CATAR - Para ser hexacampeão era preciso não ser pela sexta vez eliminada na fase de quartas-de-final da Copa do Catar E a seleção de 2022 não conseguiu quebrar esse tabu. No estádio Cidade da Educação, na capital Doha, a maior parte dos 44 mil torcedores vestia amarelo. Mesmo que nem todos fossem brasileiros, a preferência era para que o Brasil voltasse a uma semifinal de Copa depois de oito anos. Mas, torcida não ganha jogo.
Um gol no finalzinho da prorrogação que levou a partida para os pênaltis.
— Copa do Mundo FIFA ? (@fifaworldcup_pt) December 9, 2022
Petkovic, um dos heróis croatas! ??⚽️
No 1º tempo, a Seleção perdeu muito tempo estudando o adversário. Tanto que, só aos 20 minutos, em uma jogada individual de Neymar, o Brasil incomodou a defesa croata. O chute, no entanto, saiu fraco e no meio do gol. A lentidão caracterizou os 45 minutos iniciais e a boa marcação na intermediária dificultou a infiltração da Seleção. Para piorar, os croatas eram rápidos no contra-ataque, tentando sempre o cruzamento para Perisic.
Aos 41 minutos, Neymar cobrou uma falta com curva e, novamente, o goleiro Livakovic encaixou sem problemas. Era muito pouco.
Dessa forma, como se fosse um jogo de xadrez, o irritante empate em 0 a 0 foi mantido até o final do 1º tempo, sem que ninguém tivesse uma oportunidade clara de gol e, o mais preocupante para o Brasil, sem que o ponta Raphinha conseguisse aparecer na partida. Em cinco jogos nesta Copa, foi a quarta vez em que o placar em branco permaneceu durante os 45 minutos iniciais. As palavras de Tite e de Zlatko Dalic nos vestiários seriam decisivas para definir o vencedor.
Com 2 minutos do 2º tempo, Richarlison, na pequena área, completou um cruzamento rasteiro e o goleiro Livakovic tirou com o pé. Aos 9 minutos, novamente, Livakovic impede um gol de Neymar com o pé direito. E, como era previsto, Tite tirou o inoperante Raphinha e colocou Antony; substituiu Vinícius Júnior por Rodrygo; e trocou Richarlison por Pedro.
Aos 20 minutos, mais uma chance desperdiçada: Paquetá brigou pela bola dentro da área e Livakovic colocou à corner. Aos 34 minutos, foi Paquetá quem chutou rasteiro e Livakovic encaixou firme. O Brasil não estava inspirado, mas as alterações melhoraram a equipe, embora não como Tite imaginava. Ou seja, tudo facilitava a marcação croata, especialmente a ausência de chutes de fora da área da Seleção. Por outro lado, era visível que os europeus empurravam a partida para a prorrogação.
O objetivo da Croácia foi alcançado. Mais meia hora de jogo (algo corriqueiro para a equipe de Zlatko Dalic, que também enfrentou prorrogação e pênaltis contra o Japão nas oitavas-de-final) e a partida continuou com a linha de ataque brasileira batendo no muro croata. Até que, aos 15 minutos do 1º tempo do tempo extra, Neymar fez tabelinha com Paquetá, recebeu na frente, driblou Livakovic e chutou no alto. Era o gol do Brasil! 1 a 0!
No 2º tempo da prorrogação, quem ficou com a posse de bola foi a Croácia. Afinal, seus jogadores precisavam atacar pela primeira vez no jogo inteiro. E não foi difícil para a vice-campeã empatar a partida. Em apenas 11 minutos eles chegaram ao gol: cruzamento rasteiro da esquerda, Petkovic chutou, a bola desviou em Marquinhos e tirou as chances de defesa de Alisson: 1 a 1. Vieram os pênaltis que eles tanto queriam.
