EUA - A startup Boom Supersonic quer produzir um avião supersônico que “rompa com o tempo”. A empresa deseja ter aeronaves que, daqui a duas décadas, poderiam viajar para qualquer lugar no mundo em apenas quatro horas de voo por US$ 100 (aproximadamente R$ 520), segundo a CNN.
A aeronave supersônica de demonstração Overture foi apresentada em outubro de 2020 e a Boom Supersonic quer colocá-la no ar até 2026. O avião foi projetado para acomodar entre 65 e 88 pessoas e se concentrará em mais de 500 rotas transoceânicas que se beneficiarão das velocidades Mach-2.2 da aeronave – cerca de três vezes mais rápida que os jatos comerciais subsônicos de hoje.
Uma viagem de Nova York a Londres, por exemplo, que hoje leva cerca e 7 horas, seria feita em apenas três horas e 15 minutos.
“Isso muda onde podemos tirar férias, muda onde podemos fazer negócios, mudanças pelas quais você pode se apaixonar”, disse Blake Scholl, CEO e fundador da Boom Supersonic, ao CNN Travel.
No momento, a Boom Supersonic quer voar com a aeronave protótipo XB1, que tem um terço do tamanho do projeto final, ainda de acordo com a CNN. No ano que vem, a empresa pretende inaugurar uma nova fábrica nos EUA e, em seguida, começar a construir o primeiro avião Overture em 2023.
O objetivo da startup é que as companhias aéreas possam definir tarifas em um nível de preço semelhante ao da classe executiva, ao contrário do Concorde, avião supersônico que nos anos 90 cobrava cerca de US$ 12.000 para uma viagem de ida e volta, ou US$ 20.000 no valor atual.
O sonho de voos de quatro horas por US$ 100 é o objetivo de longo prazo da empresa, a ser colocado em prática daqui duas ou três gerações de aeronaves. “Vamos levar algum tempo para chegar lá”, diz Blake.
“Muitas pessoas pensam um ou dois passos à frente”, diz ele. “Acho útil pensar muito mais longe e dizer: ‘onde queremos estar em uma ou duas décadas? E o que é possível nessa escala de tempo?’ Então você trabalha de trás para frente e diz: ‘como vamos chegar lá?'”.
A Boom Supersonic ainda quer criar um novo avião 100% neutro em carbono do zero.
A ideia da viagem supersônica costuma ser associada a desperdícios, mas Blake diz que “ajuda lembrar que estamos falando sobre a tecnologia dos anos 1960. Muita coisa mudou”.
Segundo ele, a tecnologia de aviões “foi do alumínio para a fibra de carbono, de papel de desenho e réguas de cálculo e túneis de vento para ser capaz de otimizar aviões para simulação de computador. Mudamos completamente a forma como construímos motores a jato, então agora eles são mais silenciosos e economizam mais combustível”.
Isso significa que os custos do voo supersônico diminuíram e, ao mesmo tempo, agora é possível construir um suporte para combustíveis alternativos.
“O que você basicamente faz é sugar o carbono da atmosfera, liquefazê-lo no combustível de aviação e depois colocá-lo no avião”, explica Blake à CNN. “Então, quando ele sai pela parte de trás do avião, você está apenas movendo o carbono em um círculo.”
*Por: Go Outside.
EUROPA - Países da União Europeia (UE) concordaram na quarta-feira (19) em suavizar restrições de viagem a turistas de fora do bloco antes do início da temporada de verão, informou a organização.
Embaixadores dos 27 países do bloco aprovaram uma proposta de 3 de maio, da Comissão Europeia, de afrouxar os critérios para determinar países "seguros" e receber turistas totalmente vacinados de outras partes.
Eles devem criar uma lista nova nesta semana ou no começo da próxima. Com base em dados do Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças, o Reino Unido e outros países cumpririam os novos critérios.
Os Estados Unidos não cumpririam, mas norte-americanos vacinados seriam bem-vindos à Europa.
Um diplomata da UE disse que casos da variante indiana no Reino Unido precisariam ser levados em conta, embora países do bloco já estejam delineando suas próprias diretrizes – Portugal suspendeu, na segunda-feira, uma proibição de viagem de turistas britânicos que vigorava há quatro meses.
Segundo as restrições atuais, pessoas somente de sete países, incluindo Austrália, Israel e Singapura, podem entrar na UE nas férias, vacinadas ou não.
