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AFEGANISTÃO - Os talibãs recusaram qualquer cooperação com os Estados Unidos para conter o Estado Islâmico no Afeganistão, demonstrando uma posição intransigente sobre uma questão central antes das primeiras conversações desde que os norte-americanos saíram do país em agosto.

Altos funcionários dos talibãs e representantes dos Estados Unidos estão reunidos neste domingo em Doha, capital do Qatar, sendo que ambos os lados afirmaram que as questões em discussão incluem o controle dos grupos extremistas e a retirada de cidadãos estrangeiros e afegãos do Afeganistão, com os talibãs garantindo que haveria flexibilidade neste processo.

No entanto, o porta-voz político dos talibãs, Suhail Shaheen, informou que não haveria qualquer colaboração com os Estados Unidos para conter o grupo extremista Estado Islâmico, cada vez mais ativo no país e que tem assumido a autoria de atentados recentes, um dos quais a uma mesquita e que matou 46 muçulmanos xiitas, na sexta-feira, na cidade de Kunduz, no norte do país.

"Somos capazes de enfrentar o Daesh sozinhos", disse Shaheen, quando questionado se os talibãs trabalhariam em conjunto com os Estados Unidos para conter os membros do Estado Islâmico.

O Estado Islâmico tem sido responsável por vários ataques contra os muçulmanos xiitas do país, desde o seu aparecimento no leste do Afeganistão, em 2014. São também vistos como a maior ameaça para os Estados Unidos pela sua capacidade de atacar alvos norte-americanos.

 

CABUL - A capital afegã Cabul está prestes a enfrentar um apagão. Segundo informações do jornal norte-americano Wall Street Journal, os novos governantes do Talibã não pagaram aos fornecedores de energia da Ásia Central e nem retomaram a coleta de dinheiro dos consumidores desde que tomaram o poder, em 15 de agosto.

Daud Noorzai, que renunciou ao cargo de presidente da estatal de energia do país pouco antes da tomada do grupo fundamentalista islâmico, disse que a situação poderá causar um desastre humanitário se não for resolvida logo.

“As consequências seriam em todo o país, mas especialmente em Cabul. Haverá um apagão e isso trará o Afeganistão de volta à Idade das Trevas no que diz respeito ao poder e às telecomunicações”, afirmou.

A chegada do inverno, em dezembro, também preocupa, já que a tendência é que as temperaturas sejam sempre negativas.

 

Falta de pagamento

As importações de eletricidade que vêm do Uzbequistão, Tadjiquistão e Turcomenistão respondem por metade do consumo de energia do país. Só o Irã abastece toda a região oeste.

A produção nacional, principalmente de usinas hidrelétricas, foi afetada pelas secas deste ano. Mas mesmo em pleno funcionamento ainda é insuficiente para atender à demanda dos mais de 30 milhões de habitantes.

Até a tomada do Talibã, a companhia estatal de energia DABS tinha cerca de US$ 40 milhões em caixa. Esses recursos, porém, teriam sido catalisados para outros setores por causa das sanções internacionais que paralisaram a capacidade do Afeganistão em angariar recursos depois da expulsão do governo afegão.

O dinheiro que deveria pagar os fornecedores de energia perdeu-se –e o passivo da DABS subiu para mais de US$ 90 milhões desde então. Já a arrecadação de impostos encolheu 74% em setembro, com só US$ 8,9 milhões arrecadados desde agosto.

 

 

Poder360

 

AFEGANISTÃO - O governo do Talibã no Afeganistão pediu neste domingo (26) a retomada dos voos internacionais, prometendo cooperação total com as companhias aéreas e dizendo que os problemas no aeroporto de Cabul foram resolvidos.

A declaração do Ministério das Relações Exteriores vem no exato momento em que o novo governo intensifica esforços para abrir o país e ganhar aceitação internacional após o colapso do governo apoiado pelo Ocidente no mês passado.

Um número limitado de voos de apoio e de passageiros está operando no aeroporto. Mas os serviços comerciais normais ainda não foram retomados, uma vez que o local foi fechado após a evacuação caótica de dezenas de milhares de estrangeiros e afegãos vulneráveis que se seguiu à tomada da capital pelo Talibã.

