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SÃO PAULO/SP - Pela quarta temporada seguida, o Corinthians está na decisão da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Nesta segunda-feira (16), o Timão venceu o derby paulista contra o Palmeiras por 3 a 0, disputado na Neo Química Arena, em São Paulo, e será o adversário do Avaí/Kindermann na final. Os jogos de ida e volta serão marcados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas estão previstos para os dias 22 de novembro (próximo domingo) e 6 de dezembro.

O enredo do primeiro tempo na casa alvinegra não foi muito diferente daquele no Allianz Parque, onde as equipes ficaram no 0 a 0, na partida de ida. O Corinthians propôs o jogo e o Palmeiras adotou o contra-ataque como arma. A diferença é que, desta vez, o Timão foi mais perigoso. Aos 15 minutos, após cobrança de escanteio da meia Andressinha, a atacante Giovana Crivelari apareceu na pequena área e desviou por cima do travessão. Aos 20, a lateral Yasmin bateu falta e mandou na trave. No lance seguinte, Andressinha cobrou mais um tiro de canto e Poliana - lateral de ofício, mas que tem atuado como zagueira - desta vez mandou para as redes, de cabeça.

Tendo que mudar de postura, o Verdão deu espaços e gerou dois contra-ataques perigosos antes do intervalo. No primeiro, a atacante Adriana disparou a partir do campo de defesa e só parou na goleira Vivi. Na sequência, a meia Grazi - que vinha atuando quase como centroavante - recebeu cruzamento rasteiro pela esquerda, perto da marca do pênalti, e chutou rente à meta palmeirense.

O Palmeiras se reorganizou para atacar sem deixar tantas brechas. As palestrinas esboçaram uma blitz e tiveram boa chance aos 13 minutos, quando a atacante Carla Nunes aproveitou a sobra dentro da área e bateu em cima da zagueira Erika, que desviou para escanteio. As palmeirenses reclamaram de toque de mão da corintiana, mas o lance sequer precisou de revisão da arbitragem de vídeo (VAR) para não ser marcado.

O Timão respondeu com a entrada de Gabi Portilho, para puxar os contra-ataques. Na primeira bola, aos 24 minutos, a atacante avançou pela esquerda e rolou para Adriana, livre, bater por cima do gol. Aos 34, Portilho recebeu cruzamento pela direita, mas também chutou acima do travessão. Com o jogo sob controle, as alvinegras voltaram a balançar as redes. Aos 43, o gol da lateral Juliete - em impedimento - foi anulado. Nos acréscimos, a volante Ingryd fez um golaço olímpico e praticamente sacramentou a classificação do Timão. Ainda deu tempo da volante Diany fechar o marcador, no lance seguinte.

 

 

*Repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil – São Paulo - Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O derby paulista entre Corinthians e Palmeiras definirá um dos finalistas desta edição da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Nesta segunda-feira (2), na Neo Química Arena, o Timão voltou a superar o Grêmio, desta vez por 2 a 1, assegurando lugar na semifinal. O adversário será o Verdão, que eliminou a atual campeã Ferroviária no domingo (1), nos pênaltis.

As alvinegras foram a campo com a vantagem de terem vencido na Arena do Grêmio por 3 a 0, no último dia 25. Até uma derrota por dois gols de diferença classificaria as corintianas. Ocorre que, do ano passado para cá, o time paulista só perdeu duas vezes, com um intervalo de 48 jogos de invencibilidade entre as partidas. Um retrospecto que dava a dimensão do quão dura era a missão gremista.

O Corinthians dominou as ações ofensivas na primeira etapa. Aos seis minutos, a lateral Yasmin cobrou falta da intermediária e a bola passou rente a trave. Aos 29, Gabi Zanotti recebeu cruzamento pela direita e acertou uma bicicleta por cima do gol. No minuto seguinte, a meia não ficou no quase. Ela recebeu de Yasmin na entrada da área, girou e bateu cruzado.

