ALEMANHA - O Brasil encerrou a participação no World Series de Berlim (Alemanha) de natação paralímpica com a conquista de 20 medalhas (sete ouros, seis pratas e sete bronzes) entre adultos e juniores, além de bater dois recordes mundiais.
Seleção Brasileira de natação encerra World Series de Berlim com dois recordes mundiais e 20 medalhas.
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) June 2, 2024
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Um dos recordes foi batido por Gabriel Araújo na prova dos 50 metros da classe S2 (limitação físico-motora) no último domingo (2). O mineiro completou as eliminatórias em 52s37 para estabelecer a melhor marca do planeta. Depois, na final, ele nadou em 54s08 para ficar com o ouro em Berlim.
A outra quebra de recorde foi obra da pernambucana Carol Santiago, no sábado (1º) na prova dos 50 metros livre da classe S12 (baixa visão) com o tempo de 26s61.
Além do recorde e do ouro de Gabrielzinho, o domingo também foi dia de mais cinco pódios para o Brasil. A fluminense Mariana Gesteira subiu ao lugar mais alto do pódio nos 100 metros costas na classe S9 (limitação físico-motora), já o catarinense Talisson Glock venceu os 200 metros medley da classe S6 (limitação físico-motora).
Já o mineiro Arthur Xavier ficou com a prata júnior nos 100 metros costas da classe S14 (deficiência intelectual). Outro segundo lugar foi alcançado por Carol Santiago nos 50 metros borboleta S12. A última conquista brasileira no domingo veio com o brasiliense Wendel Belarmino, um bronze nos 50 metros borboleta da classe S11 (deficiência visual).
CHILE - A delegação brasileira encerrou sua participação no Parapan de Santiago (Chile) com a melhor campanha da história, ao totalizar 343 medalhas (156 ouros, 98 pratas e 89 bronzes), 35 a mais que na edição passada, há quatro anos, em Lima (Peru). Líder no quadro de medalhas, o Brasil deixou para trás Estados Unidos, segundo colocado com 166 pódios, e Colômbia (em terceiro com 161). O Brasil segue hegemônico na competição, liderando a classificação geral, desde a edição do Rio de Janeiro (2007). A edição de Santiado chegou ao fim no domingo (26).
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— Brasil no PARAPAN (@cpboficial) November 26, 2023
Chegou o quadro final de medalhas do Parapan #Santiago2023!
Fechamos com 343 medalhas no total: 156 ?, 98 ? e 89?.
Sucesso TOTAL! ?? Melhor campanha do Brasil na história de Parapans. #BrasilNoParapan #ParapanSantiago2023 pic.twitter.com/m7FaiD47mv
“O resultado foi extraordinário. Sabíamos que era um grande desafio fazer uma campanha melhor que Lima, mas nossa delegação superou todas as marcas de todos os tempos. Tivemos uma participação muito importante nos Jogos, com atletas jovens – 40% deles disputaram a competição pela primeira vez. Mais de 100 medalhas foram conquistadas por jovens. Realmente uma competição espetacular”, festejou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos, e atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
CHILE - Com direito a duas dobradinhas, a equipe de atletismo do Brasil conquistou 13 medalhas na terça-feira (21), o primeiro dia de disputadas da modalidade nos Jogos Parapan-Americanos que estão sendo realizados em Santiago (Chile).
No arremesso de peso classe F57, Thiago Paulino garantiu o ouro e Marco Aurélio Borges a prata. Já na prova dos 200 metros classe T11 Jerusa Geber ocupou o lugar mais alto do pódio, sendo seguida por Thalita Simplício.
Pódio duplo para a gente não perder o costume! ????
— Brasil no PARAPAN (@cpboficial) November 21, 2023
Thiago Paulino e Marco Aurélio Borges, na classe F57 do arremesso de peso, são os mais novos medalhistas brasileiros neste #ParapanSantiago2023.
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O Brasil conquistou mais duas medalhas douradas nesta terça, com Yeltsin Jacques na prova dos 5 mil metros da classe T11 e com Izabela Campos no lançamento de disco da classe F11. Outra prata veio com Aline Rocha nos 400 metros classe T53/T54.
