MARRAKECH - Meio século depois de seus últimos encontros anuais no continente africano, o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) se reúnem na África a partir desta segunda-feira (9) em Marrakech, Marrocos, para falar de reformas e do financiamento contra a mudança climática.
Ambas as instituições costumam organizar suas reuniões fora da sede em Washington, D.C., uma vez a cada três anos, mas a edição de Marrocos -originalmente prevista para 2021 – teve de ser adiada duas vezes, devido à pandemia da covid-19.
Espera-se que muitas das conversas se concentrem na África, uma vez que o continente enfrenta tanto uma crise da dívida que assola vários de seus países, quanto as consequências da mudança climática e de uma pobreza que diminui mais lentamente do que em outras áreas do planeta.
Na quinta-feira, durante seu tradicional discurso de inauguração, a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, destacou, em Abidjan (Costa do Marfim), que “um século XXI próspero precisa de uma África próspera”, especialmente levando-se em consideração o envelhecimento da população nas economias avançadas.
As primeiras medidas anunciadas devem ser, sobretudo, simbólicas, como a criação de um terceiro cargo para os países africanos nos conselhos de administração de ambas as instituições, o que lhes daria a oportunidade de se fazerem ouvir com mais força.
– Aumentar a capacidade de empréstimo –
O grosso das conversas vai girar em torno do financiamento, tanto para suas missões específicas (erradicação da pobreza e ajuda aos países em dificuldade) quanto para aliviar os efeitos da mudança climática.
Os principais países não se mostraram favoráveis a aumentar o capital, uma iniciativa que também reforçaria o peso de grandes países emergentes como China e Índia.
Em relação ao Banco Mundial, o principal avanço deverá ser a confirmação de mais 50 bilhões de dólares (257,5 bilhões de reais na cotação do dia) nos próximos dez anos. Seu presidente, Ajay Banga, espera ir mais longe e elevar o total para 100 bilhões, ou 125 bilhões de dólares (R$ 515 bilhões e R$ 643,7 bilhões na cotação do dia), graças às contribuições das economias avançadas.
Ainda assim, é pouco provável que essa questão seja resolvida em Marrakech.
Não há expectativa de grandes progressos em termos de financiamento climático, apesar das muitas vozes que criticam a falta de ajuda nesta matéria por parte de ambas as instituições.
TÂNGER - Derrota na estreia em 2023. O Brasil encarou o Marrocos neste sábado, em amistoso internacional no Estádio Ibn Batouta, na cidade de Tânger, e o time comando por Ramon Menezes começou o ano sem vitória. A Seleção Brasileira perdeu por 2 a 1 e iniciou o ciclo para a Copa do Mundo de 2026 com o pé esquerdo.
Os marroquinos abriram o marcador com Boufal, mas Casemiro empatou para a Seleção Brasileira em um frango do goleiro Bono. No fim, porém, Sabiri deu o triunfo para os africanos, que foram festejados por milhares de torcedores que lotaram o estádio.
CHANCES E GOL ANULADO
O começo de jogo foi de chances para os dois lados, mas sem balançar as redes. O Marrocos assustou com Mazraoui, aos 22 minutos, e o Brasil levou perigo no minuto seguinte com Rony e Andrey. Aos 25, Vini Jr estufou as redes após erro de Hakimi e Bono, mas a arbitragem, com auxílio do VAR, assinalou impedimento do camisa 11.
ERRO NA SAÍDA E GOL
Os donos da casa conseguiram abrir o marcador aos 28 minutos. Emerson Royal saiu jogando errado no campo de defesa e perdeu a bola para Boufal, que tabelou com El Khannouss antes de girar em cima de Casemiro e bater no canto do goleiro Weverton para marcar o gol da seleção africana.
FRANGO E EMPATE
A Seleção Brasileira se lançou ao ataque no segundo tempo, o técnico Ramon Menezes fez alterações, e o gol de empate saiu aos 21 minutos. Lucas Paquetá roubou bola no campo de ataque e entregou para Casemiro. O camisa 5 bateu de primeiro, pegou fraco na bola, mas o goleiro Bono falhou e levou o gol.
APAGÃO
Aos 25 minutos da etapa final, parte da iluminação do Estádio Ibn Batouta caiu, e o árbitro paralisou a partida. A bola voltou a rolar depois de quatro minutos de interrupção em Tânger.
MARROQUINOS NA FRENTE
O time africano voltou a ficar na frente do placar aos 33 do segundo tempo. Éder Militão tentou entregar para Antony, que não dominou e perdeu para Allah. O ala-esquerdo marroquino cruzou para o meio, Militão não conseguiu cortar, e Sabiri bateu forte para balançar as redes.
por LANCE!
MARROCOS - O Parlamento do Marrocos aprovou a criação de uma comissão para reavaliar as relações com o Parlamento Europeu depois que o Parlamento Europeu aprovou uma resolução crítica à situação da liberdade de imprensa no país, bem como ao suposto esquema de suborno de Rabat para ganhar influência em Bruxelas.
A Câmara dos Deputados de Marrocos indicou em comunicado publicado no seu site que esta comissão vai integrar representantes das duas câmaras do Parlamento e sublinhou que a decisão surge “após uma discussão aprofundada” sobre a reavaliação das relações com a União Europeia Parlamento.
Também esta quarta-feira, 08, terá lugar uma «importante reunião de estudo e informação sobre os ataques e falsas acusações feitas contra Marrocos por alguns partidos do Parlamento Europeu», sem adiantar mais detalhes sobre o assunto.
