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SÃO PAULO/SP - Que tal preparar uns deliciosos Bolinhos de Açaí com Arroz para uma reunião saudável com amigos? Esta receita combina o sabor da polpa de açaí da Frooty com arroz de forma inovadora. Aqui estão os ingredientes principais:

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Ingredientes:

  • 1 xícara (chá) de arroz cozido (150g)
  • ½ cebola picada (90g)
  • 2 dentes de alho picados (10g)
  • 1 sachê de Frooty Açaí Polpa, descongelado (100g)
  • 1 ovo (50g)
  • 1 sachê de tempero em pó, sabor legumes (5g)
  • 1 xícara (chá) de farinha de trigo (110g)
  • 1 colher (chá) de fermento em pó (2,5g)
  • 1 colher (chá) de sal (2g)
  • 1 colher (chá) de orégano (1g)
  • 80g de muçarela cortada em palitos (3 x 0,5cm)

 

Modo de preparo:

  1. Misture todos os ingredientes e amasse até obter uma massa firme.
  2. Modele pequenos bolinhos (40g) e recheie com um palito de muçarela.
  3. Frite no óleo quente até que comecem a dourar. Escorra em papel absorvente e sirva em seguida.

 

Rendimento: 15 bolinhos

Estes bolinhos são uma alternativa saudável e deliciosa para compartilhar com os amigos. A combinação do açaí com arroz vai surpreender a todos. Aproveite!

COREIA DO NORTE - O líder norte-coreano Kim Jong Un visitou áreas rurais atingidas pelo tufão e supervisionou helicópteros militares que lançaram pesticidas para tentar salvar as colheitas, informou nesta sexta-feira (18) a imprensa estatal.

A tempestade tropical Khanun passou pela Coreia do Norte na semana passada depois de atingir o Japão.

As catástrofes naturais podem ter um impacto forte na Coreia do Norte devido a suas frágeis infraestruturas e ao desmatamento, que aumenta os riscos de enchentes.

Estas imagens foram divulgadas horas após a Coreia do Norte ter sido acusada pelo Conselho de Segurança da ONU de aplicar recursos em seu programa nuclear em detrimento de sua população, que passa fome e necessita de produtos essenciais. 

A agência de inteligência da Coreia do Sul indicou ao Legislativo na quinta-feira que 240 norte-coreanos morreram de fome entre janeiro e julho deste ano, afirmou o parlamentar Yoo Sang-bum a jornalistas.

Kim visitou plantações de arroz afetadas pelo tufão na província de Kangwon e disse que haverá "reparação total dos danos" graças ao patriotismo dos soldados que ajudaram a salvar a colheita, informou a agência de notícias estatal KCNA.

A imprensa estatal divulgou imagens de Kim vestido de branco no arrozal enquanto helicópteros militares pulverizavam os campos.

Kim instou o setor agrícola a "minimizar os danos" para garantir que a Coreia do Norte possa "cumprir a meta de produção de grãos para este ano".

Porém, vários especialistas questionam a eficácia de sua estratégia.

"A ordem dada por Kim Jong Un de mobilizar os aviões da força aérea não é mais que um espetáculo", explicou à AFP An Chan-il, desertor norte-coreano e presidente do Instituto Mundial de Estudos Norte-Coreanos.

"O momento apropriado para lançar pesticidas nos cultivos já passou", afirmou.

O recente foco de Pyongyang no setor agrícola parece ser "resultado do desespero com a possibilidade de que a questão alimentar se torne um problema grave", disse à AFP Hong Min, do Instituto Coreano para a Unificação Nacional.

 

 

AFP

ÍNDIA - O que acontece quando a Índia proíbe a exportação de um alimento básico e essencial para a dieta de bilhões de pessoas em todo o mundo?

Em 20 de julho, a Índia proibiu as exportações de arroz branco não-basmati em uma tentativa de acalmar os preços internos em alta.

Após a decisão, surgiram relatos e vídeos de compradores em pânico e prateleiras de arroz vazias em mercearias indianas nos Estados Unidos e no Canadá, elevando preços com esse processo.

