SÃO PAULO/SP - O Bradesco encerrou o quarto trimestre de 2021 com lucro líquido recorrente de R$ 6,6 bilhões, queda de 2,8% na comparação com o mesmo período de 2020 – resultado que veio em linha com as expectativas de sete casas de análise e bancos consultados pelo serviço Prévias Broadcast. Em 2021, o lucro recorrente do banco teve um salto de 34,7% em relação a 2020, para R$ 26,2 bilhões – um recorde.
“O recorde histórico do balanço de 2021 tem sua identidade na solidez dos fundamentos. Isso nos fortalece para os desafios deste ano”, disse, em nota, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr. O patamar ficou acima do registrado em 2019, ano anterior à pandemia da covid-19, quando o lucro chegara a R$ 25,9 bilhões.
Lazari destacou, em mensagem que acompanhou os resultados do Bradesco, que a recuperação da economia ao longo do ano passado, fruto do arrefecimento da pandemia, permitiu que a instituição pudesse atuar com uma perspectiva mais expansionista.
Isso se refletiu em um forte aumento da carteira de crédito do banco, que somou R$ 812,7 bilhões em 2021, alta de 18,3% sobre 2020. A maior parte do crescimento veio das operações direcionadas a pessoas físicas, que subiram 23,2%, enquanto as liberações de financiamentos a empresas avançaram 15,8%.
Mais Digital
Os canais digitais cresceram em importância na liberação de empréstimos pelo banco. No ano de 2021, foram R$ 88 bilhões através destes canais. No caso das pessoas físicas, 80% das solicitações tiveram origens em consultas feitas em dispositivos móveis.
Ao todo, o atendimento online foi responsável por 98% do total de transações realizadas pelos clientes do Bradesco em 2021. “Olhando pelo retrovisor, foi adequada a decisão de dobrar a aposta na transformação digital, no foco na experiência do cliente e no controle absoluto dos custos, ao mesmo tempo adotando uma forte política de provisões”, disse o presidente do banco.
Para 2022, a expectativa do banco é de crescimento, mesmo com um desempenho mais fraco da economia brasileira, que deve ter crescimento perto de zero. “Há novos fatores de risco a ponderar”, disse Lazari. “Somos realistas, o cenário é adverso, mas sabemos navegar contra o vento e temos instrumental seguro para lidar com ele.”
Matheus Piovesana, Altamiro Silva Júnior / ESTADÃO
SUÍÇA - Líderes do futebol internacional foram informados pela Fifa na segunda-feira (20) que optar por uma Copa do Mundo bienal criaria uma renda extra de US$ 4,4 bilhões para a entidade.
A Fifa está realizando uma “cúpula global” de líderes de federações nacionais de futebol para debater sua proposta de aumentar a frequência do Mundial de quatro para dois anos.
Os dados financeiros são parte de um estudo geral de viabilidade que a Fifa está apresentando nesta segunda-feira. Não se planeja uma votação no evento, que faz parte do processo de consulta da Fifa.
Os relatórios otimistas contrastam fortemente com uma análise apresentada por críticos das propostas.
Há oposição de times da Europa, das grandes ligas e da Uefa, entidade que governa o futebol europeu e cujo presidente, Aleksander Ceferin, ameaça boicotar qualquer torneio adicional.
No mês passado, um relatório encomendado pelo Fórum das Ligas Mundiais disse que a proposta da Fifa, alinhada a mudanças no Mundial de Clubes, poderia custar às grandes ligas domésticas e à Uefa cerca de US$ 8 bilhões por temporada em direitos de transmissão de televisão, bilheterias e acordos comerciais.
BRASÍLIA/DF - A Caixa lucrou R$ 3,2 bilhões no terceiro trimestre do ano, valor 69,7% maior que o resultado do mesmo período de 2020. De janeiro a setembro, o lucro total do banco chega a R$ 14,1 bilhões, aumento de 87,4% se comparado aos nove primeiros meses de 2020.
Em nove meses, já é o segundo melhor lucro da história do banco, maior que todos os resultados anuais, exceto em 2019. Os dados foram divulgados hoje (18) pela Caixa.
A margem financeira alcançou R$ 12,2 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 27,8% se comparado ao mesmo período de 2020. O crescimento, segundo a Caixa, é decorrente principalmente dos aumentos de 15,2% nas receitas com operações de crédito e de 130,1% no resultado com operações de títulos e valores mobiliários.
O saldo na carteira de crédito total encerrou o terceiro trimestre com R$ 842,3 bilhões, o que representa crescimento de 11,3%, se comparado ao terceiro trimestre de 2020. Já o saldo em micro e pequenas empresas teve aumento de 39,2% em 12 meses, chegando a R$ 53 bilhões.
