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SÃO CARLOS/SP - Um boletim de ocorrência (B.O) foi registrado na Central de Polícia Judiciária após um idoso morrer na UPA Santa Felícia na madrugada de 4ª feira (17).

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Segundo consta, na 3ª feira, a filha levou o pai (idoso) na UPA por ter várias comorbidades e ter tido uma crise. O idoso foi atendido e medicado. Ao receber alta por volta das 3h de quarta-feira, ainda nas dependências da unidade de saúde, o paciente teve um mal súbito e caiu no chão. Imediatamente foi socorrido pelos enfermeiros e médicos da UPA, porém o idoso teve uma parada cardíaca e morreu.

O corpo foi levado ao IML.

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos busca identificar um homem, aproximadamente com 35 anos de idade, que está internado na instituição desde segunda-feira, dia 04. Ele foi levado para o hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) após ter sido vítima de ferimento por arma branca.

O homem tem pele parda, tatuagens pelo corpo e cerca de 1,85m de altura. Sem qualquer forma de identificação, o Serviço Social entrou em contato com o Centro de Referência da População em Situação de Rua (Centro POP) para tentar identificá-lo. Entretanto, nenhum registro dele foi encontrado na base de dados.

A Santa Casa faz um apelo público para tentar localizar familiares, amigos ou qualquer pessoa que possa conhecer o homem. Quem souber a identidade do paciente ou o paradeiro de sua família, por favor, entre em contato com a Santa Casa pelos números 3509-1137 ou 3509-1132.

SÃO CARLOS/SP - Uma criança está no leito da UPA da Vila Prado, desde ontem, 01, e segundo os pais, aguardando a boa vontade do Cross para ser encaminhado para o Hospital Escola ou a Santa Casa.
A criança de 4 anos está diagnosticada com COVID e suspeita de apendicite, ou seja, com muita dor, porém hoje, 02, até a publicação desta matéria nenhuma providência foi tomada.
Caso se confirme apendicite supurada, o órgão acaba sofrendo um rompimento em consequência da inflamação. O paciente sente dor intensa e passa a correr o risco de sepse – infecção generalizada, ou seja, é uma situação de urgência! Ouça o relato do pai e os gemidos de dor da criança.
PERGUNTAR NAO OFENDE: Até quando a saúde de São Carlos estará na UTI?

 

matéria atualizada às 9h50: Nossa reportagem foi ao ar às 9h30, quando às 9h50 os pais entraram em contato afirmando que a vaga no Hospital Escola foi aberta e o menino está sendo transferido para unidade hospitalar.

Ele mora em uma van e, na saída, reencontrou a amiga inseparável, a cadelinha “Chambinha”

 

SÃO CARLOS/SP  - A vida de todos nós é marcada por encontros e despedidas. Mas ninguém é capaz de seguir essa longa jornada sozinho, sem amigos. Sejam pessoas ou nossos companheiros, os bichinhos de estimação.

A história do senhor Alberto Waldemar Andriano, de 73 anos, traduz muito bem isso. Já trabalhou como pedreiro, mecânico e hoje tem como lar uma van. Ele usa o veículo para viajar pela região. Sempre acompanhado de sua família: duas cadelinhas.

Nesse período de pandemia, o seu Alberto foi infectado pelo Coronavírus. Ele passou mal na cidade de Aguaí e foi atendido em um posto de Saúde, mas decidiu retornar para São Carlos.

Em um posto de combustíveis da rodovia Washington Luís, onde costuma parar a van, ele passou mal, e foi socorrido por uma ambulância da Concessionária Eixo. O destino foi o centro de triagem do Ginásio Milton Olaio Filho. Até no momento do transporte, as cachorrinhas foram com o dono. Mas com a internação, tiveram que se separar.

Os animais foram levados para uma ONG em Brotas, que tem parceria com a concessionária Eixo e cuida dos animais recolhidos. A veterinária Camila Martinelli disse que os dois animais foram levados para um sítio, que é usado para abrigar os bichinhos. As duas cadelas foram batizadas de “Chambinha”

“O trabalho da Concessionária Eixo, de tirar esses animais das rodovias, é fundamental, pelas vidas dos animais e das pessoas. Eles tiram para não causar um problema maior e eu cuido até achar o proprietário. No caso do seu Alberto, ficamos com a “Chambinha” até que ele se recuperasse e tivesse alta”, explica a veterinária.

