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RIO DE JANEIRO/RJ - O remador Lucas Verthein, que defendeu o Brasil na Olimpíada de Tóquio (Japão), foi suspenso preventivamente pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). A entidade atualizou na segunda-feira (7) a relação de atletas afastados temporariamente das competições. O carioca de 23 anos é o único da lista a ter caído no doping já em 2022.

Lucas foi flagrado em um exame realizado no último dia 13, fora de competição, onde testou positivo para oxandrolona, um anabolizante que aumenta a potência muscular. A substância é a mesma que, em 2016, apareceu no teste feito por Ana Cláudia Lemos, principal nome brasileiro nas provas de velocidade à época. A corredora conseguiu provar que houve contaminação cruzada de um medicamento e teve que cumprir pena de apenas cinco meses, por negligência.

Em Tóquio, Lucas fez a melhor campanha de um remador brasileiro na história dos Jogos. Ele atingiu as semifinais do single skiff (barco para uma pessoa e dois remos) e ficou na 12ª colocação geral, ao chegar em sexto na final B (que reúne os oito semifinalistas que não atingiram a decisão).

Lucas ainda não se manifestou sobre a suspensão. Em nota, o Botafogo, clube do atleta, afirmou que os "departamentos jurídico e médico" vão apurar o caso,  que o remador é "extremamente profissional e comprometido com os princípios éticos" e que está prestando suporte a ele. A Confederação Brasileira de Remo (CBR) informou que aguarda a notificação da ABCD para acionar o departamento jurídico, antes de comentar a punição.

 

 

Por Lincoln Chaves - Repórter da EBC

AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - Um médico esportivo alemão, identificado apenas como Mark S., que vem sendo julgado por comandar uma rede internacional de doping para atletas, admitiu nesta última terça-feira (29) ter ajudado, por anos, atletas com doping sanguíneo, mas disse que não teve lucro. O réu responde por várias acusações, entre elas, a ter colaborado com pelo menos 23 atletas, de oito países, a obterem vantagem injusta ao longo de vários anos.

"Não tive lucro com o doping", afirmou ele em um comunicado lido por seus advogados no tribunal. O réu também disse que nunca colocou em risco a saúde dos atletas, mas admitiu o doping sanguíneo. “Para mim sempre foi importante não prejudicar a saúde dos atletas”.

O caso é resultado da Operação Bloodletting, em que a polícia invadiu o Campeonato Mundial de Esqui Nórdico na Áustria, em fevereiro de 2019, prendendo atletas poucas horas antes do início de um evento. Mark S. foi preso na Alemanha.

Os promotores dizem que ele está por trás das transfusões de sangue para melhorar o desempenho, principalmente para esquiadores e ciclistas. Eles acreditam que o médico esteve envolvido neste tipo delito, pelo menos desde o final de 2011.

Quatro outros suspeitos estão em julgamento, acusados de ajudá-lo na coleta e fornecimento de sangue. Se condenado, o médico pode ser colocado atrás das grades por um período de um a dez anos. O julgamento deve continuar até pelo menos meados de dezembro.

 

 

*Por Karolos Grohmann – REUTERS

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