AFEGANISTÃO - Os talibãs estão cometendo graves violações dos direitos humanos contra as mulheres e jovens em Herat, no oeste do Afeganistão, denunciaram nesta semana a Human Rights Watch (HRW) e a Universidade Estadual de San José (SJSU, a sigla em inglês).

Segundo a HRW e o Instituto de Direitos Humanos da SJSU, desde que assumiram o controle da cidade, em 12 de agosto de 2021, os talibãs em Herat negam às mulheres a liberdade de movimento fora de suas casas, impõe códigos de vestuário obrigatórios, restringem severamente o acesso ao emprego e à educaçã, além do direito à reunião pacífica.

As mulheres de Herat disseram às duas organizações que as suas vidas foram completamente destruídas no dia em que os talibãs assumiram o controle da cidade.

Essas mulheres trabalhavam fora de casa ou eram estudantes, desempenhavam funções ativas e frequentemente de liderança em suas comunidades.

Elas afirmaram que estão enfrentando problemas econômicos devido à perda de rendimento e à incapacidade de trabalhar.

As mulheres em Herat foram das primeiras a organizar protestos em defesa dos seus direitos, depois de os talibãs assumirem o controle de Cabul e de grande parte do país.

Poucos dias após a tomada de Herat pelos talibãs, um grupo de mulheres pediu para se reunir com os líderes locais a fim de discutirem seus direitos e, vários dias depois, puderam encontrar-se com um representante do grupo islâmico.

No entanto, o representante do novo governo foi inflexível e disse às mulheres para parassem de insistir na questão dos direitos e que, se apoiassem o grupo no poder, seriam recompensadas com anistia total pelas atividades anteriores, talvez até conseguissem cargos no governo.

Após as manifestações em Herat, os talibãs proibiram protestos que não tinham aprovação prévia do Ministério da Justiça em Cabul. Determinaram que os organizadores incluíssem informações sobre o propósito de quaisquer protestos e as frases a serem usadas em quaisquer solicitações ao ministério.

AFEGANISTÃO - Abdul Baqi Haqqani, ministro do Ensino Superior do Afeganistão, declarou que as mulheres não irão perder o direito de frequentar o ensino superior. No entanto, uma série de restrições e revisões serão aplicadas.

Conforme divulgado pela BBC, o Talibã disse que não impedirá as mulheres de receberem educação ou trabalhar. No entanto, foi determinado que todas as mulheres, exceto as que trabalham no setor público de saúde, se afastassem do trabalho até que houvesse uma melhora na segurança do país.

Durante o governo anterior, no decorrer da presença norte-americana no país, mulheres e meninas tiveram acesso a educação completa e não precisaram se preocupar com segregações ou códigos de vestimenta específicos.

Como já sinalizado pelo novo governo Talibã, elas deverão se preparar para voltar a lidar com estas questões. Segundo Abdul Baqi Haqqani, o final do ensino misto não será um problema para o país.

ALEMANHA - A Alemanha quer conversar com o Talibã sobre como retirar seus trabalhadores contratados que ficaram no Afeganistão, afirmou a chanceler Angela Merkel no domingo (5), acrescentando que é um bom sinal que o aeroporto de Cabul possa ser utilizado para voos novamente.

A chefe de política externa da União Europeia já disse que o bloco está pronto para negociar com o novo governo do Talibã em Cabul, mas o grupo islâmico precisa respeitar os direitos humanos, principalmente os das mulheres, e não permitir que o Afeganistão se torne uma base para o terrorismo.

"Precisamos conversar com o Talibã sobre como podemos continuar a retirar pessoas que trabalharam para a Alemanha do país e em segurança", disse Merkel.

Organizações internacionais de ajuda humanitária também deveriam ser autorizadas a trabalhar para melhorar a situação no país, acrescentou a chanceler alemã. 

O Talibã ainda não apontou um governo mais de duas semanas após sua volta ao poder. O governo do grupo entre 1996 e 2001 foi marcado por punições violentas e pela proibição do acesso à educação e ao trabalho para meninas e mulheres, e muitos afegãos e governos estrangeiros temem um retorno a tais práticas.

