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Atividade é gratuita e voltada para profissionais, pesquisadores e estudantes da área da Saúde

 

SÃO CARLOS/SP - A unidade de e-Saúde da Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) do Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar/Ebserh) promove, desde maio, eventos online semanais com o tema central "Aprendizagem e novos desafios após um ano de Covid-19". As lives são transmitidas ao vivo, pelo YouTube, abertas ao público, especialmente para profissionais, pesquisadores, estudantes e docentes da área da Saúde. As atividades são gratuitas e não há necessidade de inscrição.

A próxima live será no dia 25 de junho, sexta-feira, das 15 às 16h30, com o tema "Cuidado multiprofissional pós-Covid-19". A abertura será conduzida por Daniela Brassolatti, chefe da Unidade e-Saúde do HU, com mediação de Elaine Gomes da Silva, nutricionista do Hospital. A temática será apresentada por Sigrid de Souza dos Santos, docente do Departamento de Medicina da UFSCar, e Valéria Amorim Di Lorenzo, professora do Departamento de Fisioterapia da Universidade. 

As lives são sempre mediadas de forma a garantir as perspectivas multiprofissionais e interdisciplinares dos temas abordados. Os encontros se configuram como um momento importante para compartilhamento de conhecimentos entre envolvidos no cuidado das pessoas com Covid-19.   

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Próximos temas

As próximas apresentações abordarão os seguintes temas: "Saúde Mental", no dia 2/7, e "Vacinas e desafios para o futuro", no dia 16/7. As atividades serão sempre às sextas-feiras, à tarde, com transmissão pelo canal do HU no YouTube (youtube.com/huufscar). As lives já realizadas dentro dessa série relacionada à Covid-19 estão disponíveis no mesmo canal.

BRASÍLIA/DF - Em entrevista ao programa Roberto D’Avila, da GloboNews, nesta terça-feira (22), o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), disse que o “maior erro” do governo foi não ter feito uma campanha “firme” para orientar a população em relação à Covid-19.

“Vou dizer para ti qual é o nosso maior erro. Na minha visão, a questão de comunicação, desde o ano passado, de campanhas de esclarecimento da população. Eu acho que este foi o grande erro: [não ter feito] uma campanha de esclarecimento firme, como tivemos no passado, de outras vacinas. Então, uma campanha de esclarecimento da população sobre a realidade da doença, orientações o tempo todo para a população”, disse Mourão.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), desde o início da pandemia, critica medidas de prevenção contra a doença que são orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde), como o uso de máscaras, distanciamento e isolamento social.

Além disso, Bolsonaro também critica frequentemente o uso de vacinas contra a doença, questionando sua eficácia, e propagandeando o que tem chamado de “tratamento precoce” com o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19, além do fato de sugerir que uma suposta “imunidade de rebanho”, que viria após um altíssimo número de contaminação da população, seja mais eficaz que a imunização com as vacinas.

Questionado se os “recados da parte de cima”, ou seja, da presidência, sobre a pandemia teriam sido “trocados”, Mourão disse que “todos procuram fazer sua parte”.

“O presidente tem a visão dele. Eu não coloco nas costas do presidente essas coisas que têm acontecido. Não é tudo nas costas dele. Cada um tem a sua parcela de erro nesse pacote todo aí. É um país desigual: desigual regionalmente e desigual socioeconomicamente. É um país continental. Então, a gente olha outro país que sofreu tanto quanto a gente ainda continua com gente falecendo por essa doença, que são os Estados Unidos”, disse o vice-presidente.

 

 

*Por: ISTOÉ 

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta terça-feira (22/06) sete mortes por COVID-19 no município, 4 na cidade e 3 em outros municípios e que foram registradas somente hoje no sistema, totalizando 418 óbitos.

Morreram em São Carlos uma mulher de 87 anos, internada em hospital privado desde 20/06; um homem de 84 anos, internado em hospital privado desde 29/05; um homem de 50 anos, internado em hospital público desde 08/06; e um homem de 43 anos, internado em hospital público desde 20/05.

