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SÃO PAULO/SP - Daniela Beyruti, vice-presidente do SBT, utilizou as redes sociais nesta última segunda-feira (19), e se pronunciou após a emissora da Anhanguera ter reprisado, sem nenhum aviso prévio, o desfile de 2001 da escola de samba Tradição, que homenageou Silvio Santos.

Através do Instagram, a empresária concedeu agradecimentos à emissora da família Marinho, e dedicou a mensagem a Amauri Soares, diretor dos Estúdios Globo, que não processou a rede paulista, visto que transmitiu o desfile com a logomarca da empresa.

“Vocês conhecem nossa amada figura. Achei super legal terem levado na esportiva”, disse a filha de Silvio Santos. “Foi uma homenagem linda que jamais sairá da nossa memória. Eu e o SBT agradecemos”, completou Daniela Beyruti.

Na noite do último sábado (17), o ‘SBT Brasil’ teve seu término antecipado para ceder espaço ao desfile que Tradição, escola de samba do Rio de Janeiro, realizou em 2001, com uma homenagem ao empresário.

 

 

Luís Gusttavo / JETSS.

POLÔNIA - O 15 de agosto é uma data altamente simbólica para a Polônia: foi nela que, em 1920, num último esforço, soldados e voluntários conseguiram deter a ofensiva do Exército Vermelho às portas de Varsóvia – a reviravolta decisiva na guerra com a União Soviética.

Nos meses anteriores, as tropas soviéticas sob o comando do general Mikhail Tukhachevsky haviam alcançado diversas vitórias militares, estando prestes a tomar a capital da República Polonesa restabelecida com o fim da Primeira Guerra Mundial.

A submissão da Polônia era apenas uma etapa nos planos de Vladimir Lenin e Leon Trotsky: os líderes soviéticos pretendiam passar "por cima do cadáver da Polônia" para chegar a Berlim, a partir de onde lançariam uma revolução mundial. Celebrada nos livros de história nacionais como "o milagre do rio Vístula", essa vitória polonesa veio frustrar tais planos.

O Dia da Batalha é comemorado desde o colapso do bloco comunista, 30 anos atrás: em 1992 o parlamento polonês declarou o 15 de Agosto feriado das Forças Armadas. A partir de 2007, realizam-se paradas militares todos os anos, com uma única interrupção devido à pandemia de covid-19. Mas o desfile de 2023 deverá superar todos os anteriores.

 

"Preparamos a guerra, mas queremos paz"

Ao longo do Vístula, passando pelo Palácio Real de Varsóvia, 2 mil soldados marcharam na tarde desta terça-feira, flanqueados por 200 veículos militares, inclusive tanques de guerra americanos Abrams e sul-coreanos K2. Helicópteros Black-Hawk e aviões de caça F-16 cuidaram da segurança do espaço aéreo. Soldados aliados dos Estados Unidos e de algumas nações europeias também participaram.

"É a maior parada desde a virada [democrática] de 1989", anunciou, orgulhoso, o Ministério da Defesa da Polônia. O evento visa demonstrar a força e o progresso das Forças Armadas. Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, o governo passou a modernizar seu exército em alta velocidade. Ainda em 2023 será investido em armamentos o equivalente a 31,5 bilhões de euros. Além dos EUA como parceiro tradicional, o governo nacional-populista aposta sobretudo na cooperação com a Coreia do Sul.

Está suspensa a parceria com a Alemanha, tão importante para Varsóvia desde a virada democrática: o líder do partido governista Lei e Justiça (PiS), Jaroslaw Kaczynski, considera Berlim antes um perigo do que um aliado. Uma tentativa de troca de tanques em 2022, em que a Polônia cederia à Ucrânia seus velhos tanques de fabricação soviética em troca de modernos Leopard alemães, terminou em sério desapontamento para ambas as partes.

Anos atrás, o ministro da Defesa Mariusz Blaszczak já formulava claramente a meta polonesa: possuir o exército mais forte da Europa. Recentemente ele anunciou que o país dispõe de 175 mil soldados armados. Desses, calculam observadores, 125 mil seriam militares de carreira, os demais são membros da defesa territorial e outras formações de voluntários.

"O Exército polonês precisa ser ampliado até um contingente de 300 mil soldados. Precisamos comprar quantidades muito grandes de armamentos", comentou Kaczynski na segunda-feira, e evocou a sabedoria dos antigos romanos: "Preparamos a guerra, mas queremos paz."

 

Partido governista coopta as Forças Armadas?

