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SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPDMR), em parceria com a Electrolux, promoveu um encontro sobre diversidade e inclusão na última quinta-feira, 25 de janeiro, em São Carlos. A ação conjunta reuniu representantes do poder público, organizações não-governamentais (ONGs) e pessoas envolvidas com o movimento LGBTIQ+ da cidade no Auditório “Professor Wilson Wady Cury”.
O evento foi aberto pela secretária Lucinha Garcia e contou com a presença de representantes do Electrolux Group da América Latina, entre eles Lorena Carvalho Oliveira, gerente de Diversidade, Inclusão e Responsabilidade Social da empresa e Oscar Tavares Neto, atual diretor da Planta São Carlos do Electrolux Group.
Na oportunidade, Lorena Oliveira falou sobre as ações de responsabilidade social da Electrolux e Oscar Neto ressaltou o compromisso da empresa com o tema e a importância da promoção de rodas de conversa para debater temas com as lideranças locais, com as Pessoas com Deficiência e instituições parceiras da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência.
Cada representante das ONGs e também dos movimentos sociais puderam falar um pouco sobre o trabalho de suas entidades e sobre o fortalecimento da diversidade, da equidade e da inclusão na cidade de São Carlos.
“Mais uma vez quero agradecer ao prefeito Airton Garcia por proporcionar encontros que enaltecem o nome de São Carlos diante de renomadas empresas multinacionais que reconhecem que nossa cidade vem ganhando, gradativamente, cada dia mais força para combater o preconceito e o capacitismo, promovendo discussões para impulsionar mais reflexão sobre esses temas e também agradecer a Electrolux por nos escolher como parceiros para ações que contribuem para uma sociedade mais justa”, afirmou a secretária Lucinha Garcia, secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.

SÃO PAULO/SP - A maior diversidade nas lavouras localizadas no nordeste paulista tem efeito benéfico para manutenção de espécies nativas de mamíferos na região, quando comparada a áreas de monocultura. A heterogeneidade da paisagem ajuda ainda a controlar espécies invasoras, como os javalis, que podem causar prejuízos ambientais e para a atividade agrícola da região.

A conclusão é de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) - publicada no Journal of Applied Ecology e apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) - sobre uma região agrícola no estado de São Paulo, que está dentro do bioma cerrado. O estudo cobriu uma área de 34 mil quilômetros quadrados, abrangendo mais de 85 municípios paulistas na região de Ribeirão Preto e Araraquara.

“A gente sabia da influência da vegetação nativa. A perda de vegetação nativa não é boa em termos ambientais, mas o que a gente coloca naquela área desmatada importa também: se vai ser uma agricultura mais diversa ou menos diversa”, revelou Marcella do Carmo Pônzio, doutoranda do Instituto de Biociências da USP, que liderou a pesquisa.

Biodiversidade

Segundo ela, áreas agrícolas mais diversas, que são resultado da agricultura familiar ou do sistema de agrofloresta, e também agriculturas de maior escala com um sistema de rotação de culturas e de cultivo consorciado são mais benéficas para a biodiversidade do que a monocultura. “Elas podem nos ajudar a manter mais espécies nativas naquela área e também controlar espécies invasoras”, afirmou.

Marcella ressaltou que aquela região tem sido dominada pelo avanço da agricultura intensiva, do tipo monocultura, que promove justamente o desmatamento, retirando a cobertura de vegetação nativa da região e a homogeneização da paisagem.

“A nossa área de estudo atualmente possui somente 19% de cobertura de vegetação nativa e tem um histórico agrícola muito antigo. Há 200 anos, ela vem sendo utilizada de maneira intensiva pela agricultura, primeiro no ciclo do café e atualmente com o desenvolvimento maior de monocultura de cana, que é a principal cobertura dessa área hoje”, destacou.

