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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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A prática também ajuda, de forma indireta, a aumentar a imunidade, importante na atualidade com a circulação do novo coronavírus

RIBEIRÃO PRETO/SP - Em setembro passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regulamentou uma mudança nas embalagens de produtos industriais, que passarão a contar com um desenho de lupa na parte frontal para destacar se o alimento possui grandes quantidade de sódio, açúcar ou gordura, por exemplo. O prazo para adequação das indústrias é de 42 meses. Porém, até lá, já é possível aproveitar as informações apresentadas nos rótulos para escolher as melhores opções do mercado para manter a saúde e evitar doenças crônicas, como a hipertensão, nacionalmente combatida no dia 26 de abril.

Para Bruna Pavão, consultora nutricional da marca Cuida Bem, a leitura e o entendimento das informações contidas nas embalagens é uma condição para compreender a qualidade daquilo que será consumido. “Por meio da tabela nutricional é possível avaliar se o alimento é realmente saudável ou não, mas é importante ler o rótulo como um todo. Os dados contidos ali são aliados à saúde. Ele é também um meio de identificar se existe algum item alergênico para determinados consumidores. Um exemplo é o glúten, vetado para quem é celíaco.”

A expectativa com a mudança dos rótulos é diminuir o crescimento das doenças crônicas não transmissíveis – diabetes, por exemplo –, algumas ligadas ao sobrepeso. No Brasil, de acordo com uma pesquisa apresentada no ano passado pelo Ministério da Saúde, a obesidade atinge 20% da população. Esse é o maior índice registrado no país nos últimos 13 anos. “O impacto da alteração futura nas embalagens sobre os indicadores dessas doenças não será imediato, mas pesquisas comprovam que informações como essas nos rótulos ajudam os consumidores a escolherem alimentos mais saudáveis, e, portanto, a longo prazo, podem minimizar a ocorrência dessas enfermidades”, ressalta.

Bruna ainda esclarece que os indicadores para adição da lupa na embalagem serão os valores limites estipulados de gordura saturada, de 4g para sólidos e 2g para líquidos; de 400 mg para sólidos e 200g para líquidos no caso do sódio; com relação ao açúcar, de 10g para sólidos e 5g para líquidos.

Porém, ainda hoje já é possível mudar a alimentação, tornando-a mais saudável a partir da leitura dos dados contidos nas embalagens. Para tanto, uma das principais precauções é evitar o consumo de alimentos apenas aparentemente saudáveis. Alguns dos mitos mais consolidados como saudáveis entre as pessoas são as barrinhas de cereais e o néctar de suco.

“A primeira deve ser evitada por conter altas quantidades de açúcar refinado e gorduras que não fazem bem ao organismo, além de xarope de glucose e gordura vegetal. O indicado por nutricionistas é consumir barras de nuts, que normalmente possuem pedaços maiores de castanhas, amendoim, nozes e outras oleaginosas, o que promove maior saciedade, e contêm antioxidantes, minerais e outros nutrientes importantes ao organismo. O néctar é uma bebida obtida a partir da diluição de suco da fruta com água e adição de açúcares, podendo também conter aromatizante e corantes artificiais, por isso é contraindicado. Deve-se optar por sucos 100% à base de frutas, sem adição de açúcares.”

No campo dos alimentos integrais, pães e bolachas podem ser uma pegadinha nutricional. “Alguns desses produtos são formulados com pouca porcentagem de farinha integral, ricos em farinhas refinadas e outros ingredientes pouco nutritivos, por isso algumas mensagens da embalagem podem não traduzir a verdadeira composição do produto”, aponta Bruna. Por isso, vale observar na lista de ingredientes qual vem em primeiro lugar. A ordem é sempre decrescente, ou seja, os componentes em maior quantidade na receita são listados primeiro.

Uma outra dica é observar se consta nos rótulos selos de certificação e qualidade que orientam o consumidor de que aquele alimento é seguro. Por exemplo, a identificação da Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) é usada em doces zero açúcares e oferece segurança aos portadores da enfermidade. Um exemplo é a cocada da linha Cuida Bem. 