O principal critério atual é não terem surgido mais de 25 casos novos de covid-19 para cada 100 mil habitantes nos 14 dias anteriores. A tendência deveria ser estável ou decrescente, e deveria haver um número suficiente de exames, que teria que mostrar um percentual mínimo de exames negativos. Variantes que preocupam podem ser levadas em consideração.
A comissão propôs elevar a taxa de casos a 100, e os embaixadores da UE optaram por 75. Um freio de emergência seria usado para limitar o risco de entrada de variantes no bloco.
*Por Philip Blenkinsop - Repórter da Reuters
BAHIA - A ex-BBB Gabi Martins não está nem aí para as críticas que andam fazendo pelo excesso de procedimentos que a cantora fez ultimamente. Ela quer é ser feliz. A bela sempre compartilha nas redes sociais momentos felizes ao lado do amado, o cantor Tierry.
O casal está curtindo o fim de semana na praia do Forte na Bahia. Gabi aproveitou a ocasião e posou usando um biquíni laranja ostentando uma barriga sequinha. Nos comentários, só elogios.
*Por: INSTAFAMOSOS
EUA - Nova York, um dos lugares mais queridos por brasileiros para um destino de viagem, vai usar suas atrações turísticas para vacinar os visitantes estrangeiros contra a Covid-19. Central Park, Times Square, Brooklyn Bridge e o High Line Park vão integrar os pontos de aplicação do imunizante contra a doença causada pelo novo coronavírus.
“Queremos o turismo de volta. Estamos fazendo um grande esforço para trazer o turismo de volta. Neste verão, o turismo vai ganhar vida novamente em Nova York, vocês verão muitos empregos voltando por causa disso. Queremos tornar mais fácil para os turistas. Se eles estão aqui, vacine-se enquanto você está aqui. Faz sentido colocar locais de vacinação móveis onde os turistas estão”, avisou o prefeito de Nova York, Bill de Blasio.
Segundo o governante, a prefeitura está trabalhando em conjunto com o Estado de Nova York para a aplicação da vacina da Johnson & Johnson, que requer apenas uma dose para a imunização completa.
“Estaremos na Times Square, Brooklyn Bridge Park, Central Park, High Line, em vários locais. E vamos trabalhar com o Estado de Nova York . Precisamos que o Estado altere a regra que nos permitirá fornecer vacinação para pessoas de fora da cidade. Esta é uma mensagem positiva para os turistas. Venha aqui, é seguro, é um ótimo lugar para se estar, e nós vamos cuidar de você. Vamos garantir que você seja vacinado enquanto estiver aqui.”
Os Estados Unidos são o país mais avançado na cobertura de vacinas de sua população. Até esta terça-feira (11 de maio), 262 milhões de pessoas já receberam pelo menos uma dose do imunizante contra a Covid-19. Isso representa cerca de 80% da população. Mais de 116 milhões, ou 35% da população, já estão totalmente imunizadas, incluindo nesta conta as pessoas que tomaram as duas doses de vacina da Pfizer ou uma da Johnson & Johnson.
Para os brasileiros, porém, ainda não é fácil ir aos Estados Unidos. O Brasil faz parte de uma lista de restrições do Departamento de Saúde norte-americano. Nenhuma pessoa pode ir diretamente do Brasil para os Estados Unidos sem antes fazer uma quarentena de 14 dias em um país fora dessa lista de restrições.
Ou seja, se o voo tiver origem no Brasil, a pessoa precisa passar 14 dias em um país que não esteja nas restrições norte-americanas e que também não tenham suas portas fechadas aos brasileiros. México, Costa Rica e República Dominicana são os lugares mais próximos. Porém, eles podem fazer exigências para a entrada, como a realização de testes de Covid e compra de seguro-saúde.
Passados os 14 dias, o turista pode se preparar para a viagem aos Estados Unidos com as devidas exigências sanitárias do Estado de Nova York. Uma delas é a realização do teste PCR com três dias de antecedência da viagem. Ao chegar em Nova York, é recomendado fazer uma quarentena de até dez dias. Ou então de sete dias, desde que faça um novo teste PCR entre o terceiro e quinto dia após a chegada. Essas determinações, porém, sofrem constantes alterações. É importante que você se informe bem sobre as recomendações e exigências antes de planejar sua viagem.