Três pacientes de São Carlos internados em hospitais de outras cidades também morreram. Em Franca morreu uma mulher de 42 anos no dia 14/06, porém a morte somente foi incluída no sistema nesta terça-feira (22/06); em Araraquara morreu uma mulher também de 42 anos no dia 15/06, mas o óbito somente entrou no sistema agora e em Jaú morreu um homem de 69 anos no dia 15/06 e agora foi incluído no e-SUS.

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São Carlos contabiliza neste momento 22.006 casos positivos para COVID-19 (251 resultados positivos foram divulgados hoje), com 418 óbitos confirmados e 129 descartados.  Dos 22.006 casos positivos, 20.146 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 40 óbitos sem internação, 1.820 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 1.351 receberam alta hospitalar e 378 positivos internados foram a óbito. 21.078 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 39.603 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (135 resultados negativos foram liberados hoje).

Estão internadas neste momento 106 pessoas, sendo 29 adultos na enfermaria. 6 pacientes estão em Unidades de Cuidados Intermediários (UCI - Santa Casa), 2 estão em Unidades de Suporte Ventilatório (USV – HU/UFSCar). No total na UTI adulto estão internadas 64 pessoas, sendo 42 em leitos de UTI/SUS e 22 em leitos de UTI da rede particular. Na enfermaria SUS 4 crianças estão internadas neste momento. 1 criança ocupa vaga de UT/SUS com suspeita da doença. 6 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos neste momento. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS adulto está em 95,45% (42 adultos estão internados). 

Neste momento o município disponibiliza 44 leitos adulto de UTI/SUS para COVID-19, já que a Santa Casa voltou a operar com 30 leitos adulto para UTI/SUS, 20 leitos de UCI, 6 de UTI infantil e 8 de enfermaria o Hospital Universitário (HU/UFSCar) opera com 14 leitos de UTI/SUS adulto, 6 de Unidade de Suporte Ventilatório (USV) e 15 de enfermaria.

UPA – 14 pessoas estão neste momento sendo atendidas em leito de estabilização da UPA do Santa Felícia e do Centro de Triagem. Os pacientes já estão cadastrados e aguardam transferência via CROSS.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 73.285 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 70.680 pessoas já cumpriram o período de isolamento e 2.450 ainda continuam em isolamento domiciliar.

A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal sendo que 48.424 pessoas já realizaram coleta de exames, 33.576 tiveram resultado negativo para COVID-19, 14.580 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 268 aguardam resultado de exame.

EUA - Pesquisa da North Carolina State University, publicada na revista Nature Nanotechnology, mostra que nanopartículas feitas de células esferoides do pulmão humano (chamada de LSCs, na sigla em inglês) podem se ligar e neutralizar o vírus SARS-CoV-2, promovendo a eliminação do vírus do organismo e reduzindo a lesão pulmonar causada pela covid-19.

O estudo foi feito em camundongos e em um macaco infectados com o vírus da covid-19 e ainda precisa de testes adicionais para fazer a terapia em humanos.

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Essas nanopartículas agem no sentido de capturar o vírus, por isso são chamadas de decoys (armadilha, em inglês). Ao imitar o receptor ao qual o vírus se liga, em vez de alvejar o próprio vírus, a terapia com nanodecoys pode ser eficaz contra variantes emergentes do vírus, concluiu a pesquisa.

O SARS-CoV-2 entra na célula quando sua proteína spike se liga ao receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (chamada de ACE2 em inglês) na superfície da célula. As nanodecoys – uma mistura natural de células-tronco epiteliais pulmonares (dos pulmões) e células mesenquimais (ao redor de vasos sanguíneos) – também expressam ACE2, tornando-as um veículo perfeito para enganar o vírus.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira, 21, que toda a população brasileira acima dos 18 anos deve ser imunizada com a 1ª dose da vacina contra a covid-19 até setembro. Governadores de diferentes Estados, incluindo o paulista João Doria (PSDB), já tinham feito a mesma promessa ou até previsões mais otimistas. O plano, diz o ministro, é uma meta "bastante razoável". Queiroga ainda reforçou que, até o fim do ano, toda a população adulta do País também deverá ser vacinada com as duas doses.