Tendências do setor

De acordo com Bruna Pavão, pesquisas recentes apontam para um aumento gradual da preocupação com a qualidade do que é consumido. “Um levantamento do instituto de pesquisa Opinion Box com 1.138 entrevistados conclui que 48% dentre homens e mulheres buscam consumir frequentemente ou sempre mais produtos naturais do que industrializados. Em um outro estudo feito pela MindMiners sobre alimentação, realizado com mil pessoas, foi concluído que 68% das pessoas evitam consumir alimentos prejudiciais à saúde e 49% estão dispostas a gastar mais para obter produtos mais saudáveis.”

Dentre as opções disponíveis no mercado o ideal é excluir da alimentação aqueles itens considerados ultraprocessados – se enquadram nessa categoria produtos cuja fabricação envolve diversas etapas e processos industriais, além das adições de químicos que alteram textura, cor, cheiro, sabor e palatabilidade.

A especialista ainda aponta para uma tendência em crescimento: as embalagens denominadas Clean Label, presentes nos mercados, não só no Brasil como no mundo todo. “A ideia principal dessa nova concepção de embalagem é que o rótulo dos produtos alimentícios seja mais claro em relação aos ingredientes que estão em sua composição, além de serem adotados em produtos sem aditivos artificiais. O Clean Label é um reflexo do reconhecimento, cada vez maior, da indústria alimentícia da necessidade de oferecer aos consumidores matérias-primas mais puras e saudáveis”, afirma.

“A alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, por isso os rótulos e as informações têm papel fundamental para orientar o consumidor quanto ao que incluir na dieta. Comer bem, qualitativamente falando, leva a uma imunidade maior e pode ajudar o organismo a se defender ou combater doenças provocadas por vírus, por exemplo, fator muito importante na atualidade”, acrescenta Bruna.

Sobre a Santa Helena

Uma das mais importantes indústrias de amendoim da América Latina, a Santa Helena é reconhecida pela tradição, qualidade e procedência de seus produtos. A empresa possui um vasto portfólio, com itens de referência nacional, como Paçoquita e Mendorato (amendoim japonês), campeões em vendas, entre tantas outras diferentes categorias, como a linha Troféu e as marcas de alimentação saudável Cuida Bem e First.

A Santa Helena leva o melhor do amendoim para todo o território nacional há mais de 75 anos e, desde 1997, exporta para os mercados mais exigentes do mundo, como Europa, América Latina e Ásia. A empresa caminha ao lado da inovação para atender às expectativas de seus consumidores, dessa forma, investe constantemente em tecnologia, melhoria de processos, na qualificação de seus colaboradores e em rigorosos métodos de controle de qualidade da matéria-prima.

Com aproximadamente 1.300 colaboradores, o complexo industrial da Santa Helena está localizado em Ribeirão Preto, no interior paulista. Mais informações em www.santahelena.com.

SÃO CARLOS/SP - A Rádio Sanca noticiou anteontem, 01, o fato em que uma mãe havia deixado suas crianças sozinhas em casa e os menores haviam sumido e a mãe foi conduzida a DDM e recolhida ao Centro de Triagem de São Carlos.

Na tardezinha desta última 5ª feira (02), as crianças foram encontradas na casa da madrasta da menina de 10 anos. Segundo a madrasta, a menina ligou pra ela informando que a mãe havia saído já fazia muito tempo e que não havia voltado. A madrasta buscou as crianças, porem não avisaram a mãe, pois o celular dela tinha ficado na residência.

A mãe que tinha sido detida, foi colocada em liberdade na audiência de custódia.

SÃO CARLOS/SP - A Loja Maçônica Trabalho com Fraternidade – 107 São Carlos, jurisdicionada ao Grande Oriente Paulista (GOP), em virtude da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), fez a doação para a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social de 50 litros de álcool em gel 70% antisséptico e 4.900 pares de luvas descartáveis.

A iniciativa da Loja Maçônica Trabalho com Fraternidade tem como objetivo contribuir com os profissionais da segurança pública, considerados neste momento de pandemia como uma das linhas de frente do movimento de combate ao coronavírus, auxiliando a população e fiscalizando as medidas determinadas pela Prefeitura de São Carlos.