*Por: ESCOLHA VIAJAR
EUROPA - O Poder360 analisou as restrições para entrada de brasileiros em 17 países da Europa. Hoje só permitem viajantes que saem do Brasil: Irlanda e Croácia. Ainda assim, quarentena de até 14 dias e teste negativo para a covid-19 são obrigatórios.
© Unsplash/@photosbysamuelhb Países europeus adotam restrições para barrar a entrada de novas variantes do coronavírus. Situações de emergência podem ser exceções
As outras nações continuam com as fronteiras fechadas para brasileiros, num esforço para barrar a disseminação de novas variantes do coronavírus. Em situações de emergência –como visitas a parentes em estágio terminal, viagens essenciais a trabalho ou tratamento de saúde local–, exceções são abertas na maioria dos territórios. Cidadãos nativos também têm passe livre, não importa por onde tenham passado nos 14 dias anteriores.
© Fornecido por Poder360
O Poder360 preparou um guia com as principais situações emergenciais dos países compilados. Leia clicando aqui (63 KB). Os dados foram elencados de 3 a 6 de maio de 2021. As informações podem mudar a qualquer momento. Consulte o consulado.
O isolamento exigido pelos territórios que permitem a entrada de cidadãos vindos do Brasil deve ser feito em local previamente informado pelo viajante ao governo local. Pode render multa em caso de descumprimento.
Dos países mais visitados por brasileiros, só África do Sul, China, Emirados Árabes, México e Paraguai permitem viajantes vindos do Brasil, mesmo que façam alguma exigência, como a apresentação de teste para covid e/ou quarentena.
© Fornecido por Poder360
O governo chinês, por exemplo, exige quarentena de 14 dias em hotel designado pelas autoridades, mais 7 dias de isolamento domiciliar e mais 7 dias de monitoramento com avaliações de saúde periódicas.
Os Estados Unidos foram o principal destino dos brasileiros pelo menos desde 2010. Recebem mais de 1,9 milhão de turistas do Brasil, em média, por ano.
As fronteiras norte-americanas foram fechadas em 2020 para frear a disseminação da covid-19. Para brasileiros, mesmo depois de 1 ano, as restrições ainda continuam valendo –com raras exceções, como alguns estudantes e jornalistas. Nesses casos, exige-se teste negativo para o coronavírus e quarentena de até 14 dias –em residência ou hotel previamente informado ao governo norte-americano.
É possível fazer o isolamento em um país que permita a entrada de brasileiros e não esteja vetado pelos EUA, como o México ou Equador. Passando 14 dias em um desses lugares, a viagem para os EUA é permitida.
A Sérvia e a Bósnia também são opções, mas com viagens mais cansativas e custo muito mais elevado, destaca Luiz Cesar Giagio, sócio-diretor da agência Estação Férias, de São Paulo. No Chile, a conexão também é possível, mas com quarentena mais rígida do que nos outros países.
© Fornecido por Poder360
*Por: Rafael Barbosa / PODER360
ITÁLIA - Os residentes da pequena ilha italiana de Ischia esperam que o trecho de água do mar de 19 milhas que os separa do continente ajude a salvar sua economia de outra desastrosa temporada de turismo neste verão.
Eles estão aguardando ansiosamente por um barco cheio de vacinas, prometidas por um decreto assinado no final da semana passada, que criará imunidade de rebanho entre os 70.000 habitantes da ilha. Assim que todos forem imunizados, eles podem declarar a ilha como um território livre de Covid, ajudando a garantir um fluxo de visitantes ricos de todo o norte da Europa e dos Estados Unidos.
“Um inglês me ligou ontem para perguntar sobre realizar um casamento em nosso resort neste verão, mas parecia muito difícil de organizar, pois muitos dos convidados viriam de diferentes locais do mundo”, disse Giovan Giuseppe Mattera, 58, proprietário do Lido Ricciulillo, um resort e restaurante de praia localizado na principal cidade da ilha. “Agora que sei que as vacinas estão chegando, acho que vou ligar de volta para ele.”
As ilhas que podem facilmente se isolar da propagação da Covid-19 devem absorver os maiores ganhos do turismo europeu neste verão, em mais um exemplo de como a pandemia modificou a economia global, criando novos vencedores e perdedores. A Grécia, cuja economia dependente do turismo, está bem à frente no jogo, já tendo vacinado a maior parte dos residentes das suas menores ilhas.
