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JAÚ/SP - Uma onça parda morreu após ser atropelada na Rodovia Otávio Pacheco de Almeida (SP-255), no trecho que liga as cidades de Jaú a Barra Bonita/SP.

O acidente foi no km 162, e o animal silvestre foi localizado com as partes do corpo expostas após o atropelamento, mas os agentes informaram que não se sabe qual tipo de veículo teria atropelado o animal silvestre.

A concessionária retirou a onça do local e fez os procedimentos estabelecidos por lei ambiental.

RIO DE JANEIRO/RJ - Uma onça-parda foi registrada em uma área florestal em Maricá, na região dos Lagos, no Rio de Janeiro. O grande felino, que não aparecia na região há mais de 100 anos e era considerado localmente extinto, foi observado em câmeras de monitoramento do Refúgio de Vida Silvestre de Maricá (Revimar), uma unidade de conservação fluminense.

Onça-parda foi flagrada em região de Mata Atlântica; animal estava desaparecido do local há mais de 100 anos; registro foi feito por pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro

 

Ameaçada de extinção

Além da onça-parda (também conhecida como suçuarana), também foi registrado um gato maracajá, outro felino de grande porte comum da Mata Atlântica. Ambos os animais são raros na região e são considerados ameaçados de extinção por biólogos.

“A presença destes predadores de topo de cadeia em nossas áreas protegidas é um bioindicador da qualidade das nossas florestas. Nosso município possui mais de 50% de seu território inserido em Unidades de Conservação e esse acostamento através do trabalho de monitoramento realizado pela Prefeitura de Maricá vem coroar nossas ações”, afirmou o secretário de Cidade Sustentável, Helter Ferreira, em nota da comunicação da cidade.

A Revimar ocupa cerca de 25% do território de Maricá, que possui outros diversos ambientes de conservação do meio-ambiente. Por conta da boa preservação do local e graças ao monitoramento de vídeo das florestas, é possível ver que o espaço tem comportado a biodiversidade da Mata Atlântica.

“A onça parda e o gato maracajá estão ameaçados de extinção. A presença deles é para se comemorar, mas também para aumentarmos a vigilância e proteção. Estamos monitorando a fauna do Revimar 24 horas por dia. A equipe conta com profissionais da UERJ, da prefeitura das polícias”, explica Izar Aximoff, do Núcleo de Fotografia Cientifica Ambiental da UERJ.

“Esses animais não representam perigo para sociedade. Existe um pequeno risco para animais que são criados soltos no entorno do Revimar, como galinhas, porcos e bezerros por exemplo. Vamos iniciar campanha orientando esses proprietários a realizarem medidas que diminuam o risco de ataque como, por exemplo, a colocação de cercas elétricas e recolher os animais no período noturno. Na verdade, existem muitas presas para esses felinos dentro do Revimar e quem corre mais perigo são eles mesmos devido a caça”, completou o pesquisador.

 

 

Redação Hypeness

BRASÍLIA/DF - Divulgado no dia internacional da onça-pintada, o censo mapeou 564.425 hectares da região de fronteira entre o Brasil e na Argentina, que representa o maior núcleo remanescente de onças-pintadas na Mata Atlântica em nível mundial. Ao todo, foram instalados 215 pontos de amostragem nos dois países. Foram observadas mais de 693 mil imagens, sendo 2.523 fotografias de onças-pintadas adultas. Essa é a maior área já monitorada desde o início do censo em 1995.

O monitoramento desde ano aponta uma ligeira queda nos números absolutos na comparação com o resultado de 2018, quando a estimativa era de 84 a 125 (com média de 105) indivíduos no território. O estudo não registrava queda populacional desde 2005. Porém, essa situação não é considerada crítica pelos pesquisadores, mas desperta preocupação e alerta nas instituições e organizações que trabalham pela conservação da onça-pintada.

A caça, desmatamento, atropelamentos e redução de seu habitat são as principais ameaças da espécie. O dado mostra que apesar dos nossos esforços em atividades de pesquisa, conscientização, trabalhos em conjunto com as comunidades locais e articulações internacionais precisamos ir além para que estes animais sobrevivam. A onça-pintada é considerada uma espécie indicadora da qualidade da biodiversidade local. Portanto, o resultado deixa evidente que cuidar dessa espécie é cuidar da nossa própria qualidade de vida, comenta Felipe Feliciani, analista de conservação do WWF-Brasil.

A região do Corredor Verde entre Brasil e Argentina tem capacidade estimada para aproximadamente 250 onças-pintadas. Ou seja, há espaço para expansão das populações, completa Feliciani.

