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ARGENTINA - A área metropolitana de Buenos Aires, na Argentina, foi ‘atacada’ por pequenos insetos semelhantes com os piolhos nos últimos dias. A causa, de acordo com o Sistema Nacional de Vigilância e Monitoramento de Pragas (Sinavimo), se dá pelo forte calor que atinge a região.

Conhecidos como tripés, os insetos pertencem a espécie Caliothrips phaseoli e são comuns em áreas rurais. Contudo, as condições climáticas na região de Buenos Aires contribuem com o aumento populacional dos animais.

“[Os tripes] têm um ciclo reprodutivo rápido. Com condições ideais, a reprodução aumenta muito. Neste caso, os que estamos olhando são os adultos. As ninfas são muito pequenas e ficam nas plantas, são pragas. O que aconteceu é que um grande número desses bichos chegou à fase adulta e saiu, justamente, para se reproduzir", explicou o biólogo Luciano Peralta, ao jornal "La Nación".

 

 

REDETV!

AUSTRÁLIA - Uma pesquisa da Universidade James Cook, na Austrália, concluiu que as mudanças climáticas podem provocar impactos terríveis até mesmo sobre os insetos. De acordo com o estudo, os efeitos da ação humana sobre o meio ambiente reduzirão drasticamente as populações de insetos no planeta.

O “apocalipse” dos insetos também agravará o quadro ambiental da humanidade e da Terra, causando um desequilíbrio extremo na cadeia alimentar, na biodiversidade e no próprio funcionamento da natureza.

A explicação para a potencial extinção que as mudanças climáticas podem impor sobre os insetos está no aumento da temperatura e o fato de esses animais serem ectotérmicos, ou terem pouca capacidade de regular a temperatura corporal. Dessa forma, a elevação do calor na Terra coloca os insetos em situação especialmente ameaçada, diante da previsão de elevação da temperatura entre 2ºC e 5ºC até 2100.

“Um conjunto crescente de evidências mostra que muitas populações de insetos estão diminuindo rapidamente em muitos lugares. Esses declínios são de profunda preocupação, com o termo ‘apocalipse de insetos’ sendo cada vez mais usado pela mídia e até mesmo por alguns cientistas para descrever esse fenômeno”, afirmou William Laurance, da universidade australiana, e um dos autores do estudo. Além da variação de temperatura, o estudo demonstrou que as mudanças climáticas afetam os insetos por outros efeitos, como a poluição, redução dos hábitats e a predação.

O desequilíbrio causado por uma redução ou extinção dos insetos impacta diretamente na saúde do planeta e da humanidade, já que tais animais são determinantes na polinização, no controle de pragas e na reciclagem de nutrientes, em conclusão que agrava ainda mais a urgência de recuperar áreas afetadas e conter o impacto da ação humana.

“As evidências são claras e impressionantes. Precisamos agir agora para minimizar os impactos nas populações de insetos — sabemos como fazê-lo, mas a tomada de decisões e o financiamento necessário continuam sendo empurrados pelo caminho”, concluiu o pesquisador.

 

 

Vitor Paiva / HYPENESS

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