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COREIA DO NORTE - A Coreia do Norte lançou dois mísseis balísticos neste domingo (18), dias depois de Pyongyang anunciar um teste bem-sucedido de um motor de combustível sólido para desenvolver um novo sistema de armas. O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul informou ter detectado mísseis balísticos disparados da área de Tongchang-ri, na província de Pyongan do Norte (noroeste), em direção ao Mar do Leste, também chamado de Mar do Japão.

"Nossos militares aumentaram a vigilância enquanto cooperam estreitamente com os Estados Unidos e mantêm total prontidão", acrescentou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul em comunicado.

Os mísseis voaram por uma distância de cerca de 500 km, atingindo uma altitude máxima de aproximadamente 550 km, de acordo com o Ministério da Defesa do Japão. "Isso ameaça a paz e a segurança de nosso país, desta região e da comunidade internacional, e isso é absolutamente inaceitável", declarou o vice-ministro da Defesa do Japão, Toshiro Ino.

O lançamento ocorre quando Pyongyang anunciou na sexta-feira (16) que havia testado um "motor de combustível sólido de alto impulso", que sua mídia estatal KCNA descreveu como um teste importante "para o desenvolvimento de um sistema de armas estratégicas de um novo tipo".

Apesar das pesadas sanções internacionais que pesam sobre seus programas de armas, Pyongyang construiu um arsenal de mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs). Todos os seus ICBMs, no entanto, são movidos a combustível líquido. O líder norte-coreano Kim Jong Un considera o desenvolvimento de motores de combustível sólido para tornar os mísseis mais avançados uma prioridade estratégica.

 

A força nuclear mais poderosa do mundo

Este ano, ele já havia anunciado que queria que a Coreia do Norte tivesse a força nuclear mais poderosa do mundo, e declarou o status de seu país como um estado nuclear "irreversível". Entre os objetivos revelados em 2021 está o desenvolvimento de ICBMs de combustível sólido que podem ser lançados de terra ou de submarinos.

O teste de motor anunciado na sexta-feira foi um passo para atingir esse objetivo, mas os especialistas não sabem em que estágio a Coreia do Norte está desenvolvendo tais mísseis.

As orientações políticas para 2023 deste país isolado devem ser expostas ainda em dezembro, durante uma reunião-chave do partido. A KCNA informou que, de acordo com Kim Jong Un, o ano de 2023 será um "ano histórico".

Por anos, o líder fez um discurso no dia 1º de janeiro, antes de quebrar essa tradição em favor de anúncios durante esta plenária de fim de ano. Em seu discurso mais recente, publicado no último dia do ano, ele se concentrou nos assuntos internos. Especialistas dizem que, embora Kim Jong Un tenha se abstido de se dirigir diretamente aos Estados Unidos da última vez, ele pode mudar de tom desta vez.

 

Sétimo teste nuclear

Pyongyang realizou uma série recorde de testes de armas este ano, incluindo seu ICBM mais avançado. Os Estados Unidos e a Coreia do Sul vêm alertando há meses que a Coreia do Norte pode estar planejando o que seria seu sétimo teste nuclear em sua história e o primeiro em cinco anos.

A Coreia do Norte está sob diversas sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas devido ao seu programa nuclear e de mísseis desde 2006.

 

 

 

(Com informações da AFP)

por RFI

COREIA DO NORTE - A Coreia do Norte disparou nesta sexta-feira (18) um míssil balístico intercontinental (ICBM), segundo as Forças Armadas da Coreia do Sul, o segundo lançamento em dois dias, um projétil que teria caído em águas da zona econômica exclusiva japonesa.

O Estado-Maior conjunto sul-coreano afirmou que "detectou um suposto míssil balístico de longo alcance às 10H15 (22H15 de Brasília, quinta-feira) disparado a partir da área de Sunan, em Pyongyang", em direção ao Mar do Japão.

O míssil percorreu quase 1.000 quilômetros a uma altitude máxima de 6.100 quilômetros e velocidade de Mach 22, segundo o exército sul-coreano, que considerou o lançamento uma "ameaça à paz e estabilidade na península coreana".

