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UCRÂNIA - Esgotamento dos estoques de mísseis leva Moscou a utilizar cada vez mais as perigosas bombas aéreas teleguiadas. Caças modernos como os F-16 americanos são a melhor defesa para esses ataques, dizem especialistas.

Anteriormente, as bombas aéreas teleguiadas eram utilizadas esporadicamente, mas agora, isso ocorre todos os dias. No início de abril, a Força Aérea ucraniana informou que a Rússia disparava até 20 dessas bombas por dia ao longo de toda a fronteira.

"Os russos lançam mais e mais dessas bombas por que seus estoques de mísseis já estão se esgotando. Restam alguns poucos, por isso, passaram a usar as bombas aéreas, que são mais baratas", afirmou à DW Yuriy Ihnat, porta-voz das Forças Aéreas ucranianas.

 

O que são bombas aéreas teleguiadas?

Especialistas ucranianos explicam que há dois tipos de bombas teleguiadas russas. O primeiro destes são as UPAB-1500B, que incluem um sistema de navegação inercial por satélite.

A bomba é projetada para atacar, em particular, alvos sólidos em terra ou na água, como casamatas de concreto reforçado, postos de comando, pontes ferroviárias e navios de guerra ou de transportes. Esses artefatos, criados por engenheiros russos, são de fabricação recente, mas, segundo especialistas, não é possível utilizá-las massivamente devido aos altos custos de produção.

O Exército russo, no entanto, usa atualmente na Ucrânia, na maioria dos casos, bombas antigas altamente explosivas e originalmente não teleguiadas do tipo FAB, que pesam 500, 1000 quilos ou 1,5 tonelada.

Os peritos avaliam que esses projéteis podem ser convertidos em bombas teleguiadas com o simples acréscimo de asas e de um sistema de navegação GPS, que as tornam um armamento de alta precisão.

Oleh Katkov, editor-chefe do jornal ucraniano de comércio Defense Express, avalia que essa conversão é de baixo custo e não requer muito tempo.

Essa informação foi confirmada pelo especialista militar do Centro ucraniano Dmytro Tymchuk para Estudos de Segurança, Oleksandr Kovalenko. "Pode-se produzir com rapidez esse tipo de bombas, das quais ainda existem muitas em estoque", afirmou.

Segundo Kovalenko, a Rússia ainda será capaz de atacar a Ucrânia com essas antigas bombas soviéticas por muito tempo. O especialista ressalta que esses artefatos são de baixa qualidade, uma vez que as asas são simplesmente soldadas a um pedaço de ferro velho.

 

Sistemas de mísseis antiaéreos não bastam

As aeronaves capazes de transporta as bombas teleguiadas são os aviões de combate Su-30, Su-35, Su-24, Su-34 e alguns helicópteros de ataque. Segundo Yuriy Ihnat, as aeronaves russas deixaram de voar sobre o território ucraniano um mês após o início da invasão ao país vizinho, em fevereiro do ano passado.

Os russos se limitam a lançar essas bombas teleguiadas de dentro de seu território, próximo a fronteira ucraniana, ou das áreas sob domínio russo ao longo das frentes de batalha.

"Os aviões russos conseguem lançar essas bombas 50 a 70 quilômetros dentro do território ucraniano. A distância depende da altitude e da velocidade da aeronave e do quanto eles estão próximos das fronteiras ou das frentes de batalha", explicou.

"Mas, esses aviões não voam além da fronteira porque sabem que podem ser abatidos. Quanto mais alto um avião voa, maior a possibilidade de ser detectado por nossas estações de radar", diz o porta-voz da Força Aérea ucraniana.

Para se defender das bombas teleguiadas, a Ucrânia utiliza sistemas de mísseis antiaéreos da era soviética, em particular, os modelos Buk ou S-300. Esses sistemas, porém, têm pouca eficácia, uma vez que é bastante difícil interceptar bombas aéreas com a utilização de mísseis.