Na Itália, a vacinação em massa nas várias dezenas de ilhas foi adiada até agora por protestos dos governadores regionais, que argumentam que ninguém deve receber tratamento prioritário. Os habitantes das ilhas rebatem que a medida é um passo necessário para que o país se mantenha competitivo.
“Aqui na Itália, já perdemos muito tempo - a Grécia começou a falar sobre ilhas livres de Covid há um mês”, disse Luca D’Ambra, presidente da associação de hoteleiros de Ischia e Procida.
As receitas do turismo europeu devem se recuperar neste verão, à medida que se inicia um sistema de passaporte de vacina. O documento servirá como prova para aqueles que tomaram a vacina contra a Covid-19 ou testaram negativo para o vírus. Os turistas americanos que completaram a imunização também terão permissão para visitar a União Europeia após uma mudança regulatória anunciada nesta semana.
A ilha grega de Skiathos espera ter todos os 6.600 residentes vacinados até o início de maio, a tempo de atrair visitantes logo no início da temporada turística. Os trabalhadores sazonais serão os próximos da fila assim que os locais forem imunizados, de acordo com o prefeito Thodoris Tzoumas.
“Estamos em comunicação direta com as companhias aéreas e vimos um interesse sem precedentes dos operadores turísticos”, disse Tzoumas.
Porém, muitas coisas ainda podem dar errado, principalmente porque as ilhas não serão capazes de se isolar totalmente de forasteiros não vacinados. Um surto de vírus em uma ilha com poucos leitos hospitalares é muito mais arriscado do que no continente, com fácil acesso às grandes cidades.
Ischia, que pode receber mais de 300.000 turistas na alta temporada, tem apenas 75 leitos hospitalares. Os pacientes com Covid tiveram que ser transferidos para o continente durante o pior período do surto do vírus no ano passado. Skiathos tem apenas um centro de saúde e conta com helicópteros do exército para levar os pacientes a um hospital no continente em caso de emergência.
Michael Blandy, presidente do Grupo Blandy, que tem participações acionárias em 15 hotéis na ilha portuguesa da Madeira e fora dela, avisou que o sistema de passaportes só vai começar a funcionar corretamente no segundo semestre do ano, quando a maioria dos europeus estiver totalmente vacinada. Até lá, os operadores turísticos já terão perdido grande parte da temporada. Até agora apenas 22% das pessoas na UE receberam a primeira dose, mesmo que a velocidade de vacinação tenha aumentado nas últimas semanas.
Em Ischia, que experimentou um boom no turismo nos anos anteriores à pandemia, o objetivo é que 70% dos residentes sejam vacinados até o final de maio. As ilhas vizinhas de Capri e Procida também passarão por um programa de vacinação em massa nas próximas semanas.
*Por: Flavia Rotondi e Eleni Chrepa / bloomberg.com
EUA - O Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA) anunciou que vai aumentar a orientação de "Não viajar" para cerca de 80% dos países do mundo, apontando um "risco sem precedentes aos viajantes" por causa da pandemia de covid-19.
"Essa atualização resultará no aumento significativo do número de países no Nível 4: 'Não viajar', para 80% dos países do mundo", afirmou em nota.
O Departamento já havia listado 34 de cerca de 200 países no Nível 4, incluindo lugares como Chade, Kosovo, Quênia, Brasil, Argentina, Haiti, Moçambique, Rússia e Tanzânia. Chegar a 80% do mundo implicaria a inclusão de mais 130 países à lista, aproximadamente.
A maioria dos norte-americanos já estava impedida de viajar para grande parte da Europa por causa de restrições impostas pela pandemia de covid-19. Washington barrou quase todos os não cidadãos norte-americanos que estiveram recentemente em países europeus, na China, no Brasil, Irã e na África do Sul.
O Departamento de Estado disse que a medida não implica a reavaliação das atuais situações sanitárias em alguns países, mas "reflete um ajuste no sistema de aconselhamento de viagens do Departamento de Estado para se apoiar mais em avaliações epidemiológicas existentes (do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, o CDC)."
O CDC não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
No início do mês, o CDC anunciou que as pessoas vacinadas completamente contra a covid-19 podem viajar com segurança pelos Estados Unidos com "risco baixo", mas a diretora do CDC, Rochelle Walenksy, desencorajou os norte-americanos a fazê-lo devido ao alto número de casos no país.