Do ginásio Milton Olaio, Alberto foi transferido para a Santa Casa de São Carlos no dia 20 de agosto e recebeu alta nesta quinta-feira (26/08). No estacionamento do hospital, a surpresa: a cadelinha “Chambinha” foi trazida pela Concessionária Eixo, com apoio da Prefeitura de São Carlos, para reencontrar o seu Alberto. A outra cadelinha “Chambinha”, que havia fugido, foi encontrada no fim da tarde desta quinta-feira (26) pela ONG de Brotas. 

“Eu não tenho nem palavras para agradecer. Fui muito bem recebido e, na minha saída, ainda reencontrar a minha cadelinha. Só tenho que agradecer de coração mesmo”, relata o seu Alberto.

O paciente também ganhou um kit do Grupo de Voluntárias da Santa Casa, com toalhas, cobertores e produtos de higiene pessoal. A médica residente em clínica médica, Débora Garcia Gullo, foi uma das profissionais de saúde que cuidaram do seu Alberto nos setores COVID da Santa Casa. Descobriu que ele vivia sozinho e que a família dele eram as cachorrinhas.

“Ele falou que não teve a oportunidade de casar e ter filhos e que realmente não tem ninguém, mas que compartilha a vida com as cachorras e isso tocou bastante a gente. Eu sou apaixonada por animal de estimação e foi o que eu falei para ele hoje, que eu agradeço por tê-lo conhecido e compartilhado essa história com a gente”. 

Para Crislaine Mestre, Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura de São Carlos, o que mais chamou a atenção foi a relação de amizade entre eles. “A gente quando está doente tem toda a família em volta e a família dele são esses animais e a gente percebeu a amizade que tem dele para os animais e dos animais para ele, e isso comoveu a todos nós, além do ato de solidariedade de toda a equipe”, comenta.

Toda a surpresa foi um exemplo da importância do atendimento humanizado na Santa Casa. A psicóloga Juliana Tedesco, coordenadora do Centro Integrado de Humanização da Santa Casa, ressalta que “falar de humanização é tratar com individualidade cada paciente que está dentro do hospital e o vínculo desse paciente com as cadelinhas é algo muito importante, é muito bonita a história dele”, afirma.

A médica infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti,  resume toda essa bela história que teve um final feliz.

“Aqui, na Santa Casa, a gente sempre tenta trazer um tratamento diferenciado para os pacientes no quesito da humanização. A gente viu que era uma pessoa que tinha várias necessidades, não só financeiras mas também afetivas, e a gente viu a importância que as cadelinhas tinham para ele, isso é inclusive importante para a reabilitação, então a gente se esforça para fazer essas ações, para dar o suporte integral que ele precisa. Foi mais uma vitória, a gente passou por muitas perdas, mas cada vida que a gente consegue devolver é uma vitória.

 

 

 

Paciente permanece sob cuidados na enfermaria do Hospital

 

SÃO CARLOS/SP - O caminhoneiro Paulo Sérgio Bolonha, de 52 anos, morador de São Carlos, recebeu alta, na última semana, da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh). Após 43 dias, o paciente foi transferido para a enfermaria de Clínica Médica do HU para finalizar o tratamento.
Lucimar Retto da Silva de Avó, Chefe do Setor de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HU, conta que a evolução do paciente está sendo satisfatória, mas que seu tratamento inspira cuidados. "É um paciente com uma série de comorbidades. A equipe teve bastante receio de como seria a evolução do quadro. A dedicação de todos possibilitou este resultado positivo. Do ponto de vista hospitalar, o mais importante foi o aprendizado em relação à prática de todos dos protocolos e fluxos previamente definidos", afirma. Ela também destaca a interação dos diferentes profissionais envolvidos no cuidado do paciente, como as equipes médica, de enfermagem e de fisioterapia, além do suporte das equipes do Centro de Material e Esterilização, do laboratório e da farmácia.  
Para Bolonha, o distanciamento da família é o mais difícil de enfrentar, apesar do contato familiar por vídeo possibilitado pela equipe do HU. "O que mais sinto falta é da minha família. Fiquei muito tempo desacordado, não lembro muita coisa enquanto estive na UTI, mas fiquei muito satisfeito com o cuidado que tiveram comigo e só tenho a agradecer pelo atendimento", diz. O paciente ainda não tem previsão de alta, mas os profissionais do Hospital Universitário estão confiantes que em breve ele poderá ir para casa. 