Tite errou até mesmo na ordem dos pênaltis. Neymar, o melhor cobrador, foi colocado para bater apenas o quinto tiro e acabou nem sendo utilizado... Vlasic, Majer, Modric e Orsic fizeram quatro gols. O Brasil desperdiçou logo a primeira cobrança, com Rodrygo chutando nas mãos de Livakovic. Casemiro e Pedro ainda fizeram seus gols. Marquinhos bateu muito mal, acertando a trave. A Croácia conseguiu fazer o que sempre fez: eliminou mais uma seleção nos penais. Em 2018, bateu a Dinamarca e a Rússia dessa forma. Em 2022, deixou para trás o Japão e o Brasil. O hexa não veio, mas a sexta eliminação nas quartas-de-final foi consumada, assim como em 1954, 1986, 2006, 2010, 2018.
Nos pênaltis, a Croácia venceu por 4 a 2, gols de Vlasic, Majer, Modric e Orsi, contra um de Casemiro e outro de Pedro. Rodrygo e Marquinhos desperdiçaram suas cobranças.
RIO DE JANEIRO/RJ - Com destaque para a presença do centroavante Endrick, de apenas 16 anos, a seleção brasileira sub-20 foi convocada nesta quinta-feira (8) para a disputa do Sul-Americano 2023 da categoria pelo técnico Ramon Menezes. A competição será disputada na Colômbia entre os dias 19 de janeiro e 12 de fevereiro.
A delegação brasileira, inclusive o jovem atacante do Palmeiras que foi escolhido como revelação da última edição do Campeonato Brasileiro, se apresenta no dia 5 de janeiro para o período de preparação antes da estreia na disputa.
Lista de convocados! ??⭐️
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) December 8, 2022
O técnico Ramon Menezes anunciou os 22 atletas que disputarão o CONMEBOL Sul-Americano 2023.
A competição será disputada entre os dias 19 de janeiro e 12 de fevereiro.#VemJogarJunto com a molecada!
Pra cima, Brasil! ??? pic.twitter.com/gxXUKFLtkl
Goleiros: Kaíque (Palmeiras), Kauã Santos (Flamengo) e Mycael (Athletico-PR).
Laterais: Arthur (América -MG), Kaiki Bruno (Cruzeiro) e Patryck (São Paulo).
Zagueiros: Beraldo (São Paulo), Douglas Mendes (Red Bull Bragantino), Robert (Corinthians) e Weverton (Cruzeiro).
Meio campistas: Andrey Santos (Vasco da Gama), Marlon Gomes (Vasco da Gama), Matheus França (Flamengo), Ronald (Grêmio) e Victor Hugo (Flamengo).
Atacantes: Endrick (Palmeiras), Giovani (Palmeiras), Marcos Leonardo (Santos), Matheus Martins (Fluminense), Sávio (PSV), Vitor Roque (Athletico-PR) e Ângelo (Santos).
CATAR - Voa, canarinho, voa. Mostra pra esse povo que és um rei. Galvão Bueno começou a narração do jogo entre Brasil x Coreia do Sul animadíssimo, na tarde desta segunda-feira, dia 5º.
Ao lado de Ana Thais e Junior, o narrador soltou a voz com Voa, Canarinho, Voa, um dos maiores hits das Copas do Mundo. Na ocasião, ele lembrou de Junior cantando na Copa em 1982.
Fez até música cara. A seleção de 82 [...] se você ganha aquele título você ia vender disco que ia perder a conta, brincou ele soltando a voz com a canção.
"Voa, Canarinho!" #GloboNaCopa pic.twitter.com/PSdTXDzt34
— TV Globo ? (@tvglobo) December 5, 2022
Em outro momento, Galvão fez questão de citar o rei Pelé, que está internado em São Paulo. Emocionado e esperançoso pela vitória do Brasil, o profissional afirmou que se o Brasil marcasse na partida, ele narraria o seu nonagésimo gol em sua homenagem.
- Se o Brasil fizer o primeiro gol vai ser meu gol de número 90 narrando a seleção brasileira, é pra você, vai ser pra você.
Galvão ainda falou sobre o estado de saúde do ex-jogador:
- Ele merece todo nosso carinho, o seu estado é estável, a infecção pulmonar está melhorando. Eu soube pela filha que ele fica feliz quando falamos dele. Pelé, um beijo de coração, um beijo pra você. Torcendo por você, disse ele.