* Reportagem adicional de Tim Ahmann
Por *David Shepardson - Repórter da Reuters
COSTA RICA - A Costa Rica é um país estreito da América Central que tem, de um lado, praias banhadas por águas esverdeadas que fazem a festa dos surfistas, como ocorre no litoral norte de São Paulo ou em Florianópolis. Do outro, florestas tropicais com cachoeiras e uma das maiores biodiversidades por metro quadrado do mundo formam um cenário semelhante ao encontrado por quem faz turismo na Amazônia.
Em meio a tudo isso, pessoas simpáticas comem arroz e feijão, bife e banana enquanto os turistas se espalham por belos resorts de estilo pé na areia e Gisele Bündchen descansa em sua casa de férias.
Não fosse espanhol o idioma oficial, e as cores azul, vermelho e branco não despontassem na bandeira do país, daria até para dizer que a Costa Rica é uma espécie de filial brasileira na América Central. Ao menos no que se refere ao pedaço mais turístico do país, composto pelo litoral noroeste, banhado pelo Oceano Pacífico, e pelos parques e reservas naturais que ocupam quase 26% do território nacional.
O que fazer na Costa Rica
A capital da Costa Rica, San José, é uma típica metrópole rabiscada por arranha-céus, cujo principal destaque são as lojas de eletrônicos que vendem produtos a bons preços. O Centro Histórico conta com diversos pontos turísticos, a exemplo do Teatro Nacional, da Plaza de la Cultura, do Museu do Ouro Pré-Colombiano e da Catedral Metropolitana de San José. Nos arredores está o vulcão Irazú, um dos mais bonitos e o mais alto do país, com 3.432 metros de altura.
Não vale a pena, entretanto, perder muito na capital da Costa Rica, já que o melhor do país está nos destinos mais quentes. Melhor que isso é seguir para a província de Guanacaste, ao noroeste, onde estão as praias mais badaladas da chamada Costa Dourada.
Brasilito, na Costa Dourada
Ainda na estrada, já dá para sentir um pouco o clima brasileiro que paira no país latino. Diversas placas apontam para a região de Brasilito, que ganhou esse nome depois que os espanhóis plantaram mudas de pau-brasil por lá durante a colonização do país.
Típico vilarejo de praia, Brasilito abriga praias como Flamingo, reduto de famosos, e Playa Conchal, onde fica um dos principais resorts do pedaço, o The Westin Reserva Conchal.
Oferecido por quase todas as operadoras de turismo do Brasil nos pacotes para a Costa Rica, trata-se de um empreendimento grandioso, cujos quartos estão espalhados por vilas recortadas por alamedas arborizadas.
A enorme piscina tem bar molhado e dispensa a presença de animadores, pois o clima é mais voltado para quem está em lua-de-mel ou deseja apreciar a natureza.
O que fazer em Playa Conchal, na Costa Rica
Em meio a esse clima de cenário dos sonhos, não demora muito para os turistas descobrirem porque Playa Conchal tem esse nome. A faixa de areia, bem semelhante às do litoral norte de paulista graças às inúmeras copas de árvores que a envolvem, é forrada de pequenas conchas no lado direito da praia.
Elas não chegam a machucar, mas incomodam um pouco a vida de quem gosta de caminhar a beira-mar. Independentemente disso, a água cristalina com tom esverdeado que banha a enseada é um convite para um mergulho.
Caso esteja hospedado no The Westin Reserva Conchal, pegue snorkel e máscara antes de entrar no mar, pois ali há peixinhos coloridos. Do contrário, alugue os equipamentos com os diversos ambulantes espalhados pela praia, que, infelizmente, o abordarão o tempo todo.
Perto de Playa Conchal, há pelo menos outras duas praias que valem ser visitadas em Guadacaste. Uma delas é a pequena Tamarindo, espécie costarriquenha de Búzios, no Rio de Janeiro, ou Pipa, no Rio Grande do Norte, guardadas as devidas proporções.
É uma das vilas litorâneas com maior estrutura da Costa Rica, uma vez que concentra hotéis, pousadas, restaurantes, bares, lojinhas e, por tudo isso, tem a vida noturna mais movimentada do pedaço.
