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NÍGER - A França retirou o seu embaixador de Niamey e vai encerrar a cooperação militar com o Níger até ao final do ano, após golpe militar em julho, anunciou Macron. Militares nigerinos no poder saudaram a decisão de Paris.

O Presidente Emmanuel Macron anunciou a sua decisão numa entrevista à imprensa francesa. "A França decidiu trazer de volta o seu embaixador e, nas próximas horas, vários diplomatas também regressarão a França. E vamos pôr fim à nossa cooperação militar com as atuais autoridades do Níger, porque já não querem lutar contra o terrorismo", revelou.

A junta militar no poder no Níger ordenou em finais de agosto a expulsão do embaixador francês em Niamey, Sylvain Itté, e retirou-lhe a imunidade diplomática.

O prazo para a saída do embaixador já tinha terminado, mas a França não lhe pediu para regressar por não reconhecer a legitimidade da junta militar que está no poder desde o golpe de Estado de 26 de julho.

Ao anunciar a sua decisão, Macron disse que já tinha falado com o Presidente deposto Mohammed Bazoum por telefone, na tarde de domingo (24.09), "porque é a única autoridade legítima do Níger, que foi eleito pelo povo e que é hoje refém e vítima do golpe de Estado, porque estava a fazer reformas corajosas e porque há sobretudo ajustes de contas étnicos e muita covardia política."

Macron sublinhou que continua a considerar o Presidente democraticamente eleito Mohammed Bazoum, atualmente detido pelos golpistas, como o líder legítimo do país.

A retirada das tropas francesas, com cerca de 1.500 soldados, representa uma grande baixa nas operações de combate ao terrorismo no Sahel e na influência da França na região.

O líder francês avançou que a retirada vai decorrer de forma organizada: "Os soldados regressarão de forma ordenada, nas próximas semanas e meses. E, para isso, vamos entrar em contacto com os líderes do golpe, porque queremos que isso aconteça de forma pacífica."

 

Regime no poder saúda retirada

Desde 2022, o Níger abriga boa parte das tropas restantes da operação francesa Barkhane, que tinham sido transferidas do Mali, onde a junta militar no poder aliada à Rússia recusou categoricamente a presença francesa no seu território.

Os militares que governam Niamey saudaram este domingo (24.05) o anúncio feito pelo Presidente francês. Num comunicado lido na televisão estatal nigerina, a junta militar classificou a medida como "um novo passo rumo à soberania".

"As tropas francesas, bem como o embaixador de França irão abandonar solo nigeriano até ao final do ano. É um momento histórico, que prova a determinação e a vontade do povo nigeriano", reagiram os militares no poder.

Horas antes, os militares golpistas interditaram a entrada no espaço aéreo de aviões franceses ou fretados por França, segundo a Agência para a Segurança da Navegação Aérea em África e Madagáscar.

Devido à situação política no país, o Níger está a ser alvo de sanções por parte das potências ocidentais e regionais africanas.

Na sexta-feira, em Nova Iorque, o Governo militar de Niamey acusou o secretário-geral da ONU, António Guterres, de "obstruir" a plena participação do país na Assembleia Geral, a fim de agradar a França e os seus aliados.

 

 

 

por:content_author: tms, com agências

DW BRASIL

RÚSSIA - Mais de 100.000 soldados russos morreram ou foram feridos desde o início da invasão da Ucrânia, afirmou na quarta-feira o comandante do Estado-Maior dos Estados Unidos, Mark Milley, que calcula baixas similares para as forças ucranianas.

"São mais de 100.000 soldados russos mortos e feridos", declarou Milley no Clube Econômico de Nova York. "A mesma coisa provavelmente no lado ucraniano", acrescentou.

Os números anunciados por Milley - que não foram confirmados com fontes independentes - são os mais precisos divulgados até o momento pelo governo Estados Unidos, após mais de oito meses de guerra.

Milley acrescentou que existe uma oportunidade de diálogo para acabar com a guerra. Também disse que vitória militar pode não ser possível nem para a Rússia nem para a Ucrânia.

"Tem que haver um reconhecimento mútuo de que a vitória militar é provavelmente, no verdadeiro sentido da palavra, talvez não alcançável por meios militares e, portanto, você precisa recorrer a outros meios", afirmou o general.

"Há... uma oportunidade aqui, uma janela de oportunidade para negociação", completou o militar.

As declarações de Milley foram feitas depois que a Rússia ordenou a retirada de suas tropas da cidade de Kherson, sul da Ucrânia, um golpe para a campanha militar de Moscou.

Mas autoridades em Kiev reagiram com cautela, afirmando que é improvável que o exército russo abandone a cidade estratégica sem combates.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a retirada é uma evidência de que a Rússia tem "problemas reais" no campo de batalha.

 

 

AFP

RÚSSIA - O Exército russo, buscando soldados para o que chama de "operação militar especial" na Ucrânia, está usando caminhões móveis de recrutamento para atrair voluntários, oferecendo quase 3 mil dólares por mês como incentivo.