Além disso, a equipe brasileira garantiu seis bronzes: Vanessa Cristina (400 metros classe T53/T54), Júlio Cesar Agripino (200 metros classe T11), Sivaldo de Souza (5000 metros classe T13), João Victor Teixeira (Lançamento de disco classe F37), Fábio Bordignon (200 metros classe T35) e Lorraine Aguiar (200 metros classe T12).
Ouro no tiro esportivo
Outra modalidade na qual o Brasil teve um dia dourado foi no tiro esportivo. Na prova de 10 metros do rifle sentado SH2, Alexandre Galgani garantiu o lugar mais alto do pódio. Com este resultado o brasileiro garantiu o recorde Parapan-Americano e a vaga para a próxima edição das Paralimpíadas, que serão disputadas em Paris (França) em 2024.
“Emoção à flor da pele. O meu treino foi focado completamente nesta prova […]. O gosto do ouro e da vaga é fenomenal. Não sei nem como descrever. O foco agora é Paris, nos Jogos Paralímpicos. E, se Deus quiser, conquistar um bom resultado como aqui”, afirmou.
Medalha no halterofilismo
Os brasileiros também garantiram uma medalha no halterofilismo nesta terça. Na disputa de equipes mistas Mariana D'Andrea, João França e Bruno Carra somaram o total de 352,8 quilos para ficarem com a terceira colocação.
Recorde Mundial
O dia também foi de recorde mundial. A brasileira Beth Gomes lançou o disco a 17,80 metros na classe F53 e superou os 17,12 metros que registrou em Paris, em 2023. Porém, Beth não ficou com a medalha de ouro. Isto porque apenas duas atletas competiram, o que fez com que a prova não oferecesse premiações.
“Graças a Deus, o trabalho deu certo, a evolução está acontecendo. Estou muito feliz. É a quinta vez que participo e com essa vitória. Gratidão à minha treinadora, ao Comitê Paralímpico, a todos os profissionais que estão comigo, equipes multidisciplinares. Paris é logo ali”, declarou Beth Gomes após o feito.
Por Agência Brasil
CHILE - A equipe brasileira de natação encerrou a sua participação nos Jogos Olímpicos, que estão sendo disputados em Santiago (Chile), com o total de 25 medalhas (sete ouros, sete pratas e 11 bronzes). E o grande destaque do Time Brasil na modalidade foi Guilherme Costa, o Cachorrão, que na quarta-feira (25) garantiu o lugar mais alto do pódio pela quarta vez na competição, desta vez nos 1.500 metros estilo livre.
“Saí desde o início querendo controlar a prova. Quanto mais sob controle estivesse, mais fácil seria. Achei mais fácil do que os 800 metros e os 400 metros. No final, tive que subir bem o ritmo, porque o americano sabia que eu ia forçar. Então, fui com ele. Tinha muito tempo que não nadava a prova de hoje, mas acabou sendo natural. Foi melhor do que eu imaginava”, declarou o brasileiro, que completou a distância com o tempo de 15min09s29.
Outra conquista brasileira no Centro Aquático do Estádio Nacional veio no revezamento 4x100 metros medley masculino com Guilherme Caribé, Guilherme Basseto, João Gomes Júnior e Vinícius Lanza. Além disso, o Brasil garantiu dois bronzes, com Viviane Jungblut, nos 1.500 metros livre, e com Leonardo Coelho, nos 200 metros medley.
Vaga nos Jogos de Paris
Outra modalidade na qual há a expectativa de o Brasil somar muitas conquistas é o boxe. Nesta quarta, os atletas brasileiros venceram 20 dos 21 combates nos quais estiveram envolvidos. Um dos destaques foi a classificação de Jucielen Romeu para a semifinal da categoria 57 quilos, resultado que lhe garantiu também a vaga para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em 2024 em Paris (França). “Estou muito feliz porque conquistei metade do propósito, que é a vaga olímpica. Sigo em busca do ouro. Estava muito bem preparada: assisti uma luta dela [da sua adversária, a peruana Daisy Hoang], estudei. Em cima do ringue, fiz o jogo que eu trabalhei para ser feito, com calma e técnica e deu tudo certo”, declarou a brasileira, que nas semifinais enfrenta a venezuelana Omailyn Segovia.
Por Agência Brasil
BAKU - O Brasil teve um bom início no Campeonato Mundial de Judô Paralímpico, que está sendo realizado em Baku (Azerbaijão), pois conquistou uma prata, com Thiego Marques, e um bronze, com Rosi Andrade, nesta terça-feira (8).