Quase todos os dias há festas nas danceterias, que vivem lotadas de americanos até na baixa temporada. São tantos estrangeiros vindos do norte que a praia ganhou o apelido de Tamagringo.
A faixa de areia em si não é muito diferente das de Floripa, por exemplo. Tanto em relação à natureza quanto às pessoas que as frequentam. Mulheres bonitas com corpos bronzeados tomam sol enquanto garotões sarados correm ou andam com pranchas de surfe a tiracolo, formando aquele clima de paquera que ganha fôlego quando a noite cai.
Perto do canto direito da praia, é possível fazer aulas de surfe, enquanto no lado esquerdo há massagistas de plantão espalhados pelo gramado verde de um hotel à beira-mar.
Playa Grande da Costa Rica
A cerca de 20 minutos de Tamarindo está a Playa Grande, com ar mais calmo, próprio para quem busca sol, sombra, água fresca e contato com a natureza. Uma pedra do lado direito divide a praia em “Y” e cria um visual incrível.
Com a maior pinta da Praia de Castelhanos, em Ilha Bela, Playa Grande é uma das orlas mais bonitas da Costa Dourada e um dos picos dos surfistas, que migram do mundo inteiro para aproveitar as ondas que quebram por lá, tidas como as melhores do mundo ao lado das que banham o Havaí. As praias Hermosa, Escondida e Negra são outras que atraem a galera hang loose.
Vulcões na Costa Rica
Para quem quer saber tudo sobre Costa Rica conta com uma fascinante estrutura geológica que não existe no Brasil: os vulcões. São mais de 200 espalhados pelo território, entre os quais cinco estão ativos. Visitar o Arenal, o mais raivoso da América Central, faz parte de qualquer roteiro pela região.
O local fica na província de Alajuela. A partir do litoral de Guanacaste, diversas agências de turismo organizam tours para a região, localizada a quatro horas de Tamarindo ou Playa Conchal e a 110 km da capital San José.
O passeio é longo, então vale a pena incluir na programação visitas a pontos específicos do parque nacional que envolve o vulcão. Uma enorme lagoa serve de pano de fundo para a paisagem, e em torno dela é comum se deparar com turminhas de pisotes – simpáticos bichinhos que parecem guaxinins, ficam em pé apoiados nas patas traseiras e comem nas mãos turistas.
Cachoeiras
Fora isso, há belas cachoeiras na região, como a do Rio Fortuna, onde é possível tomar banho nas lagoas, e bosques onde os guias apresentam a fauna e flora “exótica” do país, com direito a um show de mariposas e goiabeiras. Impossível não se sentir em casa.
Arvorismo na Costa Rica
Para os brasileiros, não há muitas novidades, mas vale a pena aproveitar a empreitada para praticar arvorismo na região. Afinal de contas, foi justamente na Costa Rica que o esporte de aventura foi inventado.
A inspiração teria vindo do trabalho de biólogos que estudavam as árvores locais (há muitas endêmicas e verdadeiramente exóticas em outros parques nacionais) e acabaram por inventar um meio de passar de uma copa para outra sem ter de descer ou subir novamente.
Hoje, o país é uma Meca dos ecoturistas, que encontram uma série de trilhas espalhadas pelas árvores que cortam as reservas naturais. Para os menos atléticos, uma boa dica é praticar o canopy, passeio realizado em plataformas de aço erguidas entre 20 m e 50 m do chão que funcionam como pontes entre as copas.
Rumo ao vulcão Arenal
Depois de curtir tudo isso, finalmente chega-se a La Fortuna, cidade-base de expedições ao vulcão. De todas as ruas do vilarejo é possível observar o Arenal, com seus imponentes 1.633 metros de altura.
Não é incomum chegar lá e se deparar com o vulcão encoberto por nuvens, o que pode ser um tanto quanto frustrante, mas quem der sorte e pegar o dia limpo deve esticar a visita até o começo da noite, quando é possível ver gases, vapores e até algumas pequenas explosões no topo do gigante.
A última grande erupção do vulcão ocorreu no ano 2010, mas muito antes disso, por volta do ano 2000, tornou-se proibido se aproximar a uma distância inferior a 3 km da base do Arenal.
O que fazer em La Fortuna
O jeito então é observá-lo de longe e aproveitar para passear em La Fortuna. A cidadezinha vive em torno do turismo, por isso tem preços caros, mas oferece uma série de lojinhas onde se pode comprar lembrancinhas e abriga spas com águas termais provenientes do Arenal para quem deseja relaxar durante o dia.
