceria entre MC Rebecca e NIVEA se tornar realidade”, diz Fátima Pissarra, CEO da Mynd.
Veja o clipe em: https://www.youtube.com/watch?
Sobre a Sony Music
A Sony Music Entertainment é uma companhia global de música com vasta gama de artistas locais e grandes estrelas internacionais. A empresa possui grandioso catálogo que inclui algumas das gravações mais importantes da história. É a casa de gravadoras que representam música de todos os gêneros, incluindo Arista Nashville, Beach Street Records, Black Butter Records, BPG Music, Bystorm Entertainment, Century Media, Columbia Nashville, Columbia Records, Day 1, Descendant Records, Disruptor Records, Epic Records, Essential Records, Essential Worship, Flying Buddha, Fo Yo Soul Recordings, House of Iona Records, Insanity Records, Kemosabe Records, Latium Entertainment, Legacy Recordings, Louder Than Life, Masterworks, Masterworks Broadway, OKeh, Polo Ground Music, Portrait, RCA Inspiration, RCA Nashville, RCA Records, Relentless Records, Reunion Records, Sony Classical, Sony Music Latin, Star Time International, Syco Music, Vested in Culture e Volcano. Presente em mais de 40 países, a Sony Music Entertainment é uma subsidiária integral da Sony Corporation of America, com matriz na cidade de Nova Iorque. No Brasil, nossa sede encontra-se no Rio de Janeiro, com filial em São Paulo – capital.
Sobre a Mynd
Dos sócios Fátima Pissarra, Preta Gil e Carlos Scappini, a Mynd auxilia empresas e agências na identificação de oportunidades, planejamento de estratégias e execução de projetos publicitários, unindo música, entretenimento, artistas e influenciadores. A agência nasceu em 2017 e, junto com a Music2! (representante exclusiva da Warner Music Group no Brasil na venda de publicidade digital), formam um dos maiores grupos especializado em marketing de influência para os segmentos de música e entretenimento do país. Também conta com um casting exclusivo, composto por grandes nomes do cenário nacional e internacional, como Cleo, Luísa Sonza, Pabllo Vittar, Kevinho, Lucas Lucco e outros, para o qual faz gestão de imagem e desenvolve estratégias individuais, identificando oportunidades no mercado publicitário com marcas que tenham fit com os perfis.
MUNDO - O mundo dos jogos eletrônicos aguardava há vários meses. A Microsoft coloca à venda nesta terça-feira (10) o novo console Xbox Series, dois dias antes do lançamento do PlayStation 5 pela Sony, em um momento de forte demanda provocada pela pandemia.
Os dois consoles, cada um disponível em duas versões com preços diferentes, disputarão a preferência do público durante a temporada de Natal, tradicionalmente lucrativa para a indústria do jogo.
A Microsoft oferece o Xbox Series X, um modelo "premium" ao preço de 499 dólares, e o Xbox Series S, com menor qualidade de imagem, sem leitor de discos, menor e mais barato: 299 dólares.
A empresa americana vendeu metade do número de exemplares de seu console anterior, o Xbox One, que sua rival japonesa com o PlayStation 4. Os dois foram lançados no mercado no fim de 2013.
O lançamento, que estabelece um novo capítulo na história dos jogos eletrônicos, será muito diferente devido ao coronavírus e às novas restrições impostas em vários países.
"A pandemia teve um impacto considerável no comportamento do consumidor com a adoção em larga escala do comércio eletrônico", explica Morris Garrard, analista da Futuresource, que acredita que a maioria das compras deve acontecer por meio de pedidos com entregas a domicílio.
A Sony também advertiu que não venderá consoles nas lojas ao lançar o PS5 (na quinta-feira em vários países da Ásia-Pacífico e América do Norte, em 19 de novembro na Europa) para velar "pela segurança de jogadores e vendedores".
"Por favor, não planeje aguardar diante das lojas para evitar aglomerações", pediu a empresa japonesa na semana passada.
A grande transição online em um momento de crescente demanda por estilos de vida mais caseiros "vai expor ainda mais a distribuição a interferências", disse Garrard à AFP.
"Inevitavelmente, algumas pessoas usarão bots (programas automatizados) para escanear todos os sites e assim que novos estoques forem colocados à venda, estes serão vendidos em questão de minutos".
De acordo com o analista, "muitos que desejam comprar o console podem ter a oportunidade de fazer isto apenas dentro de três a seis meses".
Para marcar o lançamento, a Microsoft organizou uma série de iniciativas online em vários países, começando com uma contagem regressiva até meia-noite de segunda-feira na Nova Zelândia.
Também programou uma apresentação global dos jogos para o novo console, que deve ser transmitida por streaming a partir de terça-feira às 19H00 GMT (16H00 de Brasília).
*Por: AFP
MUNDO - O grupo eletrônico japonês Sony registrou no primeiro trimestre um lucro líquido de 233,25 bilhões de ienes (2,2 bilhões de dólares), uma alta de 53,3%, mas advertiu que o lucro anual deve registrar queda de dois dígitos.
No período de abril a junho, a Sony registrou "aumentos significativos" nos segmentos de serviços de jogos e redes e serviços financeiros, destaca um comunicado da empresa.
O lucro operacional, no entanto, caiu e o grupo prevê para o ano fiscal que termina em março um lucro de 510 bilhões de ienes, uma queda de 12,4%.
Embora a demanda por jogos tenha disparado quando as pessoas foram obrigadas a permanecer em suas casas, a pandemia provocou efeitos negativos como a queda no faturamento, cancelamentos de eventos musicais e fechamentos de cinemas.
"O confinamento afetou as linhas de produção e as vendas de produtos eletrônicos, assim como a estreia de filmes nos cinemas", declarou à AFP Hideki Yasuda, analista do Ace Research Institute de Tóquio.
"Foi um trimestre muito difícil. A Sony ainda espera se recuperar gradualmente no restante do ano fiscal, mas desde que não aconteça uma segunda onda da pandemia", completou.
O analista advertiu que o lucro líquido anual até março deve cair 12,4%, a 510 bilhões de ienes, com um lucro operacional anual de 26,7% a 620 bilhões de ienes.
Com a próxima versão do Playstation, os analistas consideram que o preço das ações da empresa permanecerá estável.
No segundo trimestre, o segmento principal de jogos da empresa cresceu 32%, consequência de uma sólida demanda de títulos e serviços relacionados, e as vendas anuais do segmento devem aumentar 26%.
Os resultados do próximo ano dependem muito de como vai funcionar o Play Station 5, disse Yasuda à AFP.
*Por: AFP
MUNDO - A Epic Games, criadora do popular videogame "Fortnite", disse nesta quinta-feira que recebeu um investimento de 250 milhões de dólares da Sony por uma participação minoritária na empresa.
No mês passado, a Bloomberg informou que a Epic estava perto de iniciar uma rodada de financiamento de 750 milhões de dólares, de investidores que incluíam T. Rowe Price Group e Baillie Gifford, o que avaliava a empresa em cerca de 17 bilhões de dólares.
A Epic, que também desenvolveu a game engine "Unreal", em 2018 recebeu 1,25 bilhão de dólares em financiamento de investidores, incluindo a KKR.
A Sony lançará o console PlayStation 5 ainda este ano, com títulos que incluem "Assassin's Creed Valhalla", da Ubisoft, e "Grand Theft Auto", da Rockstar Games.
*Por Ayanti Bera / REUTERS
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