SÃO CARLOS/SP - A Fábrica de Artefatos de Cimento e a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil, Roberto Carlos Martinez, da PROHAB – Progresso e Habitação, da Prefeitura de São Carlos, voltaram a funcionar nesta quarta-feira, 06/11, depois de um longo período de desativação. O Ministério Público ajudou com a aquisição da máquina pá carregadeira, destinando verba proveniente de multas ambientais (cerca de R$ 300 mil), e o SAAE São Carlos contribuiu anteriormente com a cedência de uma máquina e, agora, também com um servidor da autarquia para repassar experiência em operação máquinas pesadas.
Nesta unidade, podem ser processadas cerca de 50 toneladas de entulho por dia. Areia, pedra, pedrisco, rachão e bica corrida, resultantes da trituração geram economia para a Prefeitura que não precisa gastar com esse tipo de compra para manutenção de estradas rurais, operação tapa-buraco e construção de bancos, mesas e acentos, além de demais equipamentos para passeios, praças e jardins públicos, como blocos e canaletas, por exemplo.
O promotor de Justiça do Meio Ambiente, Dr. Flávio Okamoto, disse que iniciativa como esta do Ministério Público contribui de forma significativa com a cidade de São Carlos. “A capacidade de operação diária é fantástica e, por isso, é muito importante para todos que trabalham aqui e a cidade de modo geral esta reativação. Assim que a Prefeitura começar a receber dos caçambeiros esses resíduos da construção, isso terá, inclusive, um reflexo positivo no preço da caçamba, que pode ficar mais barato para o consumidor final. Enfim, um passo importante para todos: para a Prohab, para o meio ambiente, para a população e para a cidade de São Carlos”.
Anselmo Campos, diretor da Fábrica de Artefatos e da Usina de Reciclagem da PROHAB, agradeceu ao MP e ao SAAE pela ajuda. “O apoio destas duas instituições, MP e SAAE, foi fundamental. Trabalhamos durante um ano e meio com afinco para isso e, agora, conseguimos. São Carlos ganha muito com esta conquista extraordinária”.
O presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, disse que toda colaboração que pode ser dada pela autarquia para melhorar os índices de cuidado com o meio ambiente sempre será colocada à disposição. “Tudo o que estiver ao alcance do SAAE na direção da melhoria da qualidade de vida dos são-carlenses, não haverá medida de esforço. Afinal, quem é responsável pelo saneamento básico de qualidade (água e esgoto) não pode nem deve esquecer que vários fatores contribuem para isso. E a reciclagem da construção civil tem parcela decisiva neste contexto ambiental. Parabéns a Prohab e parabéns ao Ministério Público”.
SÃO CARLOS/SP - A Progresso e Habitação de São Carlos (PROHAB), reinaugurou na quarta-feira, dia 27 de março, a Fábrica de Artefatos de Cimento e a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil (FAC/URE) “Roberto Carlos Martinez”, localizada na Avenida Ayrton Salvador Leopoldino Júnior, n. º 1.586, no Conjunto Habitacional Waldomiro Lobbe Sobrinho. O Ministério Público de São Carlos através da promotoria de Justiça redirecionou R$ 1,5 milhão, recursos de multas, que ajudaram no custeio para as obras de retomada da usina de reciclagem.
A URE vai processar 250 toneladas por dia de resíduos sólidos provenientes da construção civil, e produzir bica corrida, pedras números 1 e 2 e areia, a maior parte da produção será utilizada pela Prefeitura como a bica corrida (brita, pedrisco e pó de pedra) utilizada na pavimentação de estradas vicinais, ruas e na base para pavimentos. Já o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) usa a areia, assim como as secretarias de Agricultura e Abastecimento e de Serviços Públicos, além de outras empresas da construção civil.
Rodson Magno, presidente da PROHAB, explicou que nos próximos dias será informado como os caçambeiros poderão vender o entulho para a usina. “Será cobrada uma taxa com preço abaixo do mercado, hoje em torno de R$ 150,00, porém a legislação deverá ser aprovada pela Câmara Municipal. Os resíduos serão processados, transformados em bica corrida que será utilizada nas estradas rurais, fazer bancos, mesa, tampão de cemitério, pisos intertravados. Até o final do ano queremos produzir também tijolos e telhas ecologicamente corretos feitas com os resíduos de construção”, informou.