Covid-19 no HU-UFSCar
A UTI do Hospital Universitário da UFSCar possui 10 leitos exclusivos para Covid-19. As vagas são reguladas pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) da Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos. O Hospital também possui 44 leitos para atender casos leves e moderados da doença e todos os atendimentos são referenciados pela rede pública de saúde. Os 10 leitos da UTI do HU ampliaram o atendimento do Hospital em casos de alta complexidade e, hoje, pacientes graves podem ser tratados com segurança e tecnologia adequadas. 
Desde o início da pandemia, o HU atendeu mais de 1,8 mil pessoas na área exclusiva de Covid-19 e teve, ao todo, 133 pacientes que testaram positivo para a doença. Nesta terça-feira, 21 de julho, o HU está com 19 internados, sendo 14 em enfermaria e cinco pacientes na UTI.

Um paciente dá entrada no pronto-socorro sentindo muita falta de ar. Com a escalada do novo coronavírus, os médicos começam a investigação de imediato. Correm para medir taxa de oxigênio no sangue, avaliar lesões pulmonares, perguntar o histórico de outras doenças. Nos quadros mais severos, não dá tempo de tentar outro método: a pessoa acaba entubada e, às pressas, vai parar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O roteiro descrito acima é comum entre pacientes da covid-19 que conseguem vagas em UTIs, locais destinados aos casos mais agudos da doença, segundo relatam médicos intensivistas e gestores de hospitais ouvidos pelo Estado. A pandemia que já deixou 4.008 mortos no Brasil também tem obrigado as unidades a repensar lógicas de atendimento, alterar rotina de visitas e redobrar cuidados diante dos riscos de a própria equipe acabar infectada.

Por enquanto, ainda não existe vacina ou tratamento contra o coronavírus com eficácia cientificamente comprovada. Para explicar o atendimento prestado às vítimas e o dia a dia nas unidades intensivas, a reportagem conversou com profissionais do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e dos Hospitais Sírio-Libanês e Israelita Albert Einstein, referências da rede pública e privada de São Paulo.

Nessas unidades, pacientes chegam a passar mais de três semanas na UTI -- muitos deles sedados, com a musculatura paralisada, e só respirando com auxílio de aparelhos. Para se ter ideia, levantamento recente da Secretaria Estadual da Saúde, da gestão João Doria (PSDB), indica que 41,5% das pessoas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 acabam em unidades intensivas. Destas, quatro a cada dez vão precisar de respiradores para tentar sobreviver.

A porta de entrada

O pronto-socorro é a principal porta de entrada dos pacientes graves, segundo profissionais que estão na linha de frente do combate à pandemia. Nos hospitais, triagens foram adaptadas para separar o atendimento de casos suspeitos de coronavírus das demais pessoas.

“A maioria chega por demanda espontânea, buscando atendimento depois de apresentar principalmente sintoma de insuficiência respiratória”, descreve Jaques Sztajnbok, chefe da UTI do Emílio Ribas. Cansaço, congestão nasal, coriza, dor de cabeça, febre, diarreia são sinais que também podem aparecer.

Em tese, a outra maneira de conseguir vaga é se alguma unidade médica pedir, através de um sistema específico, que o paciente seja transferido para lá por não dispor de estrutura adequada para cuidados intensivos. “Em tese” porque, hoje, os 30 leitos de UTI do Emílio Ribas já estão ocupados -- e, portanto, incapazes de receber novas pessoas.

