fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO PAULO/SP - A "lei do ex" deu as caras em dose dupla no Allianz Parque, em São Paulo. Neste último domingo (18), Palmeiras e Ferroviária empataram por 2 a 2 na estreia das equipes na edição 2021 da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Chú, ex-atacante das Guerreiras Grenás, marcou um dos gols das Palestrinas. Já Lurdinha, ex-jogadora do Verdão e também atacante, fez para as atuais campeãs da Libertadores.

Apesar de o Palmeiras controlar as ações ofensivas da primeira etapa, a Ferroviária abriu o marcador. Aos 47 minutos, Rafa Mineira arriscou de primeira, da entrada da área, após bola afastada de cabeça pela também atacante Bia Zaneratto, e acertou o canto da goleira Taty Amaro. Na sequência, a meia Camilinha cobrou escanteio pela esquerda, a lateral Bruna Calderan desviou na primeira trave e a zagueira Tainara, livre de marcação, deixou tudo igual.

A Ferroviária armou uma blitz para cima das Palestrinas na volta do intervalo, mas as alviverdes é que balançaram as redes. Aos 23 minutos, a meia Duda Santos cobrou falta na área, a goleira Luciana e a zagueira Ana Alice, ambas da Ferrinha, chocaram-se e a bola sobrou para Chú concluir para o gol vazio. O Verdão aproveitou o embalo para tentar ampliar. Seguindo a máxima do jogo, porém, foi a Ferroviária quem chegou lá. Aos 45, Taty Amaro deu rebote uma cabeçada fraca da meia Patrícia Sochor e Lurdinha, na sobra, garantiu o empate.

As equipes voltam a campo na próxima quarta-feira (21). Às 20h (horário de Brasília), a Ferroviária recebe o Corinthians na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara (SP). Mais cedo, às 15h, o Palmeiras visita o Avaí/Kindermann no estádio Carlos Alberto Costa Neves, em Caçador (SC).

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*Agência Brasil

RIO DE JANEIRO/RJ - A técnica sueca Pia Sundhage anunciou, na tarde desta quinta-feira (25), a relação de 24 atletas da seleção feminina para um período de treinos na Granja Comary, em Teresópolis (Rio de Janeiro). As atividades acontecerão entre os dias 5 e 13 de abril.

Porém, as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) restringiram o grupo chamado, praticamente de atletas que atuam no Brasil. Esta foi a terceira convocação feita por Pia Sundhage em 2021. Em janeiro, ocorreu um período de treinos em Viamão (Rio Grande do Sul). Em abril, a seleção participou do torneio She Believes Cup, na Flórida (Estados Unidos), contra as seleções da Argentina, dos Estados Unidos e do Canadá.

 

Confira a lista de convocadas:

Goleiras:

Bárbara - Avaí/Kindermann

Luciana - Ferroviária

Nicole - Napoli

 

Defensoras:

Rafaelle - Changchun Dazhong (China)

Bruna Benites - Internacional

Erika - Corinthians

Tainara - Palmeiras

Fabiana - Internacional

Poliana - Corinthians

Tamires - Corinthians

Camilinha - Palmeiras

 

Meio-campistas:

Duda Santos - Palmeiras

Ingryd - Corinthians

Julia Bianchi - Palmeiras

Ary Borges - Palmeiras

Vanessa - Cruzeiro

Andressinha - Corinthians

Adriana - Corinthians

Jaqueline - São Paulo

Duda - São Paulo

Andressa Aves - Roma (Itália)

 

Atacantes:

Chú - Palmeiras

Cristiane - Santos

Bia Zaneratto - Palmeiras

Vic Albuquerque - Corinthians

 

 

*Por: Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*Agência Brasil

ARGENTINA - A Ferroviária fez história na noite de domingo (21), pois derrotou o America de Cali (Colômbia) por 2 a 1 e garantiu o título da Libertadores Feminina. Com a vitória no estádio José Amalfitani, casa do Vélez Sarsfield, em Buenos Aires, a Ferrinha conquistou o segundo título continental de sua história (o primeiro foi em 2015).

