IBATÉ/SP - Os alunos de música do Centro de Formação Artística Anna Ponciano Marques (Centro Cultural de Ibaté) tiveram um início de aula bem diferente esse ano.
Tanto os alunos de percussão, violão, violino, canto e técnicas vocais, tiveram um momento de imersão musical na aula inaugural com os professores, André de Souza (Canto), Ricardo Finazzi (violão e viola), Misael Sena (violino) e Felipe Cortes (percussão).
Segundo o diretor do Centro Cultural Joziel Gama, o objetivo desta primeira aula é fazer com que o aluno perceba a particularidade de cada instrumento e onde cada um se encaixa na formação musical de grupos. "Aproveitamos o talento artístico de nossos professores e suas formações musicais como forma de estímulo para que o aluno não só entre para o curso, mas que permaneça e busque sempre aperfeiçoar ainda mais suas técnicas", destacou Gama.
Para o professor de canto e técnicas vocais, André de Souza, a ideia foi receber os alunos com uma pequena apresentação. "Eles puderam ver na prática a função de cada instrumento como solista e em conjunto com os outros, exemplificando a dinâmica, mencionando a riqueza musical brasileira, além de despertar o interesse para cada instrumento e para o canto", explicou.
Já o professor de violino, Misael Sena, proporcionar isso aos alunos é um diferencial do Centro Cultural. "A cidade de Ibaté está na frente, pois aulas particulares de violino custam caro e aqui a Prefeitura oferece de graça às crianças, isso além de nos estimular ainda mais, também fortalece o aprendizado dos alunos. Nessa aula pudemos mostrar como funciona cada instrumento em um grupo, levando para os alunos a noção de conjunto que é parte muito importante para a formação dos alunos", afirma Misael.
Os cursos acontecem no Centro Cultural gratuitamente para toda a população. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3343-4676, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.
SÃO CARLOS/SP - A Fundação Educacional São Carlos (FESC) promoveu nesta segunda-feira (06/02), uma recepção de boas-vindas aos alunos que se matricularam para os cursos deste ano. Durante o evento foi anunciado também as novidades da programação 2023.
A FESC abriga importantes políticas públicas que tratam de temáticas que são desafiadoras para sociedade entre elas a UATI (Universidade Aberta da Terceira Idade), que tem como eixo norteador a prevenção de doenças e promoção de saúde da população acima de 40 anos, o PID (Programa de Inclusão Digital), a Universidade do Trabalhador (UNIT) além dos polos das universidades Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Univesp com cursos de graduação feitos a distância. Para 2023 a Fundação recebeu 2.400 inscrições.
O diretor-presidente da FESC, Eduardo Cotrim, ressaltou a importância do acolhimento aos alunos e professores que tomaram um café da manhã especial e participaram de dinâmicas com o corpo docente para o início do ano letivo da FESC.
“Recebemos a matricula de 2.400 alunos, batemos um recorde em toda a história da FESC, porém continuamos com vagas ainda para alguns cursos. A Fundação cumpre o seu papel na área educacional sem esquecer da vida cotidiana e cultural dos seus alunos. Desejo sucesso aos professores e alunos”, disse Eduardo Cotrim.
Participaram ainda da recepção aos alunos da FESC, o vice-prefeito Edson Ferraz, diretores da instituição, professores, entre outros servidores.
Programa “Universitário por Um Dia” incentiva o ingresso no ensino superior
SÃO CARLOS/SP - Chegaram no dia 07 de novembro, às 04h30 da manhã na Área-2 do Campus USP de São Carlos, vindos de Campo Grande (MS). Vinte e sete alunos e cinco professoras da Escola Estadual Vespasiano Martins enfrentaram longas horas de viagem apenas com um objetivo: saber de que forma os alunos podem ingressar no ensino superior e como é que funciona a USP.
