SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda (SMTER) abre inscrições para um novo curso profissionalizante. A atividade é de Operação e Manutenção de Motosserra e Roçadora Lateral. Serão oferecidas 12 vagas, com carga horária de 40 horas, totalmente de graça. As aulas vão ser realizadas no CEMOSAR – Rod. Domingos Innocentini, (SPA – 149/215) – Estrada Broa, KM 1, nos dias 22, 23, 24, 25 e 26 de janeiro das 8h às 17h. Os alunos inscritos receberão, alimentação gratuita e certificado de conclusão de curso.
A Prefeitura disponibilizará o transporte aos alunos da Casa do Trabalhador até o local do curso. O curso tem como objetivo, operar e fazer a manutenção diária e periódica de motosserras e de roçadoras de forma segura. “Esse é mais um curso inédito que o Departamento de Políticas de Trabalho, Emprego para Juventude e Capacitação Profissional, em parceria com o Sindicato Rural e SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural se empenhou para a realização”, comentou Luciano Ortega, diretor do departamento.
“O ano começou e com isso o interesse para a recolocação se intensifica, e para ajudar nessa luta pelo emprego vamos buscar os cursos de qualificação e com qualidade”, enfatizou a Secretária do Trabalho, Emprego e Renda, Danieli Valenti.
As inscrições podem ser realizadas de 15 a 18 de janeiro ou até o preenchimento das vagas, na Casa do Trabalhador, localizada na avenida São Carlos, nº 1.839, no Centro.
O atendimento é de segunda à sexta-feira, das 8h às 16h30. Para realizar a inscrição é necessário ser maior de idade, apresentar RG, CPF, e comprovante de endereço.
Ação é voltada para jovens de 16 a 24 anos de idade que buscam qualificação para o primeiro emprego
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda de São Carlos (SMTER) informa que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado de São Paulo está com inscrições abertas para 15 mil vagas em cursos gratuitos para a qualificação profissional de jovens de 16 a 24 anos com ensino fundamental completo que buscam inserção no mercado de trabalho.
Os cursos foram desenvolvidos para atender às demandas atuais do mundo do trabalho e abrangem as seguintes áreas: Tecnologia da Informação, Gestão e Negócios, Produção Cultural e Design, Automotivo e Saúde. De acordo com o IBGE (2022), cerca de 30,9% da população jovem do Estado de SP estão desocupados; muitos em emprego informal, sem formação mínima para acessar o setor produtivo.
As 25 opções de cursos têm duração de 120 horas e poderão ser realizadas ao longo de quatro meses no formato presencial ou remoto, com aulas ao vivo. As aulas presenciais serão realizadas em escolas técnicas, como as unidades de ETECs e FATECs, de 75 municípios do estado de São Paulo.
As inscrições poderão ser realizadas até às 12h do dia 21 de agosto no site cursosprofissionalizantes.sp.gov.br. Para se inscrever, os interessados devem realizar um cadastro, selecionar o curso desejado no site e responder ao Quiz Vocacional no App Meu Futuro Profissional. Não precisa realizar processo seletivo.
A comunicação com os inscritos é feita unicamente por e-mail, utilizando os dados pessoais de cada candidato informados no ato do cadastro no site. As aulas têm previsão de início em setembro.
BRASÍLIA/DF - O Senado aprovou na 5ª feira (28) a regulamentação da profissão de despachante documentalista. O projeto de lei (PL) referente ao tema foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora segue para sanção presidencial.
O despachante documentalista é o profissional responsável por acompanhar a tramitação de processos e procedimentos de terceiros em órgãos públicos. Da mesma maneira, deve cumprir diligências, anexar documentos, prestar esclarecimentos, solicitar informações e relatórios, bem como executar todos os atos pertinentes e necessários à mediação ou à representação.
Segundo o relator do PL no Senado, Otto Alencar (PSD-BA), o despachante documentalista “atua, majoritariamente, na desburocratização da vida do cidadão brasileiro em seus afazeres junto à administração pública de qualquer dos entes federados”. Na avaliação do relator, esse profissional poupa o tempo de seus clientes e previne a existência de conflitos evitáveis entre a administração pública e aqueles que o profissional está representando.
Pelo texto aprovado, para exercer a profissão será obrigatório estar registrado no Conselho Federal ou nos Conselhos Regionais dos Despachantes Documentalistas, constituídos pela Lei 10.602, de 2002). O profissional terá que ser maior de 18 anos ou emancipado, e graduado em curso tecnológico de despachante documentalista, reconhecido pela legislação.