A política de defesa não visa apenas tornar a Polônia mais segura, mas também apoiar o partido governista nas eleições legislativas de 15 de outubro. "A parada militar é para mobilizar os sentimentos patrióticos e assim ajudar o PiS na campanha eleitoral", admitiu abertamente Andrzej Zybertowicz, um assessor do presidente Andrzej Duda, durante um debate na televisão no último domingo.

A começar em 11 de agosto realizaram-se "piqueniques militares" por todo o país: em 70 localidades soldados encontraram a população e turistas para apresentar de perto suas armas mais modernas. Postos de recrutamento in loco tentavam despertar nos jovens o gosto pela carreira militar. Mais tarde, o canal de televisão estatal irradiou imagens de crianças entusiasmadas, se divertindo de uniforme e capacete.

Presentes também estavam, contudo, políticos do PiS, exibindo proximidade com os soldados e oficiais. E fazendo inegavelmente campanha eleitoral – embora a Constituição polonesa prescreva aos militares neutralidade em questões políticas. No canal comercial TVN, o general reformado Boguslaw Pacek criticou a "cooptação do Exército pelos partidos".

O PiS utiliza a política de segurança e defesa em sua campanha, de forma às vezes mais, às vezes menos declarada. Sua acusação central é que a oposição teria gerido as Forças Armadas mal, financeiramente. De fato: de 2007 a 2015, sob o governo centro-liberal da Plataforma Cívica (PO), de Donald Tusk, fecharam-se diversas casernas e houve cortes radicais no orçamento de defesa.

Falando assim, entretanto, os políticos do PiS passam por cima do fato que, nessa época, soldados poloneses estavam atuando intensamente no Iraque e no Afeganistão, e foi dada a partida para diversos projetos armamentistas, entre os quais a compra do sistema de defesa aérea Patriot.

 

Referendo: "Você apoia acolher milhares de imigrantes ilegais?"

Um ponto crucial na segurança da Polônia é a situação na fronteira com Belarus, o que também se transformou num tema de campanha eleitoral. Depois que o Grupo Wagner foi banido para o país vizinho, Varsóvia mobilizou 10 mil soldados para a região. A cerca erguida na fronteira polaco-belarussa mostrou-se permeável: apesar de arame farpado e outros recursos restritivos, migrantes entram ilegalmente na Polônia dia após dia.

O PiS acusa o líder oposicionista Donald Tusk de ter aberto a fronteira para esse tipo de imigração. Segundo o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki, "Tusk representa o maior perigo para a nossa segurança". Já algum tempo atrás, o líder partidário Kaczynski o classificava como "o maior inimigo da nossa nação", acusando-o de incitar uma guerra civil na Polônia.

Se depender do PiS, a questão da segurança permanecerá presente até o pleito de 15 de outubro. Para melhorar sua chance nas legislativas, a legenda convocou um referendo para o mesmo dia. "Queremos acabar com o bloqueio na fronteira?", é uma das perguntas, sendo outra: "Você apoia acolher milhares de imigrantes ilegais do Oriente Médio e da África?".

A oposição acusa "manipulação eleitoral" e conclama ao boicote do referendo. O que não impedirá que a política de segurança e defesa continue a ser um tema altamente polêmico na Polônia.

 

 

Autor: Jacek Lepiarz (de Varsóvia) DW BRASIL

UCRÂNIA - Alguns moradores de Kiev observavam outros tiravam selfies/fotos com vários tanques russos capturados e/ou destruídos que foram levados para serem exibidos em uma das principais vias da capital ucraniana, o jornalista ucraniano Oleksiy Sorokin, tuitou:

"Os russos finalmente conseguiram seu desfile militar no centro de Kiev. No entanto, há uma pegadinha".

No próximo dia 24 de agosto a Ucrânia comemora o aniversário de independência do país, o que ocorreu pelo parlamento ucraniano, conhecido como Rada, proclamando a independência do país da antiga União Soviética. 

"Em fevereiro, os russos estavam planejando um desfile no centro de Kiev. Seis meses após o início da guerra, a vergonhosa exibição de metal russo enferrujado é um lembrete para todos os ditadores de como seus planos podem ser arruinados por uma nação livre e corajosa", disse uma mensagem com imagens dos tanques divulgada no perfil do Twitter do Ministério da Defesa da Ucrânia.

 

Um porta-voz das Forças Armadas da Ucrânia disse que os combatentes russos que avançaram até os arredores da capital ucraniana no início do conflito haviam trazido uniformes de desfile, numa demonstração de confiança de que Kiev seria facilmente dominada. Porém, não foi o que aconteceu.  