“Minha escola abriu uma chamada para selecionar vinte e cinco alunos com o intuito de vivenciarem o programa “Universitário por Um Dia” no Instituto de Física de São Carlos, da USP, e esse processo seletivo ocorreu entre os cerca de trezentos alunos que frequentam a minha escola - E.E Vespasiano Martins -, tendo em consideração o desempenho acadêmico, projeto de vida e a performance, tudo para que os selecionados estivessem preparados para interagir com os alunos e professores da USP de São Carlos. E o meu nome estava lá, na divulgação da primeira lista de alunos selecionados. Tem sido muito legal vivenciar esta experiência na melhor universidade do Brasil, que é também uma das melhores do mundo. Nunca imaginei que pudesse ter esta experiência. Numa altura em que estamos perto do vestibular, temos sempre a tendência de ver apenas nosso micro-mundo em Campo Grande e não pensarmos no que está mais além. Ou seja, na possibilidade de um aluno do Mato Grosso do Sul poder vir estudar na USP. Nossa professora de química falou - e bem - que esta nossa visita iria abrir nossos horizontes e mostrar que, de fato, somos capazes de conseguir entrar na USP, nós que somos alunos de escola pública. Sentimo-nos verdadeiramente acolhidos e a USP está, sim, ao nosso alcance e de uma forma relativamente simples. Ainda não caiu a minha ficha de que estou aqui, no Campus da USP. Estou muito feliz e esta visita reforça aquilo que sempre quis concretizar: entrar no ensino superior e fazer o curso com que sempre sonhei”, comemora a aluna Maria Eduarda Melo de Souza (17).
Uma aposta de alunos, pais, professores, direção da escola e secretaria estadual de educação
A Profª Amandha Kaiser (32) foi a grande incentivadora desta “aventura” a partir da escola de Campo Grande. Ex-aluna de mestrado no Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), a Profª Amandha não teve qualquer dúvida em iniciar este projeto. “Tudo começou com a oportunidade que tivemos, em agosto último, de poder trazer três alunos da escola em uma primeira visita aqui no decurso da iniciativa “USP e as Profissões”, graças à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de MS (FUNDCT) que ofereceu bolsas de Iniciação Científica a esses nossos alunos do ensino médio. E essa experiência inicial abriu portas para o convite que posteriormente foi feito pelo Prof. Herbert João, do IFSC/USP, para trazermos um grupo alargado de alunos para uma edição especial do “Universitário por Um Dia”, o que fizemos graças ao extraordinário apoio da Secretaria Estadual de Educação que apoiou integralmente a vinda de vinte e sete alunos”, sublinha a docente. Para ela, esta visita veio dar um grande alento e entusiasmo em todos os alunos, ainda sob os efeitos psicológicos da pandemia, e mostrar que eles, sendo de escola pública do Estado de Mato Grosso do Sul, são capazes de atingir aquilo que quiserem. “Os olhos deles estão brilhando. Agora sabem que são capazes de entrar em qualquer universidade do país”, sublinha a docente.
Para a diretora da E.E. Vespasiano Martins, Patrícia Cardoso (40), este é um momento muito especial, já que foi a primeira vez que uma escola de Mato Grosso do Sul veio até à USP. “Este projeto foi apresentado pela Profª Amandha, a convite da USP de São Carlos, e para isso fizemos todo o processo burocrático. A Secretaria de Estado da Educação abraçou completamente este projeto e deu todo o apoio necessário. Sabendo que o nosso Estado tem cerca de duzentos mil alunos, para a nossa escola foi um privilégio ter sido dada a possibilidade de nossos alunos verem como é relativamente fácil ingressarem no ensino superior e prepararem de forma adequada seu futuro, demonstração essa que é uma prioridade para a própria Secretaria de Educação. Os alunos estão encantados com esta permanência e contato com alunos e professores universitários, vendo que é possível alcançarem o que quiserem. Por seu turno os professores estão extremamente entusiasmados”, relata a docente.