“Cerca de três semanas atrás, solicitaram 17 vagas em um único dia. No outro, mais 30. Aí, passamos 24 horas sem pedidos e, em seguida, vieram mais 54. O susto mesmo foi logo depois: 104 solicitações”, conta Sztajnbok. Com o avanço da pandemia, o governo Doria já chegou a projetar a lotação de todas as 3,5 mil vagas públicas do Estado em maio.

Hospitais privados também demonstram preocupação com o volume de casos mas até o momento não há relatos de internação negada. Além de por meio dos PSs, pacientes chegam às UTIs por recomendação médica após consultas presenciais, por domicílio ou até por telemedicina, conforme relata o intensivista e clínico-geral do Einstein, Leonardo Rolim. “É uma nova porta de entrada. Em um dia, fizemos 1 mil atendimentos por telemedicina: se for percebida alguma necessidade, o médico já encaminha.”

A internação

Médicos afirmam que a decisão de internar depende de uma somatória de fatores, como a instabilidade da pressão arterial ou retenção de gás carbônico. Para a análise, um dos principais exames é a oximetria, responsável por medir a saturação de oxigênio no sangue, cujos valores em uma pessoa saudável ficam acima de 95%.

“Quando o porcentual aparece abaixo de 90%, em ar ambiente, é sinal grave”, diz Sztajnbok. “Um paciente que chega com falta de ar importante, com valores muito baixos, vai direto para a sala de emergência. Às vezes, é entubado imediatamente.”

Também é praxe realizar tomografia de tórax, pela qual especialistas conseguem detectar lesões característica do novo coronavírus. “É um padrão que a gente chama de ‘vidro fosco’, que aparece por exemplo em pneumonias bacterianas, mas em várias áreas dos dois pulmões”, explica o diretor de governança clínica do Sírio-Libanês, Fernando Ganem.

Para casos menos graves, o socorro pode ser feito por métodos não-invasivos. Basicamente, se aumenta a oferta de oxigênio através de equipamentos como máscara para nebulização ou catéter de alto fluxo. “Alguns pacientes, apenas com essa medida, conseguem ter a reação normalizada”, afirma Rolim, do Einstein.

Já em cenário de piora, a equipe médica, primeiro, aplica sedativos e relaxante muscular no paciente -- cuidado necessário para evitar tosses involuntárias que acabam despejando grandes cargas de Sars-Cov-2, o vírus causador da covid-19. Em seguida, vai inserindo um tubo pela boca ou narina até a traqueia que, acoplado a um ventilador mecânico (o respirador), compensa a falta de atividade dos pulmões.

A segurança

Segundo especialistas, equipes médicas acabam ficando mais expostas ao coronavírus na hora de fazer a entubação ou extubação (quando o aparelho é removido) do paciente. “É um momento em que há contato. Precisa fazer a visualização direta, levantar a língua, expor a epiglote… Se ele tossir, a carga de vírus é enorme”, afirma Sztajnbok.

Considerada altamente contagiosa, a doença tem levado hospitais a adotar sistemas especiais de segurança nas UTIs. Para chegar aos quartos, isolados uns dos outros, os profissionais precisam se paramentar com máscara, luva, avental e face shield, o escudo facial que protege de microgotículas dispensadas no ar. Procedimentos de vestir - e principalmente de retirar - os equipamentos de proteção seguem protocolos rígidos.

Em algumas unidades, agora só um membro das equipes multiprofissionais vai presencialmente até o paciente -- em vez do time completo (intensivista, enfermeiro, nutricionista, fisioterapeuta respiratório). Controlando acesso, seguranças anotam o nome de cada médico e avisam caso alguém da equipe já tenha ido lá antes.

Acompanhantes também foram vetados ou sofreram redução no tempo de visita. No Sírio, por exemplo, há pessoas internadas que falam com familiares através de tablets ou notebooks. “É um problema social que temos encontrado”, afirma Ganem. “Quando o paciente está consciente, ele fica muito deprimido pela situação de isolamento.”

