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Atividade é gratuita e será realizada a distância para profissionais, estudantes, lideranças indígenas e demais interessados

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições na seleção para o curso de extensão "Introdução à Saúde dos Povos Indígenas", ofertado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob coordenação dos professores Cecília Malvezzi e Willian Fernandes Lima, do Departamento de Medicina (DMed) da Instituição. O curso é gratuito e será realizado entre setembro e dezembro deste ano. São ofertadas 25 vagas e as inscrições devem ser feitas até 27/8 pela Internet.

A iniciativa de promover o curso de extensão é fruto do projeto de extensão sobre a mesma temática, realizado na UFSCar desde 2016. O objetivo da ação é propiciar um espaço para conhecer e refletir sobre a complexidade da saúde das comunidades indígenas, por meio da abordagem das diferentes culturas, do sistema de saúde específico, das concepções do processo saúde-doença, em um diálogo entre comunidade acadêmica e sociedade em geral, que aproxime indígenas e não-indígenas. A ideia é que o curso integre atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas a esse campo do conhecimento.

Conteúdo e público-alvo

A atividade é voltada para estudantes indígenas; estudantes das áreas da Saúde, Educação, Ciências Sociais ou afins; profissional de Saúde; profissional de áreas afins à saúde indígena; docente de cursos da Saúde ou afins; técnico; liderança indígena, e pessoas envolvidas ou interessadas na discussão sobre saúde indígena. 

O curso terá carga horária total de 60 horas, com atividades síncronas e assíncronas. Os encontros online serão realizados às quartas-feiras, das 18h30 às 20h30 (horário de Brasília), pela plataforma Google Meet. As atividades começam no dia 1º de setembro e os módulos abordarão os temas: Identidade Indígena; Cuidado em Saúde Indígena; Direitos Indígenas; e Educação e Saúde Indígena. O encerramento será em 1º de dezembro.

Os participantes receberão certificado. As inscrições na seleção podem ser feitas até 27 de agosto, por este link (https://bit.ly/3iXuGSh) e o resultado será divulgado no dia 30 de agosto. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Projeto de extensão da UFSCar propõe encontros gratuitos ao público

 

SÃO CARLOS/SP - A cultura da oralidade é aquela cultura em que as vozes são ouvidas e os saberes são compartilhados de forma oral, por meio do encontro entre as pessoas. Com o propósito de resgatar essa prática, a UFSCar está promovendo o projeto de extensão "Entre vozes: diálogos com a música", com cinco encontros virtuais no mês de setembro, abordando temas diversos.

"O exercício da escuta do outro, tão fundamental nas práticas musicais e educacionais, nos convida a pensar e repensar sobre as questões levantadas, ampliando os nossos saberes, contribuindo com a nossa formação humana, artística e profissional", afirma o professora Natália Búrigo Severino, professora do Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da Universidade e coordenadora do projeto "Entre vozes".

Nesta primeira edição, o projeto apresenta o tema da decolonialidade. "O pensamento decolonial é um movimento essencialmente latino-americano, que visa libertar a produção de conhecimento centrada quase que exclusivamente no pensamento europeu", explica a professora da UFSCar.

Serão cinco encontros síncronos, pela plataforma Zoom, que acontecem às quartas-feiras do mês de setembro, das 19 às 21 horas. Os temas de cada encontro são: "Pensamento decolonial: o que isso tem a ver com a música?"; "A formação de professores de música e o pensamento decolonial"; "No chão da escola: da teoria à prática em sala de aula"; "Música disruptiva: práticas possíveis"; e "Músicas do mundo: ideias plurais e horizontes".

As inscrições são gratuitas e abertas a todos os interessados, independente da formação. Para se inscrever, basta preencher o formulário https://bit.ly/3AYouj3Dúvidas podem ser enviadas ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Evento online, promovido pela UFSCar e pela Facens, acontece entre os dias 23 e 27 de agosto

 

SOROCABA/SP - Entre os dias 23 a 27 de agosto, acontece a 12ª Semana de Engenharia de Produção de Sorocaba (SEPS), realizada em parceria entre os estudantes da UFSCar-Sorocaba e do Centro Universitário Facens, com o objetivo de compartilhar experiências e agregar valor extracurricular aos engenheiros de produção em formação.

