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Conheça a história de microempresários que resolveram abrir um negócio durante a pandemia e se reinventar mesmo diante do cenário desafiador

 

SÃO CARLOS/SP - Se os últimos meses soaram difíceis para o trabalhador, que acompanhou de perto o índice do desemprego subir por consequência da quarentena imposta pelo coronavírus, o período foi e é ainda uma chance de se reinventar. Não à toa, o momento também tem sido de muita ousadia, coragem e gente se aventurando no empreendedorismo, criando soluções bastante oportunas para o momento que vivemos ou até apostando em redes de franquias, que se apresentam como uma opção segura com menos riscos e custos, em alguns casos, até reduzidos. Reunimos o depoimento de empreendedores que resolveram dar início a suas empresas mesmo diante de um cenário incerto em diferentes regiões do Brasil.

Foi assim com as amigas Paula Machado e Eliane Dillenburg, dentistas por formação que precisavam de uma solução segura e eficaz de esterilização dos consultórios odontológicos. Em meio a pandemia, criaram a Meister Safe, uma startup que entrega uma solução customizada e individual de esterilização de ambientes por meio de raios UV-C. Aliada ao uso de tecnologia de automação e levando em conta a metragem, temperatura e umidade, foi possível construir ambientes seguros através da aplicação de raios ultravioletas germicidas. “Precisávamos encontrar uma maneira de tornar nossos consultórios seguros, tanto para continuar atendendo ao público, quanto para nossa saúde também. A princípio seria apenas para utilização própria, mas então enxergamos a oportunidade de empreender e compartilhar com outras pessoas os benefícios da desinfecção por meio da luz UVC”, explicaram as amigas.

O advogado Daniel Gois, de Vitória da Conquista, na Bahia, optou pela Mr. Kids, rede de vending machines de produtos infantis. Advogado, especialista em direito penal e com o escritório próprio fechado, viu seu faturamento despencar, já que deixou de atuar para evitar ambientes de risco, como as delegacias. “Comecei a buscar modelos de microfranquia e encontrei a Mr Kids, com investimento acessível que coube no meu bolso”, conta. De olho no potencial do mercado de vendas automáticas, sobretudo na sua cidade, ele agora faz planos de ampliar os negócios. “O investimento foi pensado como um complemento de renda, porém, como não existe concorrência na região, o objetivo agora é adquirir mais máquinas para crescer. Esta pode se tornar minha atividade principal, de modo que eu possa renunciar à algumas demandas judiciais que são bem mais estressantes do que a operacionalização da franquia”, almeja.

Já em São Paulo, Mario Hidalgo se tornou mais um exemplo de quem resolveu arregaçar as mangas, mesmo com as adversidades, ao invés de esperar pelo melhor dos cenários. Ele trabalhava em uma multinacional, mas passou a ter problemas com o gestor e decidiu pedir demissão para ter um negócio próprio: uma unidade da Park Idiomas, rede de franquias de idiomas. “Cheguei à franqueadora após várias buscas e me encantei pelo método inovador e diferente das escolas tradicionais”, comenta. Hidalgo começou a operar em um shopping de Guarulhos, mas, após alguns dias, teve o contrato rescindido. “A inauguração precisou ser adiada por esse motivo, no entanto, já estamos operando, prospectando alunos e com algumas matrículas vigentes”, comemora.

Também na região da capital paulista, o chef de cozinha Carlos Fernandez Cordoba decidiu unir o útil ao agradável ao empreender numa franquia da rede de alimentação saudável Mr. Fit, no ParkShopping São Caetano, na região do Grande ABC. A loja é o primeiro empreendimento da rede dentro de uma das maiores empresas da indústria de shopping centers do país. Cordoba é um entusiasta da alimentação saudável e não teve receio ao abrir um negócio próprio em meados do mês de julho. “A aposta foi em função da credibilidade e solidez da rede e no estilo de vida dos moradores da cidade que prezam pela saúde e da boa alimentação”, comenta.

Há também casos de quem empreendeu por necessidade, como a  Marta Rejane, franqueada da Limpeza com Zelo, especializada em limpeza residencial e de pequenos escritórios. Ela havia se mudado há pouco tempo de Curitiba, no Paraná para Balneário Camboriú, em Santa Catarina para trabalhar em uma indústria química, como técnica. Porém, foi demitida ainda no período de experiência, por conta da pandemia. “Foi então que decidi investir na franquia, após ver uma ação da marca em uma rede social e fazer pesquisas sobre a empresa”, conta.  

Por sua vez, em Minas Gerais, o engenheiro químico Orlando Luiz Mendonça Filho, franqueado da Chocolateria Brasileira, rede de chocolates finos, investiu em uma loja na cidade de Uberlândia. O sonho de empreender sempre foi um plano, que viu nas oportunidades oferecidas pela franqueadora um meio de começar mesmo diante do cenário econômico delicado. “Depois de estudar diversas propostas, optei pela rede que apresentou uma atuação ampla, que não se restringe apenas ao atendimento físico, mas também por canais digitais e parcerias com aplicativos de delivery”, explica. A unidade está instalada no Pátio Vinhedos, principal mall da Zona Sul do município mineiro.

Em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, a empreendedora Ana Paula Machado colocou o desejo de empreender no segmento moveleiro. Para isso, apostou na qualidade dos produtos e nos bons resultados que a rede Anjos Colchões & Sofás conquistou com as vendas de colchões e estofados durante o período de isolamento social. “Fui atrás de ouvir outros franqueados, principalmente nos estados em que eu já havia morado, como em Mato Grosso e no Paraná, e percebi a satisfação que estes tinham em relação às suas unidades. Em janeiro deste ano, após uma reunião com a o diretor de franquias, me senti segura e assistida ao esclarecer todas as dúvidas. Agora, estou realizando o sonho de empreender com total segurança, pois mesmo com o comércio ainda com algumas restrições por conta da pandemia, sei que posso trabalhar através das mídias sociais e com as vendas online, canais que trouxeram ótimos resultados para outros franqueados”, afirma.

Enquanto isso, no  Espírito Santo, na cidade de Guarapari, Alan da Silva Pereira entrou para o time dos empreendedores que estão remando contra a maré. Ele empregou o capital economizado com anos de trabalho em instituição financeira e refinanciou o próprio veículo para investir na franquia que é uma das maiores do franchising brasileiro, a Casa de Bolos, rede pioneira no segmento de bolos caseiros.“A negociação foi concretizada no mês de dezembro de 2019 e a loja inaugurada em agosto, após a flexibilização da quarentena”, conta o ex-bancário. “Mesmo com as incertezas em relação a economia, mantenho a expectativa alta, pois acredito que o trajeto para o empreendedorismo sempre será o mesmo, independente da situação econômica, ou seja, estudo de mercado, planejamento e determinação para ter seu próprio negócio”, finaliza.

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