Na região estudada, a maioria das propriedades não cumpre o Código Florestal, que determina a conservação de 20% de vegetação nativa, além das áreas de preservação permanente (APPs), como as margens de rios e topos de morro. Mesmo que a porcentagem fosse cumprida, a pesquisadora disse que somente isso não é o bastante para a manutenção da fauna na região, que tem como espécies nativas o veado, o tatu e a onça parda, entre outros.

“Na nossa área de estudo, a gente percebe que esse modelo de agricultura intensiva não é um modelo amigável para a biodiversidade”, concluiu. Ela citou que pesquisas anteriores já demonstraram que são necessários, ao menos, de 35% a 40% de vegetação nativa para a manutenção dessa biodiversidade e de serviços associados.

O resultado em relação ao javali - uma das espécies invasoras que mais tem causado danos na região - chamou a atenção dos pesquisadores.

“Ele causa danos à agricultura, pisoteia nascentes, pode transmitir doenças ou ser reservatório de doenças. Para além desses resultados de riqueza [na fauna], a gente percebeu que, em áreas com pouca quantidade de vegetação nativa, se eu aumentar a heterogeneidade dessa paisagem, eu tendo a diminuir a presença do javali”, detalhou.

Lavouras mais heterogêneas

Diante dessa realidade da agricultura no nordeste do estado, além do controle do desmatamento, uma forma de amortecer os prejuízos que a degradação da vegetação nativa causa à fauna local é tornar as lavouras mais heterogêneas.

“Supondo que a gente restaure a ponto de chegar nesses 20% [de vegetação nativa], uma maneira de ajudar no controle dessa espécie invasora que tem causado tantos danos é aumentar a diversidade dos cultivos agrícolas. Isso pode além de aumentar a riqueza da fauna nativa controlar as espécies invasoras”, finalizou.  

 

 

Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

Estreia acontece no Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado em 9 de agosto

 

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou neste 9 de agosto o projeto "UFSCar de todos os povos", que visa dar visibilidade aos diferentes grupos sociais, étnicos, nacionalidades e identidades que compõem a comunidade universitária. Com isso, busca-se não apenas promover inclusão e solidariedade, mas sobretudo destacar como a diversidade é fundamental para que a Instituição, em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, possa cumprir sua missão e responder adequadamente às demandas e expectativas apresentadas pela sociedade.
A estreia da série de depoimentos em vídeo acontece com a participação de estudantes indígenas, no marco do Dia Internacional dos Povos Indígenas, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995, a partir da atuação de representantes de povos indígenas ao redor do Globo. Em 2007, a Assembleia Geral da ONU aprovou a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, cujo foco está na garantia de autodeterminação dessa população, ou seja, de livre determinação de sua condição política e de livre busca de seu desenvolvimento econômico, social e cultural.
"UFSCar de todos os povos" seguirá recebendo depoimentos, não apenas de estudantes indígenas, mas também pessoas em situação de refúgio (que não se coloquem em risco com este tipo de manifestação pública) e outros integrantes da comunidade universitária vindos de outros países. O contato com a equipe responsável pode ser feita pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
"UFSCar de todos os povos" é uma iniciativa conjunta da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS), Instituto da Cultura Científica (ICC), Assessoria de Comunicação da Reitoria e Rádio UFSCar e, também, da equipe de Comunicação da Fundação de Apoio Institucional (FAI-UFSCar).

Lançamento
O primeiro episódio de "UFSCar de todos os povos" foi veiculado na terça-feira, na 68ª edição do programa Na Pauta, transmitido ao vivo nos canais UFSCar Oficial no YouTube e no Facebook. A edição especial, alusiva ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, terá também a participação de estudantes indígenas que participaram do IX Encontro Nacional de Estudantes Indígenas (ENEI), realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) no final de julho, que compartilharão as principais temáticas abordadas no evento. Estará presente também Pedro Lolli, docente do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSCar, que atua junto aos povos indígenas do Alto Rio Negro, no Amazonas.
Para valorizar e divulgar outras iniciativas já realizadas na Universidade anteriormente com objetivos similares, Na Pauta abordará também o projeto "UFSCar de Muitas Línguas" e pesquisas sobre línguas indígenas realizadas no âmbito do grupo PET Saberes Indígenas da UFSCar.