Além disso, o título da Ferroviária aumentou ainda mais o domínio do Brasil na Libertadores Feminina. Em 12 edições, são nove títulos de equipes brasileiras. Um grande personagem desta conquista é a técnica Lindsay Camila, pois, neste domingo, ela se tornou a primeira mulher a vencer a competição continental no papel de treinadora.

Vitória sofrida

A equipe colombiana começou melhor a partida, pressionando a saída de bola da Ferroviária, que, com o passar do tempo, conseguiu equilibrar as ações e abriu o placar aos 6 minutos. A camisa 7 Sochor cobrou falta da intermediária e a goleira Tapia vacilou na defesa, sofrendo um frango.

 

Porém, aos 37 minutos a arbitragem marcou pênalti quando a zagueira Yasmin derrubou Robledo, que partia livre para o gol. Catalina Usme cobrou bem e deixou tudo igual. Este foi um gol especial, pois com ele a atacante colombiana se tornou uma das maiores artilheiras da história da competição com 29 gols (ao lado da brasileira Cristiane).

O empate não desanimou a Ferroviária, que não demorou a ficar novamente na frente no placar. Aos 42 minutos quem teve uma cobrança de pênalti a seu favor foi o time brasileiro. Aline Milene foi para a cobrança e deslocou a goleira Tapia para fazer o gol do título.

 Na etapa final o America de Cali assumiu o controle das ações, e ficou muito perto do gol em algumas oportunidades, inclusive com duas bolas na trave. Mas a Ferrovirária soube sofrer e segurou o placar até o apito final.

 

Vaga na próxima Libertadores

Com este título a Ferroviária garantiu, além do bicampeonato, uma vaga na próxima edição da Libertadores Feminina, que está programada para acontecer no final de 2021 no Chile.

Goleada do Corinthians

Antes da final da competição, o Corinthians garantiu a terceira posição da Libertadores Feminina após derrotar o Universidad de Chile por 4 a 0. Os gols do triunfo foram marcados por Adriana, Juliete e Vic Albuquerque (duas vezes).

 

 

*Por Agência Brasil

ARGENTINA - O Corinthians está fora da edição 2020 da Libertadores Feminina, na Argentina. Na quarta-feira (17), as alvinegras foram derrotadas nos pênaltis pelo América de Cali (Colômbia) por 4 a 3, após o empate por 1 a 1 no tempo normal, no estádio Nuevo Francisco Urbano, em Moron. O Timão vencia por 1 a 0 até os acréscimos da etapa final, quando sofreu o empate do time colombiano.

Campeã em 2017 e 2019, a equipe brasileira perdeu a chance de buscar o tricampeonato e se igualar ao São José como maior vencedor da Libertadores. As corintianas chegaram ao duelo com 34 gols assinalados (média superior a oito gols por jogo) e nenhum sofrido em quatro partidas. Três dos gols foram assinalados contra o próprio América, na última rodada da primeira fase, pelo Grupo A. Os demais saíram nas goleadas sobre El Nacional (Equador), por 16 a 0, sobre Universitário (Peru), por 8 a 0, e sobre Santiago Morning (Chile), por 7 a 0.

A equipe colombiana vai pela primeira vez à decisão e aguarda quem avançar entre Ferroviária e Universidad de Chile, que duelam nesta quinta-feira (18), às 17h (horário de Brasília), também em Moron. A final será neste domingo (21), às 19h30, no estádio José Amalfitani, em Buenos Aires. No mesmo dia e local, às 17h, o Corinthians pega o perdedor do confronto de quinta, valendo o terceiro lugar.

Os primeiros 45 minutos foram quase todos eles jogados na metade colombiana do gramado. Postando a maior parte das jogadoras no último terço para reforçar a defesa, o América bloqueou a entrada da área e dificultou as investidas do Timão, que só conseguiu assustar duas vezes. Aos 23 minutos, após uma bola rebatida pela zaga, a lateral Tamires bateu de primeira, da intermediária, à esquerda do gol. No minuto seguinte, a meia Andressinha cobrou falta na área pela esquerda e a zagueira Pardal cabeceou na pequena área, obrigando a goleira Katerine Tapia a uma grande defesa.