A programação, completamente online, terá palestras, minicursos, feira de empresas e dinâmicas, com a presença de profissionais do Brasil e de outros países. O tema central dessa edição é "Conectando-se ao futuro: você está preparado para mudar?" e a intenção é levar conhecimento aos estudantes sobre ferramentas, habilidades e áreas de atuação do engenheiro de produção, além de aproximá-los do mercado de trabalho por meio do contato com empresas.

As atividades são gratuitas e abertas ao público. As inscrições estão disponíveis e devem ser feitas neste link (www.even3.com.br/12SEPS). Haverá emissão de certificado aos participantes. Mais informações, incluindo a programação, os palestrantes e os canais de acesso ao evento, devem ser conferidas na página do Facebook (www.facebook.com/sepsonline).

Inscrições estão abertas. Aulas começam dia 25 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o curso de atualização online "Formação Lúdica de Professores: Construindo Saberes e Fazeres da Prática Pedagógica", promovido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com o objetivo de propor novas maneiras de ensinar as crianças, a grade curricular promove a discussão, reflexão e construção de conhecimentos teóricos e práticos.

A capacitação é um espaço não só de estudo, mas também de diálogo e troca de experiências para que profissionais possam entender estratégias metodológicas e melhorar ações pedagógicas para a Educação Infantil. Por meio de leituras, atividades, pesquisas de materiais, análise de objetos, produção de brinquedos, narrativas escritas e vivências, os participantes aprendem a olhar a brincadeira e outros jogos como instrumentos educativos.

Realizado pelo Centro de Pesquisa da Criança e de Formação de Educadores da Infância (Cfei) da UFSCar, o curso é coordenado pela professora Aline Sommerhalder, do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP) da Instituição, e apresenta conhecimentos científicos desenvolvidos a partir de pesquisas acadêmicas e do livro "Jogo e Educação da Infância - Muito prazer em aprender", do qual a professora é uma das autoras. A obra foi incorporada pelo Ministério da Educação (MEC) no acervo da Biblioteca do Professor.

"A formação continuada é importante e necessária para que o lúdico possa ser incorporado ao cotidiano do professor. Além de analisá-lo e conhecê-lo, é preciso compreendê-lo, sempre integrado com as práticas educativas, para contribuir com o desenvolvimento integral da criança. O lúdico é um elemento da cultura, é uma linguagem, um espaço privilegiado de aprendizagem de grande valor educativo", afirma Sommerhalder.

Com duração total de 90 horas, as aulas ocorrem de 25 de agosto a 1º de dezembro. Professores e outros profissionais da área de Pedagogia que atuam na Educação Infantil ou nos anos iniciais do Ensino Fundamental, psicólogos, assim como estudantes de cursos de licenciatura em Educação Física e pós-graduandos interessados na temática podem participar. Os interessados devem se inscrever pela plataforma box UFSCar, em https://bit.ly/formacaoludica. Dúvidas podem ser esclarecidas pela e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Inscrições para mestrado e doutorado no PPGLit estão abertas até 6/10

 

SÃO CARLOS/SP - Começou dia 16 de agosto e vai até 6 de outubro, o Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura (PPGLit) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas no processo seletivo de alunos regulares para ingresso nos cursos de mestrado e doutorado, no primeiro semestre de 2022. São oferecidas 24 vagas para o mestrado e 10 para o doutorado, sendo reservadas 50% delas para pessoas transgênero, negras e indígenas. Caso a demanda seja inferior a 50%, o excedente de vagas será disputado por livre concorrência. 

O processo seletivo, tanto para o mestrado quanto para o doutorado, será composto por duas etapas eliminatórias: avaliação do projeto de pesquisa e prova teórica. A inscrição deverá ser realizada por meio digital, com o preenchimento de formulário online. 
Todas as informações devem ser conferidas no edital, disponível no site do PPGLit (www.ppglit.ufscar.br). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre o Programa

Criado em 2011, o PPGLit objetiva a formação de pesquisadores e docentes de nível Superior altamente qualificados no que concerne às várias especificidades do campo literário, entendido como o campo de forças estéticas, culturais e sociais em que se forma cada texto, para atuarem no meio acadêmico, mas também no mercado que se vale das linguagens de um modo geral. 