“A Caixa foi o primeiro banco a contratar o Pronampe, tendo 35,8% de market share [fatia de mercado] do produto em volume de concessões. Apenas no terceiro trimestre de 2021, foram contratados R$ 6,7 bilhões, contemplando 87,5 mil empresas”, informou o banco.
Até setembro, o volume de contratações no agronegócio aumentou 80,1%, número que corresponde a R$ 10,3 bilhões. No mesmo período, as contratações de crédito imobiliário cresceram 27,9%, na comparação com os nove primeiros meses de 2020, totalizando R$ 104,2 bilhões. O saldo total ficou em R$ 542 bilhões.
De acordo com o banco, o mês de agosto de 2021 foi o com a maior contratação de crédito imobiliário da história da Caixa, no valor de R$ 14 bilhões. O banco segue como o maior financiador da casa própria no país, com 66,3% de participação no mercado.
Com prestação de serviços, no terceiro trimestre do ano, o banco conseguiu R$ 6 bilhões, aumento de 3,2% no trimestre, com destaque para o aumento de 87,1% nas receitas com produtos de seguridade; 16,5% com conta corrente e tarifas bancárias; 9,5% com fundos de investimentos e 2% com cartões de débito e crédito.
De janeiro de 2019 a setembro de 2021, o banco devolveu 152 imóveis administrativos, em todas as regiões do país, e a previsão é de devolver mais nove prédios até o final do ano, totalizando 161 edifícios devolvidos. Nesse período, estima-se uma economia de R$ 377 milhões com essa otimização de espaços e mais R$ 251,8 milhões com as renegociações de aluguéis, totalizando uma economia de R$ 628,8 milhões.
No terceiro trimestre de 2021, as Loterias Caixa arrecadaram R$ 4,2 bilhões, valor 4,1% maior que o apurado no mesmo período de 2020. Desse valor, R$ 1,8 bilhão foi transferido aos programas sociais do governo federal nas áreas de seguridade social, esporte, cultura, segurança pública, educação e saúde.
Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
EUA - O Facebook dobrou seu lucro líquido para 10,4 bilhões de dólares no segundo trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado, em um faturamento de 29 bilhões de dólares, graças ao alto preço da publicidade on-line durante a recuperação econômica, informou a empresa na quarta-feira (28).
A empresa afirmou em seu relatório de resultados que o crescimento desaceleraria "modestamente" no segundo trimestre, especialmente devido às novas regras de publicidade da Apple, e assim seu título caiu entre 3% e 4% nas transações após o fechamento de Wall Street.
"O crescimento da receita de anúncios no segundo trimestre foi impulsionado por um aumento de 47% no preço médio dos anúncios e um aumento de 6% no número de anúncios veiculados", explicou a plataforma.
Essa tendência continuará pelo resto do ano, mas o Facebook espera crescer mais lentamente devido a "mudanças regulatórias e técnicas".
A Apple recentemente obrigou os criadores de aplicativos a pedir permissão antes de coletar dados, algo que afeta empresas cujo modelo econômico é baseado em publicidade direcionada às preferências e hábitos dos consumidores, como o Facebook.
Até 30 de junho, cerca de 3.500 pessoas em todo o mundo visitaram uma das quatro redes e serviços de mensagens do grupo como Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger por mês - 12% a mais do que há um ano.
*Por: AFP
EUA - A Apple lucrou US$ 23,6 bilhões no 1º trimestre de 2021, de acordo com o balanço divulgado nesta 4ª feira (28.abr.2021) pela empresa (íntegra – 861 kb). O valor aumentou 110% em comparação ao mesmo período de 2020.
A receita cresceu 54%, atingindo US$ 89,58 bilhões. Os ganhos com iPhones avançaram 65,5%, chegando a US$ 47,94 bilhões. A Apple é a empresa com o maior valor de mercado do mundo. Nesta 4ª feira estava cotada a US$ 2,3 trilhões, segundo o YChart.
FACEBOOK LUCRA US$ 9,5 BILHÕES
A alta foi de 94% ante o mesmo período de 2020. A receita registrada foi de US$ 26,18 bilhões –crescimento de 48% no mesmo intervalo. Leia a íntegra (70 kb).
Em relação aos usuários ativos da rede social, a empresa fechou o trimestre com 2,85 bilhões de pessoas cadastradas, o que representa uma alta de 10%.
“Continuaremos a investir agressivamente para entregar experiências novas e significativas para anos que virão, inclusive em áreas mais novas, como realidade aumentada e virtual, comércio e economia do criador”, disse Mark Zuckerberg no documento destinados aos investidores.
*Por: PODER360
EUA - A montadora ítalo-americana Fiat Chrysler (FCA) anunciou nesta quarta-feira um lucro líquido de 24 milhões de euros (quase 29 milhões de dólares) em 2020, o que demonstra que o grupo resistiu à crise do coronavírus no sector.