No Brasil, o arroz acumula alta de preços ao consumidor de quase 11% em 12 meses até junho, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quase o triplo do avanço da inflação geral, que foi de pouco mais de 3% no mesmo período.

No atacado, o valor da saca de 50 kg no Rio Grande do Sul (maior produtor de arroz do país) chegou a R$ 87,88 ao fim de julho, segundo o Indicador Cepea/Irga-RS, alta de 7% em relação ao mês anterior, impulsionada por restrições de oferta e aquecimento das exportações.

 

Índia responde por 40% do comércio global de arroz

Existem milhares de variedades de arroz que são cultivadas e consumidas no mundo, mas quatro grupos principais são comercializados globalmente.

O arroz Indica, de grãos finos e longos, compreende a maior parte do comércio global, enquanto o restante é composto de arroz perfumado ou aromático como o basmati; o Japônica, de grão curto, usado para sushi e risotos; e o arroz glutinoso ou pegajoso, usado para doces.

A Índia é o maior exportador mundial de arroz, respondendo por cerca de 40% do comércio global do alimento. Tailândia, Vietnã, Paquistão e Estados Unidos são os outros principais exportadores.

Entre os maiores compradores de arroz estão China, Filipinas e Nigéria.

Existem "compradores flutuantes", como Indonésia e Bangladesh, que intensificam as importações quando há escassez de oferta doméstica.

O consumo de arroz é alto e crescente na África. Em países como Cuba e Panamá, ele é a principal fonte de calorias.

No ano passado, a Índia exportou 22 milhões de toneladas de arroz para 140 países. Desse total, 6 milhões de toneladas eram de arroz branco Indica, relativamente mais barato. O comércio global estimado de arroz foi de 56 milhões de toneladas em 2022.

 

Preços globais podem subir até 15%

O arroz branco Indica domina cerca de 70% do comércio global, e a Índia agora cessou sua exportação.

Isso se soma à proibição no ano passado das exportações de arroz quebrado e a um imposto de 20% sobre as exportações indianas de arroz não-basmati.

Como seria esperado, a proibição de exportação instaurada em julho provocou preocupações sobre os preços globais descontrolados do arroz.

O economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pierre-Olivier Gourinchas, avalia que, com a proibição, os preços globais do cereal podem subir até 15% este ano.

Além disso, a proibição de exportação da Índia não veio em um momento particularmente favorável, diz Shirley Mustafa, analista do mercado de arroz da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

Por um lado, os preços globais do cereal têm subido constantemente desde o início de 2022, com um aumento de 14% desde junho passado.

Em segundo lugar, a oferta está sob pressão, uma vez que a chegada da nova safra aos mercados ainda está a cerca de três meses de distância.

O mau tempo no sul da Ásia – chuvas de monção irregulares na Índia e inundações no Paquistão – afetou o abastecimento. E os custos do cultivo do arroz também aumentaram devido à alta dos preços dos fertilizantes.

A desvalorização das moedas levou ao aumento dos custos de importação para vários países, enquanto a alta inflação elevou os custos dos empréstimos comerciais.

"Temos uma situação em que os importadores enfrentam limitações. Resta saber se esses compradores estarão em condições de lidar com novos aumentos de preço", disse Mustafa.

A Índia tem um estoque de impressionantes 41 milhões de toneladas de arroz – mais de três vezes o estoque de emergência exigido.

Esse estoque fica armazenado em celeiros públicos para a reserva estratégica do país e para o Sistema de Distribuição Pública (PDS), que dá a mais de 700 milhões de pessoas pobres acesso a alimentos baratos.

 

Pressão política às vésperas das eleições

Ao longo do último ano, a Índia tem lutado contra uma incômoda inflação dos alimentos – os preços do arroz subiram mais de 30% desde outubro passado –, resultando em pressão política crescente sobre o governo, às vésperas das eleições gerais do ano que vem.

