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País africano tem fartura de energia elétrica e planeja se livrar da dependência do petróleo estrangeiro

 

ETIÓPIA - Em decisão considerada surpreendente, o Ministro dos Transportes e Logística da Etiópia, Alemu Sime, anunciou no apagar das luzes de janeiro que o país africano proibirá completamente a importação de veículos tradicionais com motores a combustão. De acordo com o anúncio, a ação faz parte de projeto estratégico do governo no segmento energético e, na prática, permitirá a importação unicamente de veículos elétricos.

“O governo decidiu não importar carros a gasolina para a Etiópia, abrindo espaço somente para modelos elétricos", diz o comunicado oficial. Uma das razões para a decisão é o fato de a Etiópia não produzir combustível para seu próprio abastecimento, sendo obrigada a importar diesel e gasolina utilizando grandes quantidades de moeda estrangeira. Como as reservas internas em dólar são limitadas, toda a operação acaba sendo prejudicial para o país.

Ao mesmo tempo em que depende do petróleo estrangeiro, a Etiópia produz eletricidade em abundância e a partir de fontes renováveis. A rede hidroelétrica do país é responsável por 95,8% da produção nacional e com custos bem inferiores aos combustíveis fósseis. A ideia do governo é aproveitar as próprias vantagens comparativas do país para se livrar da dependência do petróleo e, ao mesmo tempo, reduzir os índices de emissões.

O desafio agora é criar uma rede minimamente estruturada de abastecimento, já que a realidade do país no campo da eletrificação ainda é incipiente. O governo prometeu trabalhar na implantação de uma rede de carregamento, embora não tenha dado detalhes sobre investimentos ou datas. Além disso, não especificou quando será implementada a proibição de importação de automóveis com motores de combustão, embora a decisão já tenha sido tomada.

 

 

Dyogo Fagundes / InsideEVs Global

ETIÓPIA - O governo da Etiópia afirmou nesta sexta-feira (11) que o exército federal controla 70% da região rebelde de Tigré, no norte do país, afetada pela guerra, uma informação negada pelos líderes insurgentes.

"Um total de 70% de Tigré está sob controle da ENDF", a Força de Defesa Nacional Etíope, tuitou Redwan Hussein, conselheiro de Segurança Nacional do primeiro-ministro Abiy Ahdmed.

O conselheiro também anunciou o envio de ajuda à região, que está à beira de uma tragédia humanitária após dois anos guerra entre os líderes rebeldes de Tigré e o governo federal.

As autoridades rebeldes de Tigré rebateram as afirmações do conselheiro sobre o controle da região e o envio de ajuda, nove dias após a assinatura de um acordo de paz entre o governo e a Frente Popular de Libertação do Tigré (TPLF) para acabar com a guerra de dois anos.

"Ele está tirando seus fatos do nada", declarou à AFP Getachew Reda, porta-voz das autoridades rebeldes de Tigré.

Um trabalhador humanitário que atua na região também desmentiu a chegada de ajuda.

O acesso ao norte da Etiópia está severamente restrito e os jornalistas estão vetados de visitar a região de Tigré, que tem quase seis milhões de habitantes.

Durante a semana aconteceram reuniões entre os dois lados na capital do Quênia, Nairóbi, para discutir planos para o desarmamento dos rebeldes.

 

 

AFP

ETIÓPIA - O governo da Etiópia anunciou nesta quarta-feira (5) que aceitou um convite da União Africana (UA) para participar em negociações de paz com os rebeldes da região de Tigré.

"A União Africana (UA) enviou um convite para conversações de paz. O governo da Etiópia aceitou o convite", afirmou no Redwan Hussein, conselheiro de Segurança Nacional do primeiro-ministro Abiy Ahmed.

O Serviço de Comunicação do Governo etíope (GCS) afirmou que a UA comunicou a data e o local das conversações em seu convite, mas não revelou detalhes.

Após uma trégua de cinco meses, em 24 de agosto os combates recomeçaram entre o exército federal etíope, apoiado pelas forças das regiões vizinhas e tropas da Eritreia, e os rebeldes de Tigré.