O Parlamento marroquino anunciou a 23 de janeiro a sua decisão de «reavaliar» as relações com o Parlamento e sublinhou que «toma nota com grande espanto e profunda consternação» desta resolução do Parlamento Europeu. Afirmou ter «prejudicado gravemente a confiança entre as duas instituições legislativas».
A este propósito, qualificou de “perigosa” à deriva traçada pelo Parlamento Europeu, lamentando que o Parlamento Europeu “tenha sido conduzido por certos círculos hostis» no âmbito de «uma campanha de falsas acusações dirigida a um parceiro tradicional e credível.”
O texto aprovado pelo Parlamento Europeu apelava ao respeito pela liberdade de expressão e dos meios de comunicação social, denunciava a utilização do programa de espionagem 'Pegasus' e exigia ainda “um julgamento justo” dos jornalistas detidos Omar Radi, Sulaiman Raisuni e Taufik Buachrine.
Fonte: (EUROPA PRESS)
Daniel Stewart / NEWS 360
CATAR - A França fez valer a sua condição de favorita e derrotou o Marrocos por 2 a 0 para alcançar a final da Copa do Catar. Após triunfar, na tarde desta quarta-feira (14) no Estádio Al Bayt, a seleção francesa concentra suas atenções na equipe da Argentina, sua adversária na grande decisão do próximo domingo (18), oportunidade na qual será proclamado um novo tricampeão do Mundial de seleções da Fifa.
France are through to the final! ?@adidasfootball | #FIFAWorldCup
— FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) December 14, 2022
Na semifinal desta quarta, o futebol colocou frente a frente um duelo que mistura esporte com história contemporânea: a França contra uma de suas ex-colônias. Entre 1906 e 1956, o território marroquino foi um protetorado francês. A tribuna de honra do Estádio Al Bayt contou com a presença do presidente Emmanuel Macron, que, antes de a bola rolar, pediu formalmente “desculpas pela ocupação francesa em vários países da África ao longo século XX”.
Dentro de campo os marroquinos tinham dois jogadores que oficialmente nasceram na França, mas que preferiram defender a camisa vermelha e honrar a origem de seus pais: Romain Saïss (zagueiro) e Sofiane Boufal (meia).
Com 4 minutos de jogo, Théo Hernández pegou o rebote de uma bola ricocheteada na defesa e, de voleio, calou o estádio Al Bayt. Era o primeiro gol da França, que saiu mais rápido do que a imensa torcida esperava (cerca de 95% dos torcedores presentes apoiavam os marroquinos). Aos 10 minutos surgiu a chance do empate. Ounahi, meia do Angers (França), arriscou de fora da área buscando o canto do goleiro francês Lloris, que espalmou.
Precisando se abrir para ir ao ataque, o Marrocos deu espaço na defesa e, aos 16 minutos, Giroud foi lançado na frente, ajeitou e bateu firme, mas a trave salvou o goleiro Bounou.
Aos 35 minutos surgiu outra chance claríssima de gol para a França, Tchoumeni achou Giroud dentro da área. Com liberdade, o atacante bateu de primeira, mas para fora. Parecia não ser o dia do gigantesco centroavante francês.
O lance mais incrível da etapa inicial saiu aos 44 minutos. A bola foi levantada na área francesa em cobrança de escanteio e El Yamiq tentou marcar de bicicleta. A bola foi no cantinho e Lloris saltou para espalmar com a ponta dos dedos. O lance empolgou toda a comunidade árabe presente ao estádio.
No 2º tempo, o time do técnico Walid Regragui fez várias triangulações, chegando com muita facilidade à área francesa, mas sem conseguir concluir à gol. Restrita à defesa, a França apostava na velocidade de Mbappé para puxar contra-ataques. Se o craque francês não conseguiu criar melhores oportunidades, foi por causa da forte marcação que recebeu.
O técnico Didier Deschamps percebeu que poderia desafogar seu time e colocou Thuram no lugar de Giroud, ficando com três velocistas no comando de ataque: Thuram, Mbappé e Dembelé.
Aos 33 minutos, enfim, Mbappé fez bela jogada, chutou para gol, a bola foi desviada e sobrou limpa para o reserva Muani completar para as redes: 2 a 0. Uma curiosidade é que Muani entrou em campo 40 segundos antes de marcar o gol que deu números finais ao confronto.
Ao apito final, os milhares de marroquinos aplaudiram sua seleção, mesmo sem a tão sonhada conquista sobre os ex-colonizadores. Ela já tinha ido mais longe do que todo o país esperava. A Copa do Mundo, então, vai ser decidida mesma por duas seleções apontadas desde o início como favoritas.
Com a vitória nas semifinais, a França se credencia à finalíssima com a Argentina, oportunidade na qual será coroado um novo tricampeão mundial. Já o aguerrido Marrocos volta a campo um dia antes para disputar com a Croácia o posto de terceiro colocado.
Por Carlos Molinari - TV Brasil
ESPANHA - Em junho e julho, as emissões de carbono bateram recorde na Espanha e Marrocos, devido aos incêndios florestais.
O Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus, da União Europeia, informou que esse nível é o maior desde 2003.
Na Espanha, os incêndios de junho a 17 de julho, já produziram mais de 1,3 milhão de toneladas de emissão de carbono. Na última terça-feira (19), mais de 30 incêndios estão ativos no país.
“As emissões para a Espanha já são as maiores dos últimos 20 anos”, afirmou o cientista sênior do Copernicus, Mark Parrington, à Reuters.
Os incêndios em Marrocos deste ano, também bateram recorde, foram 480 mil toneladas apenas em junho e julho.
As principais causas para o prolongamento dos incêndios florestais, é a mudança climática, que mantem condições quentes e secas, o que estimula que as chamas se espalhem.
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