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Redação

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 Jornalista/Radialista

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SÃO PAULO/SP - Luciana Gimenez tem 50 anos de idade e continua sendo uma das mulheres mais bonitas da TV brasileira. Na madrugada desta quarta-feira (8), a musa usou o perfil da sua rede social para responder algumas perguntas dos internautas. De macacão de unicórnio e comendo chocolate na cama, ela aproveitou a quarentena para falar de temas polêmicos.

A apresentadora foi perguntada sobre como foi o seu relacionamento com o roqueiro Mick Jagger, 76, da banda Rolling Stones. O astro é pai de seu primogênito, Lucas Jagger, de 20 anos de idade. “Podia ser melhor. É um dos meus melhores amigos e pai do Lucas. Amo de paixão.”, revelou.

Ao ser questionada se é feliz, Gimenez foi direta. “Eu sou muito feliz. Sou feliz, sim. Uma coisa interessante: você pode até, de vez em quando, estar triste, porque você ter momentos de tristeza não quer dizer que você não seja feliz. E eu sou muito feliz”, finalizou.

 

*Por: Shayane Medina / FAMOSIDADES

Médico infectologista foi alvo de tuíte do presidente por não ter revelado quais medicamentos usou para tratar seu quadro de covid-19

Mencionado em um tuíte do presidente Jair Bolsonaro na manhã desta quarta-feira (8), o infectologista David Uip, coordenador do centro de contingência do coronavírus do governo de São Paulo, manifestou-se sobre a publicação durante entrevista coletiva nesta tarde.

Mais cedo, o presidente escreveu na rede social: "Cada vez mais o uso da cloroquina se apresenta como algo eficaz. Dois renomados médicos no Brasil se recusaram a divulgar o que os curou da COVID-19. Seriam questões políticas, já que um pertence à equipe do governador de SP?".

E emendou: "Acredito que eles falem brevemente, pois esse segredo não combina com o Juramento de Hipócrates que fizeram. Que Deus ilumine esses dois profissionais, de modo que revelem para o mundo que existe um promissor remédio no Brasil".

Além de Uip, o outro médico a quem Bolsonaro se referiu é o cardiologista Roberto Kalil FIlho, do Hospital Sírio-Libanês e do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP).

Uip começou sua fala "lamentando" que haja pessoas preocupadas com o tratamento pessoal dele, mas direcionou a crítica ao presidente.

"Presidente, eu respeitei o seu direito de não revelar o seu diagnóstico [Bolsonaro não mostrou seu exame negativo para covid-19], respeite o meu direito de não revelar o meu tratamento. Eu nunca revelei tratamento dos meus pacientes, eu nunca revelei a doenças dos meus pacientes sem ser autorizado. Então, presidente, por favor, me respeite e respeite o meu direito à privacidade."

O governador de São Paulo, João Doria, lembrou que foi o próprio David Uip, em conversa com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que sugeriu a distribuição da cloroquina em toda a rede pública.

O infectologista ressaltou que o uso do medicamento depende de prescrição médica, deve ser feito em hospital e com consentimento do paciente.

"Nada mudou, a cloroquina, desde a semana passada, está indicada para pacientes internados, desde que prescrita por médicos, com aceite formal no papel assinado pelo paciente. Temos uma enorme experiencia com cloroquina. Usamos a cloroquina há muitos anos no tratamento da malária. É uma droga importante, com efeitos colaterais não desprezíveis. É um medicamento que deve ser utilizado sob prescrição e observação médica."

Doria disse que os ataques aos médicos partiram "mais uma vez, sob orientação do dito gabinete do ódio, em Brasília", e que objetivam "destruir a reputação de pessoas".

"Não foi nenhum médico no Brasil que afirmou por várias vezes que a gravíssima epidemia do coronavírus era uma 'gripezinha' ou um 'resfriadozinho'. Nenhum brasileiro ouviu isso de um médico, portanto, respeito com os médicos no Brasil."