No início do mês, Doria havia anunciado que pretende vacinar todos os paulistas até outubro. Poucos dias depois, antecipou o calendário e prometeu todos os moradores do Estado acima de 18 anos com 1ª dose até setembro. No Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite (PSDB) fez a mesma previsão. Já o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), pretende vacinar os adultos até o fim de agosto e fala em imunizar adolescentes no mês seguinte.

Na semana passada, os gestores chegaram até a trocar provocações nas redes sociais sobre essa corrida da vacina. Ao longo da pandemia, a gestão Jair Bolsonaro e gestores estaduais estiveram em lados opostos, principalmente por causa das medidas de distanciamento social e de compra de vacinas. O governo federal tem sido criticado pela demora na compra de imunizantes e por desencorajar a vacinação, colocando em dúvida a eficácia e a segurança dos produtos.

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"Pelo ritmo que nossa campanha vem adquirindo nas últimas semanas, no último mês, já é possível antever que toda a população brasileira acima de 18 anos pode ser imunizada com uma dose da vacina até setembro", estimou o ministro em audiência pública na Comissão Externa da Covid-19 do Senado. "E pelas 600 milhões de doses de que já dispomos, é possível antever também que tenhamos a população brasileira acima de 18 anos vacinada até o final do ano de 2021. O que consideramos, dentro das condições de carência de vacina no mundo, uma meta bastante razoável, e que faz jus à força e à tradição do nosso Programa Nacional de Imunização", completou.

Nos últimos meses, o Brasil teve dificuldades de acelerar a campanha de vacinação. E, com o relaxamento das medidas de distanciamento social, o Brasil tem registrado aumento da média diária de vítimas do vírus, acima de dois mil óbitos, e especialistas temem nova piora.

Em sua fala inicial na comissão, Queiroga lamentou as 500 mil mortes pela covid e destacou o trabalho do ministério na aquisição de vacinas. De acordo com o ministro, a pasta já traça planos para uma eventual necessidade de um reforço vacinal contra covid nos próximos anos, mantendo conversas com farmacêuticas como a Pfizer e a Moderna, além dos esforços na produção de uma vacina totalmente nacional contra a doença.

O ministro também afirmou que, entre os esforços da saúde para combater a disseminação do vírus, está o início de uma nova política de testagem contra doença, afirmando que, além de ser necessária uma testagem maior na atenção primária, dedicada a pacientes sintomáticos, é preciso iniciar a testagem em pacientes assintomáticos em ambientes de grande circulação, como rodoviárias e aeroportos.

"O Brasil testou pouco e em função disso nós não tivemos uma política mais apropriada de isolamento dos casos positivos, bem como de seus contactantes", afirmou o ministro. Para Queiroga, nesta nova fase de testagem, além do esforço da pasta, será necessário também o apoio da iniciativa privada.

"É fundamental, além dessa iniciativa pública, que tenhamos a parceria da iniciativa privada, testando os funcionários para que aqueles casos positivos sejam afastados, e consigamos conciliar o combate a pandemia da covid-19 com um retorno organizado e sustentável das atividades econômicas", pontuou o ministro.

Queiroga defende aulas presenciais no segundo semestre

O ministro da Saúde disse que não é necessário que professores tomem as duas doses da vacina contra covid-19 para dar início ao retorno das aulas presenciais no País. Para Queiroga, uma política mais incisiva de testagem contra a doença já permitiria a volta às aulas no segundo semestre deste ano.

"No meu entendimento, não é fundamental que todos os professores estejam imunizados com duas doses para o retorno das aulas. Com a estratégia adequada de testagem, podemos compatibilizar o retorno das aulas com a identificação dos casos positivos, e a partir daí ter já no segundo semestre o retorno de aulas", argumentou.

 

 

*Por: Matheus de Souza / ESTADÃO

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta segunda-feira (21/06) uma morte por COVID-19 no município, totalizando 411 óbitos. Trata-se de um homem de 41 anos que estava em leito de estabilização na UPA do Santa Felícia desde 20/06. O paciente já estava cadastrado na CROSS. Também morreu um paciente de 69 anos de Descalvado e que estava internado em hospital público de São Carlos desde 15/06. São Carlos contabiliza neste momento 21.755 casos positivos para COVID-19 (191 resultados positivos foram divulgados hoje), com 411 óbitos confirmados e 129 descartados. 