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, em visita à Tailândia, afirmou que o míssil teria caído em águas da zona econômica exclusiva (ZEE) de seu país, perto da região de Hokkaido (norte).

"O míssil balístico lançado pela Coreia do Norte teria caído em nossa ZEE, ao oeste de Hokkaido", declarou Kishida em Bangcoc, antes de classificar o lançamento como algo "absolutamente inaceitável".

Ele afirmou que não há relatos de danos a navios ou aviões.

Também em Bangcoc, onde acontece a reunião de cúpula da APEC (Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, teria uma reunião de emergência com líderes do Japão, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Canadá para abordar o tema.

Washington condenou com "veemência" o lançamento, que considerou uma "flagrante violação de múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU", de acordo com um comunicado assinado por Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

 

- Gestões diplomáticas -

O ministro japonês da Defesa, Yasukazu Hamada, afirmou que o projétil tinha capacidade para atingir o território americano.

"Com base em cálculos que consideram a trajetória, o míssil balístico desta vez poderia ter um alcance de 15.000 km, dependendo do peso da ogiva e, se assim fosse, poderia atingir os Estados Unidos", disse Hamada.

O disparo aconteceu um um dia depois de a Coreia do Norte lançar um míssil balístico de curto alcance e seu ministro das Relações Exteriores, Choe Son Hui, alertar para ações militares "mais ferozes" caso os Estados Unidos fortaleçam sua presença na região da península coreana.

Washington tenta aumentar a cooperação de segurança regional com exercícios militares em resposta às crescentes provocações da Coreia do Norte, que considera as manobra uma evidência da agressão dos Estados Unidos.

O presidente americano, Joe Biden, discutiu ações para controlar o armamento norte-coreano com o colega chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, em meio a temores de que Pyongyang execute um teste nuclear.

A Coreia do Norte foi um tema central na reunião entre Xi e Kishida na quinta-feira durante o encontro da APEC em Bangcoc.

Analistas afirmam que o lançamento do ICBM, uma das armas mais potentes da Coreia do Norte, é um indício claro de que o líder Kim Jong Un está irritado com as discussões.

 

- Recorde de lançamentos -

Há algumas semanas, a Coreia do Norte executou uma série de lançamentos, incluindo um míssil balístico intercontinental que, segundo Seul, teria falhado.

Também disparou um míssil balístico de curto alcance que teria cruzado a fronteira marítima entre os dois países e caiu próximo às águas territoriais da Coreia do Sul.

O presidente sul-coreano Yoon disse na ocasião que esta foi "uma invasão territorial de fato".

Os dois lançamentos foram parte de uma onda de disparos em 2 de novembro, quando Pyongyang lançou 23 mísseis, mais do que em todo 2017, o ano do "fogo e fúria", quando o dirigente norte-coreano Kim Jong Un trocou ofensas pelo Twitter com o então presidente americano Donald Trump.

Analistas destacam que a Coreia do Norte aproveita a oportunidade para testar mísseis proibidos porque espera acredita que evitará novas sanções da ONU devido ao impasse na organização pela guerra da Rússia na Ucrânia.

A China, principal aliada diplomática de Pyongyang, se uniu à Rússia em maio para vetar uma tentativa dos Estados Unidos de reforçar as sanções contra a Coreia do Norte no Conselho de Segurança da ONU.

Nesta sexta-feira, a Rússia acusou o governo dos Estados Unidos de "testar a paciência" da Coreia do Norte.

Moscou afirma que permanece "fiel" a uma solução "diplomática" para a península coreana, mas que "os Estados Unidos e os seus aliados na região (...) preferem um caminho diferente (...) como se estivessem testando a paciência de Pyongyang", disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Riabkov.

Washington respondeu aos testes norte-coreanos com uma ampliação dos exercícios militares com Seul, incluindo o envio de um bombardeiro estratégico.

 

 

AFP

COREIA DO NORTE - A Coreia do Norte anunciou nesta segunda-feira (7) que responderá às manobras conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul com ações militares "sustentadas, firmes e avassaladoras", segundo a agência oficial KCNA.