Uma unidade especial estacionou um desses caminhões em um parque central na cidade de Rostov, no sul da Rússia, no sábado e removeu as laterais, revelando um escritório móvel.

Soldados em camuflagem e máscaras pretas mostravam suas armas a transeuntes interessados ​​e distribuíam folhetos coloridos intitulados "Serviço militar sob contrato -a escolha de um homem de verdade".

Nem a Rússia nem a Ucrânia divulgam suas perdas militares, que as agências de inteligência ocidentais estimam em dezenas de milhares de ambos os lados.

Moscou não atualiza o número oficial de mortos desde 25 de março, quando disse que 1.351 soldados russos foram mortos e 3.825, feridos. O Kremlin disse na semana passada que não havia discussão sobre uma mobilização nacional para reforçar suas forças.

Mas a campanha de recrutamento mostra que Moscou precisa de mais homens. O oficial encarregado do caminhão Rostov disse que russos e estrangeiros com idades entre 18 e 60 anos com pelo menos ensino médio seriam elegíveis.

"Cidadãos de mentalidade patriótica estão optando por assinar contratos por três ou seis meses para participar da operação militar especial", disse o major Sergei Ardashev, prometendo treinamento para todos.

O salário mínimo mensal oferecido é de 160 mil rublos (2,7 mil dólares), quase três vezes a média nacional.

Um potencial recruta era o músico Viktor Yakunin, que disse que sempre se sentiu atraído pela ideia do serviço militar e agora está reunindo os documentos necessários.

"Eu adoraria servir nas tropas aéreas", disse ele. "Meus pais me criaram desde a infância para amar minha terra natal, para proteger o mundo russo. Acredito que o poder está conosco."

 

 

Reportagem da Reuters

 

 

 

 

RÚSSIA - Como muitas cidades russas, Volosovo tem alto-falantes em postes nas ruas principais. Eles são tradicionalmente usados ​​para tocar música em feriados nacionais. Agora, eles têm um propósito diferente.

"Dois batalhões de artilharia voluntários estão sendo formados. Convidamos homens entre 18 e 60 anos para se juntarem", gritam os aparelhos.

É uma mensagem que se repete em todo o país. Nas redes sociais, televisão e outdoors, os homens são instados a assinar contratos de curto prazo com o Exército para lutar na Ucrânia.

Perante perdas significativas de soldados no conflito, as autoridades russas lançaram uma campanha de recrutamento.

Eu paro um homem na rua em Volosovo e pergunto se ele apoia a convocação de voluntários. "Sim! Se eu fosse jovem eu iria, mas estou muito velho", diz ele, cerrando os punhos. "Devemos bombardeá-los!"

No entanto, a maioria das pessoas parece menos entusiasmada. "[Guerra] é muito doloroso até mesmo de falar", diz uma mulher. "Matar seus irmãos é errado."

Pergunto o que ela diria se um de seus parentes quisesse participar. "Por que ir? Apenas seus corpos serão devolvidos." E muitos corpos são.

'Sinal de desespero'

A Rússia não publica números, mas autoridades ocidentais dizem que entre 70 mil e 80 mil soldados russos foram mortos ou feridos desde que o governo do presidente Vladimir Putin lançou sua invasão há seis meses.

Para atrair novos recrutas, as autoridades oferecem aos voluntários grandes somas de dinheiro, terras e até privilégios para seus filhos nas escolas.

Recrutadores visitaram até prisões para alistar detentos, prometendo-lhes liberdade e dinheiro.

O jornalista investigativo Roman Dobrokhotov diz que a campanha de recrutamento é um sinal de desespero por parte das autoridades.

"Estes não são o tipo de soldados necessários para uma guerra vitoriosa. O Kremlin ainda espera que a quantidade possa vencer a qualidade. Que eles possam levar centenas de milhares de pessoas desesperadas com suas dívidas e simplesmente as jogar na zona de conflito."

Apesar das enormes quantias de dinheiro oferecidas a potenciais recrutas (até R$ 30 mil por mês em alguns casos), Dobrokhotov diz que a realidade é diferente.

"As pessoas não recebem esse dinheiro", diz ele. "Eles estão voltando [da Ucrânia] agora e estão dizendo a nós jornalistas como foram enganados. Isso também está influenciando a situação, essa falta de confiança em nosso governo, então, não acho que essa estratégia tenha sucesso."

No entanto, alguns estão felizes em participar. O filho de Nina Chubarina, Yevgeny, deixou seu vilarejo no norte da Carélia para se juntar a um batalhão de voluntários.

Nina diz que seu filho, que não tinha experiência militar, recebeu uma arma e foi enviado diretamente para a Ucrânia. Ele morreu alguns dias depois. Yevgeny tinha 24 anos.

A dor dos parentes

Nina concordou em me encontrar em um parque perto de Moscou, onde encontrou um emprego de meio período em uma fábrica de pães. Ela diz que a tarefa monótona de embalar o pão distrai sua mente da perda do filho.

Ela se lembra de implorar para ele não ir para a Ucrânia. "Tentei dissuadi-lo. Chorei. Disse-lhe: 'Há uma guerra, eles vão te matar!' Ele disse: 'Mãe, tudo vai ficar bem'."