"Os mísseis antiaéreos não atingem diretamente os alvos, mas explodem próximo a eles e os perfuram com fragmentos. Isso normalmente não funciona no caso de uma bomba aérea", enfatizou Ihnat. Ele diz que a Ucrânia precisa de sistemas de defesa modernos, especialmente os Patriot e os SAMP-T para destruir essas bombas.

A Ucrânia, porém, não possui sistemas antiaéreos suficientes para cobrir toda a extensão das frentes de batalha ou de suas fronteiras com a Rússia e o Belarus. Além disso, esses sistemas modernos não devem ser colocados próximos da zona de combates, uma vez que as forças russas tentariam imediatamente destruí-los, mesmo que somente por questões propagandísticas, diz Oleg Katkov.

"Este seria o objetivo número um dos russos. Eles utilizariam tudo o que têm contra os sistemas Patriot", observou. Katkov acredita que os russos estariam até dispostos a sacrificar seus caças apenas para infligir perdas significativas na Ucrânia.

 

Ucrânia precisa de aviões de combate

Segundo os especialistas, a melhor proteção para a Ucrânia das bombas teleguiadas seriam os modernos caças americanos F-16. "As bombas são difíceis de serem atingidas, dessa forma, seria mais fácil destruir seus transportes, ou seja, os aviões russos", diz Oleksandr Kovalenko.

"Para conseguir combatê-los, a Ucrânia precisa de caças de quarta geração com alcance de mais de 100 quilômetros, como os F-16 ou os aviões de combate polivalentes Eurofighter Typhoon e Rafale", explica o especialista.

Ele se diz convencido de que é impossível proteger as regiões de fronteira e as frentes de batalha das bombas teleguiadas russas, a não ser que a Ucrânia possa utilizar os aviões de combate adequados.

 

 

Autor: Lilia Rzheutska / DW

TAIWAN - O Ministério da Defesa de Taiwan detectou 15 aviões de caça e quatro navios de guerra do exército chinês perto de Taiwan no início da manhã de domingo.

Quatro das aeronaves foram detectadas no perímetro de defesa aérea do sudoeste e sudeste", anunciou o ministério na sua conta do Twitter, e enviou caças, naves da marinha e sistemas de lançamento de mísseis terrestres ativados em resposta à invasão do seu espaço aéreo, continuando ao mesmo tempo a acompanhar de perto a situação.

Os militares chineses conduziram exercícios militares na área no fim-de-semana passado, incluindo o destacamento de um porta-aviões que conduziu "simulações" de um "bloqueio" e "ataques" à volta da ilha de Taiwan.

A escalada das tensões na região começou com a viagem à ilha pela então Presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, em Agosto do ano passado, embora tenham recuperado na sequência do encontro entre Tsai e McCarthy. Taiwan tem um governo independente desde 1949, mas a China considera que o território está sob a sua soberania.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

por Pedro Santos / NEWS 360

UCRÂNIA - Bratislava vai entregar treze caças Mig-29 de fabrico soviético à Ucrânia, anunciou esta sexta-feira o primeiro-ministro Eduard Heger. A Eslováquia torna-se no segundo país da NATO, depois da Polónia, a fornecer aviões de combate à Kiev. Moscovo já reagiu e disse que estes aparelhos serão destruídos.

O primeiro-ministro da Eslováquia, Eduard Heger, anunciou que o país vai enviar 13 caças MiG-29 à Ucrânia e também vai fornecer parte do seu sistema de defesa antiaérea.

"Vamos entregar 13 MiG-29 à Ucrânia", uma operação que será coordenada com a Polónia e a Ucrânia.

A Eslováquia torna-se no segundo país da NATO, depois da Polónia, a fornecer aviões de combate à Kiev.

Ontem, a Polónia confirmou o envio, nos próximos dias, de quatro caças MiG-29 para a Ucrânia. O Presidente polaco, AndrzejDuda, prometeu que está a ser preparada a transferência para Kiev de mais caças deste tipo.

O chefe de Estado VolodymyrZelensky tem repetido, nos últimos tempos os apelos ao fornecimento de meios aéreos, mas a maioria dos aliados tem recusado. Todavia, as autoridades ucranianas consideram que os Mig não vão resolver os problemas, lembrando que o país precisa de F16 americanos, mas que os caças vão contribui para reforçar as capacidades da força aérea.