Ações afirmativas
A UFSCar realizou seu primeiro vestibular para ingresso de estudantes indígenas em 2007, sendo assim a primeira universidade pública do estado de São Paulo a promover processo seletivo exclusivo para essa população. A iniciativa integra o Programa de Ações Afirmativas da Instituição que, dentre outras definições, determina a criação de vagas adicionais a cada ano em todos os cursos de graduação para estudantes indígenas. Hoje, estudam na Universidade 364 estudantes indígenas, de 43 etnias (de um total de cerca de 820 mil indígenas no Brasil, com 305 etnias reconhecidas).
Em 2015, pela primeira vez, e por nove edições consecutivas, as provas foram aplicadas em quatro capitais: Cuiabá (MT), Manaus (AM), Recife (PE) e São Paulo (SP). Antes, as provas eram aplicadas somente no Campus São Carlos da UFSCar. A mudança foi proposta pelos próprios estudantes indígenas veteranos, a partir de demandas em suas comunidades de origem. Ainda em 2015, também foi na UFSCar que ocorreu a primeira conferência SBPC Indígena, que abordou o "Movimento indígena e contexto político", durante a 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Em 2018, houve a inclusão do município de São Gabriel da Cachoeira entre as cidades onde ocorrem as provas, em atendimento a uma demanda histórica apresentada pelos estudantes que integram o Centro de Culturas Indígenas (CCI) na UFSCar e que, naquele ano, foi formalmente reforçada pela Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro (FOIRN). São Gabriel da Cachoeira é, de acordo com dados do IBGE, o município com a maior população indígena do País, localizado em uma região de difícil acesso e com altos custos para deslocamento dos candidatos.
Em 2022, a UFSCar e a Unicamp decidiram unificar a seleção para o ingresso de estudantes indígenas em ambas as universidades. A prova foi aplicada nas seguintes cidades: Bauru (SP), Campinas (SP), Recife (PE), Dourados (MS), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tabatinga (AM). Foram 2.805 inscritos.
O Programa de Ações Afirmativas da UFSCar também conta com processo seletivo específico para ingresso de pessoas em situação de refúgio e, além disso, a Universidade já conta com ações afirmativas para ingresso em seus programas de pós-graduação e, em iniciativas voltadas à internacionalização, integra convênios voltados especificamente à colaboração Sul-Sul.

Com o tema diversidade, a Escola Municipal Antonio Deval apresenta resultados dos projetos elaborados no 1° bimestre. 

 

IBATÉ/SP - Segundo a diretora Flaviana Carmargo, os alunos fizeram uma exposição dos trabalhos sobre diversidades. "Os alunos desde a 1ª etapa até o 5° ano abordaram o tema em seu amplo sentido. Eles desenvolveram os seguintes temas: cultura indígena, cultura nordestina, a variedade linguística dentro das regiões brasileiras e suas especificidades, a diversidade nas profissões, acessibilidade e bullying." A vice diretora Wilderlizi e a coordenadora Marlene destacaram a importância do tema ser trabalhado na escola e com a participação da comunidade. "Os alunos fizeram apresentações coletivas e individuais. Foi um momento importante para toda a comunidade escolar, visto que vivemos em uma sociedade diversa e diferente, pois sabemos que para cuidar de todos precisamos de olhares singulares", destacaram. 

O Secretário Municipal de Educação, Alexandre Moraes Gaspar, reforçou que a escola é por excelência, o lugar que os alunos aprendem a conviver com as diferenças e a deixar de lado preconceitos e estereótipos que encontram nas demais esferas sociais.

"A escola tem como um de seus papéis formar cidadãos para a boa convivência em sociedade, e para isso os alunos devem aprender a respeitar as diferenças. Parabéns a gestão escolar, professores,  pais, comunidade e alunos, que estão fazendo história no processo de ensino aprendizagem do município", concluiu Gaspar.

SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira, 15, o Presidente do Conselho Municipal de Diversidade Sexual, Gustavo Enrique Costa, utilizou a tribuna livre da câmara municipal para defender a Lei da Semana de Cidadania LGBTQIAP+ e fazer um apelo para que o poder público desenvolva ações efetivas às pessoas trans.  

A Semana de Cidadania LGBTQIAP+ visa à promoção da qualidade de vida, dos direitos humanos e da cidadania ao público de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) a partir de projetos e ações nas áreas de saúde, educação, artes e cultura, direitos, cidadania  e controle social, voltadas ao combate à discriminação a partir da sensibilização para os valores de respeito à diversidade humana; ocasião que serão encerradas as atividades com a concretização da “Parada do Orgulho LGBT de São Carlos”.

A Lei tem como proposta executar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturais e potencialidades sem preconceitos de qualquer natureza.

Durante a sessão, Gustavo apresentou um caso de transfobia sofrido por uma estudante da escola estadual Galdino Pinheiro Franco, onde ela foi atacada verbalmente por vestir as roupas de acordo com seu gênero. Após se defender das agressões, a aluna foi vítima de mais uma violência por parte de estudantes do gênero masculino.

“Nesse momento evidencia-se além da transfobia, a selvageria dos agressores, a falta de uma política de prevenção a violência nas escolas e de um trabalho de educação realmente civilizatório” disse Gustavo.

Programação aborda a participação social das pessoas com deficiência e destaca o protagonismo dessa população no campo da ação cultural, suas tecnologias e a difusão de projetos em meio digital;

 

Destaque para o lançamento da websérie Home Art, com performances criadas em casa, por artistas com deficiência, a partir  da experiência de isolamento social provocada pela pandemia;

 

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é celebrado em 3 de dezembro.

 

sescsp.org.br/modosdeacessar

 

SÃO PAULO/SP - A educação para a cidadania é o pressuposto conceitual do trabalho desenvolvido pelo Sesc São Paulo ao longo de sua trajetória. Nesse contexto, a SEMANA MODOS DE ACESSAR, que acontece entre 3 e 10 de dezembro, aborda a participação social ativa das pessoas com deficiência, a sensibilização dos diferentes seguimentos sociais e o estímulo à convivência entre os diferentes públicos.

Com programação totalmente online e gratuita, a edição de 2020 aponta caminhos possíveis para o compartilhamento democrático dos espaços de produção e difusão culturais, com destaque para as produções protagonizadas por pessoas com deficiência e as tecnologias para difusão de projetos nos meios digitais, na perspectiva da ampliação do acesso e da qualidade dos vínculos estabelecidos entre pessoas com e sem deficiência no cotidiano.

O momento atual tornou a vida de pessoas com deficiência ainda mais desafiadora, tornando ainda mais importante a reflexão acerca dos meios de inclusão dessa população no cotidiano das cidades: "Ainda estamos em meio à pandemia e todo mundo teve que adaptar suas vidas para trabalhar, conviver, cooperar. Porém, para as pessoas com deficiência, tudo se torna ainda mais complicado. E para o artista, que precisa compartilhar seu momento de criação, longe do seu público, ensaiar ou até mesmo se apresentar em ambientes nem sempre propícios, isso se multiplica”, observa Silvia Mayeda, assistente da Gerência de Sustentabilidade e Cidadania do Sesc São Paulo. 

Para Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo, “A ideia de cidadania pressupõe que as pessoas possam desfrutar de um determinado espaço compartilhado democraticamente. Há um fundamento de igualdade e de liberdade neste conceito”.  E complementa: “A questão da acessibilidade atitudinal diz respeito às relações humanas, e o foco na educação para uma formação sensível ampliada expressa a missão do Sesc São Paulo e sua contribuição para o conjunto da sociedade”.