O secretário municipal de Governo, Netto Donato, lembrou que a reinauguração é mais uma vitória para a Prefeitura. “Esse equipamento público vai contribuir para a limpeza da cidade e também produzir materiais recicláveis entregue para a própria Prefeitura. Nós sabemos da importância do cuidado com o meio ambiente e a limpeza pública e isso se tornou realidade na gestão do prefeito Airton Garcia”, disse Netto.
A PROHAB também promoveu uma reforma completa em todos os prédios e máquinas da FAC/URE, com fechamento por alambrados em volta de toda a planta e readequação elétrica desde o transformador de entrada até os quadros de comandos das máquinas. A Usina estava fechada desde a pandemia.
Para a operacionalização também foi reafirmado o compromisso com a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel de Amparo ao Preso (FUNAP), ao utilizar mão de obra de pessoas do sistema prisional, promovendo a ressocialização e um aprendizado profissional digno e humano aos reeducandos da Penitenciária 1 de Itirapina. Atualmente 15 reeducandos já trabalham na FAC/URE.
Para o promotor de Justiça, Dr. Flavio Okamoto, a retomada da usina é importante para a cidade porque São Carlos tem um problema crônico com despejo de entulhos em vários pontos da cidade de maneira irregular. “Temos várias reclamações na Promotoria com relação a isso e a Prefeitura gasta mais de R$ 1 milhão/ano comprando o agregado, o entulho triturado para usar nas obras, estradas rurais e agora com o funcionamento da usina, além da Prefeitura receber esse entulho que é coletado pelas caçambas, vai poder processar, deixar de gastar e utilizar o entulho processado e pode fornecer esse material para pessoas mais necessitadas utilizarem em esquema de mutirão, vender os bloquetes e pisos grama, aumentando dessa forma a permeabilidade das construções, portanto eu parabenizo a Prohab e Prefeitura”.
O promotor disse, ainda, que o MP redirecionou algumas multas que a Prefeitura devia, destinando R$ 1,5 milhão. “Esses recursos devem ser aplicados na Fábrica e na aquisição de uma pá carregadeira essencial para o funcionamento da URE”, salientou Okamoto.
Marquinho Amaral, presidente da Câmara Municipal de São Carlos, lembrou que a usina recebeu a denominação em homenagem ao empresário da construção civil, Roberto Martinez. “Ela é de suma importância porque vai receber resíduos da construção civil com preço acessível aos caçambeiros, ajudando a acabar com o descarte irregular em diversos pontos da cidade, parte deste resíduos vai ser utilizado pela Prefeitura para produzir bancos, bloquetes e também blocos para a construção, barateando o custo para o município, além de utilizar os agregados nas estradas rurais, diminuindo o custo para a Secretaria de Agricultura, enfim um benefício para a população e o meio ambiente”, disse.
O vice-prefeito Edson Ferraz enfatizou que essa iniciativa “é um passo importante em direção a sustentabilidade e ao desenvolvimento de São Carlos e lembrou que com a reinauguração da FAC/URE, a Prefeitura está promovendo economia aos cofres públicos e cuidado com o meio ambiente”, frisou.
A Usina de Reciclagem de Entulhos da Prohab já foi considerada modelo no tratamento de resíduos da construção na Rio + 20, a Conferência da Organização das Nações Unidas, maior evento mundial para discutir Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A cidade recebeu um certificado pela prática desenvolvida em gestão sustentável. O trabalho da Usina também foi uma das 30 experiências selecionadas em 2012 para receber o prêmio “Boas Práticas em Sustentabilidade Ambiental Urbana” do Ministério do Meio Ambiente.
Também participaram da solenidade, o ex-prefeito João Octávio Dagnone de Melo, o engenheiro Silvio Coelho, representando a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São Carlos (AEASC), Ivone Zanchim, presidente da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC), Paulo Mancine representando o Condema, os vereadores Laíde Simões, Professora Neusa, Dé Alvim, Bruno Zancheta, Ubirajara Teixeira e Malabim, entre outros secretários municipais e gestores públicos.
SÃO PAULO/SP - A Volkswagen informou na terça-feira que vai paralisar a produção de carros em três fábricas no Brasil por conta da "estagnação do mercado".
A suspensão na produção acontecerá nas fábricas de São José dos Pinhais (PR), Taubaté e São Bernardo do Campo (SP).
Segundo a companhia, a fábrica no Paraná está com um turno de produção em layoff desde 5 de junho, com duração prevista entre dois e cinco meses, e outro turno estará parado de 26 a 30 de junho, em regime de banco de horas. A unidade de São José dos Pinhais é onde se produz o T-Cross.
