SÃO PAULO/SP - Nesta última quarta-feira (29), o Palmeiras apresentou seu balanço financeiro relativo ao ano fiscal de 2019.
As contas ainda não foram votadas e aprovadas pelo Conselho Deliberativo, já que a quarentena imposta em São Paulo pela pandemia de coronavírus impede que ocorram reuniões.
Todavia, a diretoria do clube enviou aos conselheiros tanto o balanço quanto os pareceres das auditorias e do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização).
De acordo com o Alviverde, a receita total da temporada 2019 foi de R$ 641,915 milhões, com um superávit de R$ 1,724 milhão.
Além disso, o Verdão fechou 2019 com patrimônio líquido de R$ 61,3 milhões.
Os números mostram que houve crescimento no faturamento com direitos de transmissão, publicidade, arrecadação social e licenciamentos e franquias.
Por outro lado, as receitas de bilheteria, premiações e transferências de jogadores caíram em relação a 2018.
O Avanti, programa de sócio-torcedor da equipe, também apresentou leve queda.
VEJA AS RECEITAS DETALHADAS:
Vale lembrar que, até dezembro de 2019, havia a expectativa de fechar o ano fiscal com déficit.
No entanto, negociações de atletas ajudaram a aumentar a arrecadação em dezembro, permitindo que a temporada fosse encerrada com lucro.
Para este ano, o Palmeiras prevê arrecadação novamente na casa de R$ 600 milhões, fechando a temporada com superávit de R$ 12 milhões.
No entanto, com a crise financeira causada pelo coronavírus, não se sabe ainda o quanto isso vai afetar as previsões.
*Por: Francisco De Laurentiis e Diego Iwata Lima / ESPN
MUNDO - O Coordenador-chefe dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, John Coates, rebateu hoje (29) a opinião emitida no início desta semana por Yoshitake Yokokura, presidente da Associação Médica Japonesa (JMA, sigla em japonês), condicionando a realização do evento à descoberta de uma vacina contra o novo coronavírus (covid-19).
Em entrevista à agência Associated Press da Austrália (AAP), Coates negou a necessidade de vacina para que as Olimpíadas ocorram, de fato, no ano que vem. “O conselho que estamos recebendo da Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que devemos continuar planejando essa data e é isso que estamos fazendo, e isso não depende de uma vacina. Uma vacina seria ótimo e continuaremos a ser guiados, como devemos, pela OMS e pelas autoridades de saúde japonesas, porque nisso tudo, a saúde e o bem-estar dos atletas e outros participantes dos Jogos são a prioridade número um".
De acordo com o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, Yoshiro Mori, uma nova data está descartada.
"Não há chance. Pensando nos atletas e nas questões relacionadas à gestão dos eventos, é tecnicamente difícil adiá-los em dois anos", declarou Mori terça-feira(29), ao jornal japonês Kyodo News.
*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional - AGÊNCIA BRASIL
ARARAQUARA/SP - O futebol brasileiro está com suas atividades paralisadas por conta da pandemia do novo coronavírus, mas fora de campo as negociações estão a todo vapor. E algumas delas podem afetar diretamente o elenco da Ferroviária, que terá pela frente a reta final da primeira fase do Paulistão, a terceira fase da Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro da Série D, que será agendado para o segundo semestre.
Entre todos os atletas do grupo, o que possui mais propostas para deixar o clube é o meia Claudinho, de 19 anos, atleta revelado pelas categorias de base da Locomotiva. O jogador iniciou o ano com uma boa participação na Copa São Paulo de Juniores, o que na ocasião acendeu o interesse do Vasco da Gama. A diretoria afeana, no entanto, negou a oferta e o manteve no elenco do Paulistão, onde o jovem conquistou uma vaga no time titular.
Nos bastidores, comenta-se que grandes clubes da Série A do Campeonato Brasileiro tentam contar com o futebol do garoto, entre eles o próprio Vasco, além de Atlético-MG, Fluminense e Internacional. O interesse fez a diretoria afeana renovar o contrato do jogador, reajustando seu salário e aumentando o valor da multa rescisória.
Outro afeano que pode pintar em um time do Brasileirão é o atacante Felipe Ferreira. Ele já disputou a Série A do ano passado pelo Vasco, porém atualmente é visto como um possível reforço do Ceará. Ferreira também é sondado pela Ponte Preta, time que disputará a Série B do Brasileiro em 2020 e que também se interessa pelo zagueiro afeano Rayan.