*com informações da Agência Senado
Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - As crianças desde muito cedo começam a brincar e imaginar o que querem ser quando crescer, em um minuto dizem que querem ser cientista, no minuto seguinte já são médicos, vendedores, jogadores, professores e por aí vai...
Acontece que essa criança ao chegar à adolescência precisa fazer essa escolha, que muitas vezes acontece sem preparo e autoconhecimento para tal decisão, carregando um peso de fazer a escolha “certa que será para vida” e que precisa ser bem sucedida, além de estar envolta de toda pressão de passar no vestibular.
Como conseguir manter a saúde mental em meio a tudo isso e conseguir fazer uma escolha consciente nesse momento importante?
É natural que com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, o adolescente tenha dúvidas, porém, temos que ter muito cuidado com as angustias e ansiedades geradas com essa demanda.
Para isso é preciso que tenhamos alguns cuidados nesse momento de escolha:
Se você percebe que esse momento está sendo difícil o melhor é buscar ajuda profissional, na psicologia temos o processo de orientação profissional que conta com técnicas e testes voltados especificamente para esse momento importante e que pode e deve ser leve e tranquilo, com melhor qualidade de vida para o adolescente.
*Texto escrito por Thaise Fernanda Mendes de Soares – CRP 06/128703
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Neurocientista e neuropsicólogo Fabiano de Abreu detalha como funciona o organismo do jornalista, profissão entre as mais perigosas para a saúde
SÃO PAULO/SP - Cada vez mais os jornalistas estão sofrendo os efeitos de uma vida de estresse, esta que está entre as profissões com maior número de casos de excesso de ansiedade e estresse. Um dos graves riscos de profissionais como os jornalistas é o AVC, acidente vascular cerebral. A última vítima foi o apresentador do “Fala Rondônia” da Rede TV!, Marcelo Bennesby de 53 anos que passou por cirurgia e encontra-se em coma induzido. Ano passado o comunicador da Rede Pampa Marne Barcelos de 55 anos, Laerte Fernandes fundador do Jornal A Tarde com 83 anos e Newton Zarani do Jornal dos Sports com 93 anos, esses três faleceram. Em Portugal ano passado Jorge Vilas do Jornal de Notícias com 77 anos também morreu.
Todos esses nomes, são alguns dos jornalistas que sofreram AVC, mas há outros nomes para uma lista mais extensa. Doutor em Ciências da Saúde com ênfase em neurociência e psicologia e também Jornalista Fabiano de Abreu mostra como esta situação está se tornando cada vez mais comum para os profissionais da comunicação.
O neurocientista sempre é convidado por Bennesby para ser entrevistado em seu programa dando dicas de saúde criando assim um vínculo de amizade. Recentemente ele já havia avisado o apresentador sobre os riscos para sua saúde, já que ele estava com a ansiedade em um nível muito alto.
Buscando ajudar e precaver jornalistas aos riscos da saúde, já que é uma das profissões com maior nível de ansiedade e estresse, Abreu lembra que “há uma sobrecarga muito grande para atender a alta demanda, estar a par dos acontecimentos, conseguir o furo de notícia, entregar resultados em que a cobrança está não só na audiência, mas também nas conclusões. Eu digo que no jornalismo é bem parecido com bolsa de valores na dinâmica, a diferença é que não há tantos gritos”.
Porém, atualmente, existem dois fatores cruciais para serem observados, reforça o neurocientista: “Um deles é a ansiedade muito alta de um jornalista, todos, e quanto maior for o jornal, maior a demanda e a ansiedade. O jornalista usa a ansiedade para um melhor desempenho, até porque no jornalismo tem que ter criatividade e a ansiedade ajuda no processo criativo. Mas o problema é que, com a pandemia, não só a demanda aumentou, como também a atmosfera não é favorável”.
Já o segundo está relacionado à pandemia: “Não podemos ser negacionistas a uma realidade nesta pandemia, independente do que acredita ou não, qualquer doença mortal, qualquer alteração de rotina em nossas vidas, temos alterações em nossos mensageiros químicos no cérebro que controlam nossa vida”, detalha Fabiano de Abreu.
Do ponto de vista científico, Abreu explica como cada meta conquistada, seja um like no Instagram, uma notícia com audiência, um furo de reportagem, uma promoção, qualquer conquista, afeta o cérebro do profissional da comunicação. “Nessas situações é liberada a dopamina, conhecida como o hormônio da recompensa. Ela é viciante e queremos sempre liberar mais. Isso faz parte do nosso instinto, se não existisse, não teríamos vontade de conquistar. O problema é que a usamos de maneira diferente do processo evolutivo. É aí que entra a ansiedade, sem ela, não teríamos a pulsão para buscar a conquista”, destaca.