O cenário na volta do intervalo se repetiu até os 11 minutos do segundo tempo, quando, enfim, o Corinthians balançou as redes. A meia-atacante Vic Albuquerque dominou na meia-lua e rolou para Tamires finalizar de fora da área. Desta vez, o chute foi em direção ao gol e venceu Tapia, abrindo o marcador. A partida parecia controlada, mas sem que as alvinegras acelerassem o jogo ou criassem lances de perigo. O castigo veio aos 46, quando a atacante Joemar Guarecuco arriscou de longe e encobriu a goleira Tainá Borges, na primeira chance real do América em toda a partida.

O empate levou a decisão para os pênaltis, onde Tapia brilhou. A goleira colombiana defendeu as cobranças da atacante Gabi Nunes e da volante Diany, esta última decisiva para a festa americana. Apesar dos 35 gols em cinco jogos (média de sete por partida) e de ter sido vazado somente uma vez, e nos acréscimos, o Corinthians teve que adiar o sonho do tri.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - Atacante da seleção brasileira de futebol feminino, Bia Zaneratto está de volta ao Palmeiras. A Imperatriz, como é conhecida a jogadora de 27 anos, foi contratada por empréstimo junto ao Wuhan Xinjiyuan (China). A duração do vínculo ainda é discutida com o clube chinês.

Será a segunda passagem de Bia pelo Verdão. A atacante defendeu as Palestrinas entre fevereiro e julho do ano passado, durante a paralisação do Campeonato Chinês por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Como o futebol brasileiro foi interrompido em março, a jogadora só conseguiu fazer duas partidas, com dois gols e duas assistências.

“Agradeço ao Palmeiras pela oportunidade e carinho. Estou muito feliz em poder retornar ao Brasil, os campeonatos estão mais competitivos e isso mostra o investimento dos clubes. Volto com o mesmo pensamento de querer agregar e contribuir para o crescimento da modalidade”, declarou Bia em depoimento ao site oficial do Palmeiras.

A Imperatriz é o 12º reforço do time feminino do Verdão para 2021. Antes dela, chegaram a goleira Taty Amaro, as zagueiras Karol Arcanjo e Tainara, a lateral Bruna Calderan, as meias Duda, Júlia Bianchi, Rafa Andrade e Katrine e as atacantes Chú, Dandara e Carol Baiana. Tainara, Júlia e Chú estiveram com Bia na disputa do She Believes, torneio amistoso realizado nos Estados Unidos que serviu à seleção brasileira de preparação para a Olimpíada de Tóquio (Japão).

O Palmeiras é o oitavo clube da carreira de Bia. Ela foi revelada pela Ferroviária e também defendeu Santos, Bangu, Vitória das Tabocas e Incheon Hyundai Steel Red Angels (Coreia do Sul), antes de chegar ao Wuhan Xinjiyuan, no ano passado.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*Agência Brasil

ARGENTINA - A edição 2020 da Libertadores Feminina começa nesta sexta-feira (5), na Argentina, com dois times brasileiros em campo. Atual campeão, o Corinthians larga às 17h (horário de Brasília) contra o El Nacional (Equador), no estádio Nuevo Francisco Urbano, em Morón, na região metropolitana de Buenos Aires, pelo Grupo A. No mesmo horário, o Avaí/Kindermann encara o Deportivo Trópico (Bolívia) no estádio José Amalfitani, na capital argentina, em duelo pelo Grupo B.

No sábado (6), será a vez de a Ferroviária estrear. As Guerreiras Grenás, vice-campeãs em 2019, abrem o Grupo D às 17h, no José Amalfitani, diante do Libertad/Limpeño (Paraguai).

Realizada pela primeira vez em 2009, a Libertadores Feminina tem o Brasil como protagonista. Em 11 edições, o país teve o campeão oito vezes, com quatro equipes diferentes: Santos (2009 e 2010), São José (2011, 2013 e 2014), Ferroviária (2015) e Corinthians (2017 e 2019). O primeiro título corintiano veio em parceria com o Audax. O Timão passou a gerir o futebol feminino sozinho a partir de 2018.

