EUA - Desde o momento de sua estreia no cinema, Tom Cruise deixou sua marca, estrelando clássicos como Vidas Sem Rumo (1983), de Francis Ford Coppola, A Lenda (1985), de Ridley Scott, Rain Man (1988), de Barry Levinson, e, acima de tudo, Top Gun - Ases Indomáveis (1986), de Tony Scott. Cada filme foi um sucesso, mas alguns diretores ainda tinham dúvidas sobre as habilidades do astro em ascensão.
Isso era particularmente verdadeiro para Cameron Crowe, o diretor por trás de vários clássicos, começando por Jerry Maguire - A Grande Virada. O diretor falou recentemente no podcast de Alec Baldwin, Here's the Thing, e revelou que não queria Tom Cruise no filme.
Tom Cruise salvou o filme... de graça
Para Cameron Crowe, Tom Hanks simplesmente nasceu para interpretar o papel de Jerry Maguire, mas ele recusou. Tom Cruise foi então considerado, embora o diretor não estivesse muito confiante em pedir ao jovem astro de Hollywood que participasse do projeto. O diretor tinha medo da "natureza dominadora" de Tom Cruise. Em outras palavras, ele achava que Tom Cruise iria mais ou menos assumir o controle do projeto e impor suas ideias.
No final, aconteceu exatamente o contrário. Para provar a Cameron Crowe que ele havia feito a escolha certa, Tom Cruise até decidiu que filmaria o filme de graça. "Foi graças à sua coragem que ele foi capaz de dizer: 'OK, pessoal, irei atuar de graça. Vou dar a eles tudo o que tenho por este filme'", disse.
Quando Jerry Maguire foi lançado em 1996, o filme foi um grande sucesso. Ganhou um total de 273 milhões de dólares nas bilheterias, o que não é pouca coisa. Para Cameron Crowe, esse resultado se deveu em parte a Tom Cruise. Quando o ator de Missão: Impossível viu que o filme estava perdendo força, ele decidiu se encarregar de toda a promoção... Uma estratégia que valeu a pena.
De fato, foi esse sucesso que levou Cameron Crowe a rever seu pré-julgamento e, ao mesmo tempo, oferecer a Tom Cruise um novo papel. O ator iria interpretar David Aames em Vanilla Sky, um filme que também terá um desempenho magnífico.
por Giovanni Rodrigues / ADOROCINEMA
EUA - O ator Adam Sandler comemora o seu aniversário neste sábado (9) e nós também estamos em festa! O astro de Hollywood é conhecido por seus filmes de comédia, que certamente já passaram na sua TV pelo menos uma vez.
Porém, para você que está cansado dos mesmo títulos do humorista, separamos cinco filmes do Adam Sandler que você provavelmente nunca viu. Confira:
Arremessando Alto
Um olheiro de basquete azarado encontra um jogador com um grande potencial e se esforça para mostrar ao mundo que os dois merecem chegar à NBA.
Onde assistir: Netflix.
Embriagado de Amor
Embora suscetível a ataques violentos, o empresário Barry Egan é um homem tímido que leva uma vida solitária e tranquila. No entanto, vários eventos ocorrem e mudam sua vida, como apaixonar-se por uma colega de trabalho da sua irmã, Lena Leonard. Porém, o romance é ameaçado quando Egan é vítima de um chantagista.
Onde assistir: Google Play Movies. Também disponível para alugar pela Claro video, Amazon Video e Apple TV.
Joias Brutas
Um joalheiro de Nova York tenta encontrar um jeito de pagar seus credores e fazer as pazes com sua família. Mas ele não resiste quando vê uma chance de faturar alto e acaba se envolvendo em uma espiral de riscos e dinheiro.
Onde assistir: Netflix.
Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe
Os filhos do escultor Harold Meyerowitz se reúnem em Nova York para preparar uma retrospectiva da obra do pai.
Onde assistir: Netflix.
Um Maluco no Golfe
Happy Gilmore quer ser um jogador profissional de hóquei, mas acaba descobrindo que tem um talento muito especial para jogar golfe. O satírico e desbocado atleta acaba ganhando dinheiro suficiente para poder auxiliar a sua avó, que está prestes a perder a casa por falta de pagamento de impostos. O problema é que esse maluco se torna um herói improvável para o esporte, o que desagrada bastante os golfistas, tão educados e elegantes.