Os tanques russos finalmente entraram em Kiev, mas como troféus de guerra dos ucranianos e não dominando a Ucrânia como os russos imaginavam.

Um site que contabiliza as perdas dos equipamentos militares na guerra da Ucrânia, apontou em agosto, que a Rússia já havia 5.000 veículos militares desde o início da invasão, incluindo mais de 900 tanques de guerra.

Oleksii Reznikov, ministro da defesa ucraniana postou em seu Twitter: "Os agressores sonhavam em capturar Kiev em três dias. Os invasores pretendiam realizar um desfile em nossa capital. Ok. Eles estão agora aqui. Como toneladas de sucata", tuitou.

 

Na última quinta-feira,18, um relatório de inteligência do Ministério da Defesa do Reino Unido relatou "grande desgaste" dos tanques russos na Ucrânia, que atribuiu parcialmente à "falha da Rússia em empregar adequadamente armadura explosiva reativa (ERA) adequada" nos veículos.

"Isso sugere que as forças russas não corrigiram uma cultura de mau uso do ERA, que remonta à Primeira Guerra da Chechênia em 1994", apontou as autoridades de defesa britânicas.

 

 

IMPRENSA BRASIL

SÃO PAULO/SP - A Mancha Verde é a grande campeã do carnaval 2022 de São Paulo. Com a conquista de 2019, a Mancha garantiu o bicampeonato.

Com o enredo “Planeta Água”, a Mancha refletiu sobre a importância da preservação e valorização da água não apenas para a natureza, como também para rituais de várias religiões.

A apuração das notas do carnaval 2022 de São Paulo aconteceu na tarde desta terça-feira (26), no Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte da cidade.

 

O desfile

A Mancha Verde entrou na avenida com sete minutos de atraso após parte de uma das suas alegorias do carro abre-alas se quebrar, mas conseguiu se recuperar e encerrou o desfile com 64 minutos.

Com o enredo “Planeta Água”, a Mancha refletiu sobre a importância da preservação e valorização da água não apenas para a natureza, como também para rituais de várias religiões.

 

  • A escola utilizou a água em todos os carros;
  • Viviane Araújo, rainha de bateria, não desfilou pela Mancha Verde este ano. Ela também é rainha da Salgueiro e os desfiles acontecem no mesmo dia;
  • Enredo foi inspirado pela canção de Guilherme Arantes;
  • Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcelo e Adriana representaram o pescador e Nossa Senhora Aparecida.

 

A comissão de frente mostrou a lenda das águas de Oxalá. O primeiro carro da escola mostrou a ligação da água com a religião. No segundo carro, a Mancha Verde mostrou lendas indígenas falando das águas dos rios brasileiros.

A terceira alegoria contou a lenda de Iara e o encontro com Iemanjá. O quarto e último carro trouxe uma estátua de Poseidon e falou sobre o ciclo da água e a renovação deste recurso.

A princesa de bateria, Duda Serdan, entrou sem a companhia da atriz Viviane Araújo, rainha de bateria. Vivi Araújo desfilou na mesma noite pela Acadêmicos do Salgueiro, no Rio.

 

 

Por g1

RIO DE JANEIRO/RJ - A atriz Viviane Araújo desfilou grávida de cinco meses na madrugada deste sábado (23) pela escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, na Marquês de Sapucaí, no Rio. Pela primeira vez Vivi não desfilou pela Mancha Verde, que também se apresentou nesta madrugada, em São Paulo.

Em São Paulo, coube a Duda Serdan substituir Viviane Araújo como rainha da Mancha Verde.

"Minha Dudinha! Minha menina! Pra mim é assim q sempre vou te ver, afinal de contas quando cheguei na Mancha você estava na barriga da sua Mamy! Quanto tempo estamos juntas! E hoje eu tô com meu coração partido por não poder estar ao seu lado", escreveu Viviane.

"Mas saiba que meu coração estará juntinho de vcs! Brilhe muito Rainha linda!! Tô aqui mandando todas as energias positivas pro nosso desfile, e sexta-feira, se Deus quiser estaremos juntas nas campeãs!"

Viviane Araújo, "rainha das rainhas" do carnaval carioca, com as limitações de uma gravidez aos 47 anos, percorreu os 700 metros da passarela do emblemático espaço com uma minissaia de penas coloridas, vestida de Cabocla Jurema, rainha indígena das florestas. Ela desfila pelo Salgueiro desde 2008.

