BRASÍLIA/DF - O coordenador do Real Digital, agora chamado Drex, no Banco Central, Fabio Araujo, reconheceu que o uso da CBDC (sigla em inglês para Moeda Digital de Banco Central) brasileira deve ter um custo como um serviço financeiro. Mas Araujo ponderou que a tendência é que seja muito mais barato do que hoje.
“O real digital está sempre associado a um serviço financeiro. É natural que o custo da plataforma seja parte desse serviço”, disse ele, em live semanal do BC, que esta semana está tratando do real digital.
Segundo o coordenador da iniciativa, a vantagem do real digital é que ele vai diminuir os intermediários.
“Não precisa mais ter advogado, tem um pedaço de código garantindo que os valores estão de acordo com o que foi registrado no contrato. Baixa muito o custo”, disse ele. “Hoje, toda vez que eu contrato um advogado, tenho um custo da pessoa, mas a partir da construção de um smart contract, o próximo uso tem custo zero. Tem um custo, mas parece que será mais barato do que o que temos hoje. Estamos trabalhando para construir essa tecnologia para que seja muito mais barata.”
FRANÇA - O atacante francês Kylian Mbappé marcou um golaço em jogada individual no último minuto para dar ao PSG (França) uma vitória em casa por 1 a 0 sobre o Real Madrid (Espanha), após Lionel Messi desperdiçar um pênalti para o time da casa na partida de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões, nesta terça-feira (15).
C'EST TERMINÉ ! Quelle fin de match ! ?
— Paris Saint-Germain (@PSG_inside) February 15, 2022
La victoire avant le match retour à Madrid ! ???#UCL | #PSGRM pic.twitter.com/GBaDJZCOwB
Mbappé passou entre dois zagueiros e tocou calmamente a bola no canto do goleiro do Real Madrid, Thibaut Courtois, para assegurar uma merecida vitória do PSG, que dominou a partida inteira.
BRASÍLIA/DF - O real foi a 6ª moeda que mais se desvalorizou em 2020 em relação ao dólar: caiu 22,4%. Ficou atrás somente das divisas da Venezuela, Seychelles, Zâmbia, Argentina e Angola. O levantamento é da Austin Rating.
O bolívar venezuelano foi a moeda que registrou o maior percentual de desvalorização: 95,7%. Em seguida estão a rúpia de Seychelles (33,5%), o quacha zambiano (33,4%), o peso argentino (28,8%) e o kwanza angolano (27,2%).
Eis o ranking das moedas que mais se desvalorizaram em 2020:
em %
país/moeda | desvalorização |
---|---|
Venezuela (Bolivar Soberano Venezuelano) | -95,7 |
Seychelles (Rupia de Seychelles) | -33,5 |
Zâmbia (Quacha) | -33,4 |
Argentina (Peso argentino) | -28,8 |
Angola (Kwanza) | -27,2 |
Brasil (Real) | -22,4 |
Nigéria (Naira) | -19,6 |
Turquia (Lira turca) | -19,2 |
Bielorrúsia (Rublo da Bielorrúsia) | -18,8 |
Etiópia (Birr) | -18,7 |
fonte: Austin Rating
A desvalorização do real frente à moeda norte-americana tem relação com a aversão ao risco associada à pandemia da covid-19, o que fez com que investidores retirassem recursos de países emergentes, caso do Brasil, para aplicar em ativos mais seguros.
Além disso, a pandemia fez com que os gastos públicos aumentassem, diante da necessidade da criação de estímulos como o auxílio emergencial e de outros gastos extras com infraestrutura e saúde. A Dívida Pública Federal atingiu R$ 4,788 trilhões em novembro. A incerteza em relação às reformas tributária e administrativa, prometidas pelo governo, também impactou a saída de investimentos.
O dólar comercial terminou o ano cotado em R$ 5,19 na 4ª feira (30.dez.2020). No começo do ano, estava em R$ 4,02, valorização de 29%.
Venezuela, Argentina e Brasil estão entre os países do topo do ranking de desvalorização. Na Venezuela, a desvalorização do bolívar está atrelada à crise política e econômica que o país enfrenta. Na Argentina, a crise cambial foi intensificada pela pandemia, o que levou o governo a tomar medidas para limitar a compra de dólares.
*Por: HAMILTON FERRARI e BEATRIZ ROSCOE / PODER360
BRASÍLIA/DF - Após duas altas seguidas, o dólar comercial quebrava a tendência nas operações da tarde de hoje (10). Por volta das 15h32 (de Brasília), a moeda norte-americana caía 2,31%, vendida a R$ 5,053.
Ontem (9) o dólar comercial fechou com valorização de 0,87%, vendido a R$ 5,172.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Já o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, opera em alta hoje (10). Próximo das 15h30 (de Brasília), o índice subia 1,92% aos 115.176,19 pontos.
