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RIO DE JANEIRO/RJ - O ator Antônio Fagundes foi o convidado da última terça-feira (25) do podcast “Quem Pode, Pod“, comandado por Fernanda Paes Leme e Giovanna Ewbank. Durante a conversa, Fagundes contou o real motivo para ter se desligado da TV Globo após 44 anos de contrato.

“Sempre tive um acordo com a Globo nestes 44 anos de que eu nunca seria impedido de fazer teatro. Meu acordo com a Globo é que eu gravaria só nas folgas do teatro, ou seja, se segunda, terça e quarta. Eles cumpriram isso durante 44 anos. Quando quiseram mexer nessas cláusulas, eu não aceitei”, contou.

Ainda durante a conversa, as apresentadoras ficaram curiosas sobre os próximos passos do artista. Fê Paes Leme questionou se Antonio Fagundes participará de alguma série ou filme das plataformas de streaming, porém, o ator apenas fez suspense. “Estou com um projeto que não posso falar”, falou, rindo.

 

Antônio Fagundes em ‘Pantanal’

Esta não é a primeira vez que Antônio Fagundes comenta sobre as condições de trabalho com a TV Globo. Em conversa com Igor Coelho, do Flow Podcast, o ator explicou que recusou integrar o elenco da novela ‘Pantanal’ após a direção revelar o desejo de modificar a cláusula que o permite gravar apenas três vezes na semana.

“Fiz isso minha vida inteira na Globo. Gravei ‘O Rei do Gado’ no Araguaia, gravei ‘Renascer’ em Ilhéus. Fiz protagonistas absolutos gravando segunda, terça e quarta. Acho que mudou um pouco a mentalidade da direção e foi assim”, revelou.

A partir disso, Fagundes decidiu encerrar seu contrato com a emissora. “A decisão de não renovar partiu de mim. Fui eu que não quis. Quando me chamaram para fazer Pantanal, não aceitei as condições que me ofereceram”, surpreendeu.

 

 

Por: Leticia Rafael / METROPOLITANA

RIO DE JANEIRO/RJ - O "BBB 23" só deve começar em janeiro de 2023, mas já se sabe que os participantes ganharão pelo menos R$ 10 mil a mais do que os brothers que estiveram no "BBB 22", edição que teve Arthur Aguiar como vencedor.

A expectativa é que o cachê seja único para pipocas e camarotes, como teria acontecido nas edições do "BBB 20" e "BBB 21". O montante deve subir de R$ 20 mil para R$ 33 mil, com adicional de um salário mínimo a cada ação de publicidade realizada. As informações são do colunista André Romano, do portal "Observatório da TV".

Além disso, o prêmio final do programa também deve subir. Boninho, diretor da atração que chegou a ser marcado em publicações de Yasmin Brunet depois que a modelo considerou entrar no reality, falou sobre o assunto na Rio2C, evento sobre inovação que reuniu grandes empresários do ramo. Ele explicou que o "BBB" tende a seguir tendências.

E, falando em dinheiro, vale lembrar que até o salário dos dummies já vazou anteriormente. No "BBB 22", os auxiliares da produção ganhavam R$ 3,3 mil por mês. Ainda não há informações sobre um aumento aos "mascarados" do programa.

RIO DE JANEIRO/RJ - O ator Flávio Migliaccio morreu aos 85 anos no Rio de Janeiro. Ele foi encontrado morto em seu sítio em Rio Bonito, nesta segunda, 4, de acordo com o colunista Ancelmo Gois. A Rede Globo confirmou a informação. A causa da morte ainda não foi divulgada.

O último trabalho de Migliaccio na TV foi o personagem Mamede, na novela Órfãos da terra.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A saudade já bate forte por aqui. Aos familiares e amigos do ator Flávio Migliaccio, nossos sentimentos. ?? - ?: @paulobelote

Uma publicação compartilhada por Globo (@redeglobo) em

 

Em 2017, o ator falou ao Estado sobre a estreia do espetáculo Confissões De Um Senhor De Idade. Personagem de seu texto, Flávio era visitado por Deus, que propõe um pacto: se ajudá-lo a desvendar um estranho acontecimento no céu, receberá a vida eterna como recompensa. No plano da realidade, Flávio não ambicionava essa dádiva. “Não desejo a vida eterna. Se ocorrer, nada contra”, brinca. “Mas se for com esses políticos que estão hoje por aqui, prefiro não”, declarou. Assumidamente ateu, Flávio escolheu Deus para contracenar. “Num dado momento do texto, Deus indaga: ‘como vou estabelecer um pacto com alguém que não acredita em mim?’ Entretanto, ele propõe e eu aceito.”

Nesse projeto repleto de questões pessoais, Flávio decidiu acumular funções – de ator, diretor, dramaturgo, cenógrafo e figurinista (essa última, em parceria com Paixão). “Não consigo distribuir. Não que os outros não tenham capacidade. Mas é que quero saber de tudo”, garante. Esse comprometimento com as diversas etapas do processo talvez esteja ligado às circunstâncias da vida de Flávio, que precisou transitar por diferentes profissões para sobreviver – ocupações relacionadas ou não à atividade artística. “Fiz claque para Dulcina e Odilon. Ria e aplaudia os dois”, lembrou, referindo-se a Dulcina de Moraes e Odilon Azevedo. “E fiz o mesmo para Ronald Golias.”

O espírito empreendedor remete ainda ao início de sua carreira, no Teatro de Arena, companhia de perfil politicamente engajado, que marcou oposição ao padrão europeu de encenação do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) por meio da valorização de montagens destituídas de produções luxuosas, concebidas a partir de proximidade geográfica com o espectador (determinada pela disposição da arena) e centradas em uma dramaturgia nacional voltada para o cotidiano dos menos abastados.

 

*Por: ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro repetiu nesta 5ª feira (30.abr.2020) que não renovará a concessão da TV Globo, que vence no último ano de seu mandato (2022), caso haja pendências contábeis na emissora. Em entrevista à imprensa na portaria do Palácio da Alvorada, Bolsonaro acusou a empresa de deturpar suas falas em relação ao número de mortos por covid-19 no Brasil.

“É a mesma coisa quando eu falei o “e daí?” e a deturpação por parte da Globo. Essa imprensa lixo chamada Globo. Ou melhor, lixo dá para ser reciclado. Globo nem lixo é, porque não pode ser reciclada. Entrou no “e daí” e insistiram em fazer perguntas idiotas, e eu cai na deles”, disse.

Bolsonaro referiu-se à repercussão da frase: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Sou Messias, mas não faço milagre“, dita por ele na 3ª feira, ao ser questionado sobre o Brasil ter ultrapassado a China no número de mortos pela doença causada por coronavírus.

A declaração repercutiu mal, e tem sido usada por seus adversários políticos. O presidente argumenta que não foi publicado o complemento da fala dele. Momentos depois, na mesma entrevista, Bolsonaro disse se solidarizar com as famílias das vítimas: “Lamento a situação que nós atravessamos com o vírus. Nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, que a grande parte eram pessoas idosas”, afirmou.

“Essa imprensa lixo, porcaria. Não vou dar dinheiro para vocês. E, em 2022, não é ameaça não, assim como faço com tudo mundo, vai ter que estar direitinho a contabilidade para que possa ter a concessão renovada. Se não estiver tudo certo, não renovo a de vocês e nem a de ninguém”, falou o presidente sobre a Globo.

O Poder360 entrou em contato com a emissora, mas ainda não recebeu resposta.

 

 

*Por: PODER 360

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