A área de concentração do Programa é Estudos de Literatura, com duas linhas de pesquisa: Literatura, história, cultura e sociedade e Literatura, linguagens e meios.

Mais informações estão em www.ppglit.ufscar.br.

Inscrições poderão ser feitas entre 26 de agosto e 17 de setembro

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pó-Graduação em Gestão de Organizações e Sistemas Públicos (PPGGOSP) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está oferecendo 25 vagas em processo seletivo para o curso de mestrado profissional.

O Programa conta com três linhas de pesquisa: Gestão de Organizações Públicas; Gestão de Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação; e Estado e Políticas Públicas.

A inscrição poderá ser feita entre 26 de agosto e 17 de setembro. Informações sobre a documentação exigida na inscrição e as etapas do processo seletivo devem ser consultadas no edital, disponível no site do Programa (www.ppggosp.ufscar.br).

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PPGGOSP

O PPGGOSP é um programa de pós-graduação strictu sensu, gratuito, que abrange a oferta de curso de mestrado profissional relacionada aos princípios e diretrizes consubstanciados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFSCar. Dentre as demandas expressas no conjunto de diretrizes gerais e específicas do PDI, destacam-se as seguintes ações diretamente relacionadas ao Programa: estabelecer ações de valorização do servidor público; definir o perfil do servidor técnico-administrativo que a UFSCar deseja e necessita; implantar uma política de capacitação continuada interna e integrada para os servidores técnico-administrativos.

Ampliando o espectro de contribuição da proposta, a implantação do mestrado profissional não só busca a qualificação do servidor da própria Instituição, mas também atende à necessidade de capacitação de outros profissionais.

Aulas, realizadas pelo Departamento de Terapia Ocupacional, acontecem em outubro

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o Curso Intensivo Online "Yoga no Dia a Dia - Virtudes Éticas e Felicidade", oferecido pelo Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). As aulas, que acontecem nas manhãs de 9 a 12 de outubro, vão ensinar a prática ancestral para o cuidado de si, das relações com os outros e para uma melhor integração com o mundo, além de aspectos éticos e conceitos usados para o desenvolvimento de virtudes. 

O sistema filosófico indiano, que foca no estudo da consciência e do autoconhecimento para reconexão com o mundo, possibilita a construção de novas maneiras de ver, sentir e agir com coerência nas ações. O curso aborda cada um dos fundamentos do Yoga de forma detalhada, integrando posturas, técnicas respiratórias, domínio dos sentidos, da concentração e meditação. A prática, sem a qual não é possível compreender a filosofia, estabelece um contato com as contradições e percepções humanas. Quando identificadas, a pessoa consegue conhecer seu processo de desenvolvimento, o que ajuda a conquistar mudanças de comportamento.

Com o objetivo de oferecer o controle do estado mental e, por consequência, um renovado estado de consciência e de percepção da realidade, a grade curricular trata de princípios como a não violência, a verdade, a não apropriação alheia, a continência, a não possessividade, a pureza, o contentamento, a austeridade, a confiança, dentre outros. Os alunos contam com professores capacitados, material didático de apoio e participam de práticas, estudo de si e rodas de conversa. Também é oferecida uma incursão pelos obstáculos do caminho da busca da felicidade humana na perspectiva do Yoga. Além disso, os participantes recebem tutoria individualizada e são convidados a registrar seus avanços em um diário reflexivo.

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Qualquer pessoa pode se inscrever, mesmo sem experiência na área. As aulas acontecem das 7 às 12 horas. Os interessados devem acessar yogaturma2.faiufscar.com.

Na página, há valores de investimento e outras informações sobre o curso, que ocorre desde 2018 na UFSCar. Aqueles que concluírem as 20 horas de estudo recebem certificado.