Dos 21.755 casos positivos, 19.917 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 40 óbitos sem internação, 1.799 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 1.331 receberam alta hospitalar e 371 positivos internados foram a óbito. 20.914 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 39.468 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (240 resultados negativos foram liberados hoje).

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Estão internadas neste momento 112 pessoas, sendo 30 adultos na enfermaria. 7 pacientes estão em Unidades de Cuidados Intermediários (UCI - Santa Casa), 4 estão em Unidades de Suporte Ventilatório (USV – HU/UFSCar). No total na UTI adulto estão internadas 66 pessoas, sendo 43 em leitos de UTI/SUS e 23 em leitos de UTI da rede particular. Na enfermaria SUS 4 crianças estão internadas neste momento. 1 criança ocupa vaga de UT/SUS com suspeita da doença. 9 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos neste momento. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS adulto está em 97,73% (43 adultos estão internados). 

Neste momento o município disponibiliza 44 leitos adulto de UTI/SUS para COVID-19, já que a Santa Casa voltou a operar com 30 leitos adulto para UTI/SUS, 20 leitos de UCI, 6 de UTI infantil e 8 de enfermaria o Hospital Universitário (HU/UFSCar) opera com 14 leitos de UTI/SUS adulto, 6 de Unidade de Suporte Ventilatório (USV) e 15 de enfermaria.

UPA – 13 pessoas estão neste momento sendo atendidas em leito de estabilização da UPA do Santa Felícia e do Centro de Triagem. Os pacientes já estão cadastrados e aguardam transferência via CROSS.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 72.951 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 70.501 pessoas já cumpriram o período de isolamento e 2.450 ainda continuam em isolamento domiciliar.

A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal sendo que 48.132 pessoas já realizaram coleta de exames, 33.441 tiveram resultado negativo para COVID-19, 14.458 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 233 aguardam resultado de exame.

SÃO CARLOS/SP - Na manhã de hoje, 21, a biblioteca municipal Euclides da Cunha está fechada, por uma funcionária ter confirmado teste positivo para Covid-19. As informações são do site São Carlos em Rede.

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Segundo o site, Cesar Maragno, diretor do SIBI (Sistema Integrado de Biblioteca da Prefeitura de São Carlos), disse que a funcionária está em isolamento e que os servidores estão trabalhando em home office. Ainda de acordo com o diretor, a biblioteca ficará fechada por três dias e será realizada a desinfecção do ambiente de trabalho, já os servidores serão monitorados.

Levantamento da Pró-Reitoria de Pesquisa evidencia engajamento da comunidade universitária no enfrentamento à pandemia

 

SOROCABA/SP - A Pró-Reitoria de Pesquisa (ProPq) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) publicou recentemente levantamento das pesquisas relacionadas à Covid-19 desenvolvidas pela comunidade universitária no primeiro ano de pandemia (entre março de 2020 e março de 2021), que somam 249 projetos, nas diferentes áreas de conhecimento atuantes nos quatro campi da Instituição. O documento, entendido como piloto para a constituição de um Observatório de Acompanhamento das Pesquisas sobre Covid-19 conduzidas na UFSCar, foi produzido pela Coordenadoria de Informação em Pesquisa da ProPq, dirigida por Andrea Rodrigues Ferro, docente do Departamento de Economia (DEco-So), do Campus Sorocaba da UFSCar.

Para o levantamento, a equipe envolvida buscou informações em três fontes: por meio de consulta aos centros acadêmicos e departamentos da UFSCar; nos projetos encaminhados ao Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP); e, também, com um recorte específico para as pesquisas realizadas no Hospital Universitário (HU-UFSCar/Ebserh).

O Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), como esperado, concentrou o maior número de pesquisas (137 registros identificados), seguido pelo Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET, com 54) e pelo Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH, com 38). No entanto, dos oito centros da UFSCar, em sete foram identificados projetos, evidenciando como a Universidade respondeu a uma crise que tem múltiplos aspectos, além do sanitário. No próprio CCBS, chama a atenção a diversidade de áreas de conhecimento engajadas, com projetos coordenados por docentes dos departamentos de Ciências Ambientais; Educação Física e Motricidade Humana; Enfermagem; Fisioterapia; Gerontologia; Medicina; Morfologia e Patologia; e Terapia Ocupacional. Além disso, muitos projetos envolvem pesquisadores de áreas distintas, evidenciando a abordagem interdisciplinar.

Outro aspecto evidenciado pelo levantamento foi a participação de integrantes das diferentes categorias que compõem a comunidade universitária: estudantes de graduação e pós-graduação, servidores docentes e técnico-administrativos e pesquisadores de pós-doutorado, em trabalhos de iniciação científica, conclusão de curso de graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado e pesquisas de fluxo contínuo em diferentes modalidades. Destes, cerca da metade aconteceu sem financiamento específico, o que mostra ainda mais o engajamento e o compromisso da comunidade da UFSCar. Daqueles com recursos, as fontes foram o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), majoritariamente.

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Especificamente no Hospital Universitário, foram 35 os projetos identificados pelo levantamento, a maior parte conduzida por docentes da UFSCar (22), além de projetos propostos por estudantes de pós-graduação da própria UFSCar e, também, por pesquisadores de outras instituições.

O objetivo do levantamento feito pela ProPq, segundo a equipe responsável, foi apresentar às comunidades interna e externa à Universidade de que maneira a Instituição tem respondido às demandas impostas pela crise multidimensional da pandemia, e a meta é que atualizações sejam divulgadas periodicamente. No futuro, com o Observatório, a ideia é que, além do acesso às pesquisas realizadas, seja possível à comunidade universitária constituir fórum de discussões permanente sobre as saídas possíveis para a crise em suas múltiplas esferas e, à sociedade como um todo, conhecer e se beneficiar do trabalho realizado. A íntegra do relatório produzido a partir do levantamento está no site da ProPq, acessível via https://bit.ly/3wAWTmr.

"Esta primeira etapa foi um aprendizado para nós, por exemplo de como chegar a pesquisadores e pesquisadoras. Está claro que não conseguimos identificar todas as pesquisas e, na segunda etapa, a primeira atualização, já fizemos mudanças nesse sentido e, também, solicitando mais informações sobre os projetos, o que facilitará a sua divulgação", compartilha Andrea Ferro. A coleta de dados dessa segunda etapa segue até 30 de julho.

BRASÍLIA/DF – O grupo majoritário da CPI da Covid no Senado quer avançar nos próximos dias em decisões internas importantes, como a discussão sobre incluir ou não o presidente Jair Bolsonaro no rol de investigados. Na semana passada, a comissão anunciou que investiga 14 pessoas. Na lista, estão o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o seu antecessor, Eduardo Pazuello.

Um grupo de juristas já estuda, a pedido da CPI, os crimes que podem ser imputados ao presidente e outras autoridades por ações e omissões no combate à pandemia de covid-19. Desde o dia 11 de junho, especialistas avaliam em quais delitos poderiam ser enquadrados atos como escolhas administrativas deliberadamente equivocadas e desinformação. A possibilidade de Bolsonaro entrar na relação de investigados também passa por um debate jurídico, que discute se a comissão teria o poder de investigar o presidente da República.

O tema deve ser debatido nesta segunda-feira, 21, em reunião do chamado G7 – maioria da CPI composta por sete senadores de oposição e independentes. Quando divulgou a relação dos 14 investigados na sexta-feira passada, o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), indicou a intenção de colocar Bolsonaro na mesma lista. Mas ressalvou que a competência da CPI para isso ainda é analisada.

“Se pudermos investigar, se a competência nos permitir, vamos investigar, sim”, disse Renan. A Presidência foi procurada pela reportagem, mas não retornou os contatos.

O encontro desta segunda também deverá servir para os senadores debaterem como a comissão irá tratar as declarações dadas pelo ex-governador do Rio, Wilson Witzel. Em depoimento à CPI no dia 16, Witzel levantou suspeita de ilegalidade na gestão de hospitais federais no Estado, e prometeu dar mais informações em um novo depoimento, mas, desta vez, secreto.