Onde assistir: Telecine Play.
por Amanda Oestreich / FAMOSOS E CELEBRIDADES
SÃO PAULO/SP - O novo filme de mistério “A Noite das Bruxas” volta a trazer o detetive Hercule Poirot, vivido por Kenneth Brannagh, de volta aos cinemas. Com distribuição modesta em 600 salas, ele é lançamento mais amplo desta quinta (14/9) e terá a companhia da comédia brasileira “Tire 5 Cartas”, entre os principais lançamentos da semana, que também incluem o média metragem de Pedro Almodóver “Estranha Forma de Vida”, o relançamento comemorativo do cult sul-coreano “Old Boy”, o suspense intenso “Sem Ar”, a animação brasileira “A Ilha dos Ilus” e outros títulos. Confira detalhes e trailers abaixo.
A NOITE DAS BRUXAS
O terceiro filme recente de mistérios de Agatha Christie, dirigido e estrelado por Kenneth Brannagh como o detetive Hercule Poirot, adapta um dos últimos e menos conhecidos livros da escritora britânica, em contraste com as produções anteriores, “Assassinato no Expresso Oriente” (2017) e “Morte no Nilo” (2022), baseadas em obras populares. Isso permite ao roteirista Michael Green tomar muitas liberdades com a história, que encontra Poirot já aposentado em Veneza, onde é persuadido por sua amiga Ariadne Oliver (interpretada por Tina Fey, de “30 Rock”) a participar de uma sessão espírita. O objetivo é descobrir se a médium Joyce (Michelle Yeoh, vencedora do Oscar por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”) é uma farsante. O evento ocorre no palazzo onde uma mulher chamada Alicia morreu sob circunstâncias misteriosas. Durante a sessão, um dos convidados morre, instigando Poirot a iniciar uma investigação para identificar o assassino entre os presentes.
O filme conta com um elenco internacional, que inclui Kelly Reilly (“Yellowstone”) como Rowena Drake, Jamie Dornan e Jude Hill (ambos do premiado filme “Belfast” de Branagh), e se destaca por seu design de produção e atmosfera gótica. Diferentemente das outras obras, esta pende para o fantástico, incluindo elementos sobrenaturais, aproximando-se do terror, embora preserve a essência de um mistério de Poirot.
TIRE 5 CARTAS
O novo filme de Diego Freitas (“Depois do Universo”) é uma comédia de trambiqueiros com acenos sobrenaturais. A trama se concentra em Fátima, interpretada por Lilia Cabral (“Divã”), uma taróloga que engana seus clientes com a cumplicidade de seu marido Lindoval (Stepan Nercessian, de “Os Parças”), ex-cover de Sidney Magal. A reviravolta ocorre quando um anel valioso e roubado entra em cena. Fátima decide ficar com o anel e foge para São Luís do Maranhão, sua terra natal, desencadeando uma série de eventos.
O filme se destaca por ser a maior produção cinematográfica inteiramente rodada em São Luís e não deixou de incluir talentos locais, como Áurea Maranhão e César Boaes. Além disso, o elenco conta com participações especiais dos cantores Alcione e Sidney Magal, e influenciadores digitais como Thaynara OG e Mathy Lemos.
ESTRANHA FORMA DE VIDA
O mini western queer de 31 minutos de Pedro Almodóvar se desenrola em torno dos personagens Jake e Silva, vividos por Ethan Hawke (“Cavaleiro da Lua”) e Pedro Pascal (“The Last of Us”). Ambos foram um casal secreto 25 anos atrás e agora têm ocupações conflitantes: Jake se tornou o xerife da cidade desértica de Bitter Creek, enquanto Silva reaparece em sua vida com objetivos inicialmente misteriosos. Silva busca reacender um antigo romance, mas Jake enfrenta um dilema moral ligado às suas responsabilidades como xerife.
O filme examina temas de amor, responsabilidade e conflito interno. A produção abrange não apenas as tensões românticas, mas também dilemas éticos, já que ambos os personagens se encontram ligados a uma busca por um jovem fora da lei. Esta complexa teia de eventos leva a uma prova de lealdade entre Jake e Silva. A trama, mesmo que breve, apresenta um rico pano de fundo visual, com um design de produção patrocinado pela grife francesa Saint Laurent.
A obra foi descrita por Almodóvar como sua resposta ao icônico filme “O Segredo de Brokeback Mountain”, e chama atenção por suas escolhas visuais audaciosas, humor e personagens multifacetados, que proporcionam uma nova abordagem ao gênero western, brincando com suas convenções enquanto as homenageia.