O porta-voz da Casa Branca, JohnKirby, já veio dizer que a decisão polaca "não muda nada", na recusa dos Estados Unidos fazerem o mesmo.

Moscovo já reagiu ao envio de caças por parte da Polónia e Eslováquia, garantindo que estes aparelhos serão destruídos.

"A entrega deste equipamento militar, como já dissemos repetidamente, não pode afectar o resultado" do conflito, disse o porta-voz do Kremlin, DmitryPeskov, reiterando que “este equipamento será destruído", acrescentou.

 

 

por RFI

SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia e o presidente da Associação Asas de um Sonho, João Amaro, assinaram na tarde de quarta-feira (01/03), no Paço Municipal, um protocolo de intenções para a reabertura do Museu Asas de um Sonho, conhecido também como Museu da TAM. Considerado o maior da América Latina no segmento de aviação, e o maior acervo particular do mundo, o Museu foi aberto ao público em novembro de 2006, fechou em 2008 para reforma, reinaugurou em 2010 e encerrou novamente as atividades em 29 de janeiro de 2016.
Em 2022, o empresário João Amaro iniciou os trabalhos para viabilizar a reabertura do espaço. O então diretor de Turismo, Luís Antônio Garmendia, hoje secretário adjunto do Trabalho, Emprego e Renda, soube da intenção e procurou o empresário. “Consultei o prefeito se poderíamos apoiar o comandante João Amaro, e recebi o sinal verde para começarmos o trabalho”, explicou Garmendia.
Inaugurado em 2010, o museu contava com um acervo de 90 aeronaves, além da reserva técnica, assim como diversos itens que retratam a história da aviação no Brasil e no mundo. Desde então, mesmo fechado, o Museu continuou a receber doações, e hoje são mais de 100 aeronaves. “Nosso acervo padece de maiores cuidados porque, mesmo preservado, sofre a ação do tempo e seria impossível manter sem o apoio do poder público”, explica o empresário agradecendo a sensibilidade do prefeito Airton Garcia.
Para o prefeito Airton Garcia o fato da reabertura do Museu ao público é importante para todo o mundo. “A cidade ganha, a região ganha, o Brasil inteiro ganha. No Museu há vários aviões históricos, usados por nossa Força Aérea na Segunda Guerra Mundial e aviões que representam a indústria brasileira. A reabertura vai movimentar o turismo em São Carlos”, avalia o prefeito de São Carlos. 
De acordo com a secretária de Trabalho, Emprego e Renda, Dani Favoretto Valenti, para a cidade significa geração de empregos diretos com a contratação de funcionários para a limpeza, controladoria de acesso e manutenção dos serviços do Museu e dos empregos indiretos como a movimentação da rede de hoteleira e gastronômica. “A parceria com a Prefeitura está trazendo responsabilidade para o município de gestão desse acervo juntamente com a Associação Asas de um Sonho. A nossa ideia, inicialmente, é abrir para visitação pública aos finais de semana com agendamento, com entrada gratuita. Também queremos estabelecer um calendário para a visitação de alunos das escolas públicas e particulares. Pretendemos reabrir o Museu até maio”, explicou a secretária.
O secretário de Governo, Netto Donato, disse que o empresário João Amaro também confirmou que na reabertura do Museu vai trazer os tratores do seu acervo particular. “Ele vai criar um memorial do trator, vai expor tratores antigos como os números 1, 2 e 4 da CBT, fora de outras marcas. Sem dúvida, essa reabertura é muito importante para o município em vários aspectos. Agradecemos também a colaboração da LATAM, fundamental para a reabertura do Museu com a gestão municipal”, finalizou Donato.
Entre as aeronaves do Museu estão os icônicos Supermarine Spitfire, Vought F4U Corsair, Republic P-47 Thunderbolt, Messerschmitt Bf 109, MiG -21, Dassault Mirage III, Lockheed Constellation e Fokker 100.  O investimento por parte da Prefeitura de São Carlos para a manutenção do Museu deve ser de aproximadamente R$ 700 mil por ano.