De que maneira a ansiedade pode levar ao AVC
Diante de tanta ansiedade, a situação se torna preocupante, reforça Fabiano: “Doenças, o risco de vida, o receio econômico, por exemplo. Tudo isso faz ativar outro instinto de sobrevivência, aquele no sistema límbico das emoções, a amígdala cerebral onde estão armazenadas memórias negativas como traumas, medos, etc. Isso é necessário ou não teríamos a imagem para saber se aquilo é perigoso ou não. O problema é que nosso cérebro não distingue o ataque do leão com o medo de perder o emprego, na verdade apenas varia a potência do problema de acordo com a personalidade e são fatores que aumentam o nível de ansiedade”, explica.
Para piorar, em um período tão atípico como este da pandemia, pode trazer mais problemas para a saúde: “Esta fase que estamos vivendo está elevando a ansiedade, o que ativa nosso 'modo de sobrevivência' buscando memórias da amígdala levando-as ao lobo pré-frontal da consciência. Quando não resolvemos, até porque não podemos matar o vírus e nem resolver a economia ou nos tranquilizar no emprego, esta ansiedade não vai cessar, já que a pendência ainda existe trazendo mais ansiedade, elevando a sua potência e levando ao estresse”, salienta.
Logo, Abreu ressalta: “Com a ansiedade elevada assim como o estresse, alteram-se níveis de cortisol, hormônio que controla a nossa imunidade e que é ativado pelo estresse e/ou ansiedade com a função de eliminá-los. Sua função é ajudar a reduzir a inflamação do corpo, mas quando constante, tornam-se resistentes ao próprio cortisol comprometendo o sistema imunitário tornando-o menos eficaz contra agentes externos, podendo causar fadiga e doenças devido a baixa imunidade. Ele age no controle dos leucócitos (glóbulos brancos), células do sistema imunológico e com a ansiedade constante e o estresse há um aumento na sua produção. Os glóbulos brancos quando produzidos em excesso podem se acumular nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e favorecendo a formação de coágulos, elevando o risco de doenças cardiovasculares, entre eles o AVC”, define o neurocientista.
Além de tudo isso, ele deixa um alerta: “O jornalismo é uma das profissões com maiores chances de desenvolver a Síndrome de Burnout, uma condição de estafa mental ligada ao estresse que pode colocar em risco a vida do profissional”.
Números altos são preocupantes
Razões para tamanha preocupação não faltam. Dados do Ministério da Saúde mostram que o AVC é a segunda principal causa de morte no Brasil. No Brasil morrem anualmente 100 mil pessoas devido a esta doença. Outro motivo de alerta é que este mal é a principal causa de incapacidade no país.
E se não for tratado a tempo, a pessoa pode ter surpresas desagradáveis: “Uma em cada quatro pessoas que sofreu um AVC terá outro, por isso é importante investigar as causas do primeiro e prevenir o segundo que, em geral, traz consequências mais graves”.
Vale lembrar a importância de estar atento aos sinais de ocorrência de um AVC. Caso sinta algum deles, busque atendimento médico o mais rápido possível:
– Formigamento, diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
– Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos;
– Alteração aguda da fala, apresentando dificuldade para articular as palavras;
– Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente; e
– Alteração do equilíbrio, vertigem súbita e intensa, tontura que leva a náuseas ou vômitos e alteração no andar.
Como tratar
Vale lembrar que a principal causa evitável do AVC é a hipertensão, “pois o aumento da pressão dificulta a passagem de sangue pelas artérias”, lembra Fabiano de Abreu. Já o tratamento do AVC, ele ressalta, “baseia-se na desobstrução do vaso cerebral ocluído, normalizando a circulação cerebral, com o uso de medicamento trombolítico. Geralmente, os cuidados pós AVC envolvem uma equipe multidisciplinar com médico, fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo, entre outros”.
Por isso, o conselho de Fabiano de Abreu é bem claro: “Cuide da sua qualidade de vida, não deixe que a ansiedade te traga prejuízos como esse. Saiba se organizar diante dos desafios que aparecerem e mantenha a saúde em dia. Cada vez mais as pessoas estão sendo vítimas do estresse, e por isso toda forma de se prevenir é bem vinda para que você não seja mais uma vítima de um AVC”, completa.
Segue um passo a passo descrito por Fabiano de Abreu para os jornalistas
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