No interior de São Paulo, a fábrica de Taubaté, onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, estará com os dois turnos de produção interrompidos, também de 26 a 30 de junho e em regime de banco de horas.
Na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde são produzidos o Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro, a Volkswagen protocolou férias coletivas de dez dias para os seus dois turnos de produção a partir de 10 de julho.
A empresa acrescentou que todas as ferramentas de flexibilização estão previstas em acordo coletivo firmado entre o Sindicato e os colaboradores da Volkswagen.
por Por Patricia VilasBoas / REUTERS
SOROCABA/SP - A Toyota comemora este mês um marco importante em sua trajetória no Brasil. Sua planta em Sorocaba, no interior de São Paulo, completa 10 anos de operação, além da incrível marca de 1 milhão de veículos produzidos na unidade.
Fruto de um investimento inicial de R$ 1 bilhão, a unidade foi responsável por pouco mais da metade do dinheiro investido pela montadora no País na última década para se manter relevante e preparada para produzir veículos modernos e que os clientes gostem.
Inicialmente pronta para produzir 74 mil veículos por ano, teve sua capacidade expandida e hoje produz mais que o dobro, com 158 mil veículos/ano.
Responsável pela produção de três dos quatro modelos fabricados pela Toyota no Brasil, a planta de Sorocaba se orgulha de atingir neste mês mais um grande marco: a produção de 1 milhão de veículos. Para garantir essa marca histórica, além do sucesso no mercado interno, os modelos Etios, Yaris e Corolla Cross made in Sorocaba são comercializados em diversos países da América Latina, como Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Colômbia, Peru e muitos outros. A vocação exportadora dessa planta garantiu que das mais de 95 mil unidades produzidas somente neste ano, praticamente 50% fosse destinado para os mercados latino-americanos, ou pouco mais de 47 mil unidades.
“Celebrar o aniversário de uma de nossas principais fábricas na região é motivo de imenso orgulho. Quero agradecer a todos os colaboradores que ajudaram a construir essa bonita história repleta de comprometimento, dedicação e trabalho que garantiram que essa unidade seja referência não só na produção de veículos cada vez melhores, mas também na atuação responsável com o meio ambiente, por meio do uso racional de recursos, na promoção da equidade e na proximidade com as comunidades, ao desenvolver iniciativas cidadãs que suportem o crescimento social”, afirma Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil.
Desenvolvimento sustentável
A Toyota assumiu o compromisso de atuar com iniciativas de curto, médio e longo prazo, que visam diminuir o uso de recursos naturais e os impactos ambientais em suas operações e na cadeia de valor, para atender às necessidades do planeta.
A fábrica da Toyota em Sorocaba foi a primeira da marca no País a adotar o conceito de Ecofactory. Com isso, todo o projeto construtivo adotou conceitos de ecoeficiência de padrão mundial, sem impactar a qualidade de vida dos habitantes do município e das cidades vizinhas nem gerar risco de contaminação ambiental. Dessa forma, toda a operação também passou a seguir conceitos de sustentabilidade, buscando reduzir emissões de gases que causam o efeito estufa, economia de energia e de água, além da diminuição no volume de resíduos.
Dentro deste conceito, foi possível reduzir o consumo de água e a emissão de efluentes com uma estação de tratamento própria; a reciclagem de 99% dos resíduos gerados na operação; o uso de energia renovável certificadas na fábrica; concentração dos principais fornecedores a apenas 1km da nossa planta, reduzindo significativamente a circulação de caminhões e o consumo de diesel.
O sucesso do projeto foi replicado em nossas outras unidades. Porto Feliz, inclusive, adota os padrões de ecofactory e já foi considerada a fábrica mais limpa da Toyota em todo o mundo.
Como um projeto de longo prazo, o destaque são os 10 anos do Morizukuri, que idealizou uma floresta ao redor da fábrica. A floresta chegou a sua fase “adulta”, com 134 mil árvores, de 143 espécies nativas diferentes, em um espaço de quatro hectares, o que equivale a uma área aproximada de quatro campos de futebol, contribuindo para a melhoria da qualidade da água, da fauna e da flora na região.
Além disso, o local é campo de estudo para universidades locais, que proporciona a execução de estudos na área ambiental e o desenvolvimento da pesquisa científica. Em parceria com universidades, já auxiliou na formação de mais de 110 estudantes e foi tema de cinco dissertações de mestrado.