O alerta ocorre no contexto de uma série de testes de mísseis realizados por Pyongyang nas últimas semanas, incluindo o lançamento de quatro mísseis balísticos no sábado, dias depois que os Estados Unidos e a Coreia do Sul concluíram os maiores exercícios militares aéreos conjuntos já organizados pelos dois país.

"Continuaremos a responder a todos as manobras contra (a Coreia do Norte) pelo inimigo com medidas militares práticas sustentadas, firmes e avassaladoras", indicou um comunicado do Estado-Maior do Exército Popular Coreano, de acordo com a KCNA.

A agência afirmou que os recentes testes de mísseis balísticos do norte foram uma "resposta clara" a Washington e Seul por seus exercícios militares na semana passada, denominados "Tempestade Vigilante".

As manobras pretendiam "aumentar intencionalmente a tensão na região e são uma manobra perigosa, de natureza altamente agressiva, dirigida diretamente contra" a Coreia do Norte, afirmou o exército de Pyongyang.

"Quanto mais persistentes forem os movimentos provocativos do inimigo, mais minuciosa e impiedosamente [os militares norte-coreanos] os combaterão", acrescentou a nota divulgada pela KCNA.

Centenas de aviões de guerra americanos e sul-coreanos, incluindo bombardeiros B-1B, participaram na semana passada no exercício Tempestade Vigilante.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul afirmou que o exercício demonstrou "a capacidade e a prontidão para responder com firmeza a qualquer provocação da Coreia do Norte".

Ao mesmo tempo, Seul rebateu as críticas norte-coreanas e afirmou que as manobras não representaram uma ameaça para nenhum país.

Os exercícios, no entanto, provocaram fortes reações de Pyongyang, que os considera ensaios para uma invasão.

O exército norte-coreano afirmou que as operações incluíram o lançamento de mísseis balísticos táticos que simularam ataques contra bases aéreas e ensaiaram a derrubada de aviões inimigos.

A Força Aérea norte-coreana também realizou "uma operação de combate em larga escala" com 500 aviões, segundo a KCNA.

A agência divulgou nesta segunda-feira imagens das operações militares norte-coreana com mísseis disparados de vários locais não identificados.

 

- Bases aéreas -

O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, descreveu a ação como "uma invasão territorial de fato".

De acordo com analistas, as manobras aéreas foram particularmente preocupantes para Pyongyang porque sua força aérea é um dos pontos mais frágeis de suas Forças Armadas, que não possui aviões avançados e pilotos experientes.

Os detalhes das operações norte-coreanas na semana passada revelam a importância que o país atribui à destruição de bases aéreas no Sul, disse Cheong Seoung-chang, pesquisador do Instituto Sejong em Seul.

"A Coreia do Norte considera importante atacar e neutralizar as bases aéreas, em primeiro lugar, porque sua própria força aérea é frágil", afirmou Cheong à AFP.

A Coreia do Norte revisou em setembro sua doutrina nuclear para permitir a execução de ataques preventivos no caso de uma ameaça contra o regime de Kim Jong Un.

Seul e Washington acreditam que Pyongyang executará em breve um teste nuclear, que seria o sétimo da história do regime e o primeiro desde 2017.

 

 

AFP

COREIA DO NORTE - O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte informou nesta quinta-feira que a série de mísseis disparados nos últimos dias é uma medida de retaliação pelos exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

O comunicado do ministério foi divulgado paralelamente a uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir o lançamento de um míssil de médio alcance que sobrevoou ontem o território do Japão.

O ministério defende que esses disparos são "simplesmente medidas de retaliação do Exército Popular Coreano às manobras conjuntas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, que aumentam a tensão militar na península coreana". Os dois países aumentaram as manobras militares na região nas últimas semanas, em certas ocasiões com a participação do Japão.

Pyongyang também criticou a decisão americana de enviar seu porta-aviões de propulsão nuclear USS Ronald Reagan àquela zona pela segunda vez em menos de um mês: "A RPDC (sigla oficial do país, ndr) vê que os Estados Unidos representam uma séria ameaça à estabilidade na península da Coreia e em seus arredores ao mobilizar novamente o porta-aviões."