O título só não veio para o Brasil em três ocasiões. Na final de 2012, o Colo-Colo (Chile) superou o Foz Cataratas nos pênaltis. Em 2016, na única decisão sem clubes brasileiros, o Sportivo Limpeño (Paraguai), atualmente parceiro do também paraguaio Libertad na modalidade, foi campeão contra o Estudiantes de Guárico (Venezuela). Eliminado na semifinal, o Foz terminou aquela edição na terceira posição. Já em 2018, o Atlético Huila (Colômbia) surpreendeu o Santos nas penalidades.

A competição sul-americana estava inicialmente agendada para ocorrer entre 25 de setembro e 11 de outubro do ano passado, no Chile, mas foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Em novembro, a Conmebol anunciou a mudança da sede para a Argentina.

A edição referente a 2021, marcada para o período de 30 de setembro a 16 de outubro, será em território chileno. Atuais campeão e vice da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino no ano passado, Corinthians e Avaí/Kindermann já estão classificados. Se um deles vencer a Libertadores de 2020, o São Paulo herda uma vaga por ter ficado em terceiro no Brasileirão.

Alvinegras querem o tri

O Corinthians mira o terceiro título continental, que pode igualá-lo ao São José como o maior campeão da Libertadores Feminina. Entre as 20 relacionadas pelo técnico Arthur Elias, o destaque é a ausência da zagueira Erika, uma das principais jogadoras, que se recupera de uma lesão na coxa direita. A defensora, porém, viajou com o elenco para Buenos Aires.

A ida à Argentina, aliás, foi um transtorno à parte. A delegação viajaria na última terça-feira (2), saindo do aeroporto de Guarulhos (SP), mas o embarque foi negado devido a um decreto do governo local que restringe a entrada de brasileiros no país em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Segundo nota do clube paulista, a diretora Cris Gambaré acionou a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e autoridades argentinas.

Foi oferecida, como alternativa, uma troca de voo para quarta-feira (3), com uma empresa de aviação argentina, que só foi aceita após a garantia de que a delegação embarcaria. “A espera de cerca de quatro horas no aeroporto causou desgaste para atletas e funcionários e os expôs em um local de grande circulação de pessoas em meio a uma pandemia global”, justificou o Timão, no comunicado.

Entre as relacionadas, está o trio que defendeu a seleção brasileira no She Believes, torneio amistoso realizado nos Estados Unidos preparatório para a Olimpíada de Tóquio (Japão): a lateral Tamires, a meia Andressinha e a atacante Adriana. A atacante Grazi, de 39 anos e atleta mais experiente do elenco, pode chegar a seu quinto título da Libertadores. A capitã foi campeã duas vezes com Santos e Corinthians. Outro destaque é a meia Gabi Zanotti, eleita a craque do último Brasileirão.

 

Caçadoras e estreantes

O Avaí/Kindermann disputa a Libertadores pela primeira vez. Antes da parceria firmada com o clube de Florianópolis, iniciada em 2018, o Kindermann havia se classificado para a edição de 2016 do torneio continental com o título da extinta Copa do Brasil, mas o assassinato do então técnico Josué Henrique Kaercher, em dezembro de 2015, levou o clube a paralisar as atividades por um ano.

A conquista da vaga para, enfim, estrear na competição sul-americana veio graças ao terceiro lugar no Brasileirão de 2019. As catarinenses herdaram o lugar que seria do Corinthians, vice da Série A1 daquele ano, mas que, com o título da Libertadores, ocupou a vaga de atual campeão.

Em relação à equipe vice-campeã brasileira no ano passado, o Avaí/Kindermann perdeu três de suas principais jogadoras: a lateral Bruna Calderan e as meias Duda e Júlia Bianchi, que foram para o Palmeiras. Já a atacante Lelê, vice-artilheira da Série A1 de 2020 e que, assim como o trio, fez parte da seleção do último Brasileirão Feminino, segue no time de Caçador (SC), assim como a goleira Bárbara, da seleção brasileira. Reforços como a lateral Fran, a meia Gaby Soares e a atacante Larissa, todas ex-Santos, estão entre as relacionadas para a Libertadores.

“É minha segunda Libertadores. Em 2013, disputei pelo Foz [Cataratas]. Nosso grupo está muito focado com as meninas que chegaram agora. A expectativa está imensa, à flor da pele. Queremos chegar, entrar em campo e fazer um bom trabalho”, disse Lelê.

