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SÃO CARLOS/SP - São Carlos decretou situação de emergência em função do aumento de casos de dengue no município. O Decreto nº 210 foi publicado na quinta-feira (04/04), na edição nº 2460, do Diário Oficial do Município. A medida tem validade por 180 dias, podendo ser prorrogada por igual período. 

De 1º janeiro a 31 de março desse ano já foram registradas 3.438 notificações para Dengue, com 994 casos positivos, sendo 923 autóctones e 71 importados.  Para Chikungunya foram registradas 37 notificações, com 23 casos descartados e 13 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 16 notificações, com 16 casos descartados e para Febre Amarela foram registradas 2 notificações, com 2 casos descartados.

De acordo com o Decreto, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, poderá adotar todas as medidas necessárias à contenção das arboviroses, como aquisição de insumos e materiais, contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação emergencial, prorrogação, na forma da lei, de contratos e convênios administrativos que favoreçam o combate ao mosquito transmissor dos vírus da dengue e de outras arboviroses, assistência à saúde dos pacientes acometidos por essas enfermidades e as ações de Vigilância Epidemiológica, de acordo com a necessidade apurada pelas áreas técnicas da pasta.

Caberá também à Secretaria Municipal de Saúde, com o apoio do Comitê Municipal de Combate às Arboviroses, elaborar diretrizes gerais para a execução das medidas de enfrentamento da situação de emergência em saúde pública, bem como, no âmbito de suas competências, editar normas complementares para a execução do disposto neste Decreto e das ações propostas. A SMS também poderá adotar medidas excepcionais para o enfrentamento como suspender férias e folgas dos Agentes de

Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde e demais servidores envolvidos com a Vigilância Epidemiológica e o Controle de Vetores e no atendimento em unidades de saúde do município.

Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde, disse que para decretar a emergência no âmbito da saúde pública foi considerado o cenário epidemiológico da doença. “Além do aumento do número crescente de casos, temos no momento, oito internações em leito de enfermaria e duas internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e como a doença pode deixar sequelas irreversíveis, decidimos decretar a situação de emergência”.

A diretora ressaltou, ainda, a importância da colaboração de toda a população. “A forma mais eficaz de eliminar a dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Para isso, cada são-carlense precisa fazer sua parte e manter casa, quintais e locais de trabalho livres de água parada. O ciclo de reprodução do Aedes aegypti é de cerca de uma semana, entre a fase de ovo, larva e mosquito adulto. Por isso, a vistoria em busca de criadouros deve ser semanal. Mesmo uma tampinha de garrafa esquecida no quintal pode se tornar criadouro. Já foi comprovado que 75% dos criadouros encontrados estão nas residências”, enfatiza Denise Martins.

É importante que as pessoas que tenham sintomas como febre, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos e dor nas articulações, procurem a unidade de saúde mais próxima da sua residência para atendimento adequado e também para que o controle de vetores faça as ações necessárias para diminuir o risco de transmissão viral.

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BRIGADA CONTRA O AEDES AEGYPTI – Também foi publicado o Decreto Nº 211 que cria em todos os órgãos e entidades da administração direta, indireta e fundacional, equipes de trabalho denominadas "Brigada contra o Aedes aegypti", composta de, no mínimo, três servidores. Essas equipes devem vistoriar periodicamente, em caráter permanente, o imóvel onde se localiza o órgão público, de forma a eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti; identificar áreas que requerem um cuidado constante por meio de um mapa de risco da edificação e atuar de forma preventiva, indicando as providências que devem ser adotadas pelo órgão público, entre outras medidas para eliminar possíveis focos de proliferação do mosquito.

Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde também poderá autorizar, mediante acompanhamento policial, quando necessário, a entrada de agentes de saúde e servidores municipais designados para esse fim, devidamente identificados, nas casas fechadas ou abandonadas, especialmente daqueles proprietários que ao serem convocados para abrir seus imóveis, não atenderem tal solicitação.

SALVADOR/BA - O governador da Bahia, Rui Costa, assinou ontem (26) novo decreto estadual que inclui mais 47 cidades na lista de municípios em situação de emergência em decorrência das chuvas intensas que atingem o estado neste mês. Até domingo, (25), 25 cidades faziam parte da lista. Com a atualização, o número chega a 72.

Com a medida, fica autorizada a mobilização de todos os órgãos estaduais para apoiar as ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução das cidades. Costa sobrevoou e visitou, neste domingo, municípios do sul baiano onde as chuvas se intensificaram desde a última quinta-feira (23), como Ilhéus, Itabuna e Itajuípe.

De acordo com o governador, 37 cidades da região estão embaixo da água, atingidas de forma mais intensa pela subida do nível dos rios. Domingo (25) eram 19.

“É uma tragédia gigantesca. Não me lembro se, na história recente da Bahia, tem algo dessa proporção pela quantidade de cidades, de casas envolvidas. É algo realmente assustador, o número de casa, de ruas, de localidades completamente embaixo de água”, disse o governador, em publicação no Twitter.