Golaço de um lado, golaço de outro. Aos 37, a atacante gremista Eudmilla viu Lelê adiantada e encobriu a goleira, empatando o jogo. Mas aos 45, Gabi Zanotti recuperou a bola ainda no campo tricolor e rolou para a meia Andressinha, que encontrou Tamires - que é lateral de ofício, mas atua como ponta esquerda no Timão - às costas da zaga para finalizar e recolocar as alvinegras na frente.

No segundo tempo, o Corinthians administrou o resultado, dando pouco espaço para o Grêmio respirar e pelo menos tentar o empate. As melhores chances foram justamente do Timão, que só não ampliou a vantagem porque a goleira Raíssa, do Tricolor, fez pelo menos três boas defesas. Uma delas em cobrança de pênalti da atacante Gabi Nunes.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

ARARAQUARA/SP - O Palmeiras está na semifinal da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Neste domingo (1º), atuando com uma jogadora a menos desde os 35 minutos do primeiro tempo, as palestrinas foram derrotadas pela Ferroviária por 1 a 0, no tempo normal, mas, como tinham vencido o jogo de ida em São Paulo por 2 a 1, a decisão pelas quartas de final foi para os pênaltis. E aí, deu Verdão na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara (SP): 4 a 2.

Ironicamente, a Ferrinha pavimentou a trajetória do título em 2019 justamente nas penalidades, superando Santos, Avaí/Kindermann e Corinthians, sempre decidindo fora de casa. Desta vez, por terem campanha melhor que a do Palmeiras, as Guerreiras Grenás - que se classificaram em quarto e haviam goleado as alviverdes na primeira fase, por 4 a 1 - disputaram a segunda partida em Araraquara.

As palmeirenses, que passaram de fase na quinta posição, aguardam quem avançar entre Corinthians e Grêmio, que fazem o jogo de volta nesta segunda-feira (2), às 19h (horário de Brasília), na Neo Química Arena. No duelo de ida, em Porto Alegre, o Timão venceu por 3 a 0 e tem vantagem confortável. Há, portanto, a possibilidade de um Derby Paulistano decidir vaga na decisão do Brasileiro Feminino.

Diferentemente do jogo anterior, em que o Palmeiras tomou a iniciativa e só depois recuou as linhas, desta vez a Ferroviária ocupou o campo adversário desde o início. A pressão deu resultado aos 35 minutos. Após uma cobrança de falta na área, a atacante Lurdinha bloqueou a finalização da também atacante Chu com a mão e foi expulsa. A meia Aline Milene cobrou a penalidade e colocou as Guerreiras Grenás à frente. Com uma a menos, as palestrinas se fecharam para atuar no contra-ataque. A Ferrinha pressionou, mas parou na marcação alviverde.

Nos pênaltis, a zagueira Luana, da Ferroviária, teve a cobrança defendida pela goleira Vivi. Na sequência, a também zagueira Agustina, do Palmeiras, tentou deslocar a goleira Luciana, mas mandou para fora. O confronto permaneceu igual até a quarta batida, quando a atacante Nenê, da Ferrinha, chutou à direita da meta. Coube à meia Camilinha o gol da classificação histórica das alviverdes.

 

 

 

*Por Lincoln Chaves - repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil - Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O Internacional interrompeu uma sequência de sete jogos de invencibilidade do Palmeiras na Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Nesta segunda-feira (5), mesmo atuando no Allianz Parque, em São Paulo, as Gurias Coloradas derrotaram as palestrinas por 3 a 1, pela 13ª rodada da competição, e estão virtualmente classificadas às quartas de final.

O Colorado saiu na frente aos 16 minutos do primeiro tempo, em cobrança de falta da meia Djeny, no ângulo. O segundo saiu no início da segunda etapa, com Belinha. Aos nove minutos, a lateral aproveitou o rebote da goleira Vivi, após escanteio batido pela meia Rafa Travalão na pequena área, e mandou para as redes. Aos 17, Vivi deixou a bola escapar ao tentar cortar um passe da atacante Byanca Brasil e a também atacante Jheniffer marcou o terceiro. O Palmeiras descontou aos 21, com a atacante Rosana, na sobra de um cruzamento da lateral Isabella que parou no travessão.