O Projeto Onças do Iguaçu desenvolve os trabalhos de pesquisa e conscientização no Brasil e de acordo com a coordenadora executiva do projeto, Yara Barros, o trabalho de conservação começa no controle das ameaças. Concentrar esforços nas ações de conservação no Corredor Verde vai aos poucos afastando a possibilidade de extinção local desse felino fantástico, mas o caminho é longo. Onde tem onça tem vida, e é orgulho e responsabilidade desta região manter uma população tão importante do maior carnívoro das Américas, comenta Barros.

Embora os números apresentem um alerta, o diretor geral da Fundação Vida Silvestre Argentina, Manuel Jaramillo, lembra que a situação já foi pior. É possível revertê-los, já que os primeiros levantamentos da espécie registraram entre 30 e 54 indivíduos. O mais importante agora é entender que precisamos dos esforços da comunidade, dos órgãos ambientais e do governo para continuar crescendo e assim se comprometendo a retomar a tendência de crescimento populacional da onça-pintada em um dos habitats de maior potencial para a espécie, diz Jaramillo.

Restam menos de 300 onças-pintadas em toda a Mata Atlântica e o Corredor Verde abriga cerca de um terço delas, e é a região com o habitat mais adequado para a espécie no bioma. No entanto, a conservação desses felinos depende de ações intensas e constantes de conservação. Assim, é imperativo que sejam mitigadas as ameaças à espécie na região, e que seja priorizada a manutenção da integridade do que resta se seu hábitat, além de aumento da conectividade com áreas adequadas.

 

História

Nos últimos 18 anos os projetos Yaguareté (Argentina) e Projeto Onças do Iguaçu monitoram a flutuação da população da espécie na região do Corredor Verde.

Entre 1990 e 1995 o pesquisador Peter Crawshaw, falecido neste ano, estimou que a região abrigava entre 400 e 800 onças-pintadas. Mas, no final da década passada, a população apresentou um declínio alarmante, e a estimativa em 2005 era de que em toda a área do Corredor Verde houvessem apenas cerca de 40 onças-pintadas, um cenário desanimador e preocupante. No Parque Nacional do Iguaçu, em 2009 estimavam-se entre 9 a 11 onças-pintadas, e a espécie estava perto da extinção local.

No entanto, nos últimos quinze anos observou-se uma tendência de importante crescimento da população. Em 2016 a população estimada para o Corredor Verde era de em média 90 animais (entre 71 e 107), e passou para 105 (entre 84 e 125) em 2018. Para o Parque Nacional do Iguaçu a estimativa média do Censo 2018 foi de 28 onças-pintadas (entre 23 e 34) e agora em 2020 voltou para 24 animais na média.

Segundo Yara Barros, o crescimento da população de onças-pintadas no Corredor Verde nos últimos 15 anos tem sido possível também graças a esforços a esforços coletivos numerosas instituições dos dois países se uniram em ações que envolvem desde fiscalização para redução das ameaças, como a caça, até ações de engajamento, coexistência, manejo e pesquisa. Outro fator foi a mudança no uso do solo: muitas propriedades que criavam gado agora se dedicam ao plantio de soja e milho, o que reduziu um pouco os conflitos, comenta Barros.

Na Mata Atlântica, a espécie segue criticamente ameaçada de extinção. A conservação da onça-pintada vai muito além da proteção uma única espécie. A conservação bem-sucedida dessa espécie é fundamental e mantém florestas, estoques de carbono, biodiversidade, disponibilidade hídrica e patrimônio nacional e cultural. Esses esforços não apenas protegem toda a vida selvagem em toda a paisagem da onça-pintada, mas ajudam a diversificar as oportunidades econômicas das comunidades locais e contribuem para a mitigação e adaptação das mudanças climáticas globais.

 

Paraguai

Pela primeira vez, o Paraguai fez um monitoramento do felino. Com a mesma metodologia utilizada por Argentina e Brasil, o trabalho de monitoramento foi realizado na Reserva Natural da Floresta Mbaracayú e na Reserva Natural do Morombí, próximas a fronteira do Brasil na região ao sul de Mato Grosso do Sul no Brasil, e o resultado foi de uma população de 12 onças-pintadas. Situação que mostra a necessidade de ações urgentes para reconectar as reservas, que incluem a restauração de florestas. A troca de experiências faz parte dos esforços trinacionais de conservação do WWF-Paraguai, WWF-Brasil e Fundación Vida Silvestre Argentina.