Além disso, com uma série de eleições estaduais nos próximos meses, o aumento do custo de vida representa um desafio para o governo.

"Suspeito que a ação para proibir as exportações do arroz não-basmati é em grande parte preventiva, e espero que seja temporária", diz Joseph Glauber, do Instituto Internacional de Pesquisa em Política Alimentar (Ifpri).

Devinder Sharma, especialista em política agrícola na Índia, diz que o governo está tentando se antecipar a um esperado déficit de produção, com as regiões de cultivo de arroz no sul também expostas a riscos de seca, à medida que o padrão climático El Niño se estabelecer até o fim do ano.

Muitos acreditam que a Índia deveria evitar as proibições de exportação de arroz, pois são prejudiciais à segurança alimentar global.

Mais da metade das importações de arroz em cerca de 42 países têm origem na Índia e, em muitos países africanos, a participação de mercado indiana nas importações de arroz ultrapassa 80%, de acordo com o Ifpri.

Nos principais países consumidores da Ásia – Bangladesh, Butão, Camboja, Indonésia, Tailândia e Sri Lanka, por exemplo –, a participação do arroz na ingestão total diária de calorias varia de 40% a 67%.

"Essas proibições prejudicam mais as pessoas vulneráveis, porque elas dedicam uma parcela maior de sua renda à compra de alimentos", diz Mustafa.

"O aumento dos preços pode obrigá-las a reduzir a quantidade de alimentos que consomem, mudar para alternativas que não são nutricionalmente boas ou cortar despesas em outras necessidades básicas, como moradia e alimentação."

Mas é preciso destacar que a proibição da Índia permite algumas exceções, com remessas para países com base em questões de segurança alimentar.

 

Proibições de exportação estão mais frequentes

As proibições de exportação de alimentos não são uma novidade.

Desde a invasão russa à Ucrânia no ano passado, o número de países que impõem restrições à exportação de alimentos aumentou de três para 16, segundo o Ifpri.

A Indonésia proibiu as exportações de óleo de palma; a Argentina proibiu as exportações de carne bovina; e a Turquia e o Quirguistão proibiram as vendas externas de uma série de grãos.

Durante as primeiras quatro semanas da pandemia de covid, cerca de 21 países implementaram restrições à exportação de uma variedade de produtos.

Mas especialistas dizem que a proibição de exportação da Índia representa riscos maiores.

Isso "certamente deve causar um aumento nos preços globais do arroz branco" e "afetar adversamente a segurança alimentar de muitas nações africanas", alertam Ashok Gulati e Raya Das, do Conselho Indiano de Pesquisa em Relações Econômicas Internacionais (Icrier), um instituto com sede em Delhi.

Gulati e Das acreditam que, para que a Índia se torne um "líder responsável do Sul Global no G-20", ela deve evitar tais proibições abruptas.

"Mas o maior dano", dizem eles, "será que a Índia será vista como um fornecedor pouco confiável de arroz."

 

 

*Com a colaboração da BBC News Brasil para preços no Brasil

por Soutik Biswas* - Correspondente da BBC News

SÃO PAULO/SP - A Ceia de Natal é um momento especial para reunir familiares e compartilhar pratos deliciosos. Além das tradicionais carnes, os acompanhamentos também possuem um lugar especial nos cardápios festivos, compondo a mesa com muito sabor. O arroz, por exemplo, ganha uma boa repaginada com nozes, frutas secas, embutidos, entre outros condimentos. Pensando nisso, o Guia da Cozinha selecionou uma deliciosa receita de arroz natalino para você arrasar nas festas de final de ano.

Confira já!