O lançamento do míssil desta terça-feira, que provocou ordens de evacuação em algumas regiões do Japão, desencadeou uma onda de condenação internacional. Os Estados Unidos e a Coreia do Sul responderam hoje disparando uma salva de mísseis no mar.

O país comunista liderado por Kim Jong Un disparou posteriormente outros dois mísseis balísticos de curto alcance, elevando a seis o número de lançamentos realizados em menos de duas semanas.

A Coreia do Norte realizou neste ano um número recorde de testes de armas e revisou recentemente suas leis, para declarar seu status de potência nuclear "irreversível".

 

 

AFP

COREIA DO NORTE - A Coreia do Norte disse, esta quarta-feira de manhã, que nunca forneceu armas ou munições à Rússia, ao contrário do que foi noticiado no final de agosto e corroborado por autoridades militares do Reino Unido e dos Estados Unidos.

Num comunicado, publicado na agência estatal KCNA, o regime de Pyongyang afirmou que "os Estados Unidos e outras forças hostis falaram de uma 'violação de resolução', espalhando rumores sobre 'acordos de armas' entre a República Popular Democrática da Coreia e a Rússia".

"Nunca exportamos armas ou munições antes e não estamos a planear fazê-lo", reafirmou a agência, citando uma fonte do ministério de Defesa Nacional norte-coreano.

No final de agosto, o New York Times noticiou que Moscovo estava a comprar projéteis e foguetes à Coreia do Norte. Mais tarde, o Ministério da Defesa do Reino Unido confirmou, num dos seus relatórios diários sobre a guerra na Ucrânia, que o Kremlin estava a comprar armas à Coreia do Norte, dada a ausência de armamento e a impossibilidade de comprar a outros países, por causa das sanções impostas pelo Ocidente.

Também o Pentágono declarou, no início de setembro, que a Rússia estava a negociar a compra de milhões de mísseis para usar na Ucrânia.

A Coreia do Norte deixou clara a sua tentativa de deitar por terra as informações avançadas pelos EUA, apelando ao país "que feche a boca" e que "pare de fazer circular tais rumores, que parecem direcionados a danificar a imagem" da Coreia do Norte.

As relações diplomáticas entre a Coreia do Norte e a Rússia mantêm-se próximas, depois de décadas de alianças que começaram quando os dois países eram comunistas e a União Soviética apoiou o regime comunista na península da Coreia. A Coreia do Norte é, além da Síria e da própria Rússia, um dos únicos países a reconhecer a autonomia das autoproclamadas repúblicas separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk, cujo reconhecimento pelo Kremlin ajudou a dar início à invasão na Ucrânia.

Os norte-coreanos também ofereceram enviar 100.000 soldados para combater do lado dos russos.

A guerra na Ucrânia já fez mais de 5.900 mortos entre a população civil ucraniana, segundo contam os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização adverte que o real número de mortos civis poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar mortos em zonas ocupadas ou sitiadas pelos russos - em Mariupol, por exemplo, estima-se que tenham morrido milhares de pessoas.

 

 

NOTÍCIAS AO MINUTO

SEUL - A Coreia do Norte disparou mísseis balísticos de curto alcance em direção ao mar ao longo de sua costa neste domingo, provavelmente seu maior teste, um dia após a Coreia do Sul e os Estados Unidos terem encerrado exercícios militares conjuntos.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse que pelo menos oito mísseis foram disparados da área de Sunan, na capital norte-coreana, Pyongyang, e voaram entre 110 km-600 km em altitudes entre 25 km e 90 km.

Em resposta, a Força de Autodefesa do Japão declarou que Japão e EUA fizeram um exercício militar conjunto.

E a Coreia do Sul convocou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, com o presidente Yoon Suk-yeol ordenando "ampliação da força de dissuasão da Coreia do Sul e dos Estados Unidos e reforço contínuo da postura de defesa unida".

A reunião concluiu que o lançamento do míssil foi o "teste e desafio" da Coreia do Norte à prontidão de segurança do novo governo sul-coreano, que assumiu no mês passado, disse o gabinete do presidente em comunicado.