OLD BOY
O clássico de Park Chan-wook volta aos cinemas em comemoração aos 20 anos de seu lançamento. Divisor de águas, “Old Boy” chamou atenção mundial para o cinema sul-coreano ao vencer o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes. E se hoje é aclamado, na época da estreia dividiu opiniões por sua violência e reviravolta chocante. A produção é um thriller psicológico que narra a história de Oh Daesu (Choi Min-sik). Após uma noite de bebedeira, Daesu desaparece e acaba confinado em uma sala por 15 anos, sem saber o motivo ou o responsável por seu cárcere. A televisão se torna seu único contato com o mundo externo, e durante esse período ele descobre que se tornou suspeito de assassinato. Mas a prisão é apenas o começo da história, que deslancha quando Daesu é libertado, também sem motivo aparente, e busca se vingar. Ele tenta desvendar a identidade de seu captor e entender as razões por trás de seu encarceramento privado.
O filme é conhecido por sua estrutura cuidadosamente elaborada e pela intensidade emocional, que não se limita apenas à violência física, mas se estende às complexidades dos personagens e suas motivações. O enredo se desenrola de forma a questionar não apenas “quem” é o responsável pelo encarceramento de Daesu, mas também “por que” ele foi aprisionado, tornando-se um estudo aprofundado da condição humana. O roteiro também introduz outros personagens importantes, como uma chef de sushi interpretada por Gang Hye-jung, que se torna uma aliada significativa para Daesu – e que choca o público ao ter seu papel na trama desvendado.
Ao longo dos anos, a obra-prima de Park Chan-wook tem sido estudada em detalhes, rendendo diversas críticas e análises. Os elementos de vingança e fatalidade presentes na história costumam ser comparados a peças de vingança de Shakespeare, enquanto a violência foi alinhada ao cinema de Quentin Tarantino. Mas o filme não se destaca só por sua narrativa, mas também por sua realização técnica, incluindo uma cena de luta em que Daesu usa um martelo num corredor que se tornou icônica. Embora violento, “Old Boy” é muito mais pesado em seus aspectos psicológicos, que o tornam uma sessão de cinema realmente desconfortável.
SEM AR
Na linha dos thrillers de sobrevivência com garotas no fundo do mar, o longa de Maximilian Erlenwein (“Stereo”) é mais “Além das Profundezas” (2020) que “Medo Profundo” (2017). A produção alemã é, na verdade, um remake do filme norueguês, que troca a gélida paisagem nórdica por uma praia ensolarada na ilha de Malta. A trama acompanha duas irmãs, May (Louisa Krause) e Drew (Sophie Lowe), em uma situação desesperadora, quando um mergulho totalmente equipado termina com May presa por uma rocha no fundo do mar. A narrativa ganha urgência com a contagem regressiva do suprimento limitado de oxigênio das irmãs. A relação já tensa entre as duas é extrapolada pela necessidade iminente de sobrevivência, especialmente quando Drew tem que tomar decisões cruciais para salvar May num local sem suprimento ou outros habitantes que possam ajudá-la.
O filme se destaca principalmente pela sua fotografia subaquática e pelas atuações de Krause e Lowe, que conseguem transmitir a tensão e o desespero da situação de forma convincente. Enquanto May é apresentada como a mais experiente e calma, Drew se revela uma personagem igualmente competente e engenhosa em situações críticas. A narrativa evita clichês comuns em filmes de suspense e sobrevivência, optando por um desenvolvimento mais realista dos eventos.
A ÚLTIMA RAINHA
Ambientado na Argélia do século 16, o épico histórico explora a aliança frágil entre o Rei Salim Toumi (Tahar Zaoui) e o pirata Aruj (Dali Benssalah) para derrotar os ocupantes espanhóis. Quando o rei é assassinado, o reino entra em caos. A Rainha Zaphira, interpretada por Adila Bendimerad, que também co-escreveu, co-dirigiu e co-produziu o filme, emerge como uma figura de resistência.
A obra é a estreia na direção de longas de Damien Ounouri e Bendimerad, e teve trajetória em festivais, incluindo Veneza, onde encontrou receptividade, especialmente entre o público da diáspora argelina.