CATAR - O técnico Tite deixou claro, em entrevista coletiva concedida na quinta-feira (1), que usará uma equipe alternativa na partida contra Camarões pela terceira rodada do Grupo G da Copa do Catar. As equipes se enfrentarão a partir das 16h (horário de Brasília) nesta sexta-feira (2) no Estádio de Lusail.
A decisão foi tomada porque a seleção brasileira já está classificada para as oitavas de final do Mundial. Além disso, será uma oportunidade de realizar observações durante uma partida. “Só posso mensurar quantos atletas posso utilizar em sequência com eles produzindo em campo. É uma oportunidade de alto nível de eles competirem. É um risco? Sim, mas uma oportunidade para mostrarem toda sua qualidade”, declarou o treinador.
Para justificar a sua decisão de realizar experiências em um jogo com pontos em jogo, Tite citou o caso do atacante Rodrygo. O jogador do Real Madrid (Espanha) recebeu oportunidades nas duas partidas iniciais e deu provas de que pode ser uma peça importante para a equipe. “A referência do jogo é a referência importante. Não posso precipitar, o campo fala, a bola fala. Algum de vocês entendia definitivamente que o Rodrygo poderia ser utilizado tanto quanto foi? A bola fala, o campo fala! Então tenho que dar oportunidades aos atletas”.
Quem tem presença confirmada na equipe titular diante de Camarões é Daniel Alves, que participou da entrevista. Aos 39 anos de idade, o lateral se tornará o jogador mais experiente a vestir a camisa da amarelinha em um Mundial de seleções da Fifa. “Isso é motivo de orgulho, motivo de estar aqui e ainda defender a seleção. São muitos anos de história e agora é hora de encerrar o ciclo dentro da seleção brasileira jogando uma Copa do Mundo. Para mim é uma satisfação muito grande”, declarou.
CATAR - A confirmação de um time bastante modificado para o confronto de sexta-feira (2), contra Camarões, abriu a temporada de questionamentos sobre a disputa por vagas no time titular. E as posições que mais geram dúvidas entre torcedores e imprensa são as laterais.
Com Danilo e Alex Sandro lesionados e a seleção brasileira já classificada, Daniel Alves e Alex Telles terão oportunidade de começar entre os titulares. Para o lateral-esquerdo Alex Telles, a disputa é saudável.
“Todos que estão aqui querem fazer parte deste momento. A disputa é muito sadia dentro do grupo. Vou contar um momento que aconteceu. Quando a gente fez o gol contra a Suíça e foi comemorar todos juntos, o Alex Sandro me puxou e falou: prepara porque eu acho que vou sair. A gente tem uma relação muito boa e sabe que momento que aparece, a gente está preparado em todas as posições. O companheirismo, a clareza entre os atletas e a disputa sadia faz com que o grupo cresça e quem ganha com isso é o Brasil”
Alex Telles substituiu Alex Sandro no fim do jogo contra a Suíça, e se saiu muito bem. Pela direita, no entanto, Tite decidiu escalar Éder Militão mesmo tendo Daniel Alves como opção. A convocação do jogador de 39 anos foi bastante criticada, mas, nesta sexta-feira, o experiente lateral terá oportunidade de mostrar que ainda dá conta do recado. Alex Telles defendeu o companheiro.
“Sinceramente, acho muito chato o que fazem com ele. O que falam e da forma que falam sobre o momento dele. A gente no dia a dia vê que ele está totalmente focado, concentrado e positivo. É o cara que tem mais títulos no mundo neste esporte. Dispensa comentários, tem uma mentalidade muito forte, não é à toa que está em mais uma Copa do Mundo”.
Daniel Alves não joga uma partida oficial desde 24 de setembro, pelo Pumas, do México. Ele será o capitão da Seleção pela 125ª vez e o jogador mais velho a disputar uma partida de Copa do Mundo pelo Brasil.
O Brasil não teve facilidades diante da organizada defesa da Suíça, mas garantiu a vitória de 1 a 0, nesta segunda-feira (28) no Estádio 974 (a famosa arena construída com contêineres às margens da baía de Doha e que será desmontada ao final da Copa), que lhe garantiu de forma antecipada uma das duas vagas do Grupo G para as oitavas de final da Copa do Catar.