BRASÍLIA/DF - O ministro Paulo Guedes (Economia) recebe nesta segunda-feira (11) os presidentes das companhias aéreas Latam, Gol, Azul e Passaredo. As empresas querem demonstrar ao chefe da equipe econômica preocupação com o preço do querosene de aviação e aproveitar para pedir alívio tributário ao setor.

Segundo as companhias, o combustível já havia subido 76% em 2021 e representa hoje 50% dos custos (em vez dos tradicionais 30%) em meio à guerra na Ucrânia e à consequente disparada do preço do petróleo.

As empresas afirmam que o cenário gerou um prejuízo de R$ 16,5 bilhões no ano passado para o setor e tem levado à elevação dos preços das passagens e reprogramação de malhas aéreas. O setor vê um momento de fragilidade enquanto ainda tenta se recuperar da crise da pandemia.

A culpa de ao menos parte dos valores em alta é de problemas concorrenciais no mercado de combustíveis, na visão do setor -que também tem reunião prevista com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Especificamente, as companhias reclamam do que chamam de monopólio da Petrobras, de oligopólio na cadeia de distribuição, da falta de transparência na precificação dos combustíveis e da política de paridade internacional da petroleira.

Os encargos e impostos aplicados ao setor também são alvo de pedidos. Os executivos querem um programa de refinanciamento tributário (Refis) para o setor, ou ao menos um diferimento de tarifas de controle aéreo.

Além disso, pedem medidas de alívio ligadas à tributação da folha de salários, ao adicional de periculosidade, ao Cofins aplicado à importação, ao estadual ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e ao Imposto de Renda sobre o leasing de aeronaves.

No caso das reclamações sobre a Petrobras, o encontro das empresas com as autoridades nesta semana se soma a um movimento já feito no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Conforme mostrou a coluna Painel S.A., as companhias levaram no mês passado ao órgão antitruste, por meio de associações, reclamações sobre a Petrobras no processo que investiga possíveis infrações à ordem econômica pela petroleira.

O objetivo do pleito apresentado ao Cade é fazer o órgão antitruste incluir o querosene de aviação na investigação aberta em janeiro acerca dos reajustes ou abrir um novo inquérito.

O pleito no Cade foi aberto por associações como Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) e Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos). Em resumo, elas defendem a necessidade de aumento da concorrência nos combustíveis.

"Existe um monopólio de fato na produção e importação do QAV [querosene de aviação] pela Petrobras, [que atua] como fornecedora quase exclusiva do QAV no país", afirmam as associações na petição ao Cade.

As associações afirmam ainda que a Petrobras faz pequenas flutuações de preço, cobrando mais quando não há ameaça de concorrência e menos quando nota intenções de importação de outras empresas. Isso porque as concorrentes teriam que usar necessariamente a infraestrutura logística da Petrobras na importação, dando à petroleira condição de monitorar o mercado.

Além disso, as companhias aéreas dizem que a venda de refinarias -fruto de acordo com o Cade- não vai resolver os problemas porque a Petrobras ainda seria a única produtora nos mercados mais relevantes.

Nesta semana, as empresas pretendem pedir ao Ministério da Economia a criação de uma mesa de diálogo permanente entre governo e setor, para serem discutidas saídas para os problemas apontados.

O Ministério da Economia não vê objeções à criação desse canal de comunicação e integrantes da pasta concordam com o teor de ao menos parte das manifestações sobre a Petrobras -já que membros da pasta têm falado de forma reservada que a política de preços da petroleira, embora não possa ser modificada, é questionável. Além disso, eles contam com uma iniciativa do Cade.

As medidas de cortes de impostos, por sua vez, já são vistas com mais reticências na pasta de Guedes. Não é vista muita margem para novas iniciativas no IR (Imposto de Renda) no leasing de aeronaves, por exemplo, pois ela já teve sua solução para um período de cinco anos encaminhada por meio de MP (Medida Provisória) publicada em 31 de dezembro de 2021 --e que ainda tramita no Congresso.