A realização da oitiva sigilosa deve ser votada na terça, 22, pela comissão. A cúpula da CPI deseja realizar o depoimento o mais brevemente possível, para que eventual suspeita de corrupção possa ser aprofundada.

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‘Gabinete paralelo’

Enquanto definem os rumos dos trabalhos, a CPI tem marcados depoimentos importantes nesta semana, especialmente sobre o suposto “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Bolsonaro em sentido contrário às orientações da ciência no enfrentamento à pandemia. O colegiado espera ouvir o ex-ministro e deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) e o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins. Ambos são apontados como integrantes do suposto grupo extraoficial.

Após pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a convocação de Terra transformou-se em convite. Isso significa que o deputado pode não comparecer ou deixar a audiência quando quiser. Para o presidente da comissão parlamentar de inquérito, Omar Aziz (PSD-AM), isso não será um problema. “Caso ele não tenha um comportamento adequado, a gente muda de convite para convocação.”

Outra frente diz respeito ao incentivo do uso do chamado “kit covid”. Os senadores querem investigar quem pode ter lucrado com essa insistência do governo em “receitar” cloroquina, por exemplo. Neste sentido, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) já apresentou um requerimento, ainda não analisado, para quebra dos sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário do coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde do Ministério da Saúde, Alex Lial Marinho.

 

 

*Por: Amanda Pupo e Julia Affonso / ESTADÃO

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde começa nesta segunda-feira (21/06) a testagem em massa dos moradores bairro Cidade Aracy, Antenor Garcia, Presidente Collor e Zavaglia. Os testes rápidos (sorológico IGM e IGG) serão feitos nas unidades de saúde da família (USF'S) do Cidade Aracy- Equipe 1 e Equipe 2, do Cidade Aracy, na USF Petrilli Filho também no Cidade Aracy;  na USF Antenor Garcia - Equipe 1 e Equipe 2;  na USF do Presidente Collor e na USF do Zavaglia. Serão testados adultos e crianças a partir dos 2 anos de idade.

Os testes rápidos foram doados à Secretaria Municipal de Saúde pelo Projeto ‘Leite Sem Fronteiras’ em parceria com o ParqTec, Faesp e Senar. "Como o grande Cidade Aracy é hoje o bairro com o maior número de infectados, mais de 600 pessoas que moram nessa região estão ou já tiveram a doença recentemente, vamos fazer a testagem nessas unidades de saúde da família, incluindo o Antenor Garcia, Presidente Collor e Zavaglia. Após os resultados vamos verificar se são necessárias novas medidas para essa região da cidade", explicou o secretário de Saúde, Marcos Palermo, lembrando que essa testagem também foi uma solicitação da Câmara Municipal.

De acordo com a diretora de Gestão do Cuidado Ambulatorial, Denise Braga, os testes serão feitos preferencialmente no período da tarde. "Como as unidades de saúde da família estão também aplicando a vacina contra a COVID-19 nas pessoas cadastradas de cada território e esse agendamento é feito no período da manhã, as equipes precisam aplicar os testes no período da tarde para não misturar os públicos e nem promover aglomeração nas unidades. Ressaltamos que os testes vão ser feitos durante vários dias, por isso não há necessidade de tumulto", ressalta a diretora, lembrando que cada teste demora pelo menos 15 minutos para sair o resultado.

Crislaine Mestre, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, relata que 4.050 testes serão doados no total pelo Projeto ‘Leite Sem Fronteiras’, o mesmo que realizou a testagem no Distrito de Santa Eudóxia, quando 272 pessoas compareceram para fazer o teste rápido, sendo que 17 tiveram o resultado positivo. "Assim que tivemos a confirmação da doação dos testes, a equipe da Vigilância Epidemiológica realizou a capacitação dos profissionais dessas USF's para a realização dos testes rápidos e orientou com relação as condutas a serem realizadas de acordo com os resultados, principalmente no caso de positivados", explica Crislaine Mestre.

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