No Emílio Ribas, as UTIs têm antecâmaras com pressão negativa, sistema que impede o ar “infectado” de sair e contaminar outros ambientes. Já o Einstein comprou 150 aparelhos portáteis de pressão negativa para enfrentar o coronavírus. Antes da pandemia, o hospital contava com dois equipamentos similares.

A UTI

Por representar casos de maior instabilidade, pacientes na UTI precisam ser monitorados 24 horas por dia e as equipes médicas devem estar prontas para intervir imediatamente. “Existe um padrão muito curioso, que já foi constatado na literatura lá fora. Por volta do sétimo ao décimo dia, o paciente infectado tem uma virada”, relata Ganem. “Em questão de horas, uma pessoa que estava respirando por conta própria pode ter um descompasso e precisar receber ventilação.”

“O coronavírus é uma doença nova e complicada, com a qual ainda estamos aprendendo a lidar”, diz Sztajnbok -- na UTI do Emílio Ribas, 100% dos atendidos estão entubados. “Nem sempre há o mesmo padrão de lesão pulmonar. Cada comportamento, demanda uma estratégia diferente de ventilação mecânica. O aparelho é complexo, difícil de pilotar. Muitas vezes, a expertise dos médicos é a diferença entre salvar muitas vidas ou morrer muita gente.”

Já no Einstein, cerca de 50% dos internados em terapia intensiva precisam do respirador, segundo Rolim. “Temos pacientes que saíram da internação em terapia intensiva depois de três ou quatro dias. Entre os entubados, a média é de dez dias”, afirma.

Em pacientes de covid-19, os médicos também têm percebido maior intercorrência de insuficiência renal comparado a outras infecções respiratórias. Por isso, aparelhos de diálise chegam a ser usados em até 20% dos casos, segundo estimam. Também há registro pacientes que desenvolvem tromboses, mas sem consenso médico de que esse comportamento destoa de outras patalogias.

Principais Equipamentos da UTI

  1. Monitor multiparamétrico: monitora sinais vitais e trasmite para uma central para acompanhamento médico;
  2. Bomba de infusão: dispositivo eletrônico que aplica de forma contínua medicamentos previamente programados
  3. Respirador: equipamento responsável pela ventilação mecânica
  4. Diálise: máquina que substitui a função dos rins
  5. Cama com balança: permite pesar o paciente sem precisar deslocá-lo, o que é útil para detectar quadros de desidratação ou retenção de líquidos

O(s) tratamento(s)

Integrantes de rede de pesquisa para avaliar segurança e eficácia de medicamentos contra a covid-19, o Sírio e o Einstein têm ministrado hidroxicloroquina para pacientes. Além dos estudos clínicos, outra forma de aplicação é para uso compassivo - quando o doente, com risco de vida e sem tratamento convencional, consente em tentar uma droga nova.

“Como o Ministério da Saúde liberou para casos graves, a gente deixa a critério do médico titular”, afirma Ganem, do Sírio. “Temos médicos que optam por não usar cloroquina. Outros, introduzem. A gente respeita a autonomia do médico, desde que a legislação e as autoridades tenham autorizado." O hospital tem desenvolvido, ainda, testes com plasma.

No Einstein, também são usadas drogas como azitromicina, antibiótico para tratamentos de infecções respiratórias, e dexametasona. “Qualquer intervenção em que não há comprovação, idealmente tem de ser submetida a estudo clínico”, diz Rolim. "O pesquisador responsável avisa sobre benefícios e riscos. Se o paciente não for capaz de consentir, um representante legal assina o termo.”

"Quando o paciente vem para a UTI, a gente sempre oferece a possibilidade receber a hidroxicloroquina. Houve uma politização muito grande sobre o uso ou não uso, mas o fato é que a discussão deve se dar no âmbito médico”, afirma Sztajnbok. No Emílio Ribas, também testa outra possibilidade com remdesivir, antiviral usado contra ebola. “Sem resultado clínico, não existe um tratamento para Sars-Cov-2: o que existem são várias drogas sendo testadas.”

 

*Por: Felipe Resk / ESTADÃO

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