O sucesso do “Universitário por Um Dia”
O “Universitário por Um Dia”, que se insere no programa “Vem Saber”, coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes, ocorre regularmente no Conjunto Didático localizado na Área-2 do Campus USP de São Carlos, visando não só informar e entusiasmar os alunos do ensino médio a ingressarem no ensino superior, como, também, apoiar os professores e responsáveis escolares para essa trilha que visa abrir as portas para oportunidades de jovens estudantes. Nesta edição especial do “Universitário por Um Dia”, que ocorreu no dia 07 de novembro, os alunos de Mato Grosso do Sul participaram de uma programação intensa que só terminaria no dia 09. As atividades ao longo de todo o dia 07 incluíram a permanência na “Sala do Conhecimento”, com atividades coordenadas pelo Prof. Herbert João Alexandre, visitas aos laboratórios do IFSC/USP e ao Observatório “Dietrich Schiel” (CDCC), sendo que a programação estipulada para o dia 08 foi totalmente preenchida com visitas aos laboratórios do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP).
“Graças à visibilidade que este programa tem tido, estamos já organizando a programação para o próximo ano. A demanda de visitas para este ano foi muito intensa e estamos completamente lotados até o próximo mês de dezembro, já que muitas escolas querem trazer seus alunos aqui e já tem lista para o próximo ano”, relata o Prof. Hernandes, sublinhando que desde agosto passado, até o presente momento (três meses), participaram do programa 1.674 alunos de escolas sediadas no Estado de São Paulo.
Iniciado em 2010, o “Universitário por Um Dia” já recebeu, até esta data, trinta e sete mil alunos oriundos de oitocentas e sessenta e seis escolas diferentes do Estado de São Paulo, o que faz com que Antonio Carlos Hernandes programe o futuro com uma visão mais abrangente. “Em termos da “Sala do Conhecimento”, estamos tentando um planejamento mais dilatado com o intuito de congregar um maior número de escolas e alunos, principalmente às sextas-feiras, criando assim uma programação especial e mais intensa para esses dias, cujo nosso objetivo é poder receber entre cem e cento e cinquenta alunos em simultâneo, mantendo a programação normal nos restantes dias. E a nossa expectativa é que possamos receber cerca de dez mil alunos no próximo ano. Atividades práticas na “Sala do Conhecimento”, visita aos laboratórios e à Biblioteca do IFSC/USP, palestras e shows de física estão entre as particularidades dessa programação”, enfatiza o docente.
Para o coordenador do “Universitário por Um Dia”,o balanço deste programa traduz-se em um verdadeiro sucesso, já que o intuito maior foi atingido: entusiasmar os alunos a ingressarem no ensino superior e criar oportunidades para que os jovens conheçam os mecanismos de acesso. Para o Coordenador Acadêmico do “Programa Vem Saber”, esse objetivo tem sido plenamenmte alcançado, uma vez que os bolsistas que colaboram com o programa têm tido a possibilidade de, através de um contato muito próximo, explicar aos jovens estudantes todos os pormenores de acesso ao ensino superior, sanar dúvidas e medos: ou seja, um bate papo entre estudantes do ensino médio e universitários. ”Hoje foi uma visita de vinte e sete alunos de uma escola de Mato Grosso do Sul, sendo que, desse total, vinte deles já indicaram que pretendem ingressar na USP. Fornecemos a todos esses jovens as informações essenciais de como ingressar na Universidade, tiramos as dúvidas todas relativas à permanência estudantil - moradia, alimentação e subsistência -, quais os tipos de bolsas que eles podem obter, etc.. Estamos muito felizes com este contato que foi estabelecido”, comenta Herbert João.
Em sua estada na USP São Carlos, os alunos e professoras da E.E. Vespasiano Martins cumpriram a seguinte programação:
07/11 - Chegada e início do programa “Universitário por Um Dia” - Edição Especial com atividades na “Sala do Conhecimento”;
Práticas experimentais nos Laboratórios de Física - LEF (IFSC/USP);
Visita aos hangares do Curso de Engenharia Aeronáutica (EESC/USP);
Visita aos Laboratórios de Biofísica e Biologia Estrutural “Prof. Sérgio Mascarenhas” - Participação do docente colaborador do programa “Universitário por Um Dia”, Prof. João Renato Muniz;
Visita à Biblioteca do IFSC/USP;
Visita ao Observatório “Dietrich Schiel” (CDCC), com o apoio do Prof. Valter Líbero e do técnico André Luiz da Silva
08/11 - Visita e atividades nos laboratórios do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP);
09/11 - Regresso a Campo Grande;
SÃO PAULO/SP - Os danos do fechamento das escolas na pandemia seguem devastadores mesmo depois de um ano da retomada parcial das aulas presenciais. Estudantes das escolas estaduais de São Paulo, ao final de 2021, haviam aprendido menos da metade (45%) do que era esperado para os últimos dois anos caso as aulas não tivessem sido interrompidas, e 31% corriam alto risco de evasão escolar.