A equipe gaúcha assumiu o terceiro lugar, com 27 pontos. A distância para o Flamengo, nono colocado e primeiro time fora da zona de classificação, é de seis pontos. O Rubro-Negro ainda pode alcançar o Inter em pontos e número de vitórias.  O Verdão permanece com 24 pontos, no G-8, mas caiu para sétimo, devido à vitória da Ferroviária sobre o Santos, na Vila Belmiro, por 2 a 1, no duelo que encerrou a rodada.

 

Ferroviária x Santos

A meia Rafa Mineira, com um golaço por cobertura, da intermediária, colocou as Guerreiras Grenás à frente, aos 42 minutos do primeiro tempo. Na etapa final, a goleira Luciana se destacou com duas defesas importantes, inclusive a de um pênalti batido pela atacante santista Larissa. Aos 22, a meia Aline Milene ampliou para o time de Araraquara (SP). Dois minutos depois, a atacante Thaisinha diminuiu para as Sereias, que pressionaram, mas não conseguiram o empate. A Ferroviária foi a 26 pontos, na quinta posição. O Alvinegro, já classificado, é o vice-líder, com 30 pontos

 

Minas Brasília x Iranduba

Em outro jogo desta segunda, o Minas Brasília foi a Manaus e derrotou o Iranduba por 2 a 0, em duelo direto contra o rebaixamento. A atacante Bárbara, capitã do Minas, balançou as redes duas vezes, aos 39 minutos do primeiro tempo e aos 11 do segundo tempo. O Hulk da Amazônia teve a chance de diminuir nos acréscimos do segundo tempo, mas a atacante Brenda não converteu a penalidade.

A vitória manteve as brasilienses na 12ª posição, agora com 14 pontos. São quatro de vantagem para o próprio Iranduba, que abre o Z-4, em 13º. Um novo triunfo nas duas rodadas finais da primeira fase, contra Cruzeiro ou Internacional, garante a permanência do Minas na Série A1. Às amazonenses, resta torcer contra o time da capital federal e ganhar os dois próximos compromissos, diante de Avaí/Kindermann e Palmeiras.

O resultado na Arena da Amazônia também confirmou o rebaixamento do Audax, 14º colocado, com sete pontos, podendo chegar somente a 13. Ao time de Osasco (SP), o melhor placar em Manaus seria o empate, já que uma vitória do Iranduba levaria o Hulk a 13 pontos, mas com um saldo de gols bem superior ao das paulistas, que ficaram em situação difícil ao serem goleadas pelo Flamengo no domingo (4), por 4 a 0.

 

Confira a classificação completa da Série A1 do Brasileiro Feminino.

 

 

*Por:Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - O Lyon mostrou mais uma vez seu domínio no futebol feminino na Europa ao conquistar neste domingo pela sétima vez, a quinta consecutiva, a Liga dos Campeões, com uma vitória por 3 a 1 sobre o Wolfsburg, na final disputada na cidade espanhola de San Sebastián.

Os gols da equipe francesa foram marcados por de Eugénie Sommer (25), Saki Kumagai (44) e Sara Björk Gunnarsdottir (88), enquanto Alexandra Popp (57) diminuiu para as alemães.

Essa foi a quarta vez que os dois times decidiram o torneio continental, com as francesas vencendo todas as anteriores (2012/13, 2015/16 e 2017/2018).

Sem poder contar na reta final da competição com a lesionada norueguesa Ada Hegerberg, eleita a melhor jogadora do mundo em 2018 e heroína da última final da Liga ao marcar três gols sobre o Barcelona (4-1), o Lyon não se intimidou e mostrou em campo porque detém tantos títulos da Liga dos Campeões.

Coube a Eugénie Le Sommer, Saki Kumagai e a recente contratação de Sara Björk Gunnarsdottir, que pertencia ao Wolfsburg, liderar as francesas nesta nova conquista.