O lucro, porém, é muito inferior ao registrado em 2019 (2,7 bilhões de euros, 3,26 bilhões de dólares).
O faturamento anual da fabricante de marcas como Fiat, Jeep, Chrysler, Maserati, Alfa Romeo ou Ram caiu 20%, a 86,67 bilhões de euros (104,675 bilhões de dólares).
A montadora vendeu 3,43 milhões de veículos no ano passado, uma queda de 22%, "devido às perturbações na produção e na demanda" provocadas pela pandemia de coronavírus.
A união entre FCA e PSA criou a empresa Stellantis, o quarto maior grupo mundial em número de veículos vendidos e o terceiro em faturamento, atrás da japonesa Toyota e da alemã Volkswagen.
*Por: AFP
EUA - O Twitter divulgou nesta 3ª feira (9.fev.2021) o balanço financeiro do 4º trimestre de 2020 e do acumulado do ano. O resultado mostrou que a rede social teve prejuízo líquido de US$ 1,13 bilhão no ano passado.
A empresa explicou que os números são reflexo, principalmente, da alta de impostos e da pandemia da covid-19. Como comparação, o Twitter registrou lucro líquido de US$ 1,47 bilhão ao longo de 2019. Leia a íntegra do balanço (240 KB).
Se o ano passado não foi de boas notícias para a companhia, ao menos o 4º trimestre foi motivo de comemoração para o CEO Jack Dorsey. Nos últimos 3 meses de 2020, o balanço fechou com saldo positivo de US$ 222,12 milhões, alta de 87% em relação ao lucro do mesmo período do ano anterior.
Já a receita de outubro a dezembro bateu US$ 1,29 bilhão, recorde trimestral absoluto. O avanço foi de 28% ante os mesmos meses de 2019.
Os anúncios puxaram o crescimento no último trimestre. Renderam US$ 1,16 bilhão ao Twitter, alta de 31% em relação ao ano anterior (US$ 885 milhões).
“Os anunciantes estão se beneficiando de novos formatos de anúncio, atribuição mais forte e segmentação, resultando em um aumento de 31% na comparação anual na receita total de anúncios no 4º trimestre”, disse a empresa no comunicado.
A empresa espera que o 1º trimestre deste ano feche com receita entre US$ 940 milhões e US$ 1,04 bilhão. Porém, avalia que terá prejuízo operacional de até US$ 50 milhões.
*Por: Ighor Nobrega / PODER360
LONDRES - A Grã-Bretanha planeja tributar varejistas e empresas de tecnologia cujos lucros dispararam durante a pandemia de COVID-19, informou o Sunday Times, citando e-mails que vazaram.
O governo convocou empresas para discutir como funcionaria um imposto sobre vendas online, enquanto planos também estão sendo elaborados para um “imposto sobre lucros excessivos” único, relatou o jornal.
É improvável que o ministro das Finanças Rishi Sunak anuncie esses impostos no anúncio do orçamento programado para 3 de março, que se concentrará na extensão do programa de licença COVID-19 e no apoio às empresas, disse o relatório.
Em vez disso, é provável que apareçam na segunda metade do ano.
Sunak enfrenta pressão de alguns em seu Partido Conservador para mostrar que os gastos estão sob controle quando apresenta um novo orçamento, após o que deve ser o maior endividamento anual desde a Segunda Guerra Mundial.
Ele prometeu colocar as finanças públicas em bases sustentáveis assim que a economia começar a se recuperar. Os dados do mês passado mostraram que os empréstimos públicos desde o início do ano financeiro em abril atingiram o recorde de 271 bilhões de libras (US $ 370 bilhões).
O ministério das finanças não estava imediatamente disponível para comentar o relatório do Sunday Times.
*Reportagem de Andy Bruce / REUTERS
SÃO PAULO/SP - Primeiro grande banco a publicar os resultados do quarto trimestre do ano passado, o Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente de R$ 5,4 bilhões, queda de 26,1% em relação ao último trimestre de 2019. Impactado pelo reforço nas despesas reservadas para cobrir calotes em um ano marcado pela pandemia, o resultado consolidado do banco em 2020 foi de R$ 18,5 bilhões, recuo de 34,6% em relação ao ano anterior.
O maior banco da América Latina apresentou, contudo, aumento de 7% do lucro no quarto trimestre em comparação aos três meses anteriores, já como reflexo da reabertura gradual da economia, que permitiu uma redução dos gastos com provisões e expansão da carteira de crédito para pessoa física.
“Fomos capazes de responder aos desafios extraordinários trazidos pela pandemia, sem comprometer nosso foco em satisfação de clientes, transformação digital e eficiência”, avaliou o atual presidente do Itaú e futuro membro do Conselho do banco, Candido Bracher.