Brasil conquista uma prata e um bronze no primeiro dia do Mundial de judô em Baku: https://t.co/AIvRCoDRG2#LoteriasCaixa pic.twitter.com/lcSiwn2sTD
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) November 8, 2022
Segundo o paraense de 23 anos, a medalha alcançada na categoria até 60 kg para atletas J2 (de baixa visão) tem um valor especial: “Essa medalha de prata tem gosto de ouro. Ela reflete diversos dias de treinamento árduos, longe dos amigos, abdicando de muita coisa. E mostra que estamos no caminho certo. Cheguei aqui como líder do ranking e, graças à pontuação obtida, sairei ainda como líder. É um salto muito importante para Paris [Jogos Paralímpicos]”.
A potiguar de 25 anos também expressou sua alegria pela conquista na categoria até 48 kg para atletas J1 (cegos totais): “Estou muito, muito feliz. Mostra que tudo valeu a pena. Viemos de longe, deixamos família, tudo, por um sonho. E, quando conseguimos atingir nossos objetivos, é muito gratificante. Meu primeiro Mundial e já sair com esse resultado está sendo mais que incrível”.
O Brasil continua a disputar medalhas nesta quarta-feira (9), com Alana Maldonado (categoria até 70 kg na J2), Antônio Tenório (até 90 kg na J1), Brenda Freitas (até 70 kg na J1), Rebeca Silva (acima de 70 kg na J2), Arthur Silva (até 90 kg na J1) e Wilians Araújo (acima de 90 kg na J1).
Atletas do Projeto Atletismo e Cidadania faturam medalhas de ouro, prata e bronze
RIBEIRÃO PRETO/SP - Os atletas do Projeto Atletismo e Cidadania, realizado pela AAARP (Associação dos Amigos do Atletismo de Ribeirão Preto), subiram ao pódio do 98º Campeonato Paulista Adulto de Atletismo, promovido nos 27, 28 e 29 de maio, no Centro Olímpico, em São Paulo. Na categoria masculina, Vitor Hugo Alves Santos consagrou-se campeão na prova dos 1.500m rasos, além de faturar a medalha de prata nos 800m rasos. Já no feminino, a equipe formada por Perla Moreira Pimentel, Rita Marques da Costa e Thaísa Cristina dos Santos Xavier classificou-se para a final do revezamento 4x100 e ficou com a medalha de bronze.
Outros atletas também participaram da competição e representaram a cidade nas provas de 100m e 400m rasos, 110m e 400m com barreiras, além do salto em distância e salto triplo. A equipe foi acompanhada pelos profissionais de Educação Física Alex Ribeiro da Costa Faustino e Diego Pimenta dos Santos. O Campeonato Paulista Adulto de Atletismo é organizado pela FPA (Federação Paulista de Atletismo).
IBATÉ/SP - A equipe do Projeto Social de Karatê participou do V Torneio dos Campeões, que foi realizado no último sábado, 2 de abril, no Ginásio Mauro Pinheiro, na cidade de São Paulo, e organizado pela Federação Paulista de Karatê (FPK).
O evento teve a participação de 320 atletas do estado de São Paulo.
A equipe de Ibaté foi representada por 12 atletas, de ambos os sexos, que conquistaram 6 medalhas de ouro, 5 de prata e 1 de bronze. “Foi nosso retorno às atividades e nos surpreendeu a quantidade de medalhas conquistadas”, destacou o professor Elcio Manoel. “Tivemos disputas das finais em que estávamos com dois atletas ibateenses lutando pelo ouro”, completou.
Durante o Torneio, 11 atletas se classificaram para a Final do Campeonato Paulista de Karatê, que será realizado entre os dias 21 e 23 de maio, no Ginásio Ibirapuera, também na capital paulista.
JAPÃO - Uma série de ouros no final da competição deixou os Estados Unidos no topo do quadro de medalhas da Olimpíada de Tóquio (Japão), superando a China, enquanto Brasil e Cuba se destacaram entre os países da América Latina.
A equipe norte-americana já tinha mais de 100 medalhas ao chegar ao último dia de competições, e garantiu o topo pela terceira vez seguida graças a vários ouros, incluindo do basquete e do vôlei feminino.