Continua depois da publicidade

Guerreiras buscam o bi

A Ferroviária disputa a Libertadores de 2020 por ter sido campeã brasileira em 2019. Naquele ano, também as Guerreiras Grenás chegaram à final do torneio sul-americano, mas foram derrotadas pelo Corinthians, mesmo rival que superaram na decisão nacional. O clube de Araraquara (SP) mira o segundo título continental. O primeiro veio em 2015, na Colômbia, com uma vitória por 3 a 1 sobre o Colo-Colo.

O atual elenco, aliás, tem remanescentes daquela conquista, como a lateral Ana Barrinha (autora de um dos gols na final), a zagueira Luana e as meias Rafa Mineira, Nicoly e Daiane (lateral à época). As cinco estiveram em campo na decisão e só Luana, então com 16 anos, saiu do banco. Assim como hoje, Daiane vestia a braçadeira de capitã e foi quem levantou a taça daquela Libertadores.

“Era nosso primeiro ano [na Libertadores], ninguém conhecia a Ferroviária. Para muitos, éramos os azarões. Para nós, não. Sabíamos da nossa qualidade e capacidade para conquistar o título. Aquele grupo foi muito importante, a gente se fechou demais e se uniu muito. Era a oportunidade de não ser um ano perdido e acabamos conquistando o maior título que a Ferroviária tem até hoje”, comentou Daiane, em entrevista ao site oficial da Ferrinha.

Nicoly, por sua vez, é um dos dez reforços trazidos pela Ferroviária para a temporada (ela estava no Palmeiras). Cinco das caras novas (as zagueiras Yasmin e Ana Alice, as meias Duda e Leidiane e a atacante Lurdinha) estão entre as 20 relacionadas pela técnica Lindsay Camila, que deixou a comissão técnica da seleção feminina sub-17 para assumir as Guerreiras Grenás em 2021.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*Agência Brasil

EUA - A seleção brasileira de futebol feminino se despediu com vitória, e uma grande atuação no primeiro tempo, do She Believes, torneio amistoso disputado nos Estados Unidos que serve de preparação para a Olimpíada de Tóquio (Japão). Na quarta-feira (24), a equipe dirigida por Pia Sundhage bateu o Canadá por 2 a 0 no Exploria Stadium, em Orlando, pela terceira e última rodada.

Com vitórias sobre Canadá e Argentina (4 a 1) e uma derrota para os EUA (2 a 0), o Brasil leva o título da She Believes se as norte-americanas (dois triunfos) perderem das argentinas no jogo que encerra o campeonato, às 21h (horário de Brasília) desta quarta. Caso as anfitriãs vençam ou empatem, conquistam o torneio amistoso e as brasileiras ficam em segundo.

Para enfrentar as canadenses, Pia manteve a formação com três zagueiras na linha de quatro defensoras. Sem Kathellen, que sofreu uma lesão no ligamento cruzado do joelho direito, e Antônia, com um edema na coxa direita, Tainara foi escolhida para jogar na lateral direita, com Bruna Benites e Rafaelle formando a dupla central.

Continua depois da publicidade

No meio-campo, Julia Bianchi e Adriana retornaram ao time titular, que teve como principal novidade Ivana Fuso, atleta natural de Salvador, mas que defendeu as seleções de base da Alemanha, onde foi criada. Com as atacantes Bia Zaneratto e Ludmilla no banco, Marta foi adiantada para comandar o setor ofensivo com Debinha.

As mudanças surtiram efeito. As brasileiras subiram a marcação e dificultaram a saída de jogo adversária. Aos 14 minutos, Adriana desarmou a meia Jessie Fleming na intermediária, tabelou com Debinha, entrou na área pela esquerda e chutou na trave. No rebote, Debinha se antecipou à goleira Stéphanie Labbé e fez o primeiro. O segundo gol quase saiu quatro minutos depois, novamente com participação de Adriana. A jogadora do Corinthians recebeu perto da meia-lua e rolou de calcanhar para a lateral Tamires arriscar de fora, mandando a bola próximo à meta.