A carteira de crédito total alcançou R$ 869,5 bilhões ao fim de dezembro, alta de 2,7% em relação ao trimestre anterior e de 20,3% em comparação a igual período de 2019. Para pessoa física, foram R$ 255,6 bilhões, aumento de 7,5% em relação aos três meses anteriores e de 6,6% em comparação a igual trimestre de 2019.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) experimentou o segundo trimestre seguido de alta, ainda como reflexo da diminuição das provisões. Passou de 15,7% no terceiro para 16,1% no quarto trimestre. Mas ainda está abaixo dos níveis anteriores à pandemia.
O banco comenta seus resultados hoje, em teleconferência. Será a última de Bracher no posto. O executivo passa o bastão a Milton Maluhy, que também estará presente.
O novo presidente do Itaú terá como principal missão acelerar a transformação digital do maior banco privado da América Latina, com mais de R$ 2 trilhões em ativos sob administração. Sua gestão também será desafiada sob a ótica da inadimplência, pois tem início em meio à pandemia, com o Brasil respondendo por um dos quadros mais graves de covid-19 no mundo.
Segundo analistas consultados pelo Estadão/Broadcast, Maluhy, de 44 anos, tem perfil jovem que ajuda a conduzir o banco em um cenário de disputa com fintechs e big techs. Mas também tem experiência, com 18 anos de casa, tempo que sugere preparo para liderar a instituição no momento em que o País atravessa três crises simultâneas: ambiental, econômica e de saúde pública.
Espera-se também que Maluhy permaneça mais tempo no cargo do que seu antecessor. Bracher assumiu o posto quando tinha 57 anos e comandou o Itaú até os 62, idade em que, pelo estatuto do banco, o presidente é obrigado a deixar o cargo. Já Roberto Setubal tinha 40 anos quando assumiu o banco, em 1994, permanecendo por 22 anos, até 2016. Não há tempo definido de mandato nem renovações periódicas.
Para a analista da Eleven Financial, Renata Cabral, a idade do novo presidente do Itaú é compatível com o foco em transformação digital, não apenas por uma questão de visão de mercado, mas também porque se trata de um trabalho de longo prazo.
“A nossa visão é a de que um executivo jovem, de 44 anos, sinaliza uma mudança, de uma visão para o futuro do Itaú. E esperamos que seja um mandato mais longo, algo que uma transformação digital exige, com mudanças que darão retorno no longo prazo.”
Em recente relatório ao mercado, o BTG Pactual lembra que transformação cultural, reestruturação de processos internos e maior foco no cliente foram as principais missões definidas para Bracher. Quanto a Maluhy, os analistas Eduardo Rosman e Thomas Peredo chamam a atenção para a importância da transformação digital.
“A transformação digital é muito mais do que apenas ajustar sistemas. É uma mudança completa na estrutura, mentalidade e cultura da organização”, dizem, em relatório.
Nos holofotes do mercado também está a inadimplência, que deve começar a subir ao longo deste ano depois da série de prorrogações que os bancos brasileiros concederam a pessoas físicas e jurídicas como um fôlego para enfrentarem a crise gerada pela covid-19. O reforço em provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, deve ajudar a amortizar o impacto no setor.
Em relação ao novo presidente do Itaú, a lente de analistas também considera o fato de Maluhy ter enfrentado uma crise de inadimplência no chileno CorpBanca, onde atuou como presidente entre os anos de 2016 e 2019. Considerado um executivo “prata da casa”, deixou o comando do banco chileno em janeiro de 2019, quando retornou ao Brasil e assumiu o cargo de vice-presidente de controle de riscos e finanças do Itaú. Antes, passou pela Redecard (atual Rede) e ainda pelo banco de atacado, o Itaú BBA.
Questionado sobre quais os desafios que o seu sucessor enfrentará, Bracher não quis comentar sobre o assunto. Procurado, o Itaú também não se manifestou.
*Por: André Ítalo Rocha e Aline Bronzati / ESTADÃO
BERLIM - A Volkswagen disse nesta sexta-feira (22), que seu lucro operacional no ano de 2020 ajustado por questões de diesel ficou em cerca de 10 bilhões de euros (US $ 12,17 bilhões).
A maior montadora do mundo relatou um lucro operacional ajustado de 19,3 bilhões de euros em 2019.
“As entregas aos clientes do Grupo Volkswagen continuaram a se recuperar fortemente no quarto trimestre e até excederam as entregas do terceiro trimestre de 2020”, disse a Volkswagen.
($ 1 = 0,8216 euros)
*Reportagem de Kirsti Knolle; Edição de Maria Sheahan / REUTERS
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