A conclusão é de uma pesquisa feita pela Universidade de Zurique com base em dados fornecidos pela Secretaria da Educação paulista.
O estudo englobou alunos do ensino fundamental 2 (6º ao 9º ano) e do ensino médio, a partir dos boletins escolares e de provas específicas de português e de matemática. O objetivo foi mapear as consequências, em médio prazo, do fechamento escolar tanto para o aprendizado quanto para o risco da evasão.
A pesquisa também analisou se houve recuperação com a retomada presencial e em que dimensão ela se deu.
Dos resultados, o "copo meio cheio" é que houve, sim, recuperação do aprendizado em 2021, diz Guilherme Lichand, professor da cátedra Unicef de economia do desenvolvimento e bem-estar infantil da Universidade de Zurique, responsável pelo estudo em coautoria com Carlos Alberto Doria.
Já o "copo meio vazio" é que a recuperação se mostrou lenta: na média, foi de 24% dentre os pesquisados, sendo aproximadamente de 28% para o fundamental 2 e de 21% para o ensino médio.
"Muito se fala hoje da geração perdida da pandemia. Nossa intenção foi medir a dimensão das perdas e da recuperação. A boa notícia é que houve um progresso desde a retomada em 2021, e a má notícia é que essa evolução tem sido lenta", diz Lichand, que é doutor em economia política e governo pela Universidade Harvard.
No final de 2021, com as aulas presenciais retomadas parcialmente, as perdas acumuladas de aprendizado somavam 55%, ante 72,5% de 2020, quando as escolas permaneceram fechadas durante quase todo o ano. Isso significa, então, que em 2021 os alunos aprenderam 45% do esperado para o período caso as aulas nunca tivessem sido interrompidas, enquanto em 2020 haviam aprendido apenas 27,5%.
Os resultados de matemática são ainda piores do que os de português. Ao final de 2021, as perdas acumuladas nessa disciplina ainda eram de 67%, uma melhora mais discreta em relação aos 81% acumulados no fim de 2020.
Em língua portuguesa, a recuperação foi mais acentuada: as perdas estavam acumuladas em 35% no final de 2021, quase metade dos 67% do final de 2020. Para Lichand, uma hipótese para isso é a de que em matemática pode ser mais difícil avançar quando há lacunas de aprendizado do que no ensino da língua portuguesa. "Mas é preciso lembrar que estamos falando do fundamental 2 e do ensino médio. Isso pode ser diferente nos anos iniciais, quando o aluno está em processo de alfabetização", pondera.
As perdas mensuradas pela pesquisa não representam um retrocesso, mas a diferença entre o aprendizado esperado para o período, em uma situação normal, e aquilo que de fato os estudantes aprenderam.
Os dados consideram os resultados de provas diagnósticas (que medem se a aprendizagem está ou não avançando), aplicadas na rede paulista pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora. Como essas provas não são obrigatórias e foram feitas de forma online na pandemia, a participação foi de pouco mais de 30% dos estudantes, presumidamente aqueles mais participativos e de melhor desempenho fora da pandemia, quando aplicadas presencialmente, a participação era de 80%.
Segundo Lichand, houve a utilização de técnicas estatísticas para que, ainda que pequena, essa amostra fosse representativa de todos os estudantes da rede.
A rede paulista foi a primeira a retomar as aulas presenciais no Brasil, embora tenha permanecido com as escolas fechadas por quase todo o ano de 2020 e com revezamento de alunos até novembro de 2021. As perdas acumuladas devem ser, portanto, ainda mais catastróficas em regiões do país nas quais as escolas ficaram fechadas por mais tempo, em alguns casos por quase dois anos.