Arroz à grega de Natal

Ingredientes:

  • 4 colheres (sopa) de óleo
  • 2 dentes de alho picados
  • 2 xícaras (chá) de arroz branco lavado e escorrido
  • 1 cenoura picada
  • 1/2 pimentão vermelho picado
  • 1 xícara (chá) de tender picado
  • 1/2 xícara (chá) de ervilha fresca congelada
  • 1/2 xícara (chá) de uva-passa preta
  • 4 e 1/2 xícaras (chá) de água morna
  • Sal a gosto
  • 1 xícara (chá) de nozes picadas
  • 1 xícara (chá) de maionese
  • Óleo para untar

Modo de preparo:

  1. Aqueça uma panela com o óleo e frite o alho até dourar.
  2. Adicione o arroz e frite por 3 minutos. Acrescente a cenoura, o pimentão, o tender, a ervilha e a uva-passa e refogue por mais 3 minutos.
  3. Junte a água, tempere com sal a gosto e cozinhe com a panela semi-tampada até a água quase secar.
  4. Tampe a panela, abaixe o fogo e cozinhe até a água secar completamente.
  5. Desligue, deixe amornar e misture com as nozes e a maionese.
  6. Espalhe em uma fôrma de buraco no meio de 24cm de diâmetro untada, apertando bem.
  7. Desenforme sobre uma travessa e sirva em seguida.

 

 

por Redação Guia da Cozinha

Itens essenciais em meio à crise tiveram alta de 11,43%; preços mais altos dos alimentos também puxam custo de vida em São Paulo para cima

 
SÃO PAULO/SP
- Os preços dos produtos da cesta da pandemia, elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), continuam em alta em novembro, fechando o mês inflacionados em 11,43% na comparação com o mesmo período do ano passado.
 
Assim como em outubro, quando a cesta estava 9,98% mais cara, a elevação é puxada principalmente pelo grupo de Alimentação e Bebidas – cujos preços cresceram 23,56%.
 
A cesta da pandemia é uma elaboração da FecomercioSP com base nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) para mensurar o desempenho dos preços de três grupos de produtos considerados essenciais para a subsistência em um momento de crise, como o atual: Alimentação e Bebidas; Habitação; além de Saúde e Cuidados Pessoais.
 
Muito por causa da demanda maior por itens de alimentação em domicílio em meio à pandemia, mas também por causa do controle das famílias sobre seus gastos, itens básicos estão entre os que mais tiveram aumentos mais expressivos nos preços: o arroz, por exemplo, está 65,63% mais caro agora do que em novembro do ano passado, assim como o feijão carioca (46,30%), o músculo bovino – considerado uma carne de "segunda" (44,58%) e o leite (33,45%).
 
Produtos do hortifruti também seguiram em alta em novembro, como a maçã, cujo preço subiu 37,35% em relação ao mesmo mês de 2019, e a laranja, que ficou 21,64% mais cara. A inflação foi ainda maior em itens como o repolho (56,66%) e atingiram ainda o brócolis (30,67%) e a batata (19,69%).
 
Dos 29 produtos listados no grupo de Alimentação em domicílio, apenas dois registraram queda no preço: a cerveja (-3,72%) e a cenoura (-2,97%).
 


Especificamente no caso do arroz, cuja inflação chama mais atenção, a Federação observa que a valorização do dólar frente ao real é outro fator que influencia na variação para cima, já que o câmbio favorece mais a destinação da produção nacional para o mercado externo.

 
Os outros grupos da cesta da pandemia também têm alta de preços em novembro: o de Habitação subiu 5,53%, puxado pela alta do detergente (9,69%), enquanto o de Saúde e Cuidados Pessoais cresceu 1,85%, sendo que o produto com o maior crescimento deste grupo foi o papel higiênico (7,51%).
 
No entendimento da FecomercioSP, a inflação dos preços de alimentos deve permanecer nos próximos meses, puxada pela demanda maior, pelas reduções pontuais na produção e pelo fator cambial.
 
Custo de vida segue em alta
Após crescimento de 0,60% em setembro, o Custo de Vida por Classe Social na região metropolitana de São Paulo (CVCS) seguiu em alta no mês de outubro, subindo 1,11% – a maior elevação de 2020 até agora. No ano, a expansão é de 2,05%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses aponta para um crescimento de 3,90%.
 

