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Redação

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 Jornalista/Radialista

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BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que amplie as conversas com o mundo político e com economistas, além de fazer novos cálculos sobre a proposta da nova regra fiscal, que vai substituir o teto de gastos.

A orientação foi dada durante reunião da última sexta-feira (17), quando Haddad apresentou o texto a Lula. Participaram do encontro os ministros Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Rui Costa (Casa Civil) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos), além do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), ministro da Indústria e Comércio.

Segundo integrantes do governo, Lula recomendou que o Tesouro Nacional faça cálculos sobre o impacto de um dos pontos da proposta, além de pedir detalhamentos adicionais e simulações.

Ainda segundo esses relatos, o presidente pediu ao ministro que converse com mais economistas e ouça os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Na opinião de um participante da reunião de sexta-feira, a proposta foi considerada boa e passível de aprovação, só dependendo de ajustes. Para outro participante, o modelo apresentado é simples, sem inventar a roda.

Estão previstas para esta segunda-feira (20) novas reuniões para tratar do tema. A discussão ocorre enquanto o PT pressiona para que o novo marco fiscal não implique cortes drásticos em áreas consideradas sensíveis por lideranças do partido.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), publicou mensagem nas redes sociais no sábado (18) na qual defende ser necessário aumentar os investimentos públicos, o que significa que a proposta de novo marco fiscal deveria ser flexível em relação a certos gastos.

"Se é verdade que a economia crescerá menos este ano, segundo indicadores divulgados pelo governo, precisamos então aumentar os investimentos públicos e não represar nenhuma aplicação no social. Em momentos assim, a política fiscal tem de ser contracíclica, expansionista", afirmou.

Há pressão também de ministros da ala considerada mais política do governo para que a nova regra fiscal não seja rigoroso a ponto de barrar investimentos em obras públicas, consideradas importantes para o desempenho da gestão Lula.

A proposta desenhada por Haddad tem sido mantida sob sigilo no governo para evitar que seja exposta a críticas.

Algumas sinalizações já dadas pela equipe econômica, no entanto, são de que a Fazenda quer manter algum controle sobre o crescimento dos gastos, mesmo que isso seja mais flexível do que o atual teto de gastos —regra que limita o avanço de gastos à inflação e, na avaliação do PT, limita despesas com obras e políticas sociais.

Além disso, como mostrou a Folha, Lula teme ser acusado de estelionato eleitoral após fazer uma campanha permeada por promessas de colocar o pobre no Orçamento e dar fim ao atual teto.

Ao longo do período eleitoral, o então candidato repetia que gastos com educação e saúde não significavam custos, mas, sim, investimentos, ao criticar as travas impostas com a regra fiscal a essas áreas.

Na semana passada, Haddad conversou com o presidente da Câmara e falou sobre linhas gerais do marco fiscal

No encontro, Arthur Lira disse ao ministro da Fazenda que ele deveria conversar com líderes partidários no Congresso antes de encaminhar o texto.

A tendência é que a medida sofra mudanças pelos parlamentares. Conversar com eles antecipadamente, portanto, é uma forma de evitar que a proposta seja desfigurada.

Antes de apresentá-la a Lula, Haddad discutiu a ideia com economistas de fora do mercado. Ele não tratou dos parâmetros da medida, mas apenas do cerne da questão.

Nesta segunda, a nova regra fiscal deverá ser discutida no âmbito da JEO (Junta de Execução Orçamentária), formada por Haddad, Tebet, Costa e Dweck.

A reunião da JEO foi convocada para validar o primeiro relatório de avaliação do Orçamento da gestão Lula, que precisa ser entregue na terça-feira (22).

Na primeira divulgação de projeções econômicas, na última sexta (17), o governo informou prever um crescimento mais tímido da economia em 2023. O dado, porém, é mais otimista do que o que esperava o mercado.

O Ministério da Fazenda calcula um crescimento de 1,61% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, menor do que a estimativa anterior, feita ainda na gestão de Jair Bolsonaro (PL), que previa uma alta de 2,1%.

No Boletim Focus, do Banco Central, a expectativa de analistas do mercado até melhorou nas últimas semanas, mas ainda é de um avanço de 0,89% neste ano.

 

 

 

por CATIA SEABRA E JULIA CHAIB / FOLHA de S.PAULO

WASHINGTON - Onze bancos anunciaram que irão fazer depósitos de 30 bilhões de dólares no First Republic Bank, disseram o Departamento do Tesouro, o Federal Reserve, a Corporação Federal Asseguradora de Depósitos e o Escritório do Controlador da Moeda dos Estados Unidos em um comunicado conjunto nesta quinta-feira.

A medida se segue a uma rodada de financiamento no domingo levantada através do JPMorgan Chase & Co que deu ao First Republic acesso a um total de 70 bilhões de dólares em fundos, mas não conseguiu acalmar os investidores, conforme preocupações com um contágio se aprofundaram após dois colapsos em grande escala na indústria bancária dos Estados Unidos.

Além do JPMorgan Chase & Co, Citigroup Inc, Bank of America Corp e Wells Fargo & Co fazem parte do resgate, disseram duas fontes com conhecimento da operação.

PNC Financial Services, Goldman Sachs Group Inc, Morgan Stanley, Truist Financial e US Bancorp também estão envolvidos, acrescentaram ambas as fontes.

O esforço foi iniciado pelos bancos, mas teve forte apoio e incentivo do governo norte-americano, de acordo com uma pessoa com conhecimento do assunto. No total, onze bancos estão envolvidos e o plano de resgate é apoiado pelos reguladores dos EUA, disse a fonte.

Fundado em 1985, o First Republic tinha 212 bilhões de dólares em ativos e 176,4 bilhões de dólares em depósitos no final do ano passado, de acordo com seu relatório anual.

Cerca de 70% de seus depósitos não têm seguro, acima da mediana de 55% para bancos médios e a terceira maior parcela do grupo depois do Silicon Valley Bank and Signature Bank, de acordo com uma nota do Bank of America.

No início da quinta-feira, a Reuters informou que o PacWest Corp também está em conversações sobre um aumento de liquidez com a empresa de investimentos Atlas SP Partners.

 

 

 

Reportagem de Shreyashi Sanyal, Lisa Pauline Mattackal, Niket Nishant e Mehnaz Yasmin, Nupur Anand, Pete Schroeder e Chris Prentice / REUTERS

COLÔMBIA - O presidente Gustavo Petro suspendeu no domingo (19) o cessar-fogo que mantinha com a maior facção de traficantes de drogas da Colômbia desde 31 de dezembro, devido a ataques à população civil.

“Ordenei à Força Pública reativar todas as operações militares contra o Clã do Golfo”, escreveu o presidente no Twitter. Segundo o governo, essa organização é responsável por intimidações e agressões contra moradores do noroeste do país há mais de duas semanas.

 

 

ISTOÉ

KIEV - Três civis foram mortos e dois ficaram feridos em um bombardeio russo contra um prédio residencial na região de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, neste domingo, disseram autoridades regionais.

A administração militar da região disse que as tropas russas dispararam foguetes contra a pequena vila de Kamyanske, que tinha uma população pré-guerra de cerca de 2.600 pessoas.

As autoridades alertaram os moradores da região de que o perigo de bombardeios era constante perto das linhas de frente e os instaram a evacuar.

 

 

 

Reportagem de Olena Harmash / REUTERS

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