Entre os destaques da programação de 2020 está a websérie Home Art, elaborada por profissionais com e sem deficiência que atuam no campo da cultura, artistas e produtores. São 7 vídeos com performances de artistas que são pessoas com deficiência e que desenvolveram suas pesquisas em casa, a partir do contexto de isolamento social por conta da pandemia do Covid-19. Além de mostrar a rotina de trabalho dessas pessoas, os vídeos são totalmente acessíveis, com recursos como legenda, audionarração e tradução em LIBRAS. Os episódios serão disponibilizados no canal do Sesc São Paulo no Youtube a partir do dia 3 de dezembro, com a publicação de dois episódios a cada semana.

São diversas linguagens apresentadas na série que irá ao ar pelo Canal do Sesc São Paulo no Youtube: performances teatrais, com Alinne Prado, Arthur Baldin, Carolina A. Ribeiro, David Vinícius, Giuli Grama e Edilene/Lírio; Edinho Santos e Nayara Silva trazem poesia; Felipe Nicastro e Marita Oliveira em performance; Giovanni Venturini em circo; Mariana Ayelen em contação de história; Sabrina Ribeiro está em artes visuais; e Ari Protázio aparece no episódio de música.

Além da série, também está disponível para acesso o webdoc O que é Normal?, uma realização do Sesc São Paulo que traz questões disparadas pelo dançarino e coreógrafo Marcos Abranches a respeito da visibilidade das pessoas com deficiência no Brasil. Um conjunto de dez entrevistas captadas entre novembro e dezembro de 2017, durante o Seminário Modos de Acessar e a Semana Inclusiva, realizados pelo Sesc São Paulo, orientam a discussão proposta pelo documentário.

No dia 5 de dezembro, um bate-papo com especialistas acontece no âmbito do Ideias #EmCasaComSesc, espaço consolidado durante o período de isolamento social para a realização de debates, palestras e bate-papos no canal do Sesc São Paulo no Youtube.  Na ocasião, os convidados Cintia Alves, diretora teatral, pedagoga e pesquisadora de acessibilidade estética, e Eduardo O., artista plástico, arteterapeuta, escritor, ator e professor, falarão sobre o protagonismo das pessoas com deficiência nas produções culturais no meio digital, com mediação de Nicole Somera, bacharel em música popular (canto) e mestre em Artes pela Unicamp – Universidade Estadual de Campinas. 

Em todo o estado de São Paulo, uma série de cursos, exibição de vídeos, bate-papos e outras atividades complementam a programação da semana, como o curso de LIBRAS para profissionais de saúde, do Sesc Birigui, ou o minicurso sobre o brincar inclusivo na educação formal e não-formal durante a primeira infância com deficiência, do Sesc Santo André. Para conferir horários e opções, acesse sescsp.org.br/modosdeacessar  e siga as unidades em seus perfis nas redes sociais!

 

+EDUCAÇÃO PARA A ACESSIBILIDADE NO SESC SÃO PAULO

O trabalho em acessibilidade desenvolvido pelo Sesc São Paulo é pautado diretamente no modelo social de deficiência – perspectiva atual que adota uma leitura sistêmica das barreiras (sociais, culturais, comunicacionais e físicas), com foco na relação entre as pessoas e destas com o ambiente. Sob essa ótica, a deficiência não é questão única do sujeito, isolada: é vinculada de forma complexa ao ambiente e suas barreiras relacionais, culturais e físicas, que podem prejudicar a participação das pessoas. Entende-se a deficiência como uma característica humana, devendo ser respeitada e contemplada em um convívio social que se planeje plural. 

 

SOBRE O SESC SÃO PAULO

Com 74 anos de atuação no estado e 40 unidades operacionais, o Sesc São Paulo (Serviço Social do Comércio) desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nos âmbitos da cultura,  esporte, saúde, alimentação, desenvolvimento infanto-juvenil, idosos, turismo social, entre outras frentes de ação. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. 

 

Serviço:

SEMANA MODOS DE ACESSAR

De 3 a 10 de dezembro

Programação on-line e gratuita.

Transmissões: Canal do Sesc São Paulo no Youtube e redes sociais das unidades do Sesc no estado de São Paulo.

sescsp.org.br/modosdeacessar

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