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SÃO PAULO/SP - Juliette Freire lamentou ter encontrado uma realidade bastante diferente para fazer coisas simples após sua passagem pelo BBB 21. Na terça (23), a maquiadora reclamou de sua vida amorosa e disse que chorou por não conseguir ir a um bar tomar uma cerveja e comer espetinho.

Em entrevista ao podcast Quem Pod, Pod, ela foi questionada sobre como lida com relacionamentos amorosos sendo uma pessoa pública. “Tem que ser muito corajoso. Eles têm muito medo. Eu sempre fui de paquerar, de chegar, mas depois que eu saí do programa, eu acho que fiquei com quatro, cinco. Estou fraca, tenho vergonha disso. Fiquei com alguns famosos e alguns anônimos”, revelou.

“Eu paquerei pouco, os homens têm um pouco de medo. Quando eles não querem fama, eles têm medo da proporção porque os meus fãs vão de um jeito. Tudo que você já fez de errado, ressurge. Para querer, tem que querer muito”, destacou.

“Eu era amiga de todos os donos de festas, eu não pagava um ingresso. Mas eu vivia nas baladas, pegava muita gente e bebia muito. Eu sinto muita falta “, continuou.

A campeã do Big Brother Brasil 21 também revelou ter chorado por não conseguir ir a um lugar público junto de seus amigos: “Eu chorei essa semana, eu queria ir a um barzinho. Aí começou a ficar tarde, e me falaram: ‘Juliette, sábado à noite não tem mesa, vai ser uma burocracia, tem que chamar segurança’. Eu comecei a ficar triste, era tanta complicação, eu só queria uma cerveja e um espetinho. Queria conhecer as pessoas. Isso era o que me fazia feliz. Não tenho mais isso, fiquei muito triste e comecei a chorar”, revelou.

 

 

JETSS

REINO UNIDO - Alardeado pelo governo Johnson, 19 de julho é data em que Reino Unido suspende todas as restrições anti-covid. Economistas exultam, enquanto comunidade científica internacional se escandaliza com "ameaça ao mundo".

Chega o momento que milhões no Reino Unido tanto almejavam, nos últimos 16 meses: nesta segunda-feira (19/07), apelidada "Freedom Day" por diversos políticos do governista Partido Conservador, caem todas as restrições contra a covid-19.

Por sua vez, os especialistas em saúde pública do país estão seriamente preocupados. Muitos consideram cedo demais para suspender todas as medidas vigentes, considerando-se a propagação da variante delta do coronavírus pelo país. O próprio grupo de consultoria científica de Londres advertiu quanto a consequências incertas.

Para os comerciantes, porém, é um alívio poder voltar a operar normalmente. Todos os estabelecimentos, incluindo casas noturnas, bares e teatros, poderão abrir sem restrições. Os limites de lotação ditados pela pandemia deixam de vigorar, e medidas como o uso de máscaras sanitárias ou distanciamento social passam a ser uma opção pessoal, sem imposição compulsória.

Insegurança entre comerciantes

Aos promotores de grandes eventos em locais fechados, recomenda-se introduzirem medidas de certificação para os frequentadores, na forma de teste negativo do Sars-Cov-2 ou prova de vacinação. Uma das poucas regras que permanecem é que quem testar positivo para o vírus, ou tiver contato próximo com alguém que tenha testado, deverá se isolar por um período variável, dependendo da idade e status de vacinação.

O otimismo dos líderes comerciais é temperado por uma certa ansiedade sobre o que acontece se a situação de saúde pública se tornar novamente crítica. Há apelos por mais orientação detalhada por parte do governo.

"Esta é a notícia por que as empresas de toda a Inglaterra vinham esperando, e muitos vão suspirar de alívio ao ouvir o secretário de Saúde dar finalmente o sinal verde para a reabertura", comentou, em comunicado à imprensa, Claire Walker, codiretora executiva das Câmaras de Comércio Britânicas.

"Mas eles ainda não têm o quadro completo de que precisam desesperadamente para planejar devidamente a volta ao funcionamento", ressalvou Walker. A Federação de Pequenas Empresas expressou sentimentos semelhantes.

Boris modera a retórica

Após a fanfarronice inicial, o governo de Boris Johnson também passou a enfatizar a necessidade de cautela. Quando o "Dia da Liberdade" foi alardeado, no começo do verão, a rapidez das vacinações no Reino Unido e a baixa mortalidade se combinaram para promover grande otimismo.

Nas últimas semanas, contudo, a variante delta do coronavírus elevou para mais de 30 mil o número de novos casos por dia. Ao confirmar os planos para o 19 de julho, o recém-nomeado secretário de Saúde, Sajid Javid, admitiu que a média diária pode, em breve, alcançar a marca dos 100 mil.