Uma vez lá, não deixe de ir a um dos restaurantes locais para experimentar o prato típico dos costarriquenhos: arroz e feijão (preto), bife, salada, banana e milho. De repente, dá até para pedir uma caipirinha para acompanhar.
Texto adaptado de original publicado na revista Viaje Mais, parceira do Rota de Férias.
*Por: Paulo Basso Jr. / VOLTA DE FÉRIAS
ITÁLIA - Várias aldeias italianas estão oferecendo casa pronta para ser habitada, sem você precisar fazer nada de reformas! O preço é um pouco mais alto – começando em € 10.000 ou R$ 67.000 – mas isso dá a você um lugar que você pode chamar de seu sem ter que se preocupar em adicionar um novo telhado ou paredes.
Carrega Ligure, no norte da Itália, e Latronico, no extremo sul, criaram plataformas online onde os compradores podem ver fotos, mapas e detalhes de antigos edifícios abandonados e casa pronta à venda e entrar em contato diretamente com o proprietário.
O pequeno vilarejo montanhoso de Carrega Ligure, atualmente lar de apenas 90 residentes, se estende pelas regiões de Piemonte, Ligúria e Emilia Romagna. Está vendendo casas super baratas que estão prontas para serem ocupadas, ao lado de casas parcialmente reformadas que precisam de um novo estilo.
Localizado nas montanhas dos Apeninos, o município ao redor se estende por 56 quilômetros quadrados e está espalhado por 15 distritos habitados e duas aldeias fantasmas. Famílias de agricultores e pastores abandonaram suas casas há muito tempo para emigrar para o exterior ou se mudar para grandes cidades.
Em um distrito, há apenas dois residentes e um é um vilarejo fantasma. Não espere nenhum burburinho social. Não há absolutamente nada, apenas excelentes vistas, silêncio, ar puro e fresco e arredores intocados. Sem bares, supermercados, lojas, restaurantes. Portanto, desnecessário dizer que um carro ou outro veículo é essencial para se locomover.
*Por: Renata Jordão / DESEJO LUXO
ESPANHA - Tinha tudo para gerar polêmica, e gerou. Publicada ontem no Boletim Oficial da Espanha (BOE), a lei que torna obrigatório o uso de máscaras em todas as praias do país não só caiu como um balde de água fria em quem anda louco pra tomar um sol, como também está gerando cutucadas nas esferas governamentais. Isso porque, ao contrário do que dizia a norma anterior sobre o uso da proteção em espaços públicos ao ar livre, a versão atual estabelece que qualquer pessoa maior de seis anos de idade SEMPRE deve tapar boca e nariz, mesmo quando houver distanciamento social. Ou seja, para deitar sozinha na sua canga em uma praia espanhola quase deserta, você precisaria estar de máscara. E como a norma vale para qualquer lugar público a céu aberto, também se aplica a solitários pastores de ovelhas, trekkers que exploram montanhas remotas e andarilhos ermitões dos caminhos da Espanha profunda.
A governadora das Ilhas Baleares, arquipélago que inclui Ibiza e Mallorca, foi a primeira a bater o pé. Argumentando que a decisão sobre esse tipo de assunto cabe ao governo local, ela afirmou que, por lá, continua valendo a norma antiga: máscara só quando não houver possibilidade de distanciamento de 1,5m nas praias. A administração das Ilhas Canárias assinou embaixo, pedindo uma solução que caminhe junto com o bom senso. Enquanto isso, os principais jornais do país não se cansam de relatar a pouca aceitação da medida entre quem está aproveitando a Semana Santa na praia. Segundo uma estimativa do El Pais, apenas 20% das pessoas que estavam na praia de Barcelona esta manhã usavam máscara.
No meio de tanto barulho, a ministra da saúde Carolina Darias apareceu para dizer que “o governo vai trabalhar para elaborar um critério técnico para a aplicação da lei da forma mais harmonizada e contextualizada possível”. Como isso quer dizer praticamente nada, deixo aqui a minha interpretação: “espera aí, meu povo, que já vamos dar um jeito de deixar tudo como estava porque já vimos que essa lei não vai pegar”. Aguardem os próximos capítulos.
*Por: Adriana Setti / VIAGEM
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