Estudo da UFSCar é aberto para voluntários de todo o país e já possui uma análise inicial dos dados coletados

 

SÃO CARLOS/SP - A pesquisa "Atitudes e percepções sobre a vacinação para Covid-19" está sendo realizada no Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com o objetivo de compreender as concepções que a população brasileira possui sobre a adoção da vacinação para a Covid-19. O estudo é realizado por Henrique Pott Junior, docente do DMed da UFSCar, e convida pessoas de todas as regiões do Brasil para participarem do trabalho por meio de um formulário eletrônico.

De acordo com o docente, as vacinas são uma das contribuições mais importantes para a saúde pública no século XX, sendo responsáveis pelo declínio das doenças evitáveis por vacinas em todo o mundo. No entanto, Henrique Pott aponta que nos últimos anos tem-se observado um aumento constante na recusa de vacinas, resultando em vários surtos de doenças evitáveis por esses imunizantes. "Este problema tem sido atribuído a uma série de fatores, incluindo a relativa raridade de muitas doenças evitáveis por vacinas aliada à percepção pública de que a gravidade e suscetibilidade da doença é muito baixa, além de preocupações relacionadas à eficácia e segurança da vacina", reflete o docente. O professor acrescenta ainda que o medo das vacinas tem sido fomentado também por informações incorretas ou tendenciosas, não amparadas por evidências científicas, veiculadas pela Internet, televisão, jornais e revistas.

Nesse cenário, Pott citou um estudo - Wellcome Global Monitor 2018 - que mostrou que 97% dos brasileiros concordam ou concordam totalmente que é importante vacinar crianças. No entanto, há uma queda para 80% dos brasileiros que se expressaram positivamente quando questionados se as vacinas são eficazes e seguras. "Nesse sentido, apesar de reconhecer a importância das vacinas, a desinformação persiste como fator chave para a falta de confiança nas vacinas e hesitação vacinal", avalia o pesquisador. Resultados semelhantes na aceitação da vacina de Covid-19 foram relatados em todo o mundo, incluindo Inglaterra, Austrália, Polônia, Malásia, Jordânia, Hong Kong, Nepal, entre outros, mas Pott aponta que, atualmente, não há conhecimento da atitude da população brasileira em relação à vacinação contra o novo coronavírus. 

Análise inicial e expectativa dos resultados

O docente expõe que a ideia da sua pesquisa é identificar quais fatores estão associados à hesitação vacinal e à falta de confiança nas vacinas a fim de subsidiar estratégias individuais ou coletivas para as vacinas, acolhimento e orientação. "Espera-se que esse levantamento de dados possa ser relevante para auxiliar os gestores e profissionais de saúde a entender as percepções da população acerca da importância das vacinas e os riscos da recusa vacinal, especialmente no contexto da pandemia de Covid-19", relata. 

A pesquisa incluiu questões sociodemográficas e de qualidade de vida, informações gerais sobre a Covid-19 e um questionário específico relativo à vacina. Até o momento, mais de 1,8 mil pessoas já responderam as questões e a grande maioria expressou opiniões favoráveis sobre a vacinação da Covid-19, mas também houve uma pequena fração dos entrevistados que se mostrou hesitante em relação à vacinação contra a doença. Pott relata que a maioria desses participantes é do sexo masculino, na faixa etária de 30 a 59 anos, e relatou que as razões dadas para a hesitação dizem respeito principalmente à incerteza sobre a segurança e eficácia das vacinas; em seguida, aparece a preocupação com a forma como foram desenvolvidas, o que envolve a questão do tempo e da adoção de uma nova tecnologia de desenvolvimento. "Vamos discutir ao longo do trabalho como esses motivos se articulam com percepções e atitudes que podem influenciar na decisão de aceitar ou não ser vacinado. Além disso, embora o impacto do convívio social sobre aqueles que hesitam em vacinar não tenha sido claro, sua percepção de um baixo risco de contrair a doença foi evidente", relata o docente.

Pott também explica que o delineamento amostral da pesquisa foi pensado para oferecer subsídios direcionados tanto à comunidade acadêmica quanto à população brasileira em geral. "Acredita-se que o levantamento dessas informações poderá ser útil para o cuidado em saúde durante e após essa pandemia, podendo fornecer subsídios para o estabelecimento de um plano de nacional de imunização mais resolutivo", complementa. "A realização do estudo poderá ser um ponto de partida para iniciar uma reflexão sustentada no entendimento de que o controle de doenças transmissíveis por meio da vacinação transpassa a fronteira de áreas de conhecimento e é de fundamental importância, principalmente, quando voltamos o olhar para a relevância social dos dados que estão sendo coletados e das reflexões suscitadas a partir deles", conclui o docente da UFSCar.