Os dados da pesquisa apresentam o mesmo cenário da cesta da pandemia, com o grupo de Alimentação e Bebidas encabeçando o aumento nos preços. A CVCS mostra que ele inflacionou em 1,40% em outubro quando comparado a setembro. No acumulado do ano, a alta é de 6,73% e, em relação ao mesmo mês do ano passado, o custo desses itens subiu 12,06%.
 
Por outro lado, produtos de grupos como Vestuário (-2,20%) e Transportes (-1,38%) caíram, enquanto Despesas Pessoais (0,24%) e Saúde (0,80%) se mantiveram estáveis.
 
Notas metodológicas
Cesta da pandemia
A FecomercioSP tem feito um acompanhamento, desde o início da pandemia, do comportamento dos preços de acordo com hábitos de consumo que estão sendo alterados diante desta nova realidade, bem como a ponderação destes dispêndios no orçamento familiar. Para tanto, elabora mensalmente a cesta da pandemia, composta por três grupos considerados essenciais para a subsistência: alimentação e bebidas; habitação; além de saúde e cuidados pessoais, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
CVCS
O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

SÃO CARLOS/SP - Os Consumidores que vão aos supermercados de São Carlos estão assustados com o preço do arroz, feijão, óleo e outros produtos da cesta básica. O aumento nas exportações, a alta do dólar e a produção menor devido a pandemia são as principais causas.

De acordo com um revendedor de arroz em São Carlos, no início de 2020, o saco de 5kg estava sendo disponibilizado ao consumidor pelo valor aproximado de R$10,00 à R$ 15,00. Atualmente, não se encontra o mesmo produto por menos de R$25,00.

Segundo o revendedor que não quer se identificar, houve um grande número de exportações e o aumento do dólar para contribuir para esta situação. “Hoje, muito do arroz consumido no Brasil é importado do Paraguai”, informou.

A questão da pandemia da Covid-19 também contribuiu. Ele informou que muitas empresas tiveram que interromper as atividades devido a surtos da doença. “Isso só vai se normalizar com a safra do ano que vem. A China está comprando praticamente tudo”, disse.

A inflação acumulada dos últimos 12 meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 2,31% em julho e a alimentação marcou 7,61% no mesmo período.

A dona de casa Maria Cardoso reclama do preço, mas não deixa de comprar os alimentos. “É algo que não pode faltar na mesa da gente. Pesa no bolso, mas não tem como substituir. Diferentemente da carne que conseguimos substituir por um legume, ovo ou frango”, afirmou.

Diante do cenário e as justificativas pelo aumento dos preços, a Rádio Sanca entrou em contato com o Advogado Joner José Nery que é especialista em Defesa do Consumidor e membro efetivo do Conselho de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil do Estado de SP.

Segundo Nery, as justificativas devem ser vistas com ressalva, pois sabe-se que habitualmente existem abusos em algumas situações e estabelecimentos acabam extrapolando na alta dos preços, como de fato aconteceu com o álcool gel, luvas e máscaras durante o início da pandemia.

"Quando existem suspeitas de abuso por parte dos estabelecimentos, é o momento de o consumidor ligar o sinal de alerta e procurar seus direitos.  O caminho principal é solicitar auxílio do órgão de defesa do consumidor de sua cidade (Procon), que deverá comparecer nos estabelecimentos, analisar os preços e solicitar as notas ficais de compras passadas e as atuais, analisando assim se o atual valor se justifica" disse o especialista no direito do consumidor.

O advogado ainda ponderou que o aumento dos produtos já é notícia nacional e os órgãos de proteção e defesa do consumidor podem agir imediatamente, não precisando ser acionado pelo consumidor, porém, a questão depende de cada direção do órgão, uns são mais atuantes e outros menos.

Por fim, Nery destacou que toda prova que o consumidor possuir em mãos é importante, como por exemplo fotos dos preços, anúncios antigos e atuais dos produtos, bem como a nota fiscal de compra. “Tudo isso pode servir de prova em uma futura responsabilização do estabelecimento por aumento do preço de maneira excessiva e injustificada, finalizou.

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