Em entrevista concedida nesta última segunda-feira (27) aos Campeões da Bola (FM 107,5), o presidente da Ferroviária, Carlos Alberto Salmazo, negou o avanço de negociações envolvendo jogadores do clube. "Esse é um assunto ainda distante. Não tem evolução de conversação com esses clubes. Os contratos foram renovados a longo prazo, como é o caso do Claudinho. O Rayan tem um contrato que termina agora, mas vamos manter conversação. Nenhuma evolução de negociação desses atletas aconteceu nesse dias", garante Salmazo.
Outros jogadores citados em sondagens são o lateral direito Lucas Mendes (pretendido pelo Juventude-RS para a disputa da Série B), o volante Tony (alvo do Operário Ferroviário-PR para a Série C), que a diretoria se empenha em segurar no elenco. Já o volante Higor Meritão, com propostas de Juventude e Guarani, dificilmente seguirá no plantel.
Outro nome que está perto de deixar a Ferroviária é o lateral e meio-campista Patrick Brey, que vinha vestindo a camisa 10. Seu contrato de empréstimo termina neste mês de abril e ele deve retornar ao Cruzeiro, onde deve ganhar uma oportunidade na disputa da Série B.
*Por: Carlos André de Souza / PORTAL MORADA
BRASÍLIA/DF - Há seis anos, descoberta em um campeonato nacional de futsal universitário, a sergipana Lígia Montalvão foi contratada pelo Kindermann, de Caçador (Santa Catarina), onde foi vice-campeã brasileira (2014) e campeã da Copa do Brasil (2015) de futebol feminino. A volta aos gramados se deu no fim de 2019, após longo período jogando somente nas quadras. A disputa do Estadual de Sergipe pelo Estanciano chamou atenção do time campeão, Grêmio Santos Dumont, que a trouxe para ser capitã na disputa da segunda divisão do Brasileirão Feminino (Série A2) deste ano.
Só deu tempo para estrear contra o Esmac (Pará) em Belém, no último dia 14 de março. A pandemia do novo coronavírus (covid-19) paralisou o campeonato por tempo indeterminado. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou um repasse de R$ 19,12 milhões a clubes e federações como apoio para que pudessem “cumprir seus compromissos com jogadores e jogadoras” durante o período. Do total, R$ 1,8 milhão foi destinado aos times da Série A2 feminina, R$ 50 mil por equipe.
O problema de Lígia e das companheiras do elenco começa aí. “A CBF mandou a verba referente a duas folhas salariais. Quando o dinheiro chega, ele entra na conta do clube e quem tem é acesso é o presidente. Fizemos uma reunião entre nós, atletas, e decidimos dividir igualmente [25 jogadoras e cinco integrantes de comissão técnica], independente do salário de cada uma. Dias depois, o presidente disse que seria R$ 500 por atleta, isso se a gente quisesse”, garante a capitã à Agência Brasil.
“Depois, ele lançou uma outra proposta de pagar R$ 1 mil para cada, que daria R$ 30 mil do valor [repassado pela CBF]. Perguntei sobre os outros R$ 20 mil. Ele disse que seria para formar uma nova equipe. Mas esse dinheiro foi dado para arcar com os nossos compromissos. Queremos o valor correto”, diz Lígia, que revelou a história, primeiramente, em vídeo publicado pelo perfil Diário FFeminino no Instagram.
Os vencimentos do elenco vinham sendo mantidos por um empresário local, chamado Célio França. À Agência Brasil, ele afirma não querer “um centavo” do montante destinado ao Santos Dumont e defende as atletas. “Fizemos denúncia ao Comitê de Ética da CBF”, diz o empresário, que foi presidente do Confiança, clube sergipano atualmente na Série B.
O caso chegou, de fato, ao conhecimento da confederação. Segundo o supervisor de competições de futebol feminino da entidade, Romeu Castro, um membro da CBF falou com o presidente do Santos Dumont na última quinta (23). “Ele informou que fará um aporte às meninas. Parece-me que está havendo uma confusão entre o acordo que há entre o empresário com o clube e a forma que o clube queria fazer a gestão desse dinheiro. Aí é uma questão complicada. Talvez, um erro na formulação do acordo para esse time representar esse determinado clube acaba tendo uma influência negativa agora”, avalia Castro à Agência Brasil.