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Voluntários

Para o desenvolvimento da pesquisa estão sendo convidadas pessoas de qualquer região do Brasil, a partir de 18 anos de idade, para responderem um questionário online, disponível no link https://bit.ly/3wKrzlh. O tempo de resposta é de, no máximo, 10 minutos, e o questionário ficará disponível até o ano que vem. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 45530521.2.0000.5504).

Inscrições para especialização estão abertas até o dia 5 de setembro

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até o dia 5 de setembro, as inscrições para o Curso de Especialização Online "Intervenção Precoce na Infância: Práticas centradas na família e nos contextos naturais", oferecido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com conteúdo baseado em evidências científicas e um método de ensino eficaz, a pós-graduação - inédita no Brasil e alinhada com as demandas do mercado de trabalho - apresenta os estudos mais recentes desenvolvidos na Europa e Estados Unidos. As aulas começam no dia 11 de setembro.

Pesquisas atuais têm indicado a necessidade de avanço do tratamento existente para um modelo de Intervenção Precoce chamado de "terceira geração", no qual a família é a protagonista e os profissionais atendem de modo transdisciplinar. Nesse caso, as intervenções são baseadas nas rotinas e no contexto natural da criança. A especialização capacita de forma humanista, crítica e reflexiva para que o profissional use métodos, protocolos e estratégias corretamente, respeitando os princípios éticos, morais e culturais do indivíduo e de sua coletividade.

O curso ainda oferece uma visão ampla e global para a equipe de saúde atuar em conjunto com a família, em parcerias recíprocas, para obter resultados efetivos a curto prazo. Coordenado pelo Departamento de Terapia Ocupacional da UFSCar, o corpo docente é composto por professores da própria Instituição e de outras universidades federais brasileiras, além de convidados internacionais, como os especialistas da Associação Nacional de Intervenção Precoce na Infância de Portugal, organização responsável por formações no país.

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Ao longo de 17 meses, em 400 horas de duração, aulas teóricas e práticas acontecem em um encontro mensal, aos sábados. O restante das disciplinas é realizado de acordo com o planejamento de cada aluno com o apoio de tutores. Profissionais graduados que atuam na Primeira Infância, nos setores da Saúde, Educação, Educação Especial, Assistência Social e Reabilitação - em serviços públicos ou privados - podem participar. Os interessados devem se inscrever pelo site ipibrasil.faiufscar.com, no qual há mais informações. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Espaço tinha sido destinado ao atendimento de pacientes com Covid e já foi reestruturado

 

SÃO CARLOS/SP - Desde a semana passada, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh-MEC) reativou os oito leitos destinados à saúde mental, que haviam sido remanejados para o atendimento a pacientes com Covid-19. A retomada da atividade desse atendimento específico também passou por readequações e tem pactuação com a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), atendendo pacientes de São Carlos, Ibaté, Dourado, Ribeirão Bonito, Descalvado e Porto Ferreira.  

Segundo Valéria Gabassa, Gerente de Atenção à Saúde do HU-UFSCar, a retomada do serviço ocorreu de forma gradual, desde abril deste ano, quando foi iniciada a reforma do espaço que havia sido adaptado para o atendimento dos casos de Covid-19. Além disso, Gabassa enumera outros fatores que foram contemplados na retomada dos leitos de saúde mental do Hospital: redesenho do modelo de atenção para qualificar o cuidado prestado no HU e a atuação dos profissionais; a articulação junto à Ebserh para autorização da contratação de psiquiatras; a contratação, integração e capacitação dos profissionais concursados que atuarão na saúde mental; e a pactuação da retomada do serviço com os atores da RAPS local e regional que tem o apoio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Carlos e do Departamento Regional de Saúde de Araraquara (DRS-III).     