"É muita alegria. Muitas vezes nos perguntam se não estamos cansadas de vencer. Não, não estamos cansadas. Olhe para a nossa alegria de novo hoje! Não há cansaço, queremos sempre vencer e hoje, mesmo que seja o sétimo título, o quinto consecutivo, a alegria continua, mesmo que seja um pouco diferente. E sempre há um sabor particular quando ganhamos a Liga dos Campeões", declarou à emissora francesa Canal+ a atacante Eugénie Le Sommer, acrescentando que este título foi um presente de casamento (ela casou recentemente).

Já a capitã da equipe, Wendie Renard, e suas companheiras Sarah Bouhaddi e Le Sommer fizeram história ao conquistar seu quinto título europeu consecutivo.

"Eu nunca estou cansada de vencer! Você pode contar comigo para estar lá (na final) no próximo ano. A gente celebra porque é difícil ganhar esta competição. Temos que lutar todos os anos por esse troféu e é lindo. Vamos levá-lo para casa  e vamos festejá-lo com todos. Queremos deixar uma marca. Temos que ir para o sexto (título seguido) para superar o recorde que o igualamos hoje", declarou Wendie Renard, fazendo uma referência ao pentacampeonato consecutivo conquistado pela equipe masculina do Real Madrid na Liga dos Campeões, durante a década de 1950.

Para chegar a esta nova final e manter a hegemonia no continente, o Lyon passou pelo Fortuna Hjorring, da Dinamarca, (oitavas), Bayern de Munique (quartas) e PSG (semifinal). Já o Wolfsburg, que tem dois títulos do torneio europeu, superou o Twente, da Holanda (oitavas), Glasgow City, Escócia (quartas), e o Barcelona, Espanha (semifinal).

 

- Relação de equipes campeãs da Liga dos Campeões feminina desde 2002:

2002: Frankfurt (ALE)

2003: Umea IK (SUE)

2004: Umea IK (SUE)

2005: Turbine (ALE)

2006: Frankfurt (ALE)

2007: Arsenal (ING)

2008: Frankfurt (ALE)

2009: Duisburgo (ALE)

2010: Turbine (ALE)

2011: Lyon (FRA)

2012: Lyon (FRA)

2013: Wolfsburgo (GER)

2014: Wolfsburgo (GER)

2015: Frankfurt (ALE)

2016: Lyon (FRA)

2017: Lyon (FRA)

2018: Lyon (FRA)

2019: Lyon (FRA)

2020: Lyon (FRA)

 

 

*Por: AFP

MUNDO - Deu a lógica. Austrália e Nova Zelândia serão as sedes da Copa do Mundo Feminina de Futebol de 2023.  A Fifa anunciou a escolha da candidatura em conjunto dos dois países da Oceania no início da tarde desta última quinta-feira (25), após votação do conselho da entidade que rege o futebol mundial. Austrália e Nova Zelândia disputavam com a Colômbia o direito de organizar a Copa, mas a dupla da Oceania era favorita.

Antes do processo de votação, a candidatura já tinha ficado com a melhor avaliação em relatório divulgado pela Fifa no último dia 10. A maior concorrência era do Japão, e a Colômbia tinha poucas esperanças. Em uma escala de 1 a 5 de pontuação, os países da Oceania receberam 4,1, enquanto os japoneses ficaram com 3,9, e os colombianos com 2,8.

Contudo, na última terça-feira (23), a Associação Japonesa de Futebol (JFA) desistiu da disputa em meio ao cenário de incertezas por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19). O Brasil também pleiteava o direito de receber o Mundial  Feminino de 2023, mas também recuou, antes mesmo da publicação do relatório da Fifa.

Em publicação no Twitter, a entidade parabenizou os países escolhidos.

Apesar de muita torcida para a Colômbia nas redes sociais, o caminho ficou livre para Austrália e Nova Zelândia serem as anfitriãs da competição. Será a nona Copa do Mundo Feminina e, até então, apenas China, Suécia, Estados Unidos, Alemanha, Canadá e França sediaram a competição.

A maior vencedora da Copa do Mundo é a atual campeã, a seleção dos Estados Unidos, com quatro títulos. A Alemanha levantou a taça duas vezes, enquanto Japão e Noruega venceram uma vez cada.

 

 

*Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

*AGÊNCIA BRASIL

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