Ontem (9), o índice caiu 0,7%, aos 113.001,16 pontos.
Por UOL
Na mínima do dia até o momento, moeda dos EUA chegou a R$ 5,1216 – menor cotação desde 29 de julho.
MUNDO - O dólar opera em forte queda nesta quinta-feira (3), abaixo de R$ 5,15, refletindo a fraqueza da moeda norte-americana no exterior em meio a expectativas de mais estímulo econômico nos Estados Unidos e otimismo em relação à distribuição de vacinas para a Covid-19. No Brasil, concentrava a atenção dos investidores a divulgação dos números do PIB (Produto Interno Bruto) do 3º trimestre.
Às 13h54, a moeda norte-americana recuava 2,18%, cotada a R$ 5,1271. Na mínima até o momento, chegou a R$ 5,1216 – menor cotação intradia desde 29 de julho (R$ 5,1160). Veja mais cotações.
Já o dólar turismo era negociado a R$ 5,3482.
O Ibovespa operava em alta, acima dos 113 mil pontos.
Na quarta-feira, o dólar comercial fechou em alta de 0,25%, a R$ 5,2413. Na parcial de dezembro, a moeda norte-americana acumula queda de 1,97%. No ano, o avanço ainda é de 30,71%
O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021, destaca a Reuters.
Cenário local e externo
Segundo Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho, principalmente fatores externos pressionavam a moeda norte-americana frente ao real nesta quinta-feira.
"Há expectativa de taxas de juros baixas em todo o mundo, esperanças em relação a um pacote de ajuda (fiscal) nos EUA e otimismo em relação a vacinas... Isso acaba contribuindo para o bom humor dos mercados", afirmou à Reuters.
O líder da maioria na Câmara dos EUA, Steny Hoyer, expressou esperança de que um acordo de estímulo fiscal possa ser alcançado "nos próximos dias", e qualquer legislação provavelmente precisará ser complementada com mais ajuda no próximo ano.
As esperanças de mais apoio para empresas e cidadãos da maior economia do mundo se somavam ao otimismo em torno da distribuição de vacinas para a Covid-19, depois que o Reino Unido aprovou nesta semana o imunizante da Pfizer e da BioNTech. A vacina poderá começar a ser aplicada aos mais vulneráveis já na semana que vem.
Na agenda do dia, o IBGE divulgou mais cedo que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,7% no terceiro trimestre - retirando o país da recessão, mas sem recuperar as perdas da pandemia.
Os números do PIB vieram mais fracos do que o esperado. A expectativa do mercado era de um crescimento de 8,8% em relação ao trimestre anterior, segundo a mediana das estimativas levantadas pelo Valor Econômico.
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia avaliou nesta quinta-feira que o crescimento econômico do terceiro trimestre, embora abaixo do esperado pelo mercado, confirma a retomada em V da atividade, quadro que dispensa a necessidade de auxílios do governo para o próximo ano.
Do lado mais estrutural, o foco dos mercados segue voltado para a sustentabilidade fiscal do Brasil e as incertezas sobre a aprovação de medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas.
Na véspera, o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou que uma "recuperação robusta e inclusiva" da economia brasileira depende do avanço de reformas estruturais" e da sustentabilidade da dívida pública.
No exterior, a atividade empresarial da zona do euro contraiu com força em novembro depois que governos em todo o bloco retomaram as medidas de lockdown para tentar conter uma segunda onda de infecções por coronavírus. O PMI Composto da IHS Markit despencou a 45,3 em novembro de 50,0 em outubro -- a marca de 50 separa crescimento de contração.
A economia do bloco vai contrair de novo neste trimestre, de acordo com pesquisa da Reuters, mas com esperanças de uma vacina e de suporte adicional do Banco Central Europeu, as estimativas de crescimento trimestral para o próximo ano foram melhoradas.
Por G1
Resultado, divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira, mostra recuperação parcial do país após a paralisação das atividades imposta pela pandemia
BRASÍLIA/DF - O resultado do PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (3), mostrou que o Brasil está recuperando aos poucos as perdas impostas no restante do ano pela pandemia do novo coronavírus.
O PIB cresceu 7,7% no terceiro trimestre, na comparação com o segundo trimestre, maior variação desde o início da série em 1996, mas ainda insuficiente para recuperar todos os prejuízos do ano.
A Indústria cresceu 14,8% e os Serviços aumentaram 6,3%, enquanto a Agropecuária ficou em -0,5%.
Com o resultado, diz o IBGE, a economia do país se encontra no mesmo patamar de 2017, com uma perda acumulada de 5% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2019.
Os 7,7% de elevação ficam abaixo da chamada prévia do PIB, divulgada pelo Banco Central em novembro. Segundo o levantamento, o terceiro trimestre apresentaria alta de 9,47%.
No início desta semana, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano passou de retração de 4,55% para queda de 4,50%.
Por R7
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