Os EUA encerraram a disputa com 39 ouros, um a mais do que a China, e 113 medalhas no total. Entretanto, o resultado ficou abaixo daquele dos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), onde a equipe conseguiu 46 ouros e um total de 121 medalhas.
O Japão ficou em terceiro lugar, à frente do Reino Unido.
“Estamos muito felizes com a atuação da equipe dos Estados Unidos nos Jogos de Tóquio”, disse Susanne Lyons, presidente do Comitê Olímpico dos Estados Unidos.
Como de costume, Brasil e Cuba se destacaram entre as equipes da América Latina. A equipe brasileira terminou na 12ª posição, com sete ouros, seis pratas e oito bronzes.
Os cubanos conquistaram o 14º lugar com sete ouros, três pratas e cinco bronzes.
*Por Amy Tennery / REUTERS
EQUADOR - Encerrou-se na segunda (31) o Sul-Americano de Atletismo. A seleção brasileira conquistou 49 medalhas (26 de ouro, 11 de prata e 12 de bronze) nos três dias de provas da 52º edição do torneio, disputado no Estádio Modelo Alberto Spencer, na cidade de Guayaquil, no Equador.
No último dia de disputa, os brasileiros somaram 14 medalhas (8 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze). O paulista Felipe Bardi dos Santos, campeão dos 100 metros (m), venceu os 200 m, com 20.49 (1.9), fazendo dobradinha com o também paulista Lucas Conceição Vilar, bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018, que ficou com a prata, com 20.62. Os dois ainda integraram a equipe campeã do revezamento 4x100 m, ao lado de Derick Souza e Bruno Lins. Eles completaram a prova em 39.10.
O mesmo ocorreu na prova feminina. A carioca Vitória Rosa, ouro nos 100 m, venceu os 200 m, com 23.10 (0.8). Qualificada para os Jogos de Tóquio, ela comprovou ser a melhor velocista do país na atualidade. A paulista Ana Carolina Azevedo terminou em terceiro lugar, com 23.87, atrás da equatoriana Marizol Landazuri, com 23.35. As duas também ganharam o ouro no 4x100 m. Também estiveram no time, que cravou 44.91, Vida Aurora Caetano, Ana Claudia Lemos e Micaela Rosa. “O objetivo aqui era conquistar mais uma medalha, e estou na minha preparação para os Jogos de Tóquio, com muito trabalho no dia a dia. Para Tóquio, temos de pensar em cada fase até chegar à final”, disse Vitória à assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
Nos 5.000 m, o paulista Altobeli Santos da Silva também ganhou a sua segunda medalha de ouro na competição. A primeira foi nos 3.000 m com obstáculos, no domingo (30), com 8:34.17. Nesta segunda-feira, completou os 5.000 m em 13:51.81.
Nos 400 m com barreiras, o goiano Mahau Suguimati garantiu ouro, com 51.25. No feminino, a carioca Chayenne Pereira conquistou a medalha de bronze, com 57.58.
Nos 800 m, o fluminense Thiago do Rosário André foi o campeão, com o bom tempo de 1:45.62, bem perto do índice olímpico exigido de 1:45.20. “Corri e ganhei os 1.500 m no sábado e as semifinais dos 800 m no domingo. Senti um pouco, mas o objetivo era a medalha”, comemorou Thiago. “Somei bons pontos para o ranking, tenho agora o Troféu Brasil e gostaria de agradecer a todos os meus apoiadores nesta fase difícil de pandemia.”
No feminino, a paranaense Flavia Maria de Lima, bronze no Pan-Americano de Toronto-2015, conquistou a medalha de prata, com 2:05.00.
No revezamento 4x400 m, o time masculino, formado por Bruno Lins, Lucas Carvalho, Lucas Conceição Vilar e Pedro Burmann, garantiu o ouro, com 3:04.25. Já o grupo feminino, com Tabata Carvalho, Flavia Maria de Lima, Maria Victoria de Sena e Chayenne Pereira, ficou com o bronze, com 3:36.40.
No decatlo, o paulistano Felipe Vinicius dos Santos, qualificado para Tóquio, ficou com a medalha de prata, com 7.960 pontos. O paranaense Alexsandro Melo, no salto triplo, com 16,97 m (1.7), e com o maranhense Welington Silva Morais, no arremesso do peso, com 19,87 m, também foram campeões.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - Rio de Janeiro
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