Para se aproximar ainda mais da comunidade, a Toyota do Brasil realiza um trabalho junto com a Fundação Toyota, no apoio a projetos socioambientais, como o ReTornar, que, além de upcycling – reutilização criativa de produtos –, trabalha com a geração de emprego e renda e na capacitação de mulheres em Sorocaba e Indaiatuba, SP, mediante a parceria com grupos de costureiras.
Próximos passos
A planta da Toyota em Sorocaba se prepara para dar início ao novo Programa de Visitas da unidade. Um novo espaço, totalmente planejado, deve receber os visitantes em uma experiência que une o passado, o presente e o futuro. No novo Centro de Visitas, as pessoas poderão aprender sobre a história da Toyota, desde seu surgimento no Japão, sua chegada ao Brasil, sem esquecer os grandes marcos da empresa nos mais de 60 anos no País, e chegando aos dias atuais.
O Programa de Visitas deve ser aberto ao público nos próximos meses.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
A divulgação deste material colabora diretamente para o seguinte Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU:
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Sobre a Toyota do Brasil
A Toyota do Brasil está presente no País há mais de 60 anos. Possui quatro unidades produtivas, localizadas em Indaiatuba, Sorocaba, Porto Feliz e São Bernardo do Campo, todas no Estado de São Paulo, e emprega mais de 5 mil pessoas. Em 2020, lançou a KINTO, sua nova empresa de mobilidade, para oferecer serviços como aluguel de carros e gestão de frotas a uma sociedade em transformação. Também reforçou sua marca GAZOO, por meio de iniciativas que desafiam a excelência de seus veículos. Tem como missão produzir felicidade em larga escala e, para tanto, está comprometida em desenvolver carros cada vez melhores e mais seguros, além de avançar nas soluções de mobilidade. A empresa contribui com a sociedade, por meio do próprio negócio, com ações que visam diminuir o risco de acidentes, melhorar o tráfego de veículos e aumentar o uso de energias renováveis, e também por ser uma boa cidadã corporativa. Junto com a Fundação Toyota do Brasil, tem iniciativas que repercutem nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Mais informações: www.toyota-global.com e www.toyota.com.br.
SÃO CARLOS/SP - A Volkswagen anunciou uma nova paralisação de suas fábricas no Brasil para a próxima semana. Segundo o comunicado da empresa, a produção em duas unidades em São Paulo (São Bernardo do Campo e São Carlos) e uma no Paraná (São José dos Pinhais) serão suspensas por 10 dias a partir de 21 de junho.
Os funcionários que trabalham nas três das quatro fábricas de veículos da VW entrarão em férias coletivas neste período. Desta forma, apenas a produção do Gol e do Voyage não vão ser atingidas.
A montadora sofre com a falta de semicondutores, item que está em falta no mercado brasileiro e em outros países. Essa escassez de insumos vem prejudicando às vendas dos modelos 0 km de diferentes marcas.
“Novas paralisações não estão descartadas futuramente caso o cenário global de fornecimento de semicondutores permaneça crítico, impactando diretamente as atividades de produção da empresa no Brasil”, diz o comunicado da Volkswagen.
Essa é a segunda paralisação da VW registradas nas últimas semanas. No final de maio, a montadora fez uma pausa de 10 dias nas fábricas de Taubaté (SP) e de São José dos Pinhais (PR).
Semicondutores: o que são e por que estão em falta?
Os semicondutores são fundamentais para as produções dos chips, que possuem a função de levar a corrente elétrica entre as partes do carro. Portanto, eles são itens fundamentais nas produções dos veículos e cada automóvel tem em média cerca de 600 chips.
Sem os semicondutores, o carro não consegue efetuar a “leitura” de que o condutor está pisando no pedal do freio, está dando seta e vários outros comandos básicos de condução. Ou seja, sem chip sem carro.
A falta desses insumos é explicada por conta de muitas empresas de telecomunicações terem aumentado a compra e encomenda de chips no período da pandemia, enquanto a indústria automotiva acabou ficando para trás. O número de vendas de smartphones e notebooks saltou e o de vendas de carros 0 km diminuiu.
A previsão é de que o mercado de semicondutores somente seja regulado em 2022 com o final da pandemia.
*Por: ICARROS
MILAN - A Stellantis interromperá novamente a produção na fábrica de Melfi, no sul da Itália, no mês que vem, conforme a escassez global de chips e a fraca demanda ligada à pandemia de Covid-19 continuam afetando a indústria automotiva, afirmou o sindicato UILM nesta sexta-feira.