Nina critica como as autoridades recrutam voluntários. "Eles apenas os mandam para lá como pintinhos bobos! Eles mal seguraram uma arma antes. Eles são bucha de canhão. Os generais pensam: 'Temos um voluntário: ótimo, vá em frente!'"

Mas nem todo mundo está disposto a se alistar como Yevgeny. Viajando por este país, não se tem a impressão de que o povo russo apoia totalmente a "operação militar especial", como o Kremlin gosta de chamá-la.

O número de carros nas estradas russas exibindo o símbolo "Z" pró-guerra é relativamente baixo. Especialistas dizem que o número de voluntários também é.

O analista militar Pavel Luzin acredita que as pessoas não estão dispostas a se sacrificar por seu presidente.

"O problema do Kremlin é que a maioria dos russos não está disposta a morrer por Putin ou pela restauração do 'grande império'. O recrutamento não é possível nas atuais circunstâncias, porque não há consenso civil na Rússia para a guerra. Compare isso com a Ucrânia. Os ucranianos estão prontos para lutar."

 

 

 

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62681167

RÚSSIA - Comandantes do exército da Rússia estão sendo acusados por suas próprias tropas de matar os soldados russos que estão feridos em vez de oferecer tratamento adequado. A informação foi publicada pelo veículo britânico Daily Mail nesta segunda-feira (16).

Segundo o texto, combatentes capturadas pelas forças ucranianas disseram que um comandante perguntou a um soldado ferido se ele conseguia andar, após o homem responder que não, o oficial o executou. O relato foi filmado pelo jornalista ucraniano Volodymyr Zolkin.

Os soldados afirmam que o tenente-coronel atirou em outros "quatro ou cinco" soldados que também estavam feridos. "Eles poderiam ter sido resgatados, recebido ajuda e retirados de lá. Mas simplesmente foram mortos", disse um dos russos.

Não há informações sobre em que região da Ucrânia ocorreram as execuções dos soldados por seu comandante. A publicação também não informa onde os soldados que fizeram os relatos foram capturados e em que unidade estavam atuando.

De acordo com o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, o Kremlin não tem informações sobre os corpos dos soldados russos mortos ou dos combatentes feridos na Ucrânia.

 

 

Do R7

MARIUPOL - Mais de 1.000 soldados ucranianos se renderam às tropas russas na cidade de Mariupol, que está sitiada há semanas, disse o Ministério da Defesa russo nesta quarta-feira (13).

"Na cidade de Mariupol, na área da fábrica metalúrgica Ilyich... 1.026 militares ucranianos da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais depuseram voluntariamente as armas e se renderam", disse o ministério em comunicado.

Segundo esta fonte, 150 deles ficaram feridos e foram levados para o hospital de Mariupol.

Na noite de terça (12) para quarta-feira (13), uma reportagem da televisão pública russa transmitida no Russia 24 noticiou a rendição.

As imagens mostravam homens em roupas de camuflagem carregando pessoas feridas em macas ou sendo interrogadas, de pé no que parecia ser uma caverna.

Na terça-feira, as autoridades regionais do sudeste da Ucrânia estimaram o número de mortos em Mariupol, que foi bombardeada há mais de 40 dias, em pelo menos 20.000 mortos. A luta está agora concentrada na gigantesca zona industrial da cidade.

 

 

Do R7, com informações da AFP

EUA - Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira (30) a conclusão da saída de suas forças do Afeganistão após uma caótica missão de retirada aérea, quase 20 anos depois da invasão do país em resposta aos ataques de 11 de setembro de 2001.

Mais de 122 mil pessoas foram retiradas de Cabul desde 14 de agosto, um dia antes de o Talibã - que em 2001 abrigava o grupo militante Al Qaeda, que foi responsabilizado pelos ataques em Nova York e Washington - retomar o controle do país.

O principal diplomata dos EUA no Afeganistão, Ross Wilson, estava no último voo de um avião C-17 dos EUA, disse o general Frank McKenzie, chefe do Comando Central dos EUA, em uma coletiva de imprensa do Pentágono.

A retirada aérea de emergência chegou ao fim antes do prazo de terça-feira (31) estabelecido pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que herdou um acordo de retirada de tropas feito com o Talibã por seu antecessor Donald Trump e decidiu no início deste ano concluir a retirada.

Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais lutaram para salvar cidadãos de seus próprios países, bem como tradutores, funcionários de embaixadas locais, ativistas de direitos civis, jornalistas e outros afegãos vulneráveis a represálias do Talibã.

As retiradas se tornaram ainda mais perigosas quando um ataque suicida reivindicado pelo Estado Islâmico - inimigo tanto do Ocidente quanto do Talibã - matou 13 militares norte-americanos e dezenas de afegãos que esperavam nos portões do aeroporto na quinta-feira (26) passada.

Biden, que tem enfrentado críticas intensas nos EUA e no exterior por causa de suas decisões sobre o Afeganistão, prometeu perseguir os responsáveis, após o sangrento ataque ao aeroporto de Cabul.

 

 

*Por Reuters

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