O governo insiste que as imunizações quebraram a conexão entre número de casos, hospitalizações e óbitos. Contudo a incerteza contribuiu para abrandar a retórica oficial, também do primeiro-ministro Boris Johnson: a expressão "Freedom Day" foi parcialmente abandonada, em meio à admissão tácita de que as restrições poderão retornar, caso a situação saia de controle.

Além disso, muitos assalariados que agora trabalham de casa continuarão a fazê-lo, para muito além do 19 de julho. No entanto, um porta-voz de Londres frisou que "embora o governo não esteja mais instruindo a população para trabalhar de casa, se puder, esperamos e recomendamos uma volta gradual ao local de trabalho, ao longo do verão."

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"Experimento perigoso e antiético"

Mas as repercussões da iniciativa de abertura não acabam nas fronteiras britânicas: numa cúpula de emergência, especialistas internacionais de saúde condenaram o passo como uma ameaça ao mundo, representando solo fértil para a emergência de variantes do vírus, resistentes a vacinas.

Consultores governamentais da Nova Zelândia, Israel e Itália estiveram entre os que soaram o alarme sobre da decisão de Downing Street, sendo secundados por mais de 1.200 cientistas, numa carta na revista científica The Lancet.

O neozelandês Michael Baker, da Universidade de Otago, manifestou perplexidade por Londres "não estar seguindo nem mesmo os princípios básicos de saúde pública". O professor da Universidade de Valência José Martin-Moreno, consultor da Organização Mundial de Saúde (OMS), comentou: "Não conseguimos compreender por que isso está acontecendo, apesar do saber científico disponível."

Também presente ao encontro, a diretora do University College London, Christina Pagel, concordou com os colegas: "Devido a nossa posição como eixo global de viagens, qualquer variante que se torne dominante no Reino Unido provavelmente se espalhará pelo resto do planeta. A política britânica não só nos afeta: ela afeta a todos e a quem quer que tenha participação no que fazermos."

O pesquisador William Haseltine, que dirige o think tank Access Health International, sediado em Nova York, disse temer que a abordagem venha a ser imitada por outras autoridades nacionais, por oportunismo político: "O que eu temo é que alguns dos piores impulsos, em muitos de nossos Estados, vão seguir o exemplo do Reino Unido."

Ele se declarou "extremamente decepcionado em ver o rapidíssimo aumento dos contágios numa população que está vacinada, exatamente como nós". Da carta à Lancet, consta: "Cremos que o governo está embarcando num experimento perigoso e antiético, e lhe apelamos para pausar os planos de abandonar as mitigações em 19 de julho de 2021."

Economia à frente da saúde?

Apesar de tudo, economistas britânicos enfatizam o aspecto positivo na liberalização, prevendo que a reabertura dará um impulso adicional à já pronunciada recuperação econômica nacional. Segundo Andrew Goodwin, economista-chefe para o Reino Unido da empresa de análise e previsões Oxford Economics, isso se dará por "dois canais".

"Primeiro, a reabertura de estabelecimentos ainda fechados, como casas noturnas e grandes eventos. E segundo, graças à remoção das restrições de distanciamento social, que obrigam muitos locais de hospedagem a operarem abaixo de sua capacidade plena. Ao todo, esperamos que o PIB vai crescer 7,3% neste ano."

Por outro lado, Goodwin percebe o sério risco econômico, caso a situação de saúde pública volte a escalar: "Sabemos, pelo ano passado, que números altos de casos de covid-19 podem abalar a confiança dos consumidores e desencorajar o consumo social. Além disso quanto mais os contágios crescerem, maior a pressão sobre o Sistema Nacional de Saúde (NHS), e maior a probabilidade de as restrições terem que voltar a ser impostas."

Fraco antídoto para "efeito Brexit"

Embora o 19 de julho de 2021 seja o mais próximo que a economia britânica esteve de uma normalidade, desde março de 2020, ainda é grande a diferença em relação ao período pré-pandemia. O coronavírus deixou cicatrizes profundas: pelo menos 129 mi pacientes morreram, e diversos centros urbanos permanecem atipicamente calmos, devido à transição significativa para o trabalho remoto.

Calcula-se que, até 2022, o Departamento do Tesouro do Reino Unido terá injetado na economia nacional 475 bilhões de euros (R$ 2,86 trilhões) em gastos relacionados à covid-19: desde a década de 1970, nunca a economia britânica foi tão determinada pelo governo.

Além disso, a nação insular abandonou de vez o mercado comum e a união alfandegária da União Europeia no início da pandemia, com o período de transição pós-Brexit se concluindo em 31 de dezembro de 2020. As consequências desses fatos estão apenas se anunciando, lembra Goodwin, e qualquer impulso positivo pós-pandemia dificilmente terá grande impacto sobre o "efeito Brexit", como um todo.