Mais cedo no domingo, o ministro da Defesa japonês, Nobuo Kishi, disse que o Norte lançou vários mísseis e que a atitude "não pode ser tolerada". Ele disse que pelo menos um míssil tinha uma trajetória variável, o que indica que poderia manobrar para escapar das defesas antimísseis.

O Comando Indo-Pacífico dos EUA disse que os múltiplos lançamentos de mísseis balísticos da Coreia do Norte destacaram o impacto desestabilizador de seu programa de armas ilícitas, mas que o evento não representa uma ameaça imediata.

O lançamento ocorreu durante uma visita a Seul por Sung Kim, enviado dos EUA. Ele se encontrou com seus colegas sul-coreanos e japoneses na sexta-feira para se preparar para "contingências" em meio a sinais de que a Coreia do Norte estava se preparando para realizar um teste nuclear pela primeira vez desde 2017.

Washington deixou claro a Pyongyang estar aberta à diplomacia, disse Kim, observando disposição de discutir itens de interesse de Pyongyang, como alívio de sanções.

Na semana passada, os EUA pediram mais sanções da ONU contra a Coreia do Norte por causa de seus lançamentos de mísseis balísticos, mas China e Rússia vetaram a sugestão, dividindo o Conselho de Segurança da ONU sobre a Coreia do Norte pela primeira vez desde que começou a puni-la em 2006, quando a Coreia do Norte realizou seu primeiro teste nuclear.

Nas últimas semanas, a Coreia do Norte testou vários mísseis, incluindo seu maior míssil balístico intercontinental.

 

 

Por Byungwook Kim e Josh Smith / REUTERS 

SEUL - A Coreia do Norte disparou três mísseis balísticos em sua costa leste nesta quarta-feira (horário local), disseram os militares sul-coreanos, poucas horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deixar a região após uma viagem na qual concordou em aumentar as medidas para deter o Estado que possui armas nucleares.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse que os três lançamentos de mísseis balísticos ocorreram no espaço de menos de uma hora a partir da área de Sunan da capital norte-coreana, Pyongyang.

A guarda costeira do Japão também relatou pelo menos dois lançamentos, e a emissora japonesa NHK disse que os mísseis pareciam ter caído fora da zona econômica exclusiva do Japão (ZEE).

Os lançamentos de mísseis ocorreram poucas horas depois que Biden deixou o Japão após sua primeira viagem à Ásia como presidente. Autoridades norte-americanas e sul-coreanas haviam alertado que a Coreia do Norte parecia pronta para um teste de armas, possivelmente durante a visita de Biden.

Biden e seu novo homólogo sul-coreano, Yoon Suk-yeol, concordaram, no sábado, em realizar exercícios militares de maior porte e, se necessário, utilizar mais recursos estratégicos dos EUA para impedir a intensificação dos testes de armamento da Coreia do Norte.

Mas eles também se ofereceram para enviar vacinas contra a Covid-19 para a Coreia do Norte, no momento em que o país isolado enfrenta seu primeiro surto confirmado da doença.

 

 

Por Hyonhee Shin / REUTERS

COREIA DO NORTE - A Coreia do Norte disparou o que pareciam ser dois mísseis balísticos na quinta-feira (27), atraindo críticas dos Estados Unidos (EUA) à sexta rodada de testes neste mês. 

A série é uma das maiores já lançadas em um mês, segundo analistas, e o país começa 2022 com forte demonstração de novos armamentos operacionais. 

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS) disse que detectou o lançamento, do que presumiu serem dois mísseis balísticos, por volta das 8h (horário local), a partir da região de Hamhung, na costa leste da Coreia do Norte. Os projéteis viajaram por cerca de 190 quilômetros (km) até uma altitude de 20 km, acrescentou o JCS. 

Neste mês, país anunciou que iria intensificar defesas contra os EUA e avaliar a retomada de "todas as atividades que haviam sido temporariamente suspensas". O comentário, aparentemente, refere-se à moratória autoimposta de testes de armas nucleares e mísseis de longo alcance. 

O lançamento ocorreu após a Coreia do Norte disparar dois mísseis de cruzeiro no mar, a partir da costa leste, na terça-feira (25), aumentando a tensão causada pelos testes. 