A trama mergulha na história de Zaphira, inicialmente uma mulher politicamente ingênua que se transforma após a morte do rei. O enredo engloba a tensão sexual e a possível traição envolvendo Aruj, destacando principalmente cenas eletrizantes de diálogo entre Benssalah e Bendimerad. O filme também foi notado pelo seu vestuário opulento e sequências de ação ambiciosas, embora tenha como pontos negativos o excesso de didatismo para apresentar o pano de fundo histórico para o público internacional.
A ILHA DOS ILUS
O primeiro longa animado de Goiás a estrear no cinema acompanha Pocó, que está pronto para nascer e viver sua vida de cachorro. Porém, é enviado para uma família errada, o que o obriga a voltar para a Ilha dos Ilús, local mítico onde todos os animais “vivem” antes de nascerem. Inconformado, Pocó quer conhecer sua verdadeira família, mesmo que, para isso, precise descobrir a todo custo uma passagem secreta, que somente Rinco, o lider do clã dos animais rejeitados, sabe encontrar. Sua melhor amiga Oli o ajuda nessa jornada, só que ela é uma espiã da Gakra, uma réptil maligna que pretende invadir a ilha e abalar todo o reino animal.
Voltado para crianças de 5 a 12 anos, o filme de Paulo G C Miranda venceu a categoria de Melhor Longa de Animação no Festival Infantil de Moscou (Rússia).
PESSOAS HUMANAS
Este suspense B panamenho-brasileiro de 2018 acompanha James, um imigrante colombiano que integra uma organização criminosa nos Estados Unidos, mas precisa voltar à sua terra natal, Medelín, com um único objetivo: conseguir um fígado e contrabandeá-lo de volta para os Estados Unidos. Nessa viagem, ele encontra outros criminosos, incluindo um brasileiro chamado João, e revive memórias de seu próprio passado violento. O papel de João é vivido por um brasileiro de verdade, o ator Roberto Birindelli (de “Dom”), mas o protagonista colombiano é interpretado pelo venezuelano Luis Fernandez, mais conhecido por novelas locais.
AFTER: PARA SEMPRE
O casal Tessa (Josephine Langford) e Hardin (Hero Fiennes Tiffin) vai tentar nova reconciliação, após quatro vexames de bilheteria e crítica. Com menos cenas quentes, o quinto filme pelo menos justifica porque a franquia se chama “After”. Uma dica: Hardin escreve um livro.
Mas a dura verdade é que o romance do casal demonstrou não ter futuro desde o primeiro filme. Com míseros 17% de aprovação no site Rotten Tomatoes, o “After” inicial refletiu sua origem como fanfic ao materializar todos os clichês do gênero, com uma protagonista romântica recatada que encontra um rebelde bonitão e “perde a cabeça”. Mas o clima quentinho de “Cinquenta Tons de Cinza” sem perversões e para adolescentes empolgou muitas meninas. Assim, veio a continuação, “After: Depois da Verdade”, considerada ainda pior com apenas 14% de aprovação. E com faturamento de apenas US$ 2 milhões nas bilheterias dos EUA em 2020 – antes da pandemia!
Finalmente, “After – Depois do Desencontro” (2021) conseguiu realizar a façanha que todos esperavam: atingiu 0% com a crítica, mantendo a bilheteria pingada de US$ 2 milhões no mercado doméstico. O desempenho crítico não piorou com “After: Depois da Promessa”, porque 0% é o limite, mas a bilheteria caiu para US$ 1 milhão no ano passado. Que expectativa se pode ter agora em relação ao quinto título? A direção destes últimos é de Castille Landon, que tem planos de fazer pelo menos mais dois longas. Seríssimo.
MIRANTE
O mirante é a janela de um apartamento em Porto Alegre em que o diretor Rodrigo John registra as mudanças do Brasil durante o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nas janelas no centro da cidade, o lado de fora e o de dentro se sobrepõem.
por Marcel Plasse / PIPOCA MODERNA
EUA - Titanic foi um marco cultural no cinema e em Hollywood. Por anos, o filme de James Cameron foi uma das maiores bilheterias, nunca saindo do Top 5. O romance trágico entre Rose e Jack foi replicado de inúmeras maneiras, sejam elas em outros filmes que usaram de base o romance, ou cenas icônicas que foram copiadas em formas de sátira ou homenagem. Contudo, é essa mesma história, em um contexto de uma das maiores tragédias em alto mar, que também foi sua ruína.
Depois do sucesso de Titanic, muitos outros estúdios e diretores tomaram proveito da popularidade do filme de James Cameron e decidiram fazer suas próprias versões ou até sequências não oficiais. Uma delas foi a animação lançada em 2000, intitulada Titanic: A Lenda Continua.