A Secretaria de Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social repassou os produtos para a Guarda Municipal de São Carlos.

BRASÍLIA/DF - Na medida em que o novo coronavírus avança, um verbo se faz cada vez mais presente na vida das pessoas: o verbo cuidar. A facilidade com que o vírus se espalha tem levado as pessoas a reforçar velhos cuidados e a agregar à rotina novos cuidados, não só para si, mas para os outros. Em meio a esse cenário, a profissão que carrega no próprio nome o cuidar – os cuidadores de idosos – tiveram de ver seus procedimentos aperfeiçoados e a atenção redobrada. Afinal, cuidam da vida daqueles que são as maiores vítimas da nova doença.

É o caso da cuidadora Odelsa Dutra Jatobá, de 63 anos; 14 deles sendo cuidadora de idosos. “Cuidar sempre foi algo que eu associava a amor, carinho e a doação. Agora agrego a ela um outro verbo: prevenir. Eu dizia ‘quem ama cuida’. Agora eu digo ‘quem ama cuida e previne’”, disse ela à Agência Brasil durante o intervalo entre as muitas tarefas que desenvolve diariamente.

Antes mesmo da chegada ao Brasil da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus,  Odelsa já notava que algo mudaria em sua rotina de cuidadora. “As notícias da doença em outros países já assustava a todos. Passamos então a ter de trabalhar a cabeça do idoso, de forma a prepará-lo para as medidas preventivas, em especial para o fato de familiares deixarem de ir ao quarto com a mesma frequência”.

Otimista e cuidadoso

Segundo ela, para lidar com a situação o ideal é explicar o que está acontecendo no mundo, com relação à doença, mas apresentando um ponto de vista "otimista e cuidadoso”. “Eu costumo falar que já tivemos outras doenças, e que sempre as superamos”, disse.

“Tem horas que eles ficam tristes. Tanto por não poderem receber mais as visitas da família, como por se verem como alvo do vírus. Há também muita preocupação com os parentes fora de casa, em especial com os filhos que estão na idade de risco”, acrescenta.

A pandemia trouxe outras mudanças na rotina dos cuidadores. Por cautela, as famílias reduziram algumas das atividades que até então eram exercidas por outros profissionais, por meio de visitas – caso de fonoaudiólogos, treinadores físicos, psicólogos, recreadores, nutricionistas. “Agora passamos a ser tudo isso. Viramos multi disciplinadores”, disse.

“Com a opção da família por evitar contato dos idosos com outras pessoas, buscamos algumas alternativas para solucionar essa limitação. Uma delas é o uso de chamadas de vídeo. Do outro lado da linha, eles nos passam as instruções e conferem se tudo está sendo feito direitinho. Isso é muito importante porque o idoso já está acostumado com eles. Sem falar que, por exemplo, durante um exercício físico o idoso pode tentar nos enrolar. Com o instrutor olhando, isso fica mais difícil”.

Mudanças

O medo de contaminação gerou dois tipos de situação para os cuidadores profissionais. A primeira, de confinamento junto a seus pacientes, a pedido da família. “Tenho algumas colegas que passaram a viver com seus pacientes. Por outro lado, muitas cuidadoras estão agora desempregadas porque a família [do idoso] achava que elas poderiam trazer o vírus”.

Rotina

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Empregadores de Cuidadores de Idosos (Abeci), Adriano Machado, um dos grandes problemas decorrentes da pandemia de covid-19 foi a mudança de rotina que causou para os idosos. “Higiene e isolamento são a base de tudo. No entanto, é muito importante para o idoso manter a vida na maior normalidade possível, com banho de sol, exercícios e alimentação, uma vez que eles são bem mais sensíveis a alterações de rotina. Isso tem de ser levado em consideração”, disse ele à Agência Brasil.

Essa rotina não abrange apenas atividades. “Envolve medicamentos, alimentação, hidratação e muitas outras coisas específicas de cada caso”, acrescentou. Nesse sentido, abrir mão de um profissional por medo de ele servir de canal de contaminação para o idoso é também algo que pode ser problemático.