“Óbvio que o clube pode utilizar uma parte dos recursos para despesas também relacionadas à modalidade, como comissão técnica, custeio de passagens para as meninas voltarem, que era uma coisa não prevista na crise, mas o lado humano tem sua prioridade. Não podemos entrar em situações que são particulares entre clube e empresário. Essas relações têm que ser melhor definidas para que não haja esse tipo de problema”, diz Castro.
Enquanto isso, a indefinição preocupa as jogadoras, especialmente pela realidade de algumas delas. Segundo Célio, 15 atletas são de fora de Sergipe, sendo oito da Bahia, cinco de Alagoas, uma de Roraima e uma de Minas Gerais. “Muitas são de famílias muito, muito humildes, que chegaram a não ter o que comer. Eu e minha família chegamos a ajudar, porque muitos pais não estão podendo trabalhar por causa da pandemia”, afirma Lígia. “Mas, a situação está bem complicada. Se não está jogando, não entra dinheiro”, lamenta a capitã.
A Agência Brasil tenta contato com o presidente do Santos Dumont, identificado como Jó, desde a última quarta (22). Embora tenha visualizado as mensagens no Whatsapp, ele não as respondeu até a publicação da matéria.
O caso do Santos Dumont não é único. Atletas de outras equipes da Série A2 (que, na maioria, como a equipe sergipana, não têm vínculos profissionais) também procuraram a CBF, mesmo sem necessariamente registrar denúncia. Uma queixa formalizada foi a das jogadoras do Audax, da primeira divisão feminina, que, segundo Romeu Castro, já foi resolvida. Aos clubes da Série A1 a entidade destinou R$ 1,92 milhão, sendo R$ 120 mil por agremiação.
A história foi revelada pelo blog Dibradoras na última segunda (20). Nesse mesmo dia, equipe e jogadoras se acertaram para o pagamento da bolsa-auxílio (as meninas do Audax, a maior parte oriunda de projeto social, não têm vínculo profissional) referente aos 15 dias de março pós-paralisação, abril e maio. Superintendente de futebol do time paulista, Adelsio Reis diz à Agência Brasil que o aporte chegou no último dia 15. “Esperávamos um ofício com o direcionamento. A orientação veio por telefone, em contato com o dono do Audax”, informa.
“Nesse ponto, houve uma confusão interna deles, felizmente solucionada. A comunicação oficial da CBF foi dirigida a todos pelo site. Aparentemente não havia chegado ao conhecimento do Gustavo [Teixeira, filho do proprietário do clube], que, conversando comigo, prontamente resolveu a questão”, afirma Castro.
Segundo o supervisor da CBF, “a absoluta maioria dos clubes” está cumprindo as obrigações com as atletas. “A CBF se comunicou com os 52 clubes que disputam as competições nacionais de futebol feminino, colhendo informações sobre a situação que atravessavam e as demandas emergenciais. Temos em operação, inclusive, um sistema de monitoramento sobre casos da covid-19 com cada clube, com prioridade à situação clínica, essencial para nortear ações de retorno às atividades. Lembrando que a modalidade opera num regime misto, com uma maioria de equipes não profissionais na Série A2 e um processo sólido de profissionalização na A1. Então, a forma e destino da aplicação dos recursos, obviamente, varia conforme as necessidades de gestão de cada clube”, conclui.
A Federação Internacional de Jogadores de Futebol (FIFPro) fez um alerta recente sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus na sustentabilidade do futebol feminino se algumas recomendações não fossem seguidas. Entre elas, conforme documento publicado pela entidade, “garantir que os investimentos pré-crise sejam garantidos e não sejam retirados” e “exigir que nenhuma pessoa com base em seu sexo seja excluída de qualquer incentivo financeiro, programa de remuneração ou atividade que receba assistência financeira”.
“O futebol é sustentável?”, indaga à Agência Brasil a ex-capitã da seleção brasileira feminina Aline Pellegrino. “É uma questão importante que esse auxílio emergencial da CBF levanta. O futebol é um só e, em momentos de crise, todos serão afetados. Mas, ao pensar estratégias para esse tipo de situação, é preciso fazer uma distinção entre o futebol masculino e o feminino. O auxílio emergencial é importante, mas, para o futebol feminino, a forma de implementar essa mesma medida, talvez precisasse de uma estratégia diferente”, avalia.