? Brazil have booked their ticket to the Round of 16@adidasfootball | #FIFAWorldCup
— FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) November 28, 2022
A vitória teve um sabor especial, pois foi a primeira da seleção brasileira sobre a equipe europeia em mundiais, após dois empates (na Copa de 1950, disputada no Brasil, e da Copa de 2018, na Rússia).
As primeiras jogadas construídas pela seleção brasileira foram explorando a velocidade de Richarlison pela ponta. Mas nenhuma oportunidade foi criada, o que fez com que o goleiro Sommer não precisasse entrar em ação. Era claro que faltava um driblador como Neymar para quebrar as linhas defensivas da Suíça. Por optar por dois volantes de contenção na equipe titular, Casemiro e Fred, Tite acreditou que Paquetá poderia fazer essa função. Porém, ele apareceu menos do que se esperava.
Paquetá cruzou uma bola na pequena área aos 18 minutos, que Elvedi cortou antes de chegar em Richarlison. A fama de ferrolho suíço, criada há mais de 70 anos, fez sentido no confronto desta segunda, pois a equipe europeia se defendeu com nove jogadores durante toda a etapa inicial. A não ser aos 26 minutos, quando o lançamento de Raphinha foi certeiro para Vinícius Júnior, sozinho, pegar de primeira. Foi o primeiro chute a gol do Brasil, e Sommer colocou para escanteio.
Aos 31 foi opróprio Raphinha que arrisca de fora da área, no meio do gol, para o goleiro suíço encaixar. Aliás, encaixada foi como a equipe canarinho ficou durante os primeiros 45 minutos. Sem criatividade, a equipe de Tite caiu na armadilha do suíço Murat Yakin e aceitou o 0 a 0.
Para a etapa final, Rodrygo entrou no lugar de Paquetá, sinal de que a estratégia inicial não deu certo. Nos primeiros minutos, a seleção piorou, permitindo aos suíços pressionarem e incomodarem a meta de Alisson. Aos 16 minutos, enfim, Casemiro descolou um passe perfeito para Vinícius Júnior, que passou como quis pelo zagueiro Elvedi e tocou na saída de Sommer. Estranhamente, o juiz de El Salvador anulou o gol, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), alegando um impedimento no nascedouro da jogada.
Depois disso Tite fez várias substituições. A Suíça, estática na defesa, segurava o 0 a 0 e abdicou de ir ao ataque. Até que, aos 37 minutos, enfim, Casemiro recebeu passe de Rodrygo na área, pegou de primeira e bateu forte para balançar as redes defendidas por Sommer e marcar um golaço.
Aos 47 minutos, Vinícius Júnior teve uma chance de ouro, partindo livre rumo à área suíça, mas foi desarmado. Curiosamente, saiu rindo de mais uma chance perdida. Rodrygo, na sequência, também teve tudo para marcar um gol e chutou em cima de um zagueiro. A Suíça ficou na roda, numa partida na qual o Brasil mostrou pouco futebol no 1º tempo, mas fez o suficiente para vencer. Numa Copa do Mundo, às vezes, mais importante do que jogar bonito, é ganhar as partidas.
Na próxima rodada, a partir das 16h (horário de Brasília) de sexta-feira (2), o Brasil (já classificado para as oitavas e com tudo para ficar em primeiro lugar na chave) enfrenta Camarões. No mesmo horário, a Suíça terá um duelo europeu contra a Sérvia. A sorte está lançada.
SÃO PAULO/SP - A seleção brasileira feminina de futebol devolveu ao Canadá o placar de 2 a 1 ao vencer na segunda-feira (15) o segundo amistoso contra o país, que serve de preparação para a Copa do Mundo Feminina no ano que vem. Na última sexta (11), as brasileiras sofreram revés para a equipe canadense na Vila Belmiro, estádio do Santos. A atacante Bia Zaneratto abriu o placar na Neo Química Arena (Corinthians) no fim do primeiro tempo. Na volta do intervalo a canadense Lawrence empatou, em cobrança de pênalti, e já nos acréscimos a meio-campista Ana Vitória selou a vitória das brasileiras no último compromisso da temporada de 2022.