A MP reduziu a zero o IR sobre as operações até o fim de 2023 e estabeleceu para depois disso um aumento escalonado para 1% em 2024, 2% em 2025 e 3% em 2026. As MPs têm força imediata de lei, mas precisam ser referendadas pelo Congresso dentro de quatro meses para se tornarem definitivas - caso contrário, deixam de ter validade (nesse caso, a alíquota seria elevada para 15%).

Procurada, a Latam reforçou as dificuldades ao dizer que o cenário postergou o lançamento de rotas e elevou o preço das passagens e serviços em até 30%. A empresa diz que "permanece atenta à vulnerabilidade externa em função da guerra na Ucrânia, que impacta diretamente no preço do petróleo".

Gol, Azul e Petrobras não enviaram declarações até a publicação deste texto.

 

 

FÁBIO PUPO / FOLHA

RÚSSIA - A Rússia "roubou" centenas de aviões de passageiros, o que representa bilhões de euros em prejuízos a seus arrendadores estrangeiros, garantiram altos funcionários europeus, depois que Moscou passou a permitir o registro desses aviões em seu território.

As companhias aéreas russas têm como prazo até segunda-feira (28) para devolver os aviões, em virtude das sanções aeronáuticas aprovadas pela União Europeia depois que as forças russas invadiram a Ucrânia há um mês.

Contudo, segundo uma lei promulgada pelo presidente Vladimir Putin e publicada em 14 de março, as companhias russas têm a possibilidade de registrar na Rússia os aviões que alugam no exterior para que eles possam voar em território russo.

Essa medida permite às empresas seguir utilizando esses dispositivos para voos domésticos, apesar das sanções ocidentais. Se esses aviões voassem para fora da Rússia, seriam confiscados.

"A maioria dos aviões que poderiam voar no exterior são aeronaves alugadas, que têm origem europeia ou americana, e que foram roubados de seus legítimos proprietários, os arrendadores", disse o diretor-geral de Transportes da Comissão Europeia, Henrik Hololei.

Ao refazerem as matrículas dos aparelhos na Rússia, as autoridades desse país estão "violando gravemente o direito aeronáutico internacional e, também, a lei básica da aviação civil, a Convenção de Chicago", advertiu Hololei, durante sua intervenção em uma conferência online da organização europeia de monitoramento do tráfego aéreo, a Eurocontrol.

SÃO PAULO/SP - Após anunciar um acordo para a venda de 100 aeronaves para a companhia aérea NetJets, as ações da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A) operaram em alta no pregão de segunda-feira (11), na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.

Na manhã desta segunda-feira, a Embraer disse que recebeu encomenda adicional de cerca de US$ 1,2 bilhão para a entrega de jatos executivos Phenom 300 para a NetJets, de Warren Buffett. Por volta das 13h25, os papéiss EMBR3 avançavam 5,26%, negociados a R$ 26,04, com um recuo para 4,4%, negociados a R$ 25,84, por volta das 15h40.

O Phenom 300E é o jato leve mais vendido dos últimos nove anos no segmento. O primeiro acordo de compra da NetJets, assinado em 2010, contemplou 50 pedidos para os jatos executivos, mais opções de até 75 aeronaves adicionais.

SÃO PAULO/SP - O Mercado Livre, maior grupo de tecnologia para comércio eletrônico e serviços financeiros da América Latina, anunciou nesta 3ª feira (03) o lançamento de uma companhia área com frota própria de aviões no Brasil para entregar as compras feitas em seu site.

A Meli Air é formada por 4 aeronaves operadas por diferentes companhias aéreas. Segundo a empresa, o objetivo da aquisição é o de reduzir os prazos de envio dos pacotes no país, além de aumentar a capacidade de entregas para o dia seguinte. As informações foram publicadas pelo UOL.

“Queremos ter a melhor logística do Brasil e aumentar o número de entregas no dia seguinte. A ampliação consistente e robusta da nossa malha logística é decisiva para a manutenção da excelência do atendimento e satisfação do consumidor final – tanto vendedores quanto compradores da nossa plataforma”, afirmou Leandro Bassoi, vice-presidente de Mercado Envios, braço logístico da empresa.