Hoje diretora da modalidade na Federação Paulista de Futebol (FPF), a ex-zagueira menciona a importância de departamentos de futebol feminino na “cadeia produtiva” do esporte. “Seja em clube, federação ou confederação. É dentro deles que os alinhamentos serão feitos”, destaca Aline, explicando o procedimento adotado em São Paulo. “Realizamos uma videoconferência com os 16 times participantes do nosso Estadual Feminino para entender a situação de cada um, porque são equipes com características diferentes. Eles vão responder a questionários e, a partir das respostas, vamos traçar um panorama da modalidade e quais medidas e estratégias serão tomadas diante desse cenário”, finaliza.
*Por:Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo (AGÊNCIA BRASIL)
ROMA - O Mundial de vôlei de praia que seria disputado em Roma, em setembro de 2021, foi adiado para junho de 2022 – anunciou a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) nesta sexta-feira (24).
“A decisão foi tomada em resposta à situação de emergência duradoura provocada pela epidemia da covid-19 e pelo adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021”, explicou a FIVB em um comunicado.
“A organização do Mundial implica um investimento fora do habitual e, nas condições atuais, não é possível trabalhar com segurança”, declarou o presidente da Federação Italiana, Pietro Bruno Cattaneo, citado na nota à imprensa.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
MUNDO - Há mais de um mês sem ver sua equipe entrar em campo, Thomas Tuchel tem fresco na memória a atuação do PSG em sua última partida. E é naquela vitória por 2 a 0 contra o Borussia Dortmund que o técnico alemão se inspira para enaltecer a importância de Neymar no time. Em entrevista ao canal “BeIN Sports”, o treinador elogiou seu camisa 10, especialmente por ser decisivo.
“Neymar é sempre a chave, defensivamente e ofensivamente. Ele é sempre confiável em jogos importantes. Se esforça, está sempre lá, é muito inteligente com a bola”, comentou.
– Vimos como cresceu depois do jogo de ida (contra o Dortmund) porque ele estava machucado antes. Ele assume a responsabilidade. Isso dá para todos uma boa impressão. É um grande jogador – afirmou o técnico.
Tuchel cumpre quarentena com sua família na Alemanha e espera por novas determinações das autoridades de saúde e da liga francesa para saber quando retornará à atividade no PSG. Enquanto isso, ele lamenta a paralisação em um dos melhores momentos do Paris na temporada. E diz que espera que seu elenco mantenha o foco.
– Queremos usar essa partida e que essas emoções continuem. Mas está um pouco estranho agora. Estamos parados e não estamos juntos. Ainda há tempo, serão, pelo menos, oito semanas sem estarmos juntos. Talvez seja necessário mostrar imagens daquela noite. É uma pena que tenha tido essa parada.
Antes da paralisação, o PSG liderava o Francês com 68 pontos, 12 a mais que o segundo colocado Olympique de Marselha, que tem um jogo a mais. O Paris também está nas quartas de final da Liga dos Campeões. No entanto, ainda há incerteza sobre o futuro das duas competições. A Uefa espera que cada confederação termine seus torneios locais antes de concluir os campeonatos continentais.
*Por GLOBO ESPORTE
Atualmente no Olimpia, do Paraguai, atacante togolês causou polêmica ao afirmar que não doará dinheiro para ajudar no combate ao novo coronavírus no Togo, seu país natal
MUNDO - O atacante Emmanuel Adebayor causou polêmica nesta quarta-feira (23) ao dizer que não doará para ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus no Togo, seu país natal.
Atualmente no Olimpia, o centroavante foi contundente e afirmou que faz "o que quiser" com seu dinheiro
"Para aqueles de vocês que me acusam de não doar nada, deixem-me ser muito claro: não dou mesmo. É muito simples. Faço o que quero com o dinheiro e como quero. Além do mais, há quem me critique pelo que fiz, por não ter feito uma única doação em Lomé (capital togolesa)", disse.
Adebayor ainda se mostrou irritado por ter sido comparado a Didier Drogba e Samuel Eto'o, duas das maiores figuras do futebol africano, que realizaram doações recentemente.
"Alguns pensam que fui eu que trouxe o vírus para Lomé. Isso é muito ruim, mas este país é assim. Podem comparar-me com Drogba ou Eto'o, mas infelizmente sou como sou. Sou Emmanuel Sheyi Adebayor e faço o que eu quiser", completou.
*Por ESPORTE INTERATIVO
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