VITÓRIA DA SELEÇÃO FEMININA! ??
— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) November 15, 2022
Bia Zaneratto e Ana Vitória (ou Gabi Nunes ?) marcaram os gols do Brasil no último amistoso de 2022! Muito obrigada pela torcida e apoio de todos! Seguimos juntas por mais no ano que vem! ?? pic.twitter.com/w36hrRvq53
Na partida de hoje (15), a técnica fez três mudanças em relação ao time que jogou na última sexta (11). Começaram jogando a zagueira Kathellen (no lugar de Lauren), a lateral-direita Bruninha (Fê Palermo) e a atacante Geyse (Ludmila). O primeiro tempo começou nervoso para o Brasil, com chegadas perigosas do ataque canadense, mas a partir dos 30 a seleção tomou conta da partida até abrir o palcar aos 40 minutos, com Kerolin roubando a bola no meio campo. A camisa 10 disparou com a bola, se desvencilhar da marcação e esperou o momento para dar de presente para Bia Zaneratto desferir um chute cruzado fulminante de esquerda.
Na volta do intervalo, a seleção voltou com o mesmo ritimo ofensivo. Mas aos 15 minutos, na tentativa de bloquear o ataque de Lawrence, camisa 10 do Canadá, Geyse subiu e a bola acabou batendo no seu braço. A arbitragem anotou o pênalti, que a própria Lawrence converteu. Tudo igual no estádio do Corinthians. O empate não esmoreceu a equipe brasileira. Aos 46 minutos, após escanteio, Gabi Nunes arriscou de cabeça, a goleira Yekka impediu o gol em cima da linha, mas não adiantou: a bola sobrou para Ana Vitória empurrar para o fundo da rede, garantindo o triunfo brasileiro.
RIO DE JANEIRO/RJ - A Seleção Brasileira está convocada para a Copa do Mundo do Catar! O técnico Tite divulgou a lista dos 26 nomes para o Mundial do Catar no início da tarde desta segunda-feira, na Barra da Tijuca, sede da CBF. A única surpresa foi a convocação de Daniel Alves, atualmente no Pumas, do México.
Apenas três jogadores escolhidos atuam no Brasil: Weverton, goleiro do Palmeiras; Everton Ribeiro, meia do Flamengo; e Pedro, atacante rubro-negro.
Confira abaixo a lista completa de convocados para a Copa do Mundo do Catar:
Goleiros:
Zagueiros:
Laterais:
Meio-campistas:
Atacantes:
Agora, a delegação se prepara para viajar a Turim, onde realizará o último período de treinamentos, no CT da Juventus, de 14 a 19 de novembro. Depois, os treinos acontecerão em Doha, dos dias 20 a 23.
A estreia do Brasil, que faz parte do grupo G, será no dia 24 de novembro, contra a Sérvia, no estádio Lusail, às 16h (de Brasília). Quatro dias depois, os comandados de Tite enfrentarão a Suíça, no estádio 974, às 10h (de Brasília).
Por fim, o último compromisso da fase de grupos será diante de Camarões, em 2 de dezembro, às 16h (de Brasília), novamente no estádio Lusail.
Tite está no comando da Seleção desde agosto de 2016 e já disputou 76 jogos, com 57 vitórias, 18 empates e 5 derrotas, em aproveitamento de 81,14%. Na Copa da Rússia, em 2018, o Brasil foi eliminado pela Bélgica, nas quartas de final.
RECIFE/PE - O Brasil encerrou a primeira fase da AmeriCup, a Copa América de basquete masculino, que é disputada na Arena Geraldão, em Recife, com 100% de aproveitamento. Na segunda-feira (5), os brasileiros venceram o Uruguai por 76 a 66, de virada, pela terceira e última rodada do Grupo A.