A pressão em cima das defensoras resultou também no segundo gol. Aos 38 minutos, após um bate-rebate na grande área, que envolveu Ivana e Marta, Julia Bianchi insistiu em cima da lateral Gabrielle Carle, desarmou-a e finalizou, ampliando o placar. Aos 41, a atacante Nichelle Prince tentou encobrir Bárbara, adiantada para afastar um lance de perigo, mas a goleira evitou o gol na única chance real do Canadá na etapa inicial. Já aos 44 minutos, o Brasil quase fez o terceiro com Adriana, que recebeu de Tamires pela esquerda e acertou o travessão, graças a um desvio de Labbé.

No segundo tempo, Pia tirou Debinha, Marta, Tamires, Tainara, Ivana e Andressinha e promoveu as entradas de Cristiane, Andressa Alves, Camilinha, Jucinara, Giovana e Bia Zaneratto, respectivamente. Com as trocas ao longo dos últimos 45 minutos, o Brasil voltou a atuar com duas zagueiras e duas laterais de ofício (ainda que Camilinha, lateral-esquerda, estivesse caindo pela direita) e passou a ter uma equipe mais alta no ataque, com duas jogadoras de área.

As mexidas em profusão, de ambos os lados, deram mais resultado para as canadenses. Ao contrário do primeiro tempo, as brasileiras se viram acuadas e quase não incomodaram no ataque. Antes anulada, a meia Janine Beckie comandou as ações ofensivas. A atacante Adriana Leon, que entrou no intervalo, deu trabalho a Camilinha. Aos 38 minutos, na melhor oportunidade das rivais (e a última da partida), Beckie acertou a trave em uma cobrança de falta e, na sobra, a zagueira Shelina Zadorsky só não marcou porque Bruna Benites salvou em cima na linha.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

RIO DE JANEIRO/RJ - A técnica Pia Sundhage anunciou na quinta-feira (28) a convocação da seleção feminina para o She Believes, torneio amistoso que será disputado entre 15 e 24 de fevereiro em Orlando (Estados Unidos). Além das anfitriãs, atuais bicampeãs mundiais, as brasileiras terão pela frente o Canadá e a Argentina. A competição é preparatória para a Olimpíada de Tóquio (Japão).

Entre as 25 atletas chamadas pela sueca, a novidade é jogadora Ivana Fuso, do Manchester United (Inglaterra). Nascida em Salvador e criada na Alemanha, a meia de 19 anos defendeu a seleção europeia na base e vestirá a camisa brasileira pela primeira vez.

"Conheci a Ivana quando era treinadora da seleção sub-17 da Suécia e a vi jogando como capitã. Ela é forte, lê o jogo muito bem, tem muita disciplina e brasilidade. Talvez não para agora, mas, para o futuro, ela será muito importante. Como ficarei aqui por mais alguns anos, estou muito interessada em atletas como Ivana e Giovana [atacante de 18 anos que estreou pelo Brasil em 2020 e também tem nacionalidade espanhola e norte-americana]. E também penso que elas ficarão inspiradas de estarem ao lado de Marta e Formiga", explicou Pia, em entrevista coletiva transmitida pela CBF TV.

 

De fato, a treinadora permanecerá no Brasil, pelo menos, até 2024. Também nesta quinta (28), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, anunciou a renovação do contrato da sueca até a Olimpíada de Paris (França). Além dos Jogos de Tóquio, Pia também comandará a seleção feminina na Copa do Mundo de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia.

"Estamos muito satisfeitos com o trabalho que tem sido desenvolvido pela Pia e a comissão técnica. Os números falam por si. São 72% de aproveitamento. Temos desenvolvido o futebol feminino como um todo. As competições têm crescido e as comissões têm tido a oportunidade de conhecer novas atletas e desenvolver talentos", disse Caboclo.

"Estou emocionada. Meu coração bate forte porque é algo muito importante. Apaixonei-me por este país, por sua gente super simpática, pelo futebol e fico muito feliz", celebrou Pia.

Foco nas norte-americanas

A estreia brasileira no She Believes será em 18 de fevereiro contra a Argentina, às 18h (horário de Brasília). No dia 21, às 17h, a adversária será a seleção dos Estados Unidos. A campanha no torneio chega ao fim no dia 24, às 18h, diante do Canadá. As partidas serão realizadas no Explora Stadium, em Orlando. Inicialmente, o Japão seria um dos participantes, mas devido à segunda onda da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país, as asiáticas desistiram de participar da competição - as argentinas foram convidadas no lugar.