 

 

*Por Agência Reuters

AFEGANISTÃO - A pista do aeroporto de Cabul foi reparada e já consegue receber voos humanitários, anunciou o embaixador do Qatar no Afeganistão, citado pela Al Jazeera. De acordo com o diplomata, os trabalhos foram feitos por uma equipe técnica do Qatar “em cooperação com as autoridades do Afeganistão”.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, vai no início da semana ao Qatar, onde estão refugiados muitos afegãos. A Organização das Nações Unidas (ONU) vai reunir-se para debater a ajudar humanitária ao Afeganistão.

Além de voos humanitários, o aeroporto de Cabul também poderá começar a operar voos civis “em breve” e indica que já foram realizados dois voos internos, com destino às cidades de Mazar-i-Sharif e Kandahar.

O aeroporto esteve fechado desde o fim da ponte aérea entre Cabul e países ocidentais na passada segunda-feira, pondo fim a uma presença de 20 anos das forças americanas no Afeganistão.

Morreram pelo menos 17 pessoas durante celebrações com tiros para o ar, o que motivou uma declaração do porta-voz talibã no Twitter. “Evitem disparar para o ar e, em vez disso, agradeçam a Deus. As balas podem ferir civis, por isso não as disparem desnecessariamente”, escreveu Zabihullah Mujahid.

Os talibãs também declaram ter conquistado a região do vale de Panjshir, a última província afegã fora do controle dos extremistas islâmicos. No entanto, o líder da resistência não confirmou a derrota.

 

Ajuda humanitária

O reforço da ajuda humanitária ao Afeganistão será o principal tema da reunião da ONU no próximo dia 13, em Genebra. O porta-voz de António Guterres adiantou que será proposto “um rápido aumento no financiamento, para que as operações humanitárias que salvam vidas possam continuar”.

“O Afeganistão enfrenta um desastre humanitário iminente”, devido a “um conflito prolongado, uma seca severa e à pandemia de covid-19”, disse Stéphane Dujarric. O porta-voz acrescentou que os voos humanitários para o Norte e Sul do Afeganistão foram retomados, permitindo que “160 organizações humanitárias continuassem a sua atividade nas províncias afegãs”.

Dujarric confirmou o número de voos com auxílio humanitário devem ser aumentados em breve. Entre 2020 e 2021, a ONU organizava voos para mais de 20 localidades afegãs e o objetivo é retomar estas operações logo que as condições de segurança e financeiras o permitam.

Com uma população de 38 milhões de habitantes, o Afeganistão está dependente da ajuda humanitária. Um em cada três pessoas não sabe quando terá a próxima refeição, sendo ainda estimado que metade das crianças com menos de cinco anos apresentem graves sinais de malnutrição dentro de 12 meses.

 

Estados Unidos

De acordo com a Reuters, o Congresso dos Estados Unidos deverá participar no financiamento do trabalho das Nações Unidas, através do Programa Alimentar Mundial e do Alto Comissariado para os Refugiados, que promovem a ajuda humanitária no Afeganistão. No entanto, vão querer impor condições à aplicação das verbas.

Já o cenário de uma eventual ajuda ao país diretamente através do governo talibã é muito remoto. A falta de supervisão e a relutância “em apoiar um governo que é um anátema para nós” torna “muito difícil convencer os membros do Congresso a fazer alguma coisa que pareça um apoio ao governo talibã”, declarou um assessor democrata à agência Reuters. Uma posição corroborada à mesma agência por um assessor republicano. “Os republicanos não apoiariam de forma alguma a entrega de dinheiro aos talibãs”, afirmou.

 

Qatar

Os governantes Qatar têm desempenhado o papel de facilitadores do diálogo entre americanos e talibãs. Por isso, o secretário de Estado norte-americano planeia transmitir a sua “profunda gratidão” pela ajuda na retirada do Afeganistão de estrangeiros bem como de afegãos suscetíveis de sofrerem represálias dos talibãs. Os Estados Unidos moveram para Doha os diplomatas nacionais que tratam das questões afegãs.