Neste domingo (25), foi instalada uma base de apoio em Ilhéus, fruto de ação conjunta de vários órgãos federais e estaduais, para socorro aos municípios afetados pelas enchentes. De acordo com Rui Costa, devido à distância, outros pontos serão criados em Itapetinga, Vitória da Conquista, Ipiaú e Santa Inês.

Uma força-tarefa com agentes de segurança pública está atuando na região. Ela é composta por bombeiros militares da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Norte, Maranhão, Paraíba, Sergipe, além das policias Militar da Bahia e da Rodoviária Federal (PRF). Vinte viaturas, 10 aeronaves, oito botes e um barco também foram mobilizados.

 

Ação federal

O governo federal também está mobilizando diversos órgãos e ministérios em ações de resposta ao desastre natural e reconstrução de infraestrutura danificada. Até o momento, mais de R$ 19 milhões já foram disponibilizados pela Defesa Civil Nacional.

Além da PRF, aeronaves e militares das Forças Armadas darão apoio aos municípios. A ajuda federal também inclui a liberação de recursos para a compra de combustível e a convocação de técnicos e de equipes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde.

O ministro da Cidadania, João Roma, também esteve em Ilhéus neste domingo em reuniões com autoridades locais. “É crucial que, neste momento, a gente reforce o estado de alerta, retire as famílias que estão nas áreas de risco e trabalhe para preservar vidas. Na sequência, tomaremos todas as medidas para amparar essas pessoas”, escreveu, em publicação no Twitter.

Até o momento, o Corpo de Bombeiros da Bahia confirmou 18 mortes em decorrência das chuvas. Mais de 4,2 mil pessoas estão desabrigadas e 11,2 mil foram desalojados pelas inundações.

Para hoje (27), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) mantêm o alerta de risco de novas inundações e deslizamentos de terra na Bahia, devido ao acumulado de chuvas dos últimos dias e à previsão de novas precipitações.

 

 

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

JAPÃO - O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, decretou na sexta-feira (23) o terceiro estado de emergência para Tóquio e mais três prefeituras para conter a propagação da covid-19, quando faltam três meses para o início dos Jogos Olímpicos no país.

"Hoje decidimos declarar o estado de emergência nos departamentos de Tóquio, Kyoto, Osaca e Hyogo", anunciou Yoshihide Suga, justificando a medida pelo aumento do número das diferentes variantes do SARS-CoV-2 nos novos casos de infeção.

Yoshihide Suga anunciou que a medida estará em vigor entre 25 de abril e 11 de maio, permitindo que as autoridades determinem o fechamento temporário de centros comerciais e estabelecimentos que vendam bebidas alcoólicas.

O estado de emergência poderá ser estendido se a situação não melhorar o suficiente, alertou Shigeru Omi, um dos principais assessores do Executivo sobre a pandemia.

Este é o terceiro estado de emergência no Japão desde o início da pandemia e surge apenas um mês após o fim do último.

No entanto, desta vez as autoridades têm mais poderes, após a legislação ter sido reforçada em fevereiro.

Com quase meio milhão de casos de covid-19 e 10 mil mortes devido à doença, o Japão não impôs confinamentos.

O fim do estado de emergência deverá ocorrer em 11 de maio, na véspera de uma visita do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Back, o que fez aumentar a especulação de que o governo estaria priorizando o calendário olímpico sobre a saúde da população.

A campanha de vacinação no Japão está atrasada em relação a muitos países.

A imunização começou em meados de fevereiro, mas os progressos têm sido lentos devido à falta de vacinas e de profissionais de saúde.

Diante do aumento de casos de covid-19, aumentam as dúvidas sobre a possibilidade de realização das Olimpíadas de Tóquio, que têm início agendado para 23 de julho. Na semana passada, o "número 2" do Partido Liberal Democrático do Japão (no poder), Toshihiro Nikai, admitiu o cancelamento.

Yoshihide Suga prometeu realizar olimpíadas "seguras e protegidas", afirmando que elas servirão como um símbolo do triunfo da humanidade sobre a pandemia.

Devido à pandemia de covid-19, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020, previstos para o verão passado, foram adiados em cerca de um ano.

Os Jogos Olímpicos vão ocorrer entre 23 de julho e 8 de agosto, enquanto os Paralímpicos entre 24 de agosto e 5 de setembro.

Agora em abril, numa sondagem da Kyodo News, apenas 24,5% dos entrevistados se mostraram favoráveis ao evento já neste verão, com 39,2% a pedir o cancelamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e 32,8% a julgarem melhor um novo adiamento.

Uma pesquisa feita com o setor empresarial, em fevereiro, mostrou que apenas 35% das empresas queriam o evento.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.060.859 mortos no mundo, resultantes de mais de 143,8 milhões de casos de infecção, segundo balanço da agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fim de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

*Por: RTP

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