Riscos

“Tivemos o caso de um cliente que, diante dos primeiros casos noticiados de covid-19, dispensou o cuidador. Depois de 22 semanas, por causa da alteração na alimentação, foi gerado um fecaloma, que é quando o bolo fecal [fezes] seca, endurece e não sai espontaneamente. Isso ocorreu basicamente por causa de uma deficiência alimentar”, explicou Machado.

Ele aponta também riscos com relação a aplicação de medicamentos, quedas e desidratação. “Há ainda casos mais complexos, como o de pacientes com Alzheimer. Muitos não sabem, mas há casos em que se tem de cobrir espelhos porque pacientes com tendências agressivas podem quebrá-los por não se reconhecerem, e acharem que se trata de outra pessoa”.

Deslocamento

De acordo com o presidente da Abeci, houve queda na atividade desde que a doença chegou no país. “O movimento por novos clientes está praticamente zero. Quem já tem prefere segurar, mas muitos contratos foram suspensos por medo da circulação do cuidador na rua, uma vez que eles costumam usar transportes públicos, meio pelo qual o vírus tem melhores condições de se espalhar”.

Diante desse medo, algumas famílias optaram por mudar o horário do cuidador, para que ele pegasse transportes mais vazios, ou mesmo passaram a pagar por outras alternativas de transporte, como táxis e motoristas de aplicativos. “Tem caso de famílias que dão até luvas para as cuidadoras usarem durante o deslocamento”, informa Machado.

Em todo e qualquer ambiente, o cuidador tem de seguir os cuidados que são divulgados por autoridades sanitárias, como manter corpo e o ambiente higienizados, lavar sempre as mãos com água e sabão ou álcool gel, e manter distância de cerca de 2 metros de outras pessoas.

“E ao chegarem na casa, o indicado é que tomem um banho e troquem de roupa. Em alguns casos, a pedido da família, os cuidadores têm de usar máscara constantemente”, acrescenta.

Terceirização x contratação direta

Há duas formas de se contratar um cuidador de idosos: por contratação direta ou via empresas especializadas. Dona Odelsa conhece bem as duas situações. “Desde 2017 trabalho terceirizada por uma empresa. A vantagem é que nelas somos registrados como qualquer outro trabalhador, enquanto nas contratações diretas, apesar de ganharmos um pouco mais, nem sempre somos registrados”, disse.

“Outra vantagem é o apoio. Empresas costumam oferecer cursos dos mais variados, indo desde aferir pressão até a manipulação de equipamentos, medicações e alimentos. Qualquer dúvida que eu tenha, posso ligar para a empresa, que dá uma retaguarda. Isso é importante porque cada paciente tem uma necessidade diferente”, explica a cuidadora.

De acordo com a Abeci, apesar de não ser regulamentada, a profissão de cuidador de idosos tem despertado cada vez mais o interesse das pessoas, a ponto de, entre 2004 e 2017, ter registrado um aumento de 690%, passando de 4,3 mil para 34 mil profissionais. Em média, a remuneração é de cerca de R$ 1,3 mil mensais.

Cursos

A Associação Brasileira dos Empregadores de Cuidadores de Idosos, inclusive, surgiu da necessidade das empresas oferecerem cursos para a formação de novos profissionais. Atualmente, a Abeci oferece cursos gratuitos, além de indicar cuidadores para famílias de baixa renda. “Somos uma entidade sem fins lucrativos. Nossa indicação é gratuita, mas o preço pelo serviço é combinado entre as partes. Em geral, a família nos explica a situação e a gente indica a melhor forma de obter esse tipo de serviço”, explica o presidente da Abeci.

Segundo ele, essa iniciativa é interessante para as empresas do setor porque, ao agregar experiência a esses profissionais, deixa-os melhor preparados para, em outro momento, serem contratados para integrar suas equipes.

Interessados nos cursos ou na ajuda gratuita da Abeci podem fazê-lo pelo site.

 

*Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

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