Um dado da nova pesquisa reforça o quanto as aulas presenciais fizeram diferença, mesmo quando retomadas tardiamente. No final de 2020, alunos do ensino médio de municípios que reabriram as escolas no último bimestre tiveram perda acumulada de 66%, enquanto os de cidades em que o ensino permaneceu online sofreram estrago maior: 72,5%.
A explosão da desigualdade na educação também fica evidente na pesquisa da Universidade de Zurique. No final de 2020, alunos de escolas de bairros mais pobres haviam perdido 89% do aprendizado esperado, enquanto os de regiões com melhor renda, 67%. No fim de 2021, a perda acumulada dos mais pobres era de 69%, enquanto a dos de melhor renda, de 44%.
Alunos brancos e amarelos haviam perdido 66% da aprendizagem esperada no fim de 2020 já os pretos, pardos e indígenas, 79%. No fim de 2021, a perda acumulada de brancos e amarelos era de 46%, enquanto a de pretos, pardos e indígenas, de 63%.
EVASÃO TRIPLICA PÓS-PANDEMIA
O risco de evasão escolar, que explodiu em 2020 com o fechamento das escolas, chegando a 35% dos alunos, caiu muito pouco em 2021, para 31%, segundo a pesquisa. Em outras palavras, seguimos com cerca de um terço dos estudantes com uma alta probabilidade de abandonar a escola. Antes da pandemia, a evasão média era de cerca de 10%, "um número que passamos a considerar normal, mas que já era absurdo", diz Lichand.
A análise da pesquisa sobre o risco de evasão escolar é de extrema importância especialmente porque a rematrícula da maior parte das redes públicas de ensino foi automática em 2021 e em 2022, o que significa que os dados do Censo Escolar não demonstram o número de alunos que estão de fato frequentando as aulas.
Para determinar o risco de evasão, os pesquisadores calcularam o número de alunos que estavam sem notas de português e de matemática nos boletins. A fórmula considerou o histórico da proporção entre estudantes com boletins sem notas nessas disciplinas e a evasão de anos anteriores.
Esse estudo é o terceiro de uma série conduzida pelos pesquisadores brasileiros na Universidade de Zurique, com base em dados oficiais de São Paulo, e que se tornou referência na análise das consequências do fechamento das escolas no Brasil. A primeira, de 2020, demonstrou que não houve aumento na contaminação por Covid-19 nos 131 municípios que optaram pela retomada das aulas presenciais entre outubro e dezembro daquele ano. No segundo estudo, feito em 2021, foram mensuradas as perdas de aprendizado, bem como o aumento do risco de evasão causados pelo fechamento das escolas em 2020.
A pesquisa agora divulgada considera os boletins de 656 mil alunos e as notas de provas de matemática e de língua portuguesa de 366 mil estudantes, do fundamental 2 e do ensino médio, amostras essas definidas, segundo Lichand, a partir de técnicas estatísticas para que fossem representativas de toda a rede.
LAURA MATTOS / FOLHA de S.PAULO
IBATÉ/SP - Aproximadamente 25 alunos do curso de Capoeira do Centro de Formação Artística, "Anna Ponciano Marques, participaram na última quinta feira (25), de um encontro regional, no Sesc Araraquara denominado “Tudo no Mundo é Passar”.
O objetivo do encontro foi realizar integração entre grupos de toda a região, em uma grandiosa festa cultural, onde os participantes trocaram experiências e compartilharam vivencias em uma roda de discussão e difusão, desta que já é arte que foi reconhecida em novembro de 2014 como patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco.
Durante a aula aberta, os alunos participaram da atividade “Tempo Brincante” com a Escola Manifesto Capoeira.
O evento contou com a presença de renomados mestres brasileiros como Mestre Nenel de Salvador –BA; mestre Mago do Recife – PE, e Mestre Jaime da Ilha de Itaparica – BA.
Para o dirigente cultural Joziel Gama, proporcionar essas experiências aos alunos só enriquece a difusão cultural e os estimula a continuarem na prática desta atividade que alia arte marcial, dança, música e cultura de maneira geral. “Com total o apoio da Prefeitura, conseguimos sempre proporcionar essas viagens, oferecendo essas oportunidades aos nossos alunos, e isso valoriza ainda mais o trabalho dos professores e a integração entre as crianças de outros grupos”, contou.