O musical animado mescla elementos da Disney com um traço bem parecido com o de A Princesa Encantada, assim como animais falantes que parecem ter saído de Bernardo e Bianca.
O enredo é simples:
Uma jovem viaja com sua madrasta e duas outras irmãs, que sempre a tratam como empregada. A bordo do Titanic, a jovem espera encontrar um amor nos Estados Unidos, mas seu destino a leva para um passageiro de primeira classe. O que eles não sabem é que suas horas no navio (e de seu romance) estão contados. Além deles, inúmeros passageiros animais também viajam.
É claro que não há problema nenhum com essa história, além do fato que é um acidente trágico sendo recontado com aspectos mais fantasiosos. O longa pega emprestado vários elementos da versão de Cameron, como um colar azul e a questão que os dois não podem ficar juntos por diferenças de classe social.
Essencialmente, Titanic de Cameron é uma das melhores histórias já feitas. O estilo Romeu e Julieta casa bem com uma tragédia marítima e uma música fantástica cantada por Celine Dion. O problema, no entanto, foi a superexposição dessa história e os vários filmes que aproveitaram da popularidade que Titanic teve para lucrarem - com filmes que nem tem roteiro ou produção boa.
Só até 2023, Titanic teve mais de 18 filmes, isso levando em conta aqueles que saíram após a versão de Cameron e os filmes direto para a televisão.
SÃO PAULO/SP - “A Freira 2” assumiu o topo das bilheterias brasileiras em seu fim de semana de estreia, arrecadando R$ 19,96 milhões. O longa foi assistido por 933 mil pessoas entre quinta-feira e domingo (10/9), conforme dados da Comscore, e superou “Besouro Azul”, que vinha na liderança desde seu lançamento em 17 de agosto.
“Besouro Azul” caiu para o 2º lugar, registrando R$ 5,41 milhões e atraindo 254 mil espectadores.
Outros destaques da bilheteria
O pódio ainda contou com a animação “As Tartarugas Ninja: Caos Mutante”, que arrecadou R$ 4,26 milhões e contabilizou quase 200 mil espectadores em seu segundo fim de semana em cartaz.
O Top 5 se completa com a dramatização de game “Gran Turismo: De Jogador a Corredor”, que faturou R$ 1,53 milhões, e o terror “Fale Comigo”, com R$ 1,16 milhões.
Entre outros filmes em cartaz, a estreia da animação “A Fada do Dente” não conseguiu o mesmo apelo, ficando em 7º lugar. Enquanto isso, “Barbie”, mesmo após oito semanas em exibição, ainda marca presença no ranking, ocupando a 10ª posição.
O panorama foi positivo para as salas de cinema no Brasil. A renda total do fim de semana atingiu R$ 37,22 milhões, com um público de 1,72 milhões de pessoas frequentando as exibições.
por Pedro Prado / PIPOCA MODERNA
A Netflix divulgou o trailer de “Carga Máxima”, seu primeiro filme de ação brasileiro. A prévia mostra muitas cenas de velocidade e perigo, ao estilo de “Velozes e Furiosos” – só que com caminhões.
Na trama, Thiago Martins (“Amor de Mãe”) vive um piloto de Fórmula Truck (corrida de caminhões) que começa a dirigir para uma quadrilha de roubo de cargas após perder o patrocínio. Mas o negócio não corre como esperado. Perseguido pela polícia e quase sem escapar vivo, ele tenta desistir e passa a ser perseguido também pelos bandidos.
O elenco ainda destaca Sheron Menezzes (“Novo Mundo”) como outro piloto, além de Raphael Logam (“Impuros”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”), Evandro Mesquita (“Depois a Louca Sou Eu”) e Paulo Vilhena (“Turma da Mônica: Laços”).
O roteiro é de Leandro Soares (“Vai que Cola”) e a direção de Tomás Portella (“Impuros”).
A estreia está marcada para de 27 de setembro.
por Pedro Prado / PIPOCA MODERNA
SÃO PAULO/SP - Um dos maiores fenômenos brasileiros da história, ‘Mamonas Assassinas’, vai ganhar um filme, e hoje, foi divulgado o teaser dessa produção que contará a história do grupo que conquistou o coração de milhares de brasileiros nos anos 90.
Nas imagens, trechos do grupo no palco e a interpretação impressionante do ator Ruy Brissac, que faz o Dinho, vocalista da banda.