Vivi é veterana do carnaval carioca, tendo começado a desfilar em 1995 com a escola Beija-Flor. Por isso, muitos a consideram "rainha das rainhas".

Casada desde o ano passado com o empresário Gilherme Militão, de 33 anos, esperam pela chegada de Joaquim.

 

 

R7

SÃO PAULO/SP - Os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e de São Paulo, Ricardo Nunes, decidiram em reunião virtual nesta sexta-feira (21) adiar os desfiles das escolas de samba do carnaval nas duas cidades para o fim de semana do feriado de Tiradentes, em 21 de abril. A decisão foi uma orientação das secretarias de saúde das duas cidades e foi motivada pela explosão de casos da covid-19 causados pela variante Ômicron.

"A decisão foi tomada em respeito ao atual quadro da pandemia de covid-19 no Brasil e à necessidade de, neste momento, preservar vidas e somar forças para impulsionar a vacinação em todo o território nacional”, diz nota conjunta das prefeituras. A reunião contou com a presença dos prefeitos, dos secretários de Saúde e das ligas de escolas de samba das duas capitais.

No começo do mês, as capitais já haviam cancelado os blocos de rua por causa do aumento de casos de covid-19.

BRASÍLIA/DF - A Marinha realizou hoje (10) um desfile com veículos blindados e armamentos na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a caminho do Centro de Instrução de Formosa, em Goiás, onde haverá treinamento de militares. O presidente Jair Bolsonaro acompanhou o evento da rampa do Palácio do Planalto, onde recebeu o convite para comparecer a uma demonstração operativa que será realizada em 16 de agosto.

O ato ocorre no mesmo dia em que está prevista a votação, no plenário da Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019, que torna obrigatório o voto impresso no país. Para parlamentares, o evento seria uma tentativa de intimidação.

No entanto, em nota divulgada na noite de ontem (9), o Comando da Marinha destaca que a “entrega simbólica foi planejada antes da agenda para a votação da PEC 135/2019 no Plenário da Câmara dos Deputados, não possuindo relação com a mesma, ou qualquer outro ato em curso nos Poderes da República”.

Ao abrir a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, nesta terça-feira, o presidente do colegiado, senador Omar Aziz, disse que “o papel das Forças Armadas é defender a democracia, não ameaçá-la”.

“É um absurdo inaceitável. Não é um teatro sem consequências, mas um ataque frontal à democracia que precisa ser repudiado”, disse Aziz. “Desfiles como esse serviriam para mostrar força para conter inimigos externos que ameaçassem nossa soberania, o que não é o caso. As Forças Armadas jamais podem ser usadas para intimidar sua população, seus adversários, atacar a oposição legitimamente constituída. Não há nenhuma previsão constitucional para isso”, completou.

Segundo o Comando da Marinha, o objetivo do desfile foi convidar o presidente Bolsonaro para participar do treinamento em Formosa, que é realizado desde 1988. Porém, o convite costumava acontecer em gabinete, de forma protocolar. É a primeira vez que esse desfile ocorre na área central de Brasília. De acordo com a Marinha, a operação tem o objetivo de “assegurar o preparo do Corpo de Fuzileiros Navais como força estratégica, de pronto emprego e de caráter anfíbio e expedicionário, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa. Este ano, de forma inédita, haverá também a participação de meios do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, de modo a incrementar a interoperabilidade das Forças Armadas do País”.

Ontem, partidos políticos entraram na Justiça para tentar impedir a exibição, mas as ações não tiveram efeito. Também nesta segunda-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que não apoia a demonstração e que, se os deputados quiserem, a votação sobre o voto impresso pode ser adiada.

Entretanto, ele não acredita que o desfile tenha relação com a votação. “No país polarizado, isso dá cabimento para que se especule algum tipo de pressão. Entramos em contato com o presidente Bolsonaro, que garantiu que não há esse intuito. Mas não é usual, é uma coincidência trágica dos blindados para Formosa. Isso apimenta este momento”, afirmou.

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Este ano, a operação envolve mais de 2,5 mil militares, da Marinha, do Exército e da Força Aérea, que simulam uma operação anfíbia, empregando mais de 150 diferentes meios, entre aeronaves, carros de combate, veículos blindados e anfíbios, de artilharia e lançadores de mísseis e foguetes. Os veículos e equipamentos que serão utilizados foram transportados do Rio de Janeiro para Brasília.

 

 

 

*Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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