A expectativa maior é pelo duelo com as norte-americanas, que chegaram ao quarto título mundial (o segundo consecutivo) em 2019, na França. A seleção da meio-campista Megan Rapinoe não perde um jogo há dois anos e ostenta uma invencibilidade de 33 partidas, com 30 vitórias (sete delas na última Copa) e três empates.

"Serão três jogos bem diferentes, que nos ensinarão muito. Enfrentaremos as campeãs do mundo, então podemos ver o quão boas estamos. Teremos respostas, saberemos no que trabalhar. É sempre empolgante enfrentar os melhores e elas são as melhores. Temos feito nossa lição de casa, assistido aos adversários. Ainda teremos alguns meses [até a Olimpíada de Tóquio] e tenho muita fé neste time. Temos jogadoras experientes e outras mais jovens, que trazem um frescor", comentou Pia.

 

 

Convocadas

Goleiras: Bárbara (Avaí/Kindermann), Aline Reis (Tenerife, da Espanha) e Lelê (Benfica, de Portugal)

Defensoras: Fabi Simões (Internacional), Bruna Benites (Internacional), Tamires (Corinthians), Camilinha (Palmeiras), Tainara (Palmeiras), Rafaelle (Changchun Dazhong, da China), Jucinara (Levante, da Espanha) e Antonia (Madrid CFF, da Espanha)

Meio-campistas: Formiga (Paris Saint-Germain, da França), Luana (Paris Saint-Germain), Andressinha (Corinthians), Adriana (Corinthians), Júlia Bianchi (Palmeiras), Chú (Palmeiras), Andressa Alves (Roma, da Itália), Marta (Orlando Pride, dos Estados Unidos) e Ivana Fuso (Manchester United, da Inglaterra)

Atacantes: Ludmila (Atlético de Madri, da Espanha), Debinha (North Carolina Courage, dos Estados Unidos), Bia Zaneratto (Wuhan Xinjiyuan, da China), Cristiane (Santos) e Giovana (Barcelona, da Espanha).

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - Corinthians e Avaí Kindermann entraram em campo neste domingo, na Neo Química Arena, para disputar a finalíssima do Brasileirão Feminino. Após o empate sem gols na partida de ida, o Corinthians fez 4 a 2 e conquistou o título da competição.

Mesmo com desfalques - Andressinha, Juliete e Pâmela, que testaram positivo para covid-19 - o Timão conseguiu abrir vantagem ainda na primeira etapa e levantou o segundo caneco do Brasileiro.

Buscando o título inédito, o Kindermann começou melhor a decisão, pressionando bastante a saída de bola do Corinthians e anulando a criação adversária.

Na primeira infiltração das meninas do Corinthians, aos 27 minutos, Gabi Nunes saiu de frente com Bárbara e exigiu boa defesa da goleira. Logo em seguida, na cobrança de escanteio, após desvio no meio do caminho, a própria Gabi Nunes aproveitou para abrir o marcador.

Novamente na bola parada, agora pela esquerda, aos 32 minutos, Bárbara saiu mal e Gabi Zanotti atacou a pequena área para ampliar a vantagem.

As meninas do Avaí voltaram do vestiário e deram esperanças para a torcida logo de início - mais uma vez na bola parada, Catyellen cobrou falta e Zoio subiu para diminuir o marcador. Porém, o Corinthians revidou com o segundo gol de Gabi Zanotti.

O Kindermann voltou para o jogo de novo, agora com Lelê, aos 33 minutos. Mas a resposta a resposta foi imediata e Vic Albuquerque fechou o placar com o quarto gol do Timão.

Com a vitória, e chegando na quarta final consecutiva da competição, o Corinthians soma a conquista de 2020 ao título de 2018 e se torna bicampeão brasileiro.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA 

SÃO PAULO/SP - A seleção brasileira de futebol feminino encerrou 2020 com mais uma goleada sobre o Equador. Nesta terça-feira (1), a equipe dirigida por Pia Sundhage atropelou as equatorianas por 8 a 0 no estádio do Morumbi, em São Paulo, na vitória mais elástica sob comando da técnica. Na última sexta-feira (27), no primeiro jogo entre os dois times, o Brasil fez 6 a 0 nas rivais, também na capital paulista, mas na Neo Química Arena.