Intitulado de ‘Mamonas Assassinas - O Impossível Não Existe’, o longa, com direção geral de Edson Spinello, contará a história e os desafios vividos pelo quinteto que conquistou o Brasil. Não se trata de um documentário, mas de uma ficção baseada em fatos reais, que não focará na tragédia que tirou a vida dos integrantes, mas sim nos desafios dos amigos de Guarulhos que se tornaram os queridos do público.
O elenco composto por Ruy Brissac dando vida a Dinho, Alberto Hinoto interpretando Bento, Robson Lima (Júlio Rasec), Adriano Tunes como Samuel e Rener Freitas (Sergio Reoli) promete emocionar todos os admiradores dessa grande história.
Esse filme tão esperado veio na época certa, onde acredito que houve uma cicatrização pois a dor amenizou mas a saudade não .
“Esse filme está ligado intimamente com a memória afetiva das pessoas. Mamonas liberta o que há de melhor nas pessoas e espero que, o longa e a banda do filme que resolvemos colocar na estrada, mostrem um pouquinho do que foi Mamonas e que essa linda homenagem possa perpetuar o grande legado que o Dinho e os meninos deixaram. As filmagens foram emocionantes pois traziam de modo irreverente toda energia dos meninos e espero que cada um se veja na persistência deles onde ‘o impossível não existe’”, declara Jorge Santana, CEO da marca Mamonas Assassinas.
O filme estreia dia 18 de janeiro em todos os cinemas brasileiros.
Assista o teaser aqui: https://www.youtube.com/
VIETNÃ - O lançamento do filme “Barbie”, um dos mais aguardados do ano, não foi autorizado no Vietnã. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu. A notícia do banimento foi dada no dia 3/7 pela mídia estatal local.
A confusão toda se deu por conta de uma cena com um mapa que mostra o território reivindicado pela China no Mar do Sul da China.
O mapa exibido no filme mostra uma representação da "linha de nove traços", frequentemente utilizada nos mapas chineses para ilustrar as suas reivindicações sobre áreas no Mar do Sul da China.
Essas áreas incluem trechos que o Vietnã considera parte da sua plataforma continental, onde concessões de exploração de petróleo foram concedidas.
"Não concedemos licença para o filme norte-americano 'Barbie' ser lançado no Vietnã porque contém a imagem ofensiva da linha de nove traços", informou o jornal estatal Tuoi Tre.
O jornal também citou Vi Kien Thanh, chefe do Departamento de Cinema do país, um órgão do governo encarregado de licenciar e censurar filmes estrangeiros.
Além de “Barbie”, vários outros filmes já foram proibidos no Vietnã pelo mesmo motivo.
Em 2019, o filme de animação "Abominável", produzido pela DreamWorks, foi vetado no Vietnã.
Em 2022, foi a vez de "Uncharted: Fora do Mapa", da Sony Pictures, ser proibido. Ambos foram banidos pelos mesmos motivos.
A tal “linha de nove traços” foi rejeitada em uma decisão de arbitragem internacional emitida por um tribunal em Haia, em 2016. No entanto, a China se recusa a reconhecer essa decisão.
O Vietnã e a China há muito divergem sobre questões territoriais, principalmente envolvendo a região do Mar do Sul da China.
O Vietnã, inclusive, acusa constantemente a China de povoar a região com navios militares.
Além do Mar do Sul da China, os dois países também disputam um conjunto de ilhas com Malásia, Filipinas, Taiwan e Brunei.
A China reivindica mais de 80% do Mar do Sul da China, se baseando em um mapa de 1947, no qual aparece a linha dos nove traços, a aproximadamente 1.800 quilômetros ao sul das ilhas Hainan.
O filme "Barbie", estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling, estava originalmente agendado para estrear no Vietnã em 21 de julho, mesma data de lançamento nos Estados Unidos.
A Warner Bros é a responsável pela produção do filme, que já ultrapassou R$ 1 bilhão de bilheteria no mundo.
“Barbie” custou aproximadamente US$ 100 milhões para ser feito. O elenco conta com estrelas de ponta como Margot Robbie, Ryan Gosling e a cantora Dua Lipa.
O filme é dirigido pela aclamada Greta Gerwig (de “Adoráveis Mulheres” e “Lady Bird”) e é uma comédia romântica que explora as diferenças entre o universo da boneca e o mundo real.