No início do mês, o país lançou mísseis táticos guiados, dois "mísseis hipersônicos" capazes de serem manobrados e de atingir altas velocidades, além de sistema ferroviário de lançamento de mísseis. 

"O regime de Kim Jong-un está desenvolvendo diversidade de armas ofensivas, apesar dos recursos limitados e dos desafios econômicos", disse Leif-Eric Easley, professor de Assuntos Internacionais da Universidade Ewha em Seul. 

Alguns testes buscam desenvolver novas capacidades, especialmente de evasão das defesas de mísseis, outros tentam demonstrar prontidão e versatilidade dos equipamentos que a Coreia do Norte já mostrou, acrescentou. 

"Alguns observadores sugeriram que os lançamentos frequentes do regime de Kim representam pedido de atenção, mas Pyongyang está correndo muito no que considera corrida armamentista contra Seul", disse Easley. 

Em discurso na Conferência do Desarmamento da Organização das Nações Unidas (ONU), na terça-feira, o embaixador da Coreia do Norte na ONU, Han Tae Song, acusou os EUA de promoverem centenas de "exercícios conjuntos de guerra", e enviar equipamentos militares ofensivos de alta tecnologia para a Coreia do Sul, além de armas nucleares estratégicas para a região. 

"Isso está ameaçando seriamente a segurança do nosso Estado", observou Han. 

Porta-voz do Departamento de Estado dos EUA condenou os lançamentos como violação de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU e ameaça aos vizinhos da Coreia do Norte e à comunidade internacional. 

Os Estados Unidos continuam comprometidos com a abordagem diplomática e pedem que a Coreia do Norte participe do diálogo, disse o porta-voz. 

 

 

Por Josh Smith - Repórter da Reuters

COREIA DO NORTE - A Coreia do Norte lançou nesta segunda-feira (17) dois novos projéteis que são, provavelmente, mísseis balísticos, segundo as autoridades sul-coreanas. Este é o quarto teste que o regime realiza desde o início do ano, aumentando as preocupações da comunidade internacional sobre as ambições militares do regime norte-coreano.

A Coreia do Norte acelerou nas últimas semanas os testes de armamentos, o que mostra a intenção do governo de reforçar suas capacidades militares apesar de o país ser alvo de várias sanções internacionais. Os dois "mísseis balísticos de curto alcance" foram lançados de um aeroporto perto de Pyongyang, antes das 9h no horário local, e percorreram 380 quilômetros a uma altitude de 42 quilômetros, de acordo com as Forças Armadas da Coreia do Sul.

A frequência e a diversidade dos testes mostram que a Coreia do Norte "tenta melhorar sua tecnologia e capacidade operacional para realizar ações secretas" e visa "confundir os outros países, para que tenham dificuldade em detectar sinais de que os norte-coreanos preparam um lançamento", declarou o ministro da Defesa sul-coreano, Nobuo Kishi, em uma coletiva de imprensa. "O desenvolvimento da tecnologia da Coreia do Norte em matéria de mísseis não pode ser ignorado pelas forças de segurança do Japão e da região", acrescentou.

 

Mísseis hipersônicos

O regime norte-coreano também afirmou ter testado com sucesso, nos dias 5 e 11 de janeiro, mísseis planadores hipersônicos. A arma é considerada particularmente sofisticada. O segundo lançamento foi supervisionado pessoalmente pelo líder do país, Kim Jong-un.

Os mísseis hipersônicos podem atingir cinco vezes, ou mais, a velocidade do som. Eles são mais rápidos e de manejo mais simples e dificilmente interceptados pelos sistemas de defesa. Os Estados Unidos investem bilhões de dólares em escudos antimísseis e reagiram na semana passada adotando novas sanções, que Pyongyang qualificou de "provocação."

Esse seria o quarto teste de armas de Pyongyang só neste ano. Na sexta-feira (14), a Coreia do Norte disparou dois mísseis táticos guiados e afirmou que testou mísseis hipersônicos em 5 e 11 de janeiro. Em resposta à série de lançamentos, os Estados Unidos impuseram na semana passada novas sanções ao país que possui armas nucleares - o que Pyongyang alegou ser uma "provocação".