 

O censo

O estudo é desenvolvido via cooperação internacional entre o WWF-Brasil, Fundación Vida Silvestre Argentina, Parque Nacional do Iguaçu, Parque Nacional Iguazú, Projeto Onças do Iguaçu (Instituto Pró-carnívoros) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

As fotografias de onças obtidas nas 215 estações de monitoramento são separadas e individualizadas através de uma análise detalhada do padrão das manchas de cada onça, únicas em cada animal. Posteriormente, por meio de programas estatísticos, é feito um cruzamento de informações com base na quantidade de hectares que foram cobertos com a amostragem e na quantidade de onças-pintadas diferentes que foram cadastradas. Com base nessa análise estatística, é possível obter faixas populacionais que indicam o número mínimo e máximo de indivíduos que a população poderia ter, uma vez que por questões metodológicas e estatísticas da pesquisa não é possível obter dados exatos.

SÃO CARLOS/SP - Na noite de segunda-feira (7), um homem foi preso após matar uma onça parda na área rural de São Carlos. Segundo informações, a Polícia Militar Ambiental recebeu uma denúncia e foi até uma fazenda, onde encontraram uma armadilha e, entre a vegetação, uma espingarda calibre 36 e 4 cartuchos.

Os policiais questionaram o caseiro, que confessou o crime. Na residência, encontraram a carne do animal, que seria consumida, e em uma área pantanosa, localizaram a pele da onça. Ele foi autuado em 5 mil reais de acordo com a Resolução SIMA (Secretaria de Infra Estrutura e Meio Ambiente) 005/2021.

O homem foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e pelo crime de caçar animal silvestre em extinção.

 

 

*Por: PORTAL MORADA

Animal tinha desgaste irregular nas presas

 

PALMAS/TO - Uma onça-pintada ganhou uma prótese de porcelana na última segunda-feira (5), a partir de um projeto de conservação em Palmas, no Tocantins. A informação foi apurada pelo Portal G1 e confirmada pela Redação RedeTV.

O projeto de conservação irá ajudar todas as espécies ameaçadas de extinção no estado de Tocantins, a sortuda da vez foi uma onça-pintada encontrada em Palmas. O animal é macho e já possui quatro anos de idade, contudo, foi feito uma análise completa e foi constatado que o animal tinha deformação nos dentes, e isso, futuramente iria impedir a sobrevivência dele na natureza.

Para deixar o animal em estado confortável, a solução foi fazer um implante de porcelana. Esse procedimento é bem parecido com o que é feito em seres humanos, a pequena diferença é que o animal tem que ser completamente sedado, até a conclusão do procedimento.

A cirurgia foi feita no centro da Fauna (Cafeu), do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), que fica localizado em Palmas. Além disso, também participaram duas universidades, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

"A presa é muito importante na hora de quebrar osso, de comer. Quando está em vida livre é importantíssimo para caçar e esse desgaste anormal estava fraturando o dente, ia levar a fratura completa das presas do animal, dos caninos", disse o médico veterinário Fernando Silveira ao G1.

A equipe que colaborou com o processo é de voluntários. A onça está bem e a evolução dela será feita pela equipe do Cafeu.

 

 

*Por: REDETV!

A ação aconteceu no município de Castilho

 

CASTILHO/SP - A Polícia Militar resgatou, na última quinta-feira (28), uma onça parda que foi encontrada em uma propriedade no assentamento Tremembé, no município de Castilho.

A ação foi realizada por uma equipe do 2º Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb), que estava em patrulhamento quando soube da localização do animal silvestre.

Os militares foram até o endereço e flagraram a onça embaixo de um arbusto pelo quintal da propriedade. Ela se alojou naquela área após se sentir acuada por cachorros.

A equipe especializada iniciou a captura do referido animal utilizando de técnicas próprias de contenção e manejo de animal silvestre, sendo constatado que se tratava de um macho.

 A onça, que aparentava estar debilitado, foi transportada até o centro de Conservação da Fauna Silvestre para os devidos cuidados médico veterinário.

Animal foi retirado do local com ajuda do policiamento de área, ambiental e do Corpo de Bombeiros, além de veterinários, e devolvido à natureza

 

CERQUEIRA CÉSAR/SP - A Polícia Militar enfrentou uma ocorrência inusitada na cidade de Cerqueira César, no interior do Estado. Após uma onça parda aparecer nas ruas da cidades, policiais locais tiveram que resgatá-la e devolvê-la em segurança para seu habitat natural.

Tudo aconteceu logo pela manhã, no bairro Nove de Julho. O felino tentou entrar em várias residências e acabou conseguindo o feito em um imóvel em obras, onde permaneceu em um dos cômodos.

A PM foi acionada e compareceu ao local equipes do policiamento de área, ambiental  e do Corpo de Bombeiros. Com muita cautela, o animal foi sedado e contido com auxílio de veterinários do Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (Cempas) da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

 

A onça parda, do tipo sussuarana, macho, passou por atendimento médico, não sendo constatados ferimentos. Como o felino estava com sinais claros de estar bem para reintrodução na natureza, após laudo veterinário ele foi solto em um unidade de conservação.

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