Marco Lomio, da UILM, disse que a empresa informou aos sindicatos que suspenderia a produção por vários dias em junho.
A empresa também alertou os sindicatos de que a paralisação poderia se estender até 1º de julho.
A quarta maior montadora do mundo disse no começo do mês que esperava que a falta de semicondutores afetasse a produção neste trimestre mais fortemente do que nos primeiros três meses do ano e que situação deve melhorar no segundo semestre de 2021. Mas alertou que a ruptura na indústria automobilística pode durar até 2022.
A Stellantis, formada no início do ano a partir da fusão da ítalo-americana Fiat Chrysler e da francesa PSA, fabrica os modelos Jeep Renegade e Compass e o Fiat 500X SUV compacto em Melfi, uma das maiores instalações de montagem do grupo na Itália.
Um porta-voz da Stellantis confirmou que a paralisação foi devido tanto ao problema de semicondutores quanto à fraca demanda do mercado.
*Reportagem de Giulio Piovaccari / REUTERS
SÃO PAULO/SP - A montadora Honda anunciou ontem (26) que suspenderá as atividades no Brasil por causa do recrudescimento na pandemia de covid-19. A fabricante torna-se a oitava empresa a paralisar a produção no país nos últimos dias.
Segundo a montadora, a interrupção das atividades ocorrerá nas unidades de Itirapina (SP) e de Sumaré (SP) a partir de terça-feira (30) até 9 de abril. A produção será retomada no próximo dia 12.
“A Honda reforça que as medidas adotadas visam preservar a saúde e segurança das pessoas. Além disso, a empresa segue empenhada em minimizar os impactos da pandemia em sua cadeia de valor, bem como, os inconvenientes ao consumidor”, informou a montadora em comunicado.
A compensação das horas não trabalhadas será negociada com o Sindicato dos Metalúrgicos. Além da Honda, suspenderam as atividades no Brasil as montadoras Toyota, Nissan, Volkswagen, Mercedes-Benz, Renault, Volvo e Scania.
*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP - A Ford anunciou, por meio de nota divulgada no sábado (31), que concluiu a venda da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, para a Construtora São José, especializada em empreendimentos logísticos, e para a FRAM Capital, empresa de gestão de recursos. O memorando de venda havia sido assinado há quase 4 meses.
A transação, segundo a companhia, é resultado de 1 processo de seleção que envolveu uma série de potenciais compradores –entre eles o grupo Caoa–, no qual as duas empresas vencedoras apresentaram a melhor alternativa para a área e para a região.
“Desde o início deste processo, demos prioridade para projetos que melhor atendessem as necessidades da região”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul e Grupo de Mercados Internacionais. “Estamos muito felizes em concluir essa transação com a Construtora São José e com a FRAM, empresas conceituadas e com ampla experiência em seus segmentos de atuação, que contribuirão com a geração de empregos e o desenvolvimento de São Bernardo do Campo.”
Na nota, Mauro Silvestri, sócio-fundador da Construtora São José, disse que “grandes realizações se concretizam com trabalho e dedicação, fruto de muito esforço e compromisso de todos, com propósitos firmes”.
A construtora não deu detalhes do que fará na área onde a Ford manteve a produção de carros e caminhões durante 52 anos. Em junho deste ano, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), disse que a São José compraria a área por R$ 550 milhões e tinha planos de instalar uma montadora no local e abrir nova cadeia de empregos no município.
Desde o início de 2019, a Ford vinha anunciando que fecharia a fábrica de São Bernardo do Campo (SP). De acordo com a fabricante, a decisão foi tomada como parte da reestruturação que a empresa passa durante os últimos anos. O fechamento ocorreu em outubro do ano passado. A unidade produzia o automóvel Fiesta e caminhões, e empregava 2,8 mil trabalhadores.
A São José atua no setor de construção civil há 37 anos. A construtora vem intensificando sua participação em 10 Estados nos setores de hotéis, loteamentos, shopping centers e outlets. O grupo foi responsável pela construção, no ABC, do Shopping São Bernardo Plaza, com 200 lojas.
FÁBRICAS DA FORD NO BRASIL
A fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo, era a mais antiga em operação da montadora no Brasil e dedicava-se à manufatura de veículos automotores, da estamparia à montagem final. Além disso, ocupava a 4ª posição no segmento de caminhões no país, com 12% de participação em 2018, atrás de Mercedes-Benz, Volkswagen e Volvo.
A Ford ainda possui outras 3 fábricas:
*Por: PODER360
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