 

 

 

Autor: Arthur Sullivan, Augusto Valente / DW

Lorrana Gomes, advogada especialista em direito na web, fala sobre as leis de proteção à mulher na internet e o que precisa avançar para tornar o ambiente digital mais seguro para elas
 

SÃO PAULO/SP - As mulheres vêm conquistando novos espaços a cada dia, e no ambiente virtual não é diferente. A presença feminina cresce e acompanha a evolução digital, mas apesar desse avanço, a ocupação nas redes sociais e demais ambientes da web acende um alerta: o quão seguras elas estão virtualmente?

 

“Assim como na vida real, as mulheres também se sentem desprotegidas no ambiente cibernético. É um local de muita troca de informação, que acaba propiciando ataques de pessoas mal intencionadas”, afirma a advogada especialista em direito cibernético, Lorrana Gomes, do escritório L Gomes Advogados.


Para a especialista, o ambiente digital ainda carece de regulamentação mais protetiva ao público feminino. Ela lembra que, embora haja a Lei Carolina Dieckmann  (Lei 12.737, de 2012) - que tem o intuito de definir crimes cibernéticos no Brasil - o número de vítimas de cibercrimes, sobretudo de mulheres que têm as contas e dados invadidos e divulgados sem permissão, não para de crescer.

Um estudo da empresa de segurança da informação Kaspersky revela que o Brasil foi o mais atingido por tentativas de cibercrimes em 2020. Apenas entre fevereiro e março do ano passado, o número de ataques cresceu 120% no país.

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"Quando estamos falando de cibercrimes, devemos pensar que um comentário em uma foto ou o excesso de mensagens evasivas que reprimem uma mulher, discurso machista e a ridicularização pública de uma mulher podem ser considerados crimes”, aponta. “Quando uma mulher se sente incomodada em decorrência de algum fato, é fundamental que ela registre o boletim de ocorrência e informe às autoridades competentes”, orienta.

Lorrana também aconselha que as vítimas desse tipo de crime façam prints das mensagens, imagens e tudo que puder ajudar a narrar o ocorrido.

“Procure um cartório e providencie um ata notarial, com vistas a trazer maior credibilidade a prova, eis que prints são de fácil alteração e as mensagens podem ser excluídas ou se perderem”, finaliza.

SÃO PAULO/SP - Nesta semana a Justiça concedeu a prisão domiciliar a um dos maiores traficantes internacionais de drogas do país, Suaélio Martins Leda, que estava preso em Mirandópolis, no Interior de São Paulo. O preso é hipertenso e faz parte do grupo de risco para a Covid-19. De acordo com a determinação do desembargador França Carvalho, do Tribunal de Justiça de São Paulo, ele passará os próximos 60 dias cumprindo a pena em sua casa.

A jurista e Mestre em Direito Penal, Jacqueline Valles, afirma que, por mais chocante que a notícia possa parecer, do ponto de vista jurídico, ela está correta. No início da pandemia do novo coronavírus, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deliberou a recomendação para que os presos que pertençam ao grupo de risco da doença cumpram a pena em casa até o final da pandemia, seguindo uma série de normas de segurança. A medida vale apenas para aqueles que não tenham cometido crimes violentos. “Por mais danoso que seja o tráfico de drogas, não se trata de um crime cometido com violência e, portanto, condenados pelo crime são beneficiados pela medida”, explica a jurista.

Marcado pela superlotação e pela incapacidade de oferecer atendimento médico a todos os custodiados, o sistema prisional brasileiro não suporta a necessidade de isolamento de doentes e nem dos detentos que fazem parte do grupo de risco. “O Estado é o responsável pela vida dos custodiados. Se ele não tem capacidade para isolar os presos que estão no grupo de risco, tem que encontrar outra maneira de garantir a integridade física deles, por isso o CNJ redigiu essa recomendação”, completa Jacqueline.

Jacqueline reforça que a medida tem tempo limitado e serve não apenas para proteger a saúde dos presos, mas para evitar que eles se transformem em vetores de contaminação para a sociedade. “Um doente dentro de uma cela transmite a doença não só para os outros detentos, mas também para os profissionais do sistema penitenciário que atuam nos presídios. Em um momento em que o Brasil soma mais de 2 milhões de contaminados e mais de 84 mil mortes, todo cuidado tem que ser adotado, é um problema de saúde pública”, argumenta.

A preocupação da jurista se traduz em números: de acordo com o boletim divulgado pelo CNJ no dia 22 de Julho, nos últimos 30 dias, o número de contaminações dobrou e o de mortes cresceu 33% nas prisões brasileiras. Desde o início da pandemia, foram 13.778 casos confirmados da doença, com 136 mortes. “Desde o início da pandemia, 65 servidores do sistema prisional morreram e outros 5.113 foram contaminados. Estamos diante de um grave problema de saúde pública, pois esses servidores transmitem a doença para suas famílias e as pessoas com as quais convivem”, finaliza a jurista.

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