O conflito começou em novembro de 2020, quando o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, enviou o exército do país a Tigré para expulsar o governo regional, que contestava sua autoridade há vários meses e que, segundo o Executivo, havia atacado bases militares.

O conflito provocou um número difícil de determinar de mortos e forçou dois milhões de pessoas a abandonar suas casas.

 

 

AFP

ETIÓPIA - O governo central da Etiópia declarou na terça-feira, 2, estado de emergência nacional, devido aos confrontos na região do Tigré, após forças insurgentes declararem que estão ganhando território e considerando marchar para a capital, Adis Abeba. O anúncio ocorre dois dias depois de o primeiro-ministro Abiy Ahmed pedir que cidadãos peguem em armas para se defenderem da Frente Popular de Libertação do Tigré (FPLT), que luta há um ano contra o governo federal.

O estado de emergência restringe a realização de protestos e proíbe a disseminação de informação ou propaganda de apoio a grupos considerados terroristas, como os rebeldes do Tigré. Além disso, é proibido o porte de armas por pessoas que não estejam autorizadas pelas autoridades nacionais.

Por essa razão, autoridades da capital etíope pediram na manhã desta terça-feira para cidadãos registrarem suas armas e se prepararem para cooperar com forças da segurança para defender suas vizinhanças.

Evento inaugura exposição fotográfica "Rostos etíopes", disponível a partir do dia 13 de janeiro

 

SOROCABA/SP - O Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a Embaixada da Etiópia e o Instituto Francês no Brasil, exibe em plataforma virtual na próxima quarta-feira, dia 13 de janeiro, às 20 horas, o filme "Lamb" ("Cordeiro", em tradução livre), do diretor etíope Yared Zeleke. O evento irá inaugurar a exposição fotográfica online "Rostos Etíopes: uma leitura da Etiópia, o teto da África", organizada pela UFSCar.

O longa-metragem foi o primeiro filme etíope a ser incluído na Seleção Oficial do Festival de Cinema de Cannes em 2015 e também foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto de 2015, no Canadá. O filme, com duração de 1h34min, conta a história de Efraim, um menino etíope cujo pai foge dos efeitos da seca e vai procurar trabalho na cidade. Ele leva o filho para morar com primos distantes em uma área não afetada pela seca. Efraim tem dificuldade de se ajustar à nova vida, mas tem uma companhia constante - uma ovelha de estimação que o segue aonde quer que vá. Um dia, seu tio diz que ele terá que deixar sua ovelha ser abatida para a próxima festa religiosa. Efraim resolve fazer o que for preciso para salvar seu único amigo e voltar para casa.

A exibição ocorre pela plataforma Zoom, pelo link encurtador.com.br/vzQS8 (ID da reunião: 846 8588 4039; senha de acesso: 975727) e contará com a participação de representantes da Embaixada da Etiópia no Brasil. O evento é gratuito e limitado a 150 pessoas, por ordem de entrada. A sala virtual abrirá às 19h50 e fechará às 20 horas.

A exibição do filme "Lamb" faz parte da atividade de extensão "Rostos Etíopes: uma leitura da Etiópia, o teto da África", proposta pelo vice-coordenador do curso de Turismo da UFSCar, Cesar Alves Ferragi, professor do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So). A iniciativa tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da Universidade e conta com a participação dos discentes do curso de Turismo Alexia Canavezzi de Camargo e Gabriel Oliveira Cherle Pini, e de Raul Wallace Amorim Carvalho, estudante do curso de Biologia, todos do Campus Sorocaba da UFSCar.

Música etíope
Além do filme e da exposição fotográfica online - cujo site será lançado no dia 13 de janeiro -, o projeto de extensão abriu espaço para explorações musicais etíopes. "Voltando o olhar para a musicalidade etíope encontramos um vasto repertório e particularidades de cada região com diversidade e características únicas", afirma Alexia de Camargo, um das alunas envolvidas na atividade. "Quando estive em Addis Abeba, capital da Etiópia, me surpreendi com a qualidade musical", complementa Ferragi.
Assim, a estudante montou uma playlist chamada "EthioJazz", disponível nas plataformas Deezer (https://deezer.page.link/PmRLceQM9LUws7688) e Spotify (encurtador.com.br/cez47).

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