“Além de melhorar a experiência de compra no Brasil, esperamos que a iniciativa contribua para o aumento do reconhecimento visual da marca associado aos atributos de confiança e eficiência logística.”

As 4 aeronaves farão transporte de produtos armazenados em 2 centros de distribuição, São Paulo e Bahia, 7 dias por semana. Um dos aviões é 1 Boeing 737-400F, que será operado pela Sideral Linhas Aéreas, com quem o Mercado Livre fechou parceria. A aeronave foi para São José dos Campos em 12 de outubro para ser pintada nas instalações da Digex MRO e nesta 3ª feira (3.nov), retornou para Curitiba (PR).

Em agosto, o Mercado Livre ultrapassou Vale e Petrobras e se tornou a empresa mais valiosa da América Latina. Com a aquisição das aeronaves, a empresa segue os passos da gigante americana do e-commerce Amazon, que também lançou a sua frota própria de aviões de carga, denominada “PrimeAir”, em 2016.

MERCADO LIVRE

Fundado em 1999 por Marcos Galperin (CEO) e Josué Sales, o Mercado Livre é a companhia líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros na América Latina. A sede é em Buenos Aires, na Argentina, mas oferece serviços nos seguintes países: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Uruguai, Costa Rica, Paraguai, Portugal, Bolívia, Honduras, Nicarágua, Panamá, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Venezuela.

A empresa conta com as seguintes áreas de negócios: o Marketplace mercadolivre.com, a fintech Mercado Pago, Mercado Envios, Mercado Livre Veículos, Imóveis e Serviços, Mercado Livre Publicidade e Mercado Shops.

Segundo a empresa, o site mercadolivre.com contra com 51,5 milhões de usuários ativos e mais de 11 milhões de vendedores, incluindo grandes marcas. A cada segundo, 16 vendas são realizadas na plataforma. Ao todo, são quase 290 milhões de ofertas em tempo real, distribuídas em aproximadamente 1.500 categorias e subcategorias de produtos.

 

 

*PODER360

SÃO PAULO/SP - Embraer irá acionar a justiça por conta do encerramento do acordo comercial com a Boeing, a companhia americana no fim da noite de sexta-feira, recorreu a alegações falsas para evitar o fechamento da operação e o desembolso de US$ 4,2 bilhões, conforme previsto no contrato, informa a Embraer, através de nota enviada a imprensa.

A Embraer alega ainda que os motivos que levaram a Boeing a essa ação é a grave crise financeira que a empresa norte-americana atravessa, decorrente dos problemas com o jato 737 Max, agravados pelo impacto da covid-19 na demanda global por aeronaves, adotando um padrão sistemático de atraso e violações repetidas ao MTA, devido à falta de vontade em concluir a transação, sua condição financeira, ao 737 Max e outros problemas comerciais e de reputação.

A Boeing cancelou o acordo comercial sob a justificativa de que determinadas condições, não reveladas por questões contratuais, não foram cumpridas pela companhia brasileira.

A companhia brasileira reforça que cumpriu todas as obrigações e condições precedentes previstas no acordo até ontem, data limite original para consumação do negócio. “A empresa buscará todas as medidas cabíveis contra a Boeing pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido e da violação do MTA”, informa. Somente com a separação do negócio de aviação comercial, que já opera como empresa independente, a Embraer teve custos de R$ 485,5 milhões no ano passado, segundo as demonstrações financeiras.

Em resposta aos questionamentos feitos pelo Portal Morada se a Embraer volta a suas operações normais nas mais diversas áreas que atua, como antes? Se as unidades que seriam fechadas ou alteradas voltar com força total? E se isso prejudica empregos e a saúde da empresa?

A empresa respondeu através da assessoria de imprensa, que a Embraer vai manter as operações como está. O acordo com a Boeing não foi finalizado, apesar de todo investimento já realizado para readequações necessárias.

 

 

*Por: Marcelo Bonholi / PORTAL MORADA

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