Foram transportadas cerca de 123 mil pessoas, 75%o das quais “afegãos em risco”, durante a segunda quinzena de agosto. Mais de 55 mil pessoas foram transportadas via Doha, a principal base de apoio da operação de resgate.

Por isso, Antony Blinken vai deslocar-se ao Qatar, entre segunda e quarta-feira da próxima semana, para viabilizar a retirada de mais pessoas que ainda querem deixar o Afeganistão (cerca de 200 americanos continuam no país), mas não tem planos para encontrar-se diretamente com os representantes afegãos.

“Se for necessário que o secretário de Estado fale com um líder talibã sobre algum assunto do nosso interesse nacional, ele o fará, mas neste momento ainda não temos planos para tal”, declarou um diplomata, citado pela Reuters.

No entanto, Blinken disse esperar que o governo talibã seja “realmente inclusivo”, com “não-talibãs” e “representantes das diferentes comunidades e dos diferentes interesses no Afeganistão”.

Depois, Blinken prossegue viagem para a Alemanha, onde vai copresidir a uma reunião do “grupo de contato” para a crise afegã, que junta representantes de duas dezenas de países.

 

 

*Por RTP

AFEGANISTÃO - Cofundador do Talibã, o mulá Baradar vai liderar o novo governo do Afeganistão a ser anunciado em breve, disseram fontes do grupo islâmico na sexta-feira (3), enquanto seus combatentes enfrentavam forças leais à república derrotada no Vale de Panjshir, ao norte de Cabul.

A prioridade mais imediata do novo governo deverá ser impedir o colapso de uma economia abalada pela seca e pela devastação causada por um conflito que se estima ter matado 240 mil afegãos.

Baradar, que comanda o escritório político do Talibã, o mulá Mohammad Yaqoob, filho do falecido fundador do grupo, o mulá Omar, e por Sher Mohammad Abbas Stanekzai ocuparão cargos de alto escalão no governo, disseram três fontes.

"Todos os líderes principais chegaram a Cabul, onde os preparativos para anunciar o novo governo estão em estágio final", disse uma autoridade do Talibã à Reuters.

Haibatullah Akhunzada, o líder religioso supremo do grupo, se concentrará em questões de religião e governança nos moldes do Islã, disse outra fonte do Talibã.

O movimento, que tomou Cabul no dia 15 de agosto depois de dominar a maior parte do país, enfrenta resistência no Vale de Panjshir, onde há relatos de combates intensos e baixas.

Milhares de combatentes de milícias regionais e remanescentes das Forças Armadas do governo se reúnem no vale escarpado, sob a liderança de Ahmad Massoud, filho do ex-comandante mujahideen Ahmad Shah Massoud.

Os esforços para negociar um acordo parecem ter falhado, e cada lado culpa o outro pelo fracasso.

Embora o Talibã tenha mencionado o desejo de formar um governo de consenso, fonte próxima do movimento afirmou que o governo interino consistirá unicamente de membros do grupo.

Ele será composto por 25 ministérios e um conselho consultivo, ou shura, de 12 eruditos muçulmanos, acrescentou a fonte.

Também está sendo planejada para daqui a seis ou oito meses uma loya jirga, ou grande assembleia, que reunirá anciãos e representantes de toda a sociedade afegã para debater uma Constituição e a estrutura do governo futuro.

Todas as fontes acreditam que o gabinete do governo interino será concluído em breve, mas divergiram sobre quando exatamente. Algumas disseram que ele será estabelecido ainda nesta sexta-feira, e outras creem que até meados da próxima semana.

A legitimidade do governo aos olhos de doadores e investidores internacionais será crucial. Grupos humanitários alertam para uma catástrofe iminente, e a economia, dependente há anos de milhões de dólares de ajuda estrangeira, está a beira do colapso.

 

 

*Por Reuters

CABUL - O Talibã já controla o aeroporto de Cabul. O grupo extremista ocupou toda a estrutura assim que terminou a saída dos militares dos Estados Unidos (EUA) e declarou o Emirado Islâmico do Afeganistão como uma nação livre e soberana.