As aulas de Capoeira acontecem no Centro Cultural e na Pirâmide da Mata do Alemão. “Para as aulas diurnas, os interessados devem se inscrever no próprio Centro Cultural, localizado na rua Itirapina, ao lado da Unidade Básica da Saúde (UBS) Jardim Cruzado, ou comparecer na Pirâmide, toda quinta-feira, a partir das 18h. Lembrando que as aulas são gratuitas”, finalizou Gama.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3343.4676, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) vai proporcionar a um grupo de estudantes da rede municipal de ensino assistir ao vivo à Esquadrilha da Fumaça na próxima sexta-feira, dia 12 de agosto. A exibição acontecerá nos céus de São Carlos a partir das 13 horas.
Os mais de 200 estudantes do período integral da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Professora Janete Maria Martinelli Lia acompanharão as manobras aéreas no Observatório Astronômico da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) acompanhados dos professores e da direção escolar.
A apresentação do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Academia da Força Aérea (AFA) de Pirassununga (SP), popularmente chamado de “Esquadrilha da Fumaça”, faz parte da comemoração dos novos cursos do campus do Instituto Federal de São Paulo (IFSP): Engenharia Aeronáutica e Técnico em Manutenção Aeronáutica em Grupo Motopropulsor, e também pela celebração do dia 15 de agosto, próxima segunda-feira, feriado municipal em homenagem à Nossa Senhora da Babilônia.
“Nossos estudantes terão a oportunidade de participar dessa atividade extraclasse envolvendo conhecimento e lazer, dentro da UFSCar que é referência em ensino superior em todo o mundo, e também ver de perto as acrobacias feitas com aviões construídos com tecnologia brasileira a fim de difundir, em âmbito nacional e internacional, a imagem institucional da Força Aérea Brasileira”, mencionou a professora Wanda Hoffmann, secretária municipal de Educação.
SÃO CARLOS/SP - São Carlos sedia no próximo fim de semana, dias 6 e 7 de agosto, mais uma etapa da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), no Onovolab. Participam dessa etapa mais de 70 equipes de todo o Estado de São Paulo, de escolas públicas e privadas, além dos denominados “times de garagem”, que são equipes independentes.
Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) tem o objetivo de estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. Podem participar da olimpíada todos os estudantes de qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos.
A OBR possui duas modalidades: Prática e Teórica, que procuram adequar-se tanto ao público que nunca viu robótica quanto ao público de escolas que já têm contato com a robótica educacional. As atividades acontecem através competições práticas (com robôs) e provas teóricas em todo o Brasil.
A Modalidade Prática acontece através de eventos/competições Regionais e Estaduais que classificam as equipes de estudantes para uma final Nacional, os estudantes ficam sob orientação de seus professores e cientistas. Os eventos são gratuitos e abertos ao público
A OBR ocorre desde 2007, atualmente é considerado o maior evento de robótica da América Latina e classifica equipes para a RoboCup, maior evento de robótica do mundo. No ano de 2019 participaram 204 mil estudantes de todos os estados brasileiros com mais de 5 mil equipes competindo na modalidade prática no país. Em São Carlos a Olimpíada Brasileira de Robótica acontece desde 2014.
A Olimpíada é apoiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Em São Carlos a organização é do Sistema Integrado de Bibliotecas do Município (SIBISC) da Secretaria Municipal de Educação.
Além de contar com o suporte da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e RoboCup Federation, é coordenado de forma voluntária por um grupo composto por cientistas e doutores na área de robótica e tecnologia das maiores e melhores universidades públicas e particulares do Brasil. “Através de atividades como a OBR se estimula os jovens de Ensino Fundamental e Médio para o fortalecimento das suas aprendizagens e desenvolvimento científico e tecnológico desses estudantes e a equipe da SME e diversos parceiros não mediram esforços para que São Carlos pudesse cada vez mais levar essas experiências para seus jovens, e também para os estudantes do Estado de São Paulo”, mencionou a Profa. Wanda Hoffmann, secretária municipal de Educação.