Roberto Kalil Filho

Logo após os tuítes do presidente, ainda internado, Kalil Filho concedeu uma entrevista à rádio Jovem Pan e admitiu que recebeu o medicamento, junto a outros, mas ressaltou ter uma preocupação, pois como médico e professor universitário, tinha que respeitar a ética médica.

"Tudo o que eu não quero, pela ética médica, é influenciar outros tratamentos. Se eu estou falando para milhares de pessoas e falo que usei cloroquina, todo mundo vai querer inadvertidamente usar cloroquina. Então, essa é uma responsabilidade muito grande."

No entanto, ele disse que na condição de paciente, recebeu a proposta de tratamento da equipe médica que incluía a hidroxicloroquina.

"Aí você vai me perguntar, você melhorou só por causa da hidroxicloroquina? Provavelmente não, porque [foi] uma gama de remédios. Deve ter ajudado? Espero que sim, provavelmente sim."

David Uip ressaltou que é um direito do paciente revelar o tratamento, assim como é um direito manter sigilo.

*Por R7

SÃO CARLOS/SP - O Procon e o Departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano com o apoio da Guarda Municipal  e Policia Militar realizaram na manha e tarde desta quarta- feira( 08) operações especificas em supermercados para verificar o cumprimentos dos Decretos Municipais e recomendações em relação ao funcionamento dos supermercados na cidade.

A Diretora do Procon Juliana Cortês , Chefe de Fiscalização Andre Zambon e o Diretor de Fiscalização Rodolfo Tiberio Penela realizaram vistorias em quatro estabelecimentos para verificar o cumprimento do controle de acesso estipulado na recomendação do Ministério Público e Decretos Municipais.

A Diretora do Procon Juliana Cortês informou que serão realizados operações especificas em supermercados para verificar o cumprimentos das exigências pelos supermercados. O período de orientações já foi realizado e partir de agora qualquer irregularidade constatada o local será multado, inclusive com a possibilidade de Interdição, caso não haja a solução dos problemas.

O Chefe de Fiscalização Andre Zambon disse que todas as irregularidades constatadas estão sujeitas a aplicação de multas e demais sanções previstas no Código de Posturas do Municipio.

O Diretor de Fiscalização Rodolfo Tiberio Penela informou que haverá operações especificas em atividades de deposito de gás e supermercados  periodicamente para que as normas sejam fiscalizadas e cumpridas.Nessa operação um supermercado foi autuado por excesso de aglomeração  de pessoas, disse Penela.

O Secretario de Segurança Pública Samir Antônio Gardini disse que as operações continuam sendo realizadas 24 horas por dias, para garantir o cumprimento das vedações e exigências dos Decretos Municipais.

SÃO CARLOS/SP - O Governo paulista registrou nesta terça-feira 67 novos óbitos nas últimas 24 horas, um recorde. Com isso, um total de 371 pessoas já morreram no Estado mais populoso do Brasil por causa do novo coronavírus, segundo o levantamento oficial, com 5.682 casos confirmados da doença. Apesar de a cidade de São Paulo ser o epicentro da Covid-19 no Estado e no Brasil, a preocupação do Governo João Doria (PSDB) vem recaindo nesta semana em cidades do interior, onde as medidas de isolamento social vêm sendo menos efetivas, com registros de maior circulação de pessoas do que na capital, segundo os dados de mobilidade analisados pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). De acordo com um estudo feito pela instituição, a Covid-19 vem chegando a centros regionais fora da capital paulista a partir dos principais eixos rodoviários e têm potencial para atingir localidades nos arredores em “efeito cascata”.

Os pesquisadores da UNESP, que integram o Centro de Contingenciamento do Coronavírus do Estado, se debruçaram sobre vários dados e estudos do IBGE para identificar os principais eixos rodoviários que ligam a capital paulista a outros polos regionais do Estado. “Na medida que o tráfico aéreo foi interrompido, essa difusão se dá pelo asfalto por esses eixos e num efeito cascata", explica o professor Raul Guimarães, do Laboratório de Geografia da Saúde na UNESP. O levantamento identificou 13 municípios de médio porte que são o destino da Covid-19: Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Marília, Piracicaba, Santos, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba e Votuporanga.