Os líderes do movimento caminharam pela pista do aeroporto, num gesto simbólico de vitória.

A retirada das forças militares norte-americanas ocorreu na 2ª feira (30) à noite, com a saída do último avião C-17 dos Estados Unidos.

O momento foi celebrado nas ruas de Cabul com fogo de artifício e disparos de armas.

O Aeroporto Hamid Karzai ficou, agora, sem controle de tráfego aéreo.

O porta-voz do Talibã admitiu pedir ajuda ao Catar ou à Turquia para repor as necessidades técnicas do aeroporto.

“Os últimos soldados americanos saíram do aeroporto de Cabul e nosso país conseguiu a independência total”, disse Zabihullah Mujahid pelo Twitter.

 

Último voo

O Pentágono anunciou que o último avião C17 norte-americano decolou do aeroporto de Cabul às primeiras horas desta terça-feira (20h29 de segunda-feira em Lisboa). Termina assim a guerra mais longa da história dos Estados Unidos, ficando o país asiático nas mãos dos talibãs ao fim de duas décadas de presença militar estrangeira. No Afeganistão, ficaram cerca de duas centenas de norte-americanos que o Pentágono admitiu não ter conseguido retirar a tempo.

Vinte anos, uma fatura no valor de mais de US$ 2 bilhões, mais de 170 mil mortos - incluindo mais de 40 mil civis - e os talibãs celebram a volta ao poder. Termina assim a mais longa das guerras dos Estados Unidos, iniciada logo após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Washington derrubou o regime talibã em dezembro de 2001, depois de ele ter se recusado a entregar Osama bin Laden, então líder da Al-Qaeda.

“Começou um novo capítulo do envolvimento da América com o Afeganistão. Vamos liderar com a nossa diplomacia. A missão militar terminou”, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.

Ele disse que “menos de 200 norte-americanos” que pretendem abandonar o Afeganistão ficaram no país, garantindo que continuam os esforços para tentar retirá-los nos próximos dias.

Nessa segunda-feira, o general Kenneth McKenzie, líder do comando central dos EUA, informou que foram retirados mais de 123 mil civis nas últimas duas semanas, ou seja, mais de 7,5 mil civis por dia, após o regresso dos talibãs ao poder na capital afegã.

 

 

* Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal

Por Agência Brasil*

EUA - Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira (30) a conclusão da saída de suas forças do Afeganistão após uma caótica missão de retirada aérea, quase 20 anos depois da invasão do país em resposta aos ataques de 11 de setembro de 2001.

Mais de 122 mil pessoas foram retiradas de Cabul desde 14 de agosto, um dia antes de o Talibã - que em 2001 abrigava o grupo militante Al Qaeda, que foi responsabilizado pelos ataques em Nova York e Washington - retomar o controle do país.

O principal diplomata dos EUA no Afeganistão, Ross Wilson, estava no último voo de um avião C-17 dos EUA, disse o general Frank McKenzie, chefe do Comando Central dos EUA, em uma coletiva de imprensa do Pentágono.

A retirada aérea de emergência chegou ao fim antes do prazo de terça-feira (31) estabelecido pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que herdou um acordo de retirada de tropas feito com o Talibã por seu antecessor Donald Trump e decidiu no início deste ano concluir a retirada.

Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais lutaram para salvar cidadãos de seus próprios países, bem como tradutores, funcionários de embaixadas locais, ativistas de direitos civis, jornalistas e outros afegãos vulneráveis a represálias do Talibã.

As retiradas se tornaram ainda mais perigosas quando um ataque suicida reivindicado pelo Estado Islâmico - inimigo tanto do Ocidente quanto do Talibã - matou 13 militares norte-americanos e dezenas de afegãos que esperavam nos portões do aeroporto na quinta-feira (26) passada.

Biden, que tem enfrentado críticas intensas nos EUA e no exterior por causa de suas decisões sobre o Afeganistão, prometeu perseguir os responsáveis, após o sangrento ataque ao aeroporto de Cabul.

 

 

*Por Reuters

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