São Carlos possui uma grande tradição em olimpíadas científicas, em especial na Olimpíada Brasileira de Robótica. A cidade concentra mais de 10% das equipes de todo o Estado de São Paulo.
SÃO CARLOS/SP - A partir dessa semana quem procurar atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento da cidade (UPAS) da Vila Prado, do Santa Felícia ou do Cidade Aracy vai encontrar com os alunos do último ano do curso de medicina e seus preceptores.
Por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde, o Centro Universitário de Adamantina – UniFAI e a Santa Casa de São Carlos, 54 alunos acompanham as equipes das UPAS. São 6 alunos por turma, acompanhados por um preceptor. São três turnos, sendo das 7h às 13h; 13h às 19h e das 19h à 1h00.
O preceptor assume vários papéis no processo de formação da residência médica, no entanto, tem a função primordial de educador. Os preceptores mostram o caminho e servem como guia, estimulam o raciocínio e a postura ativa do aluno, além de planejar, controlar o processo de aprendizagem e analisar o desempenho.
Para a diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar, Lindiamara Soares, a presença dos alunos nas UPAS é extremamente importante. “O convívio diário com profissionais mais experientes em uma área tão complexa e a proximidade de tantas situações diferenciadas no âmbito da urgência/emergência, proporciona ao profissional uma visão mais ampla, garantindo no presente e no futuro, um atendimento mais completo, mais seguro e muito mais certeiro a população”, avalia a diretora.
“O atendimento digno, resolutivo e de qualidade à população é uma de nossas principais preocupações e, sendo assim, parcerias que venham a agregar neste sentido são sempre bem-vindas. Agradeço ao Centro Universitário de Adamantina – UniFAI e à Santa Casa de São Carlos pela concretização deste acordo que vai proporcionar atividades práticas de ensino aos preceptores e conceder maior experiência aos alunos para a continuidade de suas carreiras”, finaliza Jôra Porfírio, secretária de Saúde.
BRASÍLIA/DF - Termina nesta quarta-feira (20) o prazo para que os pré-selecionados na lista de espera do Programa Universidade para Todos (Prouni) no primeiro semestre do ano comprovem as informações fornecidas no ato da inscrição no processo seletivo.
O prazo para as instituições de ensino participantes emitirem o documento de concessão da bolsa será de 22 de abril a 3 de maio.
Os documentos para comprovação de que o estudante atende aos critérios do programa devem ser entregues na instituição para a qual ele foi selecionado. Os horários e o local de comparecimento para conferência das informações, bem como a disponibilidade de canal eletrônico que permita o envio da documentação por meio digital, devem ser verificados diretamente com a instituição de ensino. A perda do prazo ou a não comprovação das informações levará à reprovação do candidato.
A instituição de ensino deve, obrigatoriamente, entregar ao pré-selecionado o protocolo de recebimento da documentação solicitada. O estudante deve ficar atento quanto à exigência de entrega de documentos adicionais, caso seja julgada necessária pelo coordenador do Prouni na instituição.
Ao todo, 544.755 candidatos se inscreveram nesta edição do Prouni, que ofereceu número recorde de bolsas: 273.001, sendo 181.036 integrais e 91.965 parciais. Foram oferecidas bolsas para um total de 19.584 cursos de graduação, em 1.085 instituições privadas de ensino superior, em todos os estados e no Distrito Federal.
POTIRENDABA/SP - Três alunos do 9º ano da Escola Municipal Maestro Antônio Amato, em Potirendaba, foram suspensos na quarta-feira, 06, após escreverem uma ameaça de "massacre" no banheiro.
De acordo com a Secretaria de Educação do município, que fica a 34 km de Rio Preto, funcionários da limpeza encontraram na parede do banheiro da escola uma mensagem escrita à caneta informando: "haverá um massacre na escola".
Em seguida, a direção foi informada sobre o caso e acionou, então, o Conselho Tutelar e a Guarda Civil Municipal. Eles compareceram ao local e conversaram com os alunos, identificando os discentes responsáveis pelo recado.
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