“Então, para além da metrópole, estão aparecendo casos nesses 13 principais centros e, em seguida, em municípios predominantemente urbanos que tem forte relação com esses centros”, acrescenta Guimarães. De acordo com o professor Carlos Magno, epidemiologista da Faculdade de Medicina da Unesp (Botucatu), trata-se, em primeiro lugar, de um “modelo hierárquico”, em que coronavírus faz seus principais “saltos” da metrópole para outras cidades a partir desses eixos; e depois, “um modelo de contiguidade”, em que o vírus se espalha para as localidades vizinhas.

A boa notícia diz respeito à velocidade de expansão do coronavírus no Estado, explica Magno. Os indicadores de velocidade mostram que, se antes uma pessoa podia contagiar outros 4,5 indivíduos, essa taxa caiu para 2. “O isolamento social é até hoje a única medida conhecida para reduzir o número de mortes e de internação”, explica. A curva de crescimento no interior, porém, se encontra “duas ou três semanas” atrasada. “O isolamento deve ser feito em todo o Estado, não faz sentido decretar em algumas cidades e em outras não”.

O mecanismo

Um exemplo de como o vírus se espalha facilmente por cidades vizinhas se dá nos arredores da capital paulista. A segunda cidade com mais contágios registrados é São Bernardo, polo industrial vizinho da principal metrópole da América Latina. Lá foram registrados 129 casos e 6 óbitos até esta terça.

Até agora, dos 645 municípios do Estado, 121 já possuem ao menos um caso da covid-19. Isto é, 20% do total. Por ora, os municípios rurais do entorno não vem registrando muitos casos. “Mas é uma questão de tempo. A partir do momento que espalhar, você entra naquela fase descontrolada [da epidemia]”, alerta Guimarães, para quem apenas as medidas de isolamento social poderiam frear a dispersão pelo interior.

Essa foi uma das motivações de Doria para estender a quarentena por mais 15 dias, até o dia 22 de abril. De acordo com o professor Magno, a taxa de isolamento social na capital paulista gira em torno de 60%, mas cai para pouco mais de 40% em cidades do interior. A média do Estado ficou em 54%. "A orientação é aumentar o rigor. Se houver necessidade de mais medidas restritivas não teremos hesitação em fazer”, afirmou o governador em coletiva de imprensa nesta segunda-feira. O professor Magno acredita que existe “uma falsa sensação de segurança” no interior, o que reduz “a eficácia da mensagem de isolamento”.

Durante a coletiva de imprensa, Doria ainda avisou que a Polícia Militar está autorizada não só a dar orientações como também evitar aglomerações, lançando mão de medidas coercitivas que podem, inclusive, “penalizar as pessoas com penas previstas em lei” e “levar à prisão”. São medidas como essa que, segundo Magno, explicam a importância de identificar a dinâmica da expansão do coronavírus. “Você não vai poder colocar medidas de vigilância nos 645 municípios, mas você pode escolher os 30 mais relevantes nos quais, se houver um grande isolamento social, você protege os vizinhos”, explica o professor da UNESP. Ainda nesta semana, o Ministério da Saúde falou em flexibilizar as medidas de isolamento em cidades menores onde menos de 50% da rede de saúde esteja comprometida.

Para o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, é preciso aumentar o distanciamento social em até 70% para evitar um colapso do sistema de saúde. “Se nós conseguirmos aumentar o distanciamento social, que estava em média de 54%, para 70%, o número de leitos no estado de São Paulo será suficiente para essa primeira onda epidêmica. Se nós não aderirmos a essa proposta do estado, nós teremos mais dificuldade com leitos", afirmou nesta terça em coletiva de imprensa.

*Por: FELIPE BETIM / ELPAÍS

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