Recentemente, bombou na internet uma notícia de que a produção do filme havia esgotado todo o estoque da marca de tintas "Rosco" no mundo todo! O filme é um universo cor de rosa.
Segundo o jornal norte-americano Los Angeles Times, tanto a pandemia quanto uma onda de frio extremo que atingiu o Texas em 2021 contribuíram para a escassez do material ao redor do globo.
“Havia essa escassez e então demos ao estúdio tudo o que podíamos", disse Lauren Proud, vice-presidente global de marketing da Rosco.
por Flipar
GUARATINGUETÁ/SP - A preocupação com a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade tem sido pauta cada vez mais presente em debates globais. Por isso que conscientizar as novas gerações é um instrumento importante no combate às mudanças climáticas. Para ajudar nesse processo de aprendizado, a Organização da Sociedade Civil (OSC) Ecofalante e a BASF, via Lei de Incentivo à Cultura, levam à Guaratinguetá (SP) um festival de filmes nacionais e internacionais que tratam da temática socioambiental.
Entre os dias 22 de agosto e 1º de setembro, a cidade receberá sessões da Mostra Ecofalante de Cinema, considerada um dos maiores festivais do Brasil nesse segmento e o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais. Totalmente gratuita, a programação contará com a exibição de mais de 20 filmes, incluindo obras premiadas em festivais nacionais e internacionais, destaques da edição mais recente da Mostra Ecofalante de São Paulo e exibições para o público infanto-juvenil.
Estão confirmadas exibições abertas ao público no Espaço Multiuso (22 a 24/08), no Auditório Frei Galvão (25 a 27/08), no CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados) Dr. José Aguiar Marins (25 a 29/08) e no Senac Guaratinguetá (30/08 a 01/09). A Mostra terá ainda sessões educacionais na Fatec Guaratinguetá, na Etec Prof. Alfredo de Barros Santos, na EMEF Prof. Maria Júlia, na EMEF Prof. Alcina Soares Novaes, na Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves e na Escola Estadual Sylvio José Marcondes, além de sessões para cerca de 8 mil alunos da rede municipal de ensino no Espaço Multiuso e no Auditório Frei Galvão.
A sessão de abertura da Mostra Ecofalante será realizada no dia 22 de agosto, às 20h, no Espaço Multiuso. O filme exibido será “Amazônia, a Nova Minamata?”, obra mais recente do consagrado cineasta Jorge Bodanzky, que acompanha a saga do povo Munduruku para conter o impacto destrutivo do garimpo de ouro em seu território ancestral.
Segundo Chico Guariba, diretor da Ecofalante, “a mostra chega pela primeira vez a Guaratinguetá graças ao patrocínio da BASF. Além de promover um evento aberto para toda a população, nós buscamos realizar parcerias com a prefeitura e com o setor de ensino para fazer um trabalho educacional mais profundo na cidade. Procuramos também ampliar os pontos de exibição para democratizar o acesso ao evento, em especial nos bairros Jardim do Vale e Engenheiro Neiva”.
O festival também prevê formação de educadores gratuitas para profissionais da rede pública de ensino, estimulando a criação de programas e projetos que dialoguem com os desafios reais de sua escola, comunidade e território. O curso acontece antes da estreia da mostra: no dia 16 de agosto, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação da cidade. Espera-se atingir um público de até 60 profissionais, entre diretores, vice-diretores, coordenadores e professores.
O apoio da BASF ao festival se dá pela importância do tema na companhia. Para Patrick Silva, Diretor do Complexo Químico da BASF, o cinema é uma ferramenta poderosa para expandir as possibilidades de educação ambiental para as novas gerações, aprofundando seu entendimento sobre o mundo atual. “A mostra pode ser de grande impacto para cada um desses jovens, além de oferecer uma gama de obras reconhecidas nacionalmente. Dentro de nossas estratégias de engajamento social com as comunidades próximas, há uma preocupação em gerar valor social, financeiro e ambiental para todos”, declara.
Além de projetos com incentivo fiscal para patrocínio, a BASF também fomenta com recursos próprios projetos de impacto social. Em 2022, quase 600 mil pessoas foram beneficiadas pelas 197 ações de engajamento social da BASF na América do Sul. O impacto partiu tanto da rede de parceiros da empresa, como também de seu programa de voluntariado, que conta com cerca de mil colaboradores em todo o continente.