 

"Direito à autodefesa"

A Coreia do Norte tem o "legítimo direito" à autodefesa, afirmou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores à KCNA. Apesar das sanções internacionais sobre seus programas de armas, Pyongyang se esforça para modernizar suas forças armadas e recusa a retomada do diálogo com os Estados Unidos, que segue paralisado.

Em uma importante reunião do partido que governa a Coreia do Norte no mês passado, Kim Jong-un prometeu continuar desenvolvendo as capacidades de defesa do país. "Se os Estados Unidos decidirem confrontar a Coreia do Norte, o regime será forçado a reagir de maneira mais firme", declarou um porta-voz do ministério norte-coreano das Relações Exteriores, na sexta-feira.

Em seu plano de defesa divulgado em janeiro de 2021, a Coreia do Norte citou os mísseis supersônicos como uma das suas prioridades. O país também atravessa uma grave crise econômica, agravada pelas sanções e o fechamento de suas fronteiras, imposta em nome da luta contra a Covid-19.  Pyongyang busca impressionar sua população com proezas militares, estimam analistas.

 

 

(Com informações da AFP)

RFI

COREIA DO NORTE - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) realiza nesta quarta-feira (20) reunião de emergência para discutir o lançamento de mísseis balísticos, a partir de submarinos, pela Coreia do Norte. A notícia de lançamento do último míssil foi dada ontem pela Coreia do Sul e confirmada hoje por Pyongyang.

A Coreia do Norte confirmou que testou, com sucesso, um novo míssil balístico a partir de um submarino na terça-feira.

O meio de comunicação estatal KCNA informou que o míssil foi disparado de um submarino, o mesmo utilizado no primeiro teste estratégico de mísseis balísticos, em 2016. O míssil partiu da localidade de Sinpo, no leste da Coreia do Norte, e voou cerca de 450 quilômetros (km), atingindo uma altura de 60 km.

Pyongyang tem desenvolvido vários testes com mísseis nas últimas semanas, lançando armas hipersônicas e de longo alcance. A imprensa estatal afirmou que a arma testada nesta terça-feira estava equipada com “muitas tecnologias avançadas de controle e orientação”, o que pode dificultar o seu monitoramento.

Os mísseis balísticos são considerados mais perigosos e ameaçadores do que os misseis de cruzeiro, uma vez que podem transportar maior peso, têm mais alcance e são mais rápidos. Por essa razão, os testes com mísseis balísticos e com armas nucleares são proibidos pelas Nações Unidas.

 

Reunião de emergência

O lançamento do novo míssil levou à convocação de uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU. A sessão, que será realizada hoje à porta fechada, foi solicitada pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos (EUA).

Enquanto isso, chefes de inteligência sul-coreanos, japoneses e norte-americanos estão reunidos em Seul para discutir o tema. O enviado dos EUA à Coreia do Norte, Sung Kim, apelou novamente para o reinício das conversações bilaterais.

Ainda nesta semana, Sung Kim reiterou a posição do governo do presidente dos EUA, Joe Biden, de que está aberto a encontros com Pyongyang sem pré-condições.

As negociações anteriores entre os EUA e a Coreia do Norte foram suspensas devido a divergências fundamentais sobre desnuclearização, que não permitiram chegar a um acordo. Os EUA querem que a Coreia do Norte abra mão das suas armas nucleares antes de avançar para um alívio das restrições, mas Pyongyang recusou até agora.

Em comunicado ontem, o comando norte-americano do Indo-Pacífico disse estar ciente do último lançamento de um míssil balístico por parte da Coreia do Norte e que trabalharia em estreita colaboração com os aliados regionais para monitorar a situação.

"Os Estados Unidos condenam essas ações e apelam à Coreia do Norte para se abster de novos atos desestabilizadores", diz o comunicado. "O compromisso dos EUA com a defesa da Coreia do Sul e do Japão continua de pé", acrescenta a nota.

Do lado de Pyongyang, por sua vez, o dirigente norte-coreano responsabilizou, na semana passada, os EUA pela tensão na península coreana e afirmou que Washington é a "causa profunda" da instabilidade na região.

 

 

Por RTP

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