O armador uruguaio Luciano Parodi, com 17 pontos, foi o cestinha da partida. O pivô brasileiro Cristiano Felício, com 14 pontos e nove rebotes, por sua vez, acabou escolhido como melhor em quadra.
Os brasileiros concluíram a participação no Grupo A com três vitórias em três jogos e 59 pontos marcados de saldo. A seleção da casa espera a definição dos grupos B e C para saber quem enfrentará nas quartas de final na quinta-feira (8), às 20h10 (horário de Brasília). A campanha mais positiva na primeira fase terá pela frente a classificada de desempenho mais fraco, a segunda melhor pega a segunda pior e assim por diante.
O técnico Gustavo de Conti escalou o Brasil com duas novidades em relação à equipe que venceu a Colômbia no sábado (3), com o pivô Lucas Mariano e o ala/pivô Rafael Mineiro nos lugares de Augusto Lima e Lucas Dias, respectivamente. A defesa verde e amarela, que vinha se destacando nas partidas anteriores, foi mal no primeiro quarto, cedendo 26 pontos aos uruguaios, sendo 12 em bolas de três. Com nove pontos, Parodi foi o destaque dos dez minutos iniciais.
Com as entradas de Felício, do ala/armador Georginho, do armador Yago e do ala Didi, no desenrolar do primeiro tempo, os brasileiros esboçaram reação no segundo período, mas o baixo aproveitamento nos arremessos (seis cravadas em 17 tentativas, sendo 11 de três pontos, com somente dois acertos) pouco impactou a vantagem do rival. O Uruguai foi para o intervalo vencendo por 43 a 35, ainda liderado por Parodi.
O cenário mudou no segundo tempo, com Felício dominando o garrafão e Lucas Mariano, de volta a quadra e afiado nos arremessos. A defesa também se ajustou, permitindo apenas 13 pontos ao Uruguai. Restando três minutos para o fim do terceiro quarto, Yago acertou uma bola de três e colocou o Brasil na frente pela primeira vez. A seleção de Gustavinho foi para os dez minutos finais ganhando por 58 a 57, anotando 22 pontos no período.
A vantagem tranquilizou o Brasil. Desgastado e bem marcado, o Uruguai e acertou apenas quatro dos 12 arremessos que tentou, enquanto os anfitriões tiveram aproveitamento quase perfeito no garrafão, com cinco chutes certos e apenas um erro. Os brasileiros administraram o resultado e ainda ampliaram a vantagem, fazendo 19 a 10 no período e fazendo a festa da torcida no Geraldão.
Tetracampeão, o Brasil não conquista o torneio desde 2009, quando venceu o anfitrião Porto Rico na final. Na edição anterior, em 2017, disputada em Argentina, Colômbia e Uruguai, a décima posição (entre 12 seleções) custou aos brasileiros um lugar nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), dois anos depois.
RIO DE JANEIRO/RJ - Agora é oficial: não haverá mais reposição da partida Brasil x Argentina, válida pelas Eliminatórias da Copa do Catar, que há 11 meses foi interrompida por questões sanitárias relacionadas à covid-19. Em nota oficial, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicada na manhã de terça-feira (16), disse que a data – o jogo seria repetido no próximo dia 22 de setembro – será aproveitada para a realização de um amistoso preparatório da seleção brasileira antes da Copa do Mundo do Catar.
De acordo com a entidade, o cancelamento da partida pela Fifa foi possível após a resolução do processo disciplinar perante à Corte Arbitral do Esporte (CAS). Tanto a CBF, quanto a Associação de Futebol Argentino (AFA) “assumiram suas respectivas responsabilidades pelos eventos que levaram ao abandono da partida”.
A CBF foi condenada a pagar multa de 300 mil francos suíços (o equivalente a R$ 1,6 milhão), sendo que 25% do valor deve ser doado pela entidade à Organização Mundial da Saúde (OMS) em apoio a medidas de combate à covid-19. Já a AFA recebeu multa de 150 mil francos (R$ 812 mil).
Na última quinta (11), a CBF já solicitara o cancelamento do clássico sul-americano, após acordo proposto pela Fifa e AFA, e motivada por pedido da comissão técnica da seleção, incluindo Tite.
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