Destaques da programação
A programação da Mostra Ecofalante em Guaratinguetá inclui dois filmes cuja estreia mundial aconteceu na 12ª edição do festival, realizada em São Paulo no mês de junho. “Escute: A Terra foi Rasgada”, de Cassandra Mello e Fred Rahal Mauro, retrata uma aliança histórica entre três povos indígenas em defesa de seus territórios. “Cinzas da Floresta”, de André D'Elia, mostra a importância das brigadas voluntárias de combate a incêndios florestais no Brasil no contexto de mudanças climáticas e descontrole dos incêndios na Amazônia.
A luta dos povos indígenas tem forte presença nos filmes da programação. “A Invenção do Outro”, de Bruno Jorge, vencedor dos prêmios de júri e de público na 12ª Mostra Ecofalante, retrata a maior expedição das últimas décadas na Amazônia realizada pela Funai para tentar encontrar e estabelecer o primeiro contato com um grupo de indígenas isolados da etnia dos Korubos, em estado de vulnerabilidade.
"Lavra”, de Lucas Bambozzi, também foi premiado pela escolha do público na 11ª edição do festival. O documentário híbrido investiga as consequências do maior crime ambiental do Brasil: o rompimento da Barragem do Fundão na cidade de Mariana, em 2015.
A questão racial também está presente em diversos filmes do evento. “Exu e o Universo”, de Thiago Zanato, foi escolhido como o melhor filme da Competição Latino-Americana pelo público da 12ª Mostra Ecofalante e também premiado no Festival do Rio e na Mostra Internacional de São Paulo. Neste longa-metragem, um professor nigeriano e sua comunidade lutam para provar que seu deus Exu não é o diabo, frente aos ataques à liberdade de culto e ao racismo sistêmico no Brasil. “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente, traça uma cinebiografia daquela que inaugura a existência de atrizes negras em palcos, televisão e cinema no Brasil. Por sua vez, o carioca “Rolê – Histórias dos Rolezinhos”, de Vladimir Seixas, retrata o movimento de ocupações nos shoppings que escancarou as barreiras impostas pela discriminação racial e exclusão social.
Entre os filmes internacionais, destaca-se “Filhos do Katrina”, de Edward Buckles Jr. O documentário aborda a questão do racismo ambiental, dando voz a jovens expulsos de suas casas pelo Furacão Katrina e abandonados pelo governo.
O evento conta ainda com curtas-metragens que receberam prêmios de júri e de público na 12ª Mostra Ecofalante: “Quem de Direito”, de Ana Galizia, que mostra a organização popular pelo acesso à terra no território do vale do Guapiaçu (Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro) e as mobilizações recentes contra um projeto de barragem na região; “A Febre da Mata”, de Takumã Kuikuro, uma denúncia contra as queimadas na Amazônia; e “Paulo Galo: Mil faces de um homem leal”, de Iuri Salles e Felipe Larozza, um retrato do ativista que ganhou destaque com o movimento dos entregadores antifascistas.
Para o público infanto-juvenil, a Mostra exibe três animações francesas. Em “Vanille”, de Guillaume Lorrin, uma pequena parisiense embarca numa aventura cheia de mistérios em Guadalupe e faz as pazes com suas origens. “A Viagem do Príncipe”, dirigida por Jean-François Laguionie e Xavier Picard, mostra as aventuras e os preconceitos enfrentados por um príncipe numa terra estrangeira, de cultura e hábitos diferentes e que se construiu em oposição à natureza. Já “Zarafa”, de Rémi Bezançon e Jean-Christophe Lie, traz a história da amizade entre Maki, de apenas 10 anos, e Zarafa, uma girafa órfã.
Dirigida por Chico Guariba e realizada pela OSC Ecofalante, a Mostra Ecofalante de Cinema já alcançou um público de mais de 880 mil pessoas desde sua primeira edição, em 2012. Mais informações sobre o festival e a programação podem ser acessadas no site do evento.
Serviço
Mostra Ecofalante de Cinema - Itinerância Guaratinguetá
22 de agosto a 1º de setembro
Programação gratuita no site.
Locais de exibição
CEU - Centro de Artes e Esportes Unificados Dr. José Aguiar Marins
Avenida João Rodrigues Alckmin, 1589 – Parque do Sol
Auditório Frei Galvão
Praça Conselheiro Rodrigues Alves, 48, 1º andar – Centro
Espaço Multiuso
Praça Condessa de Frontin, S/N, Centro
Senac Guaratinguetá
Av. Dr. João Batista Rangel Camargo, 50 - Centro
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