Pia chegou a oito vitórias em 13 partidas pela seleção feminina, com quatro empates e uma derrota. Foram 40 gols marcados (média superior a três por jogo) e cinco sofridos. Com o gol marcado nesta terça, a atacante Debinha - que fez três na sexta passada - chegou a 10 sob comando da sueca, disparando na artilharia da "era Pia". A camisa 9 esteve presente em todos os jogos em que a treinadora esteve na beira do gramado. Garantida na Olimpíada de Tóquio (Japão), a Seleção ainda não tem novos amistosos marcados para 2021.

Na entrevista coletiva que concedeu na segunda-feira (1), Pia disse que faria duas mudanças na equipe titular em comparação a que foi a campo no último jogo. As apostas foram a lateral Jucinara (que substituiu Tamires) e a meia Ana Vitória, de 20 anos e costumeiras convocações à seleção sub-20, escalada no lugar da atacante Adriana. A treinadora exigiu a mesma postura dos 90 minutos anteriores: intensidade, pressão, velocidade e busca incansável pelo gol contra as equatorianas, dirigidas por Emily Lima, ex-técnica de Santos, São José e da própria seleção brasileira (entre 2016 a 2017).

Se na partida anterior, o Brasil não havia conseguido traduzir o tamanho da superioridade em gols no primeiro tempo, desta vez foi completamente diferente. Com 20 minutos, o placar já apontava 4 a 0 às comandadas de Pia. Na primeira volta do ponteiro, após jogada da atacante Ludmilla na esquerda, Debinha marcou de letra. Aos 15, a volante Luana ficou com a sobra na entrada da área e chutou alto para ampliar. Entre as duas bolas na rede, a volante Formiga já havia chutado rente à meta e a goleira Andrea Moran evitado gols da meia Andressa Alves e da zagueira Rafaelle.

A pressão brasileira sufocava. Aos 17, Debinha apareceu na linha de fundo, cruzou e Andressa Alves finalizou para marcar o terceiro. Dois minutos depois, a zagueira Erika ficou no quase, em cabeçada rente à trave. No lance seguinte, em nova bola na área, Rafaelle subiu mais alto que as defensoras e escorou para as redes. O quinto já podia ter saído aos 23, mas a bomba de Ludmilla parou em mais uma grande defesa de Morán. Saiu aos 41: Rafaelle, novamente de cabeça, depois de cobrança de falta de Debinha. Ainda deu tempo para Ludmilla cruzar e Andressa Alves fazer o sexto.

Como também anunciado por Pia na segunda, foram várias mudanças na volta do intervalo: quatro. A goleira Lelê, a lateral Tamires, a meia Camilinha e a jovem atacante Giovana. Esta última, de só 17 anos, defendeu as seleções de base de Espanha e Estados Unidos e fazia a estreia pelo Brasil, assim como a meia Julia Bianchi, que substituiu Luana no primeiro tempo. Com o desenrolar da etapa final, entraram Adriana e Chu - que apesar de ter sido chamada por Pia como lateral, foi alçada em campo como ponta direita, sua posição de ofício.

As mudanças quebraram ritmo do jogo. Mesmo assim, as brasileiras mantiveram as linhas de marcação altas, circundando a área do Equador e forçando o erro das adversárias. Como aos 25 minutos, quando Chu recuperou a bola pela direita e cruzou, com Julia Bianchi desviando de joelho e fazendo o primeiro com a amarelinha. Três minutos depois, Rafaelle só não guardou o terceiro dela na noite porque a zagueira Ingrid Rodríguez salvou em cima da linha. Mas a rede voltaria a balançar. Aos 34, Tamires cobrou falta na segunda trave e Erika escorou com força. Giovana ainda teve uma oportunidade aos 38, mas finalizou para defesa da goleira Andrea Vera.

 

 

*Por: Repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil – São Paulo - Agência Brasil

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Dezembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
            1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.