Novo modelo de atenção

Valéria Gabassa aponta que, durante o planejamento da retomada dos leitos de saúde mental no HU-UFSCar, foi possível refletir sobre a importância desse serviço especializado. "Buscou-se entender as lacunas existentes no modelo de atenção utilizado de 2017 até março de 2020, quando o serviço foi suspenso, e identificar quais melhorias eram necessárias para garantir um modelo de cuidado integral para o paciente, desde a solicitação da sua internação na rede de urgência e emergência até a sua alta hospitalar com reintegração à sociedade. Além disso, buscou-se que propiciasse um cenário assistencial de qualidade e oportuno para o ensino dos cursos da área da saúde da UFSCar", revela a Gerente de Atenção à Saúde do HU. 

Para a discussão, planejamento e desenvolvimento do novo modelo, o HU contou com o apoio dos médicos psiquiatras e professores do Departamento de Medicina da UFSCar, Juliana Prado e Jair Barbosa Neto. O novo modelo prevê premissas que são estruturantes para a oferta do serviço, como a internação em leito especializado, o ambulatório pós-alta hospitalar do paciente, interconsulta do psiquiatra a pedido de outros especialistas do Hospital e o matriciamento das equipes de saúde do HU e do município por meio da discussão de casos clínicos. "Estes leitos em saúde mental no hospital geral são importantes pois garantem um atendimento àqueles pacientes que estão em crise aguda e que estão colocando em risco a sua própria vida ou a vida das pessoas à sua volta. São internações breves, com um trabalho multidisciplinar.

No momento da internação, são verificadas todas as necessidades do paciente, não só a médica. A família é acionada e também colabora com o tratamento, que é multidisciplinar. Após a estabilização desse quadro de crise, é realizada a alta responsável, ou seja, o paciente é encaminhado a um serviço de saúde do seu município, para que continue o seu tratamento e evite novamente o agravamento do seu quadro clínico", reforça Jemima Curci da Silva, psiquiatra do HU-UFSCar.      

Rede de atendimento em saúde mental

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é a responsável por garantir a promoção e a prevenção da saúde, o acesso e o tratamento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que sofrem de transtornos mentais decorrentes do uso de álcool e outras drogas ou de causas desconhecidas. Integram a RAPS os equipamentos da Atenção Primária à Saúde (UBS e USF); os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os hospitais gerais, sendo o HU-UFSCar o Hospital que possui leitos especializados habilitados pelo Ministério da Saúde.  

Valéria Gabassa destaca que o hospital é apenas um dos pontos de atenção da RAPS para atendimento dos pacientes. "A Atenção Primária em Saúde é o ponto de atenção de referência do paciente e a protagonista da linha de cuidado psicossocial, devendo dispor de mecanismos que garantam acolhimento, escuta, prevenção e promoção da saúde para o paciente que sofre de transtornos mentais. Nesse contexto, o leito hospitalar de saúde mental é o último recurso assistencial que deve ser acessado pelo paciente, quando todas as outras alternativas não foram suficientes", explica. Os casos de crise atendidos nas UPAs podem ser encaminhados para os hospitais, a partir da avaliação dos profissionais, por meio do sistema CROSS - Central de Regulação da Oferta de Serviços de Saúde -, que direcionará o paciente para o hospital de referência especializado com vaga disponível.    

A assistência ofertada no HU envolve uma equipe multiprofissional que garante o atendimento humanizado e acolhedor aos usuários e seus familiares considerando sua singularidade e autonomia. "Por meio de atendimentos individuais, em grupos e utilizando diferentes recursos e atividades terapêuticas, busca-se promover compreensão acerca da doença e tratamentos, facilitar a identificação dos sentimentos e história de vida, propiciar espaço de escuta e trocas e fortalecer os vínculos sociais, de forma a favorecer a retomada da rotina, a ressocialização e a continuidade do tratamento nos serviços de caráter aberto da rede após a alta hospitalar", destaca Lara Rosa Cobucci, psicóloga assistencial do HU.  

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Além da retomada do atendimento dos leitos em saúde mental do Hospital, também estão em andamento as obras de ampliação do espaço. Com a conclusão prevista para o primeiro semestre de 2022, a nova área terá mais nove leitos, totalizando